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Os autores deste livro e a EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. empenharam seus melhores esforços para
assegurar que as informações e os procedimentos apresentados no texto estejam em acordo com os padrões aceitos à época
da publicação, e todos os dados foram atualizados pelos autores até a data da entrega dos originais à editora.
Entretanto, tendo em conta a evolução das ciências da saúde, as mudanças regulamentares governamentais e o constante
fluxo de novas informações sobre terapêutica medicamentosa e reações adversas a fármacos, recomendamos enfaticamente
que os leitores consultem sempre outras fontes fidedignas, de modo a se certificarem de que as informações contidas neste
livro estão corretas e de que não houve alterações nas dosagens recomendadas ou na legislação regulamentadora.
Os autores e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos
autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertida e
involuntariamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida.
1a
edição: 1962 | 2a
edição: 1969 | Reimpressão: 1973 | 3a
edição: 1974 | Reimpressão: 1977 | Reimpressão: 1980 | 4a
edição: 1982 | Reimpressão: 1983 | 5a
edição: 1987 | Reimpressão: 1988 | 6a
edição: 1991 | Reimpressão: 1991 |
Reimpressão: 1992 | Reimpressão: 1993 | 7a
edição: 1995 | 8a
edição: 1998 | Reimpressão: 2000 | 9a
edição: 2001 | 10a
edição: 2005 | Reimpressão: 2007 | 11a
edição: 2010 | Reimpressão: 2011 | 12a
edição: 2013.
Direitos exclusivos para a língua portuguesa
Copyright © 2017 by
EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA.
Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional
Travessa do Ouvidor, 11 – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20040-040
Tels.: (21) 3543-0770/(11) 5080-0770 | Fax: (21) 3543-0896
www.grupogen.com.br | editorial.saude@grupogen.com.br
Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer
formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição pela Internet ou outros), sem
permissão, por escrito, da EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA.
Capa: Editorial Saúde
Produção digital: Geethik
Ilustração da Capa: Brincando de Mamãe, de Walter Nomura (Tinho).
Há 43 anos, Walter Nomura, ou simplesmente Tinho, tem andado e explorado as grandes cidades em busca de uma relação
mais íntima com sua geografia, arquitetura e superfície, seja andando de skate, fazendo graffiti ou simplesmente
“flanando”, como diria o teórico Walter Benjamin. Formado em Artes Plásticas pela FAAP, este artista contribuiu para o
reconhecimento do graffiti como arte no Brasil e para o reconhecimento do Brasil pelo mundo como um dos principais
países na produção de graffiti e arte urbana. Isso cooperou para que fosse convidado a fazer um grande mural na cidade de
Berlim, durante os preparativos para a Copa do Mundo de 2006, além de uma série de exposições ao redor do mundo,
incluindo a X Bienal de Havana e a Bienal do Vento Sul, ambas em 2009. Em sua produção artística, ele procura entender e
expressar a relação homem/ambiente artificial existente em grandes metrópoles e cidades altamente urbanizadas, onde
milhares de pessoas convivem escondendo suas individualidades e em mundos simultâneos, emaranhados entre si e
traçados por seus construtores e seus acasos. Tomando posse daquilo que ao mesmo tempo é de todos e não é de ninguém,
utilizando-se de seus contornos e superfícies e socializando seu pensamento em forma de arte, ideologia e modo de viver,
ele vai coletando pelos lugares por onde circula papéis e imagens reais e imaginárias que são registradas em seus diários
visuais, resultando em colagens, desenhos, pinturas e projetos de instalação.
Ficha catalográfica
M784r
13. ed.
Montenegro, Carlos Antonio Barbosa
Rezende obstetrícia / Carlos Antonio Barbosa Montenegro, Jorge de Rezende Filho. - 13. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara
Koogan, 2017.
il.
ISBN 978-85-277-3071-6
1. Obstetrícia. 2. Gravidez. 3. Medicina. I. Rezende-Filho, Jorge de. II. Título.
16-35383
CDD: 618.2
CDU: 618.2
Professor Jorge de Rezende (1911-2006)
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MaterialSuplementar
Este livro conta com o seguinte material suplementar:
Ilustrações da obra em formato de apresentação (restrito a docentes)
Vídeos com procedimentos obstétricos (acesso livre).
O acesso ao material suplementar é gratuito. Basta que o leitor se cadastre em nosso site
(www.grupogen.com.br), faça seu login e clique em Ambiente de Aprendizagem, no menu superior do lado
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É rápido e fácil. Caso haja alguma mudança no sistema ou dificuldade de acesso, entre em contato conosco
(sac@grupogen.com.br).
Colaboradores
Adolpho Milech
Professor Adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de
Clínica Médica, Serviço de Nutrologia.
Adriana Suely de Oliveira Melo
Pós-Doutora em Saúde Materno-Infantil pelo Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) em
Recife. Doutora em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas. Médica no Setor de alto risco do
Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea). Professora de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal de
Campina Grande (UFCG). Presidente do Instituto Paraibano de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (IPESQ).
Alberto Schanaider
Professor Titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordenador do
Programa de Pós-Graduado em Ciências Cirúrgicas da UFRJ. Pesquisador do CNPq. Mestre e Doutor em
Medicina. Livre-Docente pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Alexandre de Freitas Miranda
Mestre e Doutor em Cirurgia (Urologia) pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Pós-Graduado em
Cirurgia pela UERJ. Urologista e Chefe do Setor de Andrologia no Hospital Federal de Ipanema, RJ.
Alexandre J. B. Trajano
Professor Titular de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ.
Aline Alves Vargas Gonçalves
Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Mestre em Cardiologia pela UFRJ.
Alíssia Cardoso da Silva
Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Médica do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de
Clínicas de Porto Alegre. Mestre em Clínica Médica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Almir Antonio Urbanetz
Professor Titular do Departamento de Tocoginecologia do Setor de Ciências da Saúde da Universidade Federal
do Paraná (UFPR). Mestre e Doutor pelo Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina
de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo (USP). Chefe do Ambulatório de Climatério do Hospital de
Clínicas da UFPR. Segundo Tesoureiro da Sociedade Brasileira do Climatério (SOBRAC). Diretor Científico –
Ginecologia – do PROAGO (Programa de Atualização de Ginecologia e Obstetrícia) da FEBRASGO.
Alvio Palmiro
Professor Adjunto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal do Rio de
Janeiro/Serviço de Anestesiologia. Especialista em Anestesiologia. Membro da Câmara Técnica de Anestesiologia
do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro.
Ana Aurélia Salles Campos
Graduada em Medicina pela Fundação Universitária de Ciências da Saúde de Alagoas Governador Lamenha F.
Especialização em Ultrassonografia pelo Centro de Formação Dr. Domingos C. da Rocha.
Ana Paula Vieira dos Santos Esteves
Doutora em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Diretora de Enfermagem e Coordenadora da Residência Multiprofissional em Saúde Perinatal da Maternidade-
Escola da UFRJ.
André de Paula Fernandez
Especialista em Otorrinolaringologia.
André Luiz Arnaud
Professor de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFRJ. Especialista em Medicina Fetal pela FEBRASGO.
Especialista em Ultrassonografia pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Mestre em Medicina (Clinica
Obstétrica) pela UFRJ. Visitor Professor do King´s College School of Medicine (London), da Yale University (New
Haven - USA), e Mount Sinai Hospital (NY - USA).
André Luiz Malavasi
Graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo. Médico do Hospital do Servidor Público Municipal.
Antonio Braga
Pós-Doutor em Doença Trofoblástica Gestacional pela Universidade de Harward. Mestre, Doutor e Pós-Doutor
em Obstetrícia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Professor Titular de Obstetrícia da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Antonio Carlos Vieira Cabral
Professor Titular de Obstetrícia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Antonio Egidio Nardi
Psiquiatra. Professor Titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Membro Titular da Academia Nacional de Medicina.
Arno von Ristow
Especialização em Pós-Graduação em Cirurgia Vascular pela Universidade de Ulm, Alemanha. Diretor Médico do
Centro Integrado de Pesquisa, Prevenção, Diagnóstico e Tratamento Vascular.
Ary Nascimento Bassous
Cirurgião Geral do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP).
Beatriz dos Anjos
Mestre em Periodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora do Curso de
Especialização em Implantodontia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Carla Tamler
Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Pós-Graduada em Dermatologia pela
PUC-Rio/IDPRDA (Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay, da Santa Casa da Misericórdia do Rio de
Janeiro). Preceptora do Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay.
Carlos Alberto de Barros Franco
Membro Titular da Academia Nacional de Medicina. Professor Titular de Pneumologia da Escola Médica de Pós-
Graduação da PUC-Rio. Diretor Médico da Clínica Barros Franco – Consultoria em Aparelho Respiratório.
Carlos Alberto Madarim-de-Lacerda
Docteur d’Etat en Biologie Humaine, Université Paris V. Professor Titular e Chefe do Departamento de Anatomia
da UERJ. Coordenador do Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Biologia Humana e
Experimental (UERJ). Membro Titular da Academia Nacional de Medicina.
Carlos Eduardo Brandão-Mello
Professor Titular do Departamento de Clínica Médica da Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro da
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Professor Adjunto do Departamento de Clínica
Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor e Livre-Docente em
Clínica Médica/Gastroenterologia. Chefe da Unidade de Gastroenterologia e Doenças do Fígado do Hospital
Universitário Gaffrée e Guinle. Coordenador do Curso de Pós-Graduação (Especialização) em Gastroenterologia
da Escola de Medicina e Cirurgia (UNIRIO). Membro Titular da Academia Nacional de Medicina.
Carlos Eduardo Novaes
Ginecologista e Obstetra. Mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor de Obstetrícia
da UFRJ e da Pós-Graduação em Obstetrícia na Universidade Santa Úrsula e na PUC-Rio.
Carolina T. Kimati
Enfermeira Especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert
Einstein. Assistente Clínica no Huntington Centro de Medicina Reprodutiva.
Cecília Canêdo Freitas Desmarais
Mestre em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela Universidade Estadual Paulista.
César Leandro Terra Brito
Especialista em Otorrinolaringologia.
Cícero Venneri Mathias
Professor Adjunto do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Fundação ABC (FUABC).
Claudia Saunders
Nutricionista. Doutora em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública/Fundação Oswaldo Cruz. Professora
Adjunta responsável pela disciplina Materno-Infantil do curso de Graduação em Nutrição do Instituto de Nutrição
Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (INJC/UFRJ). Professora Supervisora de Estagiário
do curso de Graduação em Nutrição do INJC/UFRJ na Maternidade-Escola da UFRJ.
Cláudio Domenico Sahione Schettino
Doutor e Mestre em Cardiologia pela UFRJ. MBA em Saúde pela COPPEAD-UFRJ. Fellow of the American
College of Cardiology. Fellow of The European Society Cardiology.
Cleisson Fábio Andrioli Peralta
Mestre e Doutor pela USP. Pós-Doutor em Medicina Fetal pela Universidade de Londres. Médico responsável
pela Medicina Fetal do Gestar Centro de Medicina Fetal em São Paulo. Médico responsável pela cirurgia fetal no
Hospital do Coração e Hospital São Luiz em São Paulo. Professor da Pós-Graduação do Departamento de
Tocoginecologia da UNICAMP.
Corintio Mariani Neto
Diretor Técnico do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros. Coordenador da área da Saúde da Mulher do
curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo. Ex-Presidente e atual Vice-Presidente da Comissão
Nacional de Aleitamento Materno da FEBRASGO. Mestre em Obstetrícia e Ginecologia pela Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo. Doutor em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas.
Cristiane Martins Soares
Mestranda de Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Médica Assistente da 33a
Enfermaria da
SCMRJ.
Cristiano Caetano Salazar
Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Médico do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de
Clínicas de Porto Alegre. Especialista em Humanização da Atenção e da Gestão do SUS pelo Ministério da
Saúde/Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Faculdade Federal Fluminense. Especialista em Terapia
Intensiva pela AVM Faculdade Integrada.
Cristina Miti Nishimura
Médica da Clínica de Ginecologia Endócrina, Climatério e Anticoncepção da Faculdade de Medicina da Santa
Casa de São Paulo.
Cristos Pritsivelis
Professor Substituto de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Médico da Maternidade-Escola da UFRJ. Mestre e Doutor pela Faculdade de Medicina da UFRJ.
Danielle Bittencourt Sodré Barmpas
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Residência Médica no Sistema
Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ). Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia
FEBRASGO. Diploma Internacional de Medicina Fetal Fetal Medicine Foundation (FMF, UK). Mestre em Ciências
Médicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
David Rubem Azulay
Professor Titular de Pós-Graduação em Dermatologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
(PUC-Rio). Professor Adjunto de Dermatologia da Faculdade de Medicina Souza Marques. Professor Assistente
da Faculdade de Medicina da UFRJ.
Edilbert Pellegrini Nahn Junior
Mestre em Medicina (Dermatologia) pela Universidade Federal Fluminense. Professor auxiliar IV da Faculdade de
Medicina de Campos.
Edimilson Migowski
Doutor em Medicina (Doenças Infecciosas e Parasitárias) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Membro Titular da Academia Nacional de Farmácia.
Eduardo de Souza
Professor Associado Livre-Docente do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP).
Eduardo L. A. da Motta
Professor Adjunto Doutor do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo.
Corresponsável da Huntington Medicina Reprodutiva e do Centro de Reprodução Humana do Hospital e
Maternidade Santa Joana.
Eduardo Lopes Pontes
Doutor em Medicina pela Universidade de Oxford, Inglaterra. Membro Titular da Academia Nacional de Medicina.
Chefe da 9a
Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Professor Titular de Clínica Médica da
Fundação Técnico-Educacional Souza Marques. Membro da Sociedade Britânica de Gastroenterologia.
Evelise Pochmann da Silva
Professora Adjunta-Doutora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Fábio Russomano
Doutor em Medicina (Clínica Médica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Saúde da
Criança e da Mulher pela Fundação Oswaldo Cruz. Médico ginecologista do Instituto Nacional de Saúde da
Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz.
Fátima Cristina Cunha Penso
Mestre Profissional em Saúde da Criança e da Mulher pela Fundação Oswaldo Cruz. Orientadora pedagógica em
EAD da Fundação Oswaldo Cruz. Professora da Universidade Estácio de Sá. Coordenadora da Maternidade Leila
Diniz/SMS-Rio.
Felipe Campos Ferreira
Médico cardiologista com título de especialização pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Fernanda Freitas Oliveira Cardoso
Mestre em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Médica Obstetra da Maternidade-Escola da
UFRJ e do Núcleo Perinatal do Hospital Universitário Pedro Ernesto (UERJ).
Fernando Maia Peixoto Filho
Doutor em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Chefe do Departamento de Obstetrícia
do Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ).
Fernando Monteiro de Freitas
Professor Titular do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da
Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutor em Ginecologia e Obstetrícia pela
Universidade Estadual Paulista.
Flavia Cunha dos Santos
Doutoranda de Pós-Graduação em Ciências Médicas da UERJ. Médica obstetra da Maternidade-Escola da
UFRJ. Professora de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ.
Flavia Lopes da Rocha
Graduada em Medicina pela Universidade Gama Filho.
Flávio Monteiro de Souza
Doutor em Saúde da Criança e da Mulher pela Fundação Oswaldo Cruz.
Flavio Roberto de Carvalho Santos
Doutor em Saúde da Criança e do Adolescente (UNICAMP). Mestre em Sexologia Clínica (UGF).
Aprofundamento em Sexualité et energie de vie en psychothérapie (SFU – Paris). Psicólogo (UGF). Título de
Especialista em Sexualidade Humana (TESH) pela SBRASH. Professor colaborador da disciplina Sexualidade
Humana na Faculdade de Medicina da UFRJ.
Flávio Vasques
Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Clínica Obstétrica pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor em Medicina (Obstetrícia) pela Universidade Federal de São
Paulo. Membro Titular da Academia Fluminense de Medicina. Pós-Doutor em Medicina Perinatal pela Faculdade
de Medicina de Valencia – Espanha.
Flor Ernestina Martinez-Espinosa
Doutora e Mestre em Medicina Tropical pela FIOCRUZ do Rio de Janeiro. Residência Médica em Doenças
Infecciosas e Parasitárias pela Fundação de Medicina Tropical do Amazonas. Médica da Universidad Nacional de
Colombia.
Francisco Jose Barcellos Sampaio
Professor Titular do Centro Biomédico – Unidade de Pesquisa Urogenital (UERJ). Coordenador Geral, Pós-
Graduação em Cirurgia (UERJ). Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia. Pesquisador 1A do
CNPq. Membro Titular da Academia Nacional de Medicina.
Gabriela Cristina Ribeiro Silva
Graduada pela Universidade Gama Filho (UGF). Pós-Graduada em Endocrinologia pela Faculdade IPEMED de
Ciências Médicas.
Geraldo Duarte
Professor Titular do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo.
Gisèle Passos da Costa Gribel
Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense. Título Superior em Anestesia pela Sociedade
Brasileira de Anestesiologia. Especialista em Acupuntura pela Associação Médica Brasileira. Chefe do Serviço de
Anestesiologia da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Glaucio de Moraes Paula
Mestre em Saúde da Criança e da Mulher pela FIOCRUZ/Instituto Fernandes Figueira. Especialista em Docência
do Ensino Superior pela Universidade Estácio de Sá. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO.
Guilherme Ramires de Jesus
Professor Substituto de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro. Pós-Graduado em Medicina Fetal pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ). Mestrando do
Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Gustavo Lobato
Doutor em Saúde Coletiva (Epidemiologia) pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (UERJ). Professor da Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Fernandes Figueira
(IFF/FIOCRUZ). Médico do Departamento de Obstetrícia do Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ).
Gustavo Py Gomes da Silveira
Professor Titular de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de
Porto Alegre. Chefe do Serviço de Ginecologia do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre.
Heron Werner Júnior
Mestre em Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor em Radiologia pela UFRJ.
Médico Assistente Estrangeiro pela “Université René Descartes – Paris V”. Visiting Professor Lectureship – The
Children’s Hospital of Philadelphia. Especialista em Ginecologia/Obstetrícia e Ultrassonografia
(FEBRASGO/CBR). Médico da Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI) e Alta Excelência Diagnóstica.
Hugo Miyahira
Professor de Ginecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Chefe do Serviço de Ginecologia do
Hospital Servidores do Estado.
Isabel do Val
Doutora em Medicina (Ginecologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Medicina
(Ginecologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Título de Especialista em GO (TEGO) pela
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia.
James Kageyama Coelho
Especialização – Residência médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Médico segundo assistente
do Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Jair de Castro
Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Doutor em
Otorrinolaringologia pela UNIFESP-EPM.
Jair Roberto da Silva Braga
Mestre em Ciências Morfológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Medicina
Fetal pela FEBRASGO. Doutorando em Fisiologia pela UFRJ. Diretor Médico da Maternidade-Escola da
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Jarbas Magalhães
Graduado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Doutor e Mestre em Tocoginecologia pela Universidade
Estadual de Campinas (UNICAMP). Diretor do Centro Personna de Ginecologia e Saúde da Mulher.
João Basílio
Pós-Graduado em Direito Empresarial pela Universidade Cândido Mendes. Mestre em Direito Civil pela
Universidade de São Paulo. Professor Auxiliar Concursado de Direito Civil da Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Joffre Amim Junior
Doutor em Obstetrícia pela UFRJ. Professor Associado de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFRJ.
Diretor da Maternidade-Escola da UFRJ.
John de La Fontaine
Especialista e Master of Science em Periodontia pela University of Texas, San Antonio (UTHSCSA). Diplomado
pelo American Board of Periodontology. Coordenador do curso de Especialização em Implantodontia da Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Jorge José Serapião
Médico e Psicólogo. Mestre em Ginecologia e Doutor (Livre-Docente) em Sexualidade Humana. Título de
Especialista em GO (TEGO) com área de atuação em Sexologia pela FEBRASGO e em Sexualidade Humana
(TESH) pela SBRASH. Professor responsável pela disciplina de Sexualidade Humana na Faculdade de Medicina
da UFRJ.
José Carlos J. Conceição
Doutor em Ginecologia pela UFRJ. Professor Associado do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFRJ.
Chefe do Serviço de Ginecologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ.
José Eleutério Júnior
Professor Adjunto do Departamento de Saúde Materno-infantil da Faculdade de Medicina (UFC). Professor
Orientador do Mestrado em Patologia e do Mestrado Profissional da Mulher e da Criança Faculdade de Medicina
(UFC). Secretário Geral da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia e da
Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Presidente da Comissão Nacional Especializada
de Doenças Infecto-Contagiosas (FEBRASGO). Member of the International Academy of Cytology.
José Galvão-Alves
Chefe da 18a
Enfermaria do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, Serviço de Clínica
Médica. Professor Titular de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Fundação Técnico-Educacional Souza
Marques. Professor Titular de Pós-Graduação em Gastroenterologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio
de Janeiro (PUC-Rio). Membro Titular da Academia Nacional de Medicina.
José Mendes Aldrighi
Professor Titular da Faculdade de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Chefe do
Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Professor Associado 3
da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
José Roberto Alegretti
Mestre em Ciências pelo Departamento de Ginecologia da Universidade Paulista de Medicina (Unifesp). Diretor
do Laboratório de Embriologia da Huntington Medicina Reprodutiva.
José Rodrigues Coura
Pesquisador Titular Emérito. Chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias do Instituto Oswaldo Cruz
(FIOCRUZ). Professor Emérito da UFRJ. Membro Titular das Academias Nacional de Medicina e Brasileira de
Ciências.
Juliana F. Cuzzi
Doutora pelo Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão preto (USP). Gerente de
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Genesis Genetics Brasil (In Gene Biotecnologia Ltda).
Laudelino Marques Lopes
Especialista em GO, Medicina Fetal e Ultrassonografia pela FEBRASGO/CBR. Mestre e Doutor em Clínica
Obstétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. PhD em Medicina Materno-Fetal pela Society of
Obstetrics and Gynaecology – Canadá. Pós-Doutor, Fellowship, Medicina Materno-Fetal pela University of British
Columbia, Department of Obstetrics and Gynaecology, Canadá, e pelo Royal College of Obstetrics and
Gynaecology, Canadá. Diretor Médico e Diretor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Clínica
Perinatal Laranjeiras e do Centro Pré-natal de Diagnóstico e Tratamento (CPDT®).
Laura Osthoff
Diretora-Geral do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro. Professora do Curso de Pós-Graduação em Ginecologia
da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro – 28a
Enfermaria. Membro Titular do Colégio Brasileiro de
Cirurgiões – Ginecologia. Mestre pela Faculdade de Medicina da UFRJ.
Leila Katz
Doutora em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professora da Pós-Graduação
em Saúde Materno-Infantil do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) em Recife.
Coordenadora do Setor Aconchego do IMIP e da UTI Obstétrica do IMIP.
Lenita Zajdenverg
Professora Adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de
Clínica Médica, Serviço de Nutrologia.
Lorena Ana Mercedes Lara Urbanetz
Médica Residente de Ginecologia e Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São
Paulo (UNIFESP).
Lúcia Martelli
Professora Doutora Livre-Docente em Genética no Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto (USP).
Luis Eduardo V. Miranda
Médico do Centro de Prematuros do Estado do Rio de Janeiro (CEPERJ).
Luiz Camano
Professor Titular do Departamento de Obstetrícia da UNIFESP.
Luiz Guilherme Pessoa da Silva
Professor Associado do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFRJ. Professor Adjunto da Universidade
Estácio de Sá. Professor de Mestrado e Doutorado do Instituto Fernandes Figueira (FIOCRUZ). Mestre e Doutor
em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Luiz Kulay Jr.
Professor Titular do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Manoel de Carvalho
Professor de Neonatologia da Universidade Federal Fluminense. Neonatologista da Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal do Instituto Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz. Diretor do Grupo de Maternidades
Perinatal.
Manuela Cunha Bastos Netto
Graduada em Odontologia pela Universidade Veiga de Almeida.
Marcelo Burlá
Mestre em Ciências Médicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Presidente da Associação
de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro.
Márcia Maria Auxiliadora de Aquino
Diretora da Divisão Médica do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros. Docente do Curso de Medicina
da Universidade Cidade de São Paulo. Mestre e Doutora em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de
Campinas.
Marcos Arêas Marques
Professor Associado do Curso de Cirurgia Vascular e Endovascular da Escola Médica de Pós-Graduação da
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia
Vascular (SBACV). Membro do Conselho Científico da SBACV.
Marcos Nakamura Pereira
Mestre em Saúde da Criança e da Mulher pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ). Tecnologista em
Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz.
Marcos Vinicius Fernandes
Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ). Residência de Clínica
Médica pela UFRJ e de Cardiologia pelo Instituto Nacional de Cardiologia. Especialista em Cardiologia pela
Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Marcus Miranda dos S. Oliveira
Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Nutrologia pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Maria Cláudia Almeida Issa
Mestre em Dermatologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutora em Dermatologia pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Médica do Ambulatório de Dermatologia do HUAP-UFF. Sócia
Efetiva da SBD e SBCB.
Maria Cristina Araujo Maya
Professora Adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Mestre e Doutora em Medicina. Médica do Setor de Emergência do Hospital Municipal Miguel Couto.
Maria de Lourdes de Almeida Lima
Professora Adjunta-Doutora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Maria Elizabeth Lopes Moreira
Professora Titular da Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher (IFF/FIOCRUZ). Neonatologista da UTI
Neonatal da Clínica Perinatal Laranjeiras.
Maria Inês Marques
Doutora em Clínica Obstétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Diretora Adjunta de Ensino, Pesquisa
e Extensão e Vice-Diretora da Maternidade-Escola da UFRJ.
Mariana Dinau Leal Passos
Graduada em Medicina pela Universidade Estácio de Sá.
Mario Geller
Membro Titular da Academia de Medicina do Rio de Janeiro. Fellow da Academia Americana de Alergia, Asma e
Imunologia (AAAAI). Master do American College of Physicians (ACP). Diplomado pelos Boards Americanos de
Alergia – Imunologia e Medicina Interna. Especialista em Alergia e Imunologia Clínica pela Associação Brasileira
de Alergia e Imunologia-Associação Médica Brasilieira (ASBAI-AMB).
Marisa Pascale Quintino
Doutora pelo Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Marisa Schargel Maia
Psicanalista. Doutora em Saúde Coletiva. Docente do Mestrado Profissional em Perinatologia e do curso de Pós-
Graduação em Atenção Integral à Saúde Materno-Infantil, ambos da Maternidade-Escola da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Consultora para desenvolvimento infantil e formação de grupos da Estratégia
Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis (EBBS/IFF/FIOCRUZ).
Mary Uchiyama Nakamura
Professora Associada do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Maurício Magalhães Costa
Mestre e Doutor em Ginecologia pela UFRJ. Serviço de Ginecologia do Hospital Universitário Clementino Fraga
Filho (UFRJ). Especialização em Oncologia Ginecológica no Radiumhemmet – Instituto Karolinska – Suécia.
Diretor Editorial do SIS Journal – Revista Eletrônica da SIS. Ex-Presidente da Federação Latino-Americana de
Mastologia. Secretário Geral da Senologic International Society (SIS).
Mauro Romero Leal Passos
Professor Associado e Chefe do setor de DST da Universidade Federal Fluminense (UFF). Presidente da
Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas em G&O da FEBRASGO (CNDICGO-
FEBRASGO).
Miguel Ângelo Padilha
Professor do Curso de Pós-Graduação da Sociedade Brasileira de Oftalmologia da Universidade Estácio de Sá.
Membro Emérito e Diretor da Seção de Oftalmologia do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Membro Titular da
American Society of Cataract and Refractive Surgery.
Melania Maria Ramos de Amorim
Doutora em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Pós-Doutora em
Tocoginecologia (Unicamp) e em Saúde Reprodutiva (Organização Mundial da Saúde). Professora de Ginecologia
e Obstetrícia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Professora de Obstetrícia da Faculdade de
Ciências Médicas de Campina Grande. Professora da Pós-Graduação em Saúde Materno-Infantil do Instituto de
Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) em Recife. Coordenadora do Projeto de Humanização da
Assistência ao Parto do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) em Campina Grande. Presidente de Honra
do Instituto Paraibano de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (IPESQ).
Mônica Manela Azulay
Professora Adjunta de Dermatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Fundação Técnico-
Educacional Souza Marques. Mestre e Doutora em Dermatologia pela UFRJ. Membro Efetivo da Sociedade
Brasileira de Dermatologia. International. Fellow da Academia Americana de Dermatologia.
Nilson Ramires de Jesus
Professor Assistente de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro. Mestre em Clínica Obstétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Médico da Maternidade-
Escola da UFRJ.
Orlando Marques Vieira
Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Membro Titular da Academia Nacional de Medicina.
Osvaldo Coura Filho
Professor Adjunto-Doutor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Escola de Medicina Souza Marques.
Patrícia Cirillo
Mestre em Psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB). Doutoranda em Psiquiatria e Saúde Mental no
IPUB/UFRJ.
Paulo C. Serafini
Professor Livre-Docente da Universidade de São Paulo (USP) e responsável pelo Centro de Reprodução Humana
do Hospital Mário Covas. Atualmente é sócio-diretor da Huntington Medicina Reprodutiva.
Paulo César Giraldo
Doutor em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas. Professor Titular da Universidade Estadual de
Campinas. Professor Associado e Livre-Docente em Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade de Campinas. Vice-Presidente da Comissão Nacional de Doenças Infectocontagiosas da
FEBRASGO (CNDICGO/FEBRASGO).
Pedro Basílio
Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica Regional do Rio de Janeiro. Diretor de Coloproctologia
do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC – 2006-2007). Mestre em Medicina pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Fellow do American College of Surgeons. Fellow da
Cleveland Clinic Florida, Colorectal Department. Diretor da Clínica de Saúde Intestinal, Rio de Janeiro.
Pedro Garcia De Luca
Cirurgião-Dentista.
Pedro Rogério Furley
Doutor em Medicina Obstétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor Adjunto IV da
UFRJ.
Penélope Saldanha Marinho
Mestre em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Diretora de Atenção à Saúde da
Maternidade-Escola da UFRJ.
Péricles Hassun
Pós-Doutor em Biologia Molecular pela Universidade de São Paulo. Diretor-Presidente da Genesis Genetics Brasil
(In Gene Biotecnologia Ltda) e um dos responsáveis pelo Comitê Gestor do Instituto Nacional de Ciência e
Tecnologia de Células-tronco em Doenças Genéticas Humanas associado ao Centro de Estudos do Genoma
Humano da Universidade de São Paulo (CEGH-USP).
Philippe Godefroy
Professor de Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Valença. Mestrando da Universidade Federal Fluminense.
Priscila Geller Wolff
Consultora em Imunologia da Huntington Centro de Medicina Reprodutiva, Rio de Janeiro. Membro da Academia
Americana de Alergia, Asma e Imunologia (AAAAI). Membro Internacional do Colégio Americano de Alergia, Asma
e Imunologia (ACAAI). Pós-Graduada em Pesquisa na Área de Alergia e Imunologia pela Universidade de São
Paulo (USP). Especialista em Alergia e Imunologia Clínica pela ASBAI-AMB.
Rafael Klas da Rocha Leal
Médico do Serviço de Pneumologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (UERJ). Especialista em Pneumologia
e Tisiologia pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Médico associado da Clínica Barros
Franco – Consultoria em Aparelho Respiratório. Segundo Tesoureiro da Sociedade Brasileira do Climatério
(SOBRAC). Diretor Científico – Ginecologia – do PROAGO (Programa de Atualização de Ginecologia e
Obstetrícia) da FEBRASGO.
Renata de Queiroz Varella
Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Mestre em Medicina e Doutoranda em Medicina da UFF.
Renato de Souza Bravo
Professor Adjunto de Ginecologia da UFF. Secretário da CNDICGO-FEBRASGO.
Renato Ximenes
Curador da Fundação Medicina Fetal Latino-Americana (FMFLA). Membro da Comissão de Ultrassonografia do
Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Member of the Advisory Board (ISUOG). Diretor Científico da Centrus –
Diagnóstico por Imagem (São Paulo). Mestre em Ciências Médicas pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP).
Ricardo Lopes Pontes
Médico da Clínica Pediátrica da Barra.
Ricardo Novis
Professor de Neurologia da Escola Médica de Pós-Graduação da PUC-Rio. Neurologista do Serviço de
Neurologia da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Membro Titular da Academia Brasileira de
Neurologia. Oficial Médico Chefe do Setor de Neurologia do Hospital Central da Polícia Militar.
Rita Guérios Bornia
Doutora em Obstetrícia pela UFRJ. Professora Associada de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFRJ.
Vice-Diretora da Maternidade-Escola da UFRJ.
Roberto Benzecry
Professor Titular de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Rodrigo Doyle Portugal
Professor da Faculdade de Medicina da UFRJ. Doutor e Mestre em Hematologia pela UFRJ.
Rodrigo Rocco Pires Pesce
Médico Obstetra da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Roger Abramino Levy
Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Romeu Cortes Domingues
Médico Radiologista e Diretor Médico da Clínica de Diagnóstico por Imagem (DDPI) e Multi-Imagem. Vice-
Presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia. Fellow em Ressonância Magnética na Universidade de Harvard.
Rosiane Mattar
Professora Livre-Docente do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo – Escola
Paulista de Medicina.
Sergio Pereira Novis
Professor Titular de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Membro
Titular da Academia Nacional de Medicina.
Sonia Tamanaha
Assistente do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia e da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Sue Yazaki Sun
Professora Adjunta Doutora de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São
Paulo. Pós-Doutora pela Harvard Medical School. Diretora do Centro de Doenças Trofoblásticas do Hospital São
Paulo.
Suzane Oliveira de Menezes
Mestre em Saúde da Criança e da Mulher pela Fundação Oswaldo Cruz.
Tatiana Pacheco Campos
Mestre em Ciências da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz.
Taylane Guimarães
Graduada em Enfermagem pela Universidade Gama Filho. Técnica em Enfermagem do Instituto Nacional de
Câncer. Enfermeira do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro.
Valéria Pereira de Moraes
Graduada em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Saúde da Mulher e da Gestante
pela UFF.
Vinicius Domingues
Médico reumatologista pela New York University School of Medicine.
Walter Tavares
Professor de Doenças Infecciosas e Parasitárias dos Cursos de Medicina do Centro Universitário de Volta
Redonda, do Centro Universitário Serra dos Órgãos e da Universidade Severino Sombra (RJ). Mestre e Doutor
em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Diploma in Tropical Medicine and Hygiene pela
Liverpool School of Tropical Medicine, University of Liverpool. Membro Titular da Seção de Medicina da Academia
Nacional de Farmácia.
Yara Lucia Mendes Furtado de Melo
Professora Assistente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Mestre em Medicina pela UFRJ. Médica do Instituto de Ginecologia da UFRJ.
Prefácio
Efeito rejuvenescedor da gravidez na mulher.
Tal Falick Michaeli, 2015
Mulheres com certas complicações médicas durante a gestação estão mais sujeitas a desenvolverem doenças
crônicas ao longo da vida; por isso, a gravidez tem sido referida como uma futura janela da saúde da mulher.
A pré-eclâmpsia, com incidência de 5 a 10%, é importante fator de risco para doença cardiovascular futura. O
aumento de risco é de 2 vezes para todos os casos de pré-eclâmpsia e de 8 a 9 vezes para as mulheres com a
forma precoce (antes de 34 semanas). Mulheres normotensas que desenvolveram pré-eclâmpsia têm risco de
17% para tornarem-se hipertensas em 5 anos; as que apresentam crescimento intrauterino restrito placentário,
especialmente o do tipo precoce, exibem doença vascular subclínica, caracterizada por disfunção cardíaca e
endotelial, em tudo semelhante à pré-eclâmpsia. O crescimento intrauterino restrito placentário precoce está
caracterizado por grave insuficiência da placenta e associação à pré-eclâmpsia em aproximadamente 50 a 70%
dos casos (placentação defeituosa); o tardio, em menos de 10% dos casos. Estaria emergindo, portanto, o
crescimento intrauterino restrito placentário como um fator de risco na gravidez a sinalar futura doença
cardiovascular na mulher.
Aproximadamente 6 a 7% das gestações cursam com diabetes e 90% desses casos são de diabetes
gestacional. Após 5 anos, 50% das mulheres que sofreram diabetes gestacional se tornarão diabéticas tipo 2,
muito embora a dieta, o exercício e o uso de medicamentos possam reduzir essa incidência.
Esses são pontos relevantes para reforçar a importância do aconselhamento pós-concepcional.
Outro problema a desafiar a assistência à gestante é a obesidade. Nos Estados Unidos, a prevalência da
obesidade em mulheres na idade reprodutiva (entre 20 e 39 anos) foi de 30%, aumentando para quase 60%
quando as categorias sobrepeso e obesidade foram combinadas. Os números no Brasil não devem ser muito
diferentes. Na gravidez, mulheres obesas têm maior risco de doença cardíaca, doença hepática, diabetes
gestacional, pré-eclâmpsia e doença tromboembólica venosa.
O recente estudo CARDIA, realizado na população geral, mostrou que o consumo elevado de frutas e vegetais
por adultos jovens, após 20 anos de seguimento, está associado a menor risco de doença coronariana, o que já
recomendava o American College of Cardiology/American Heart Association.
As mulheres são mais férteis entre 15 e 30 anos. É considerada “idosa” a grávida acima de 35 anos; no
entanto, a definição de idade materna avançada na literatura mais recente foi elevada para 40 a 45 anos.
É fato incontestável que a mulher está engravidando mais tarde, atendendo ao seu novo papel na sociedade e
se beneficiando das técnicas atuais de reprodução assistida. O sucesso de gestações em mulheres acima da
idade reprodutiva usual tem sido alcançado graças, por exemplo, à doação de oócitos – gravidez na menopausa.
Mulheres mais velhas podem sofrer diversos distúrbios clínicos à medida que a idade avança, o que complica
a gravidez e o seu controle.
Acompanhando a perda da fertilidade nas mulheres mais velhas está o risco elevado de aneuploidias fetais. A
incidência de abortamento em mulheres com idade inferior a 35 anos é de 10 a 15%, aumentado rapidamente
para cerca de 50% em mulheres com 45 anos. A aneuploidia é a anormalidade mais comumente encontrada
nesses abortamentos. A maioria dos aneuploides é abortada, mas nem todos, resultando número significativo de
recém-nascidos afetados. O risco de trissomia 21 é de 1:1.000 em mulheres com ≤ 30 anos, mas aumenta para
1:30 aos 45 anos.
A gravidez em qualquer idade nunca é isenta de risco, e na idade materna avançada é sempre de alto-risco.
Já dizia Rezende-Pai: “a gestação é uma doença de 9 meses”. Nos Estados Unidos, em mulheres acima dos 35
anos, a mortalidade materna quase quadruplica. As mortes são mais frequentemente atribuídas a doença
cardiovascular, diabetes, descolamento prematuro da placenta e complicações do parto operatório.
Nesse contexto, por certo, nada favorável à mulher, surgiu recentemente na literatura um artigo realmente
intrigante sobre o efeito rejuvenescedor da gravidez.
A gestação pode ser vista como um estado estável semelhante ao da parabiose, no qual dois organismos
compartilham seus sistemas sanguíneos. Neste caso, o organismo adulto (a mulher grávida) fica exposto a um
organismo extremamente jovem (o feto). Desde a sexta semana de gestação as células do feto estão na
circulação materna – é o microquimerismo fetal. O feto poderia então proporcionar um efeito rejuvenescedor na
mãe.
Estudos têm mostrado o papel protetor da gravidez no fígado, no sistema nervoso central, no coração e na
pele da gestante.
Investigação de grande prospectiva sobre a esclerose múltipla demonstrou que a taxa de recidiva da doença
foi menor na gravidez, especialmente no seu terceiro trimestre; além disso, a incidência de esclerose múltipla está
diminuída em multíparas.
Do mesmo passo, há comprovado efeito da gravidez na regeneração do coração, proporcionando proteção
contra a lesão cardíaca isquêmica, doença bem conhecida no indivíduo idoso.
A análise de diferentes populações tem demonstrado este efeito protetor da gravidez na longevidade da
mulher, que está positivamente correlacionada com o parto do seu primeiro bebê em idade ainda jovem.
Observou-se ainda que mulheres que tiveram o seu último filho tardiamente também vivem mais.
Em suma, a gravidez tem efeito benéfico na mulher e pode ajudar a superar as consequências negativas do
envelhecimento.
Como harmonizar o conceito de que a gravidez é um estado de risco para a mulher, que inclusive pode
comprometer a sua saúde futura, com o novo paradigma que realça o seu efeito rejuvenescedor?
Talvez, e é essa a nossa opinião, as mulheres que não apresentam as doenças próprias da gravidez, como
pré-eclâmpsia e diabetes melito gestacional, que realmente afetariam suas vidas a longo prazo, possam
efetivamente se beneficiar do efeito protetor da maternidade.
Agradecemos à preciosa colaboração do Editorial Saúde do Grupo GEN na produção deste livro, em especial
à Tatiane Carreiro da Silva, que nos acompanha há algum tempo, pela cuidadosa e competente revisão dos
originais.
Acreditamos, por fim, que, à semelhança da gravidez, esta 13a
edição de Obstetrícia, amplamente
reestruturada e modernizada, e agora também remoçada pelos novos ares do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro
(RJ)*, tenha um efeito rejuvenescedor em uma obra mais que cinquentenária.
Rio de Janeiro, 2016
Carlos Antonio Barbosa Montenegro
Jorge de Rezende Filho
_______________
*O Professor Carlos Antonio Barbosa Montenegro é Diretor Científico do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (RJ),
inaugurado em junho de 2012.
Parte 1
1
Parte 2
2
3
4
5
6
Parte 3
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10
11
12
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Parte 4
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37
Sumário
História da Obstetrícia
Conceito | Etimologia | Histórico e Obstetrícia no Brasil
Fisiologia da Reprodução
Bases Morfológicas e Funcionais do Sistema Genital
O Desenvolvimento
Anexos do Embrião e do Feto
Endocrinologia da Gravidez
Trocas Materno-ovulares
Ciclo Gestatório Normal
Modificações do Organismo Materno
Propedêutica da Gravidez
Diagnóstico da Gravidez
Idade da Gestação e Data Provável do Parto
Estática Fetal
Estudo da Bacia
Assistência Pré-natal
Aspectos Nutricionais
Cosmetologia
Sexualidade na Gestação
Preparação Psicológica para o Parto
Contratilidade Uterina
Mecanismo do Parto
Parto | Estudo Clínico e Assistência
Indução do Parto
Analgesia e Anestesia
Puerpério
Lactação
Doenças Próprias da Gravidez
Hiperêmese Gravídica
Toxemia Gravídica | Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia
Abortamento
Gravidez Ectópica
Doença Trofoblástica Gestacional
Placenta Prévia
Descolamento Prematuro da Placenta
Coagulação Intravascular Disseminada
Polidramnia e Oligoidramnia
Gravidez Gemelar
Parto Pré-termo
Ruptura Prematura das Membranas
Crescimento Intrauterino Restrito
38
39
40
41
Parte 5
42
43
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45
46
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48
49
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53
54
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56
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59
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61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
Macrossomia Fetal
Doença Hemolítica Perinatal
Gravidez Prolongada
Morte Fetal
Doenças Intercorrentes na Gravidez
Obesidade
Diabetes Melito
Endocrinopatias
Cardiopatias
Hipertensão Crônica
Lúpus Eritematoso Sistêmico e Artrite Reumatoide
Trombofilias
Doença Tromboembólica Venosa
Doenças Hematológicas
Nefropatias
Asma, Rinite e Dermatoses Pruriginosas
Pneumopatias
Aspectos Oftalmológicos
Aspectos Otorrinolaringológicos
Aspectos Odontológicos
Doenças do Sistema Digestivo
Aspectos Proctológicos
Neuropatias
Transtornos Mentais
Doenças Dermatológicas
Doenças/Infecções Sexualmente Transmissíveis (DST/IST)
HIV/AIDS
Rubéola
Citomegalovírus
Hepatites Virais
Parvovirose
Varicela-zóster
Malária | Dengue | Zika
Estreptococo do Grupo B
Toxoplasmose
Câncer e Gravidez | Aspectos Gerais
Ginecopatias
Lesões Precursoras e Câncer do Colo do Útero
Câncer de Mama
Uso de Medicamentos
Indicações de Cirurgia Não Obstétrica
Choque | Reanimação Cardiopulmonar
Trauma
Parte 6
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
Parte 7
93
94
95
96
97
98
Parte 8
99
100
101
102
103
Parte 9
104
105
106
107
108
Parto e Puerpério Patológicos
Discinesias
Sofrimento Fetal Agudo
Reanimação Neonatal
Distocias do Trajeto, Desproporção Cefalopélvica e Distocia de Ombros
Apresentação Pélvica
Outras Apresentações Anômalas
Distocias do Cordão Umbilical
Ruptura Uterina e Laceração do Trajeto
Secundamento Patológico
Hemorragia Pós-parto
Infecção Puerperal
Patologia da Lactação
Ginecopatias de Causa Obstétrica
Tocurgia
Fórceps
Versão | Extração Podal
Embriotomias | Punção Craniana na Hidrocefalia
Procedimentos para Interromper a Gravidez
Operação Cesariana
Histerectomia-cesárea | Esterilização Pós-parto
Medicina Fetal
Ultrassonografia
Avaliação Anteparto da Vitabilidade Fetal
Diagnóstico Pré-natal
Malformações Fetais
Hidropisia Fetal Não Imune
Aspectos Éticos e de Saúde Pública
Gravidez na Adolescência
Gravidez após Reprodução Assistida | Diagnóstico Genético Pré-implantacional
Planejamento Familiar
Mortalidade Materna e Perinatal
Obstetrícia Médico-legal e Forense | Aspectos Éticos
1 Conceito | Etimologia | Histórico e Obstetrícia no Brasil
■
■
■
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Conceito | Etimologia
Histórico
Obstetrícia no Brasil
Bibliografia suplementar
Conceito|Etimologia
Obstetrícia é a área da Medicina que estuda os fenômenos da reprodução na mulher. Desse modo, está
relacionada com a gestação, o parto e o puerpério – com atenção à fisiologia, à patologia e aos acidentes –, e
dita as regras de sua assistência em circunstâncias normais e anômalas. Os cuidados com a gestante e o feto
durante o ciclo grávido-puerperal constituem a prática obstétrica, que pode ser aperfeiçoada pela experiência, e
aprimorada com os conhecimentos teóricos decorrentes da pesquisa, da prática clínica e da observação.
Obstetrícia deriva da palavra latina obstetrix, originária do verbo obstare, que significa ficar ao lado ou em
face de. Na opinião de Seligmann (1879), o vocábulo originário é adstetrix, que depois passou de ad para ob,
com obstetrix significando a mulher assistindo a parturiente. No entanto, em algumas antigas inscrições é possível
encontrar a grafia opstetrix, o que leva a crer que essa tenha sido a base do termo. Sendo ajudar a tradução
exata de ops, obstetrícia seria a mulher que presta auxílio. Nascentes parece exprimir o latim scilicet ars, a arte
de afastar os obstáculos do parto, enquanto obstare é estar no meio do caminho, impedindo a passagem. Nos
textos bíblicos, nas mais antigas versões, há registros de obstetricibus, obstetricabitis e obstetrices como parteira
e partejar.
Eastman sinala que nos países de língua inglesa se usou o termo midwifery no lugar de obstetrícia até os fins
do século 19; sua composição vem de mid (do middle english, a língua falada entre 1100 e 1500,
correspondendo a com) e wife (mulher, esposa), e uma expressão conhecida desde 1483, enquanto midwife
(parteira) data de 1303.
Na Inglaterra, midwifery e obstetrics são usados quase indistintamente, com o mesmo significado, mas como
nos Estados Unidos a atividade das parteiras foi clandestina por muito tempo, a primeira palavra carrega certo
estigma e é quase pejorativa.
Sinônimos de obstetrícia são tocologia (do grego tokos, parto, e logos, doutrina acerca de, teoria, tratado) e
maiêutica (também do grego, maieutikós, concernente ao parto; a raiz maia traduz-se por parteira, ama ou avó).
Histórico
O parto, na pré-história, à semelhança do ocorrido entre os animais, era solitário, e a obstetrícia surgiu no
momento em que isso deixou de ocorrer com a presença do pai durante o processo. As mulheres mais idosas,
depois, passando a ajudar com conselhos e práticas diversas, foram a origem das parteiras. Apesar da
experiência dessas mulheres com o processo de dar à luz, elas costumavam ser consideradas ignorantes, e até
feiticeiras, o que tornava questionável o seu papel na assistência ao parto. Em uma fase em que o parto ainda
não se tinha desenhado nem caracterizado, a ajuda psicológica dessas mulheres tinha um impacto positivo.
A atividade das parteiras é a mais antiga profissão conhecida, segundo os antropologistas Rosenberg e
Trevatham (2002), que estudaram profundamente como ocorriam os partos dos primeiros hominídeos,
comparando o nascimento humano com o dos símios e o dos grandes macacos. Inúmeras características
distinguem o ser humano dos outros primatas: a bipedestação, o crânio volumoso, o manuseio dos instrumentos,
o desenvolvimento da linguagem e o parto assistido, tão antigo quanto a própria família.
É possível estudar a história da obstetrícia por períodos evolutivos, a despeito de sua divisão arbitrária pelos
autores. Seguindo os parâmetros de Siebold (1981), algumas das fases demarcadas por ele serão unificadas
aqui, simplificando e facilitando a compreensão.
Primeiro período (Antiguidade ao fim do século 5 a.C.)
Se a Medicina de fato começou na proto-história, cerca de 2900 anos a.C., com o egípcio Imhotep,* médico e
ministro de Zoser, segundo faraó da terceira dinastia, a obstetrícia é ainda mais antiga, podendo-se encontrar as
evidências de sua prática na pré-história, conforme indicam os estudos geológicos dos povos primitivos, quando
as leis naturais prevaleciam e somente os mais capazes de cada geração sobreviviam. Tratava-se de uma
tocologia intuitiva, sem qualquer fundamentação anatômica ou fisiológica, voltada para a preservação das grandes
famílias, que constituíam a base econômica do homem paleolítico.
Segundo período (de Hipócrates ao início do século 3 da Era Cristã)
Hipócrates (460-377 a.C.) marcou uma época da civilização grega e teve grande influência nos preceitos
obstétricos, registrando e divulgando, reformados, os conhecimentos conservados pela tradição. Separou a
medicina da religião e seus aforismos (que eram o repositório dos conhecimentos de então) se relacionam com
os sinais de gravidez e o sexo do concepto; dentre outros aspectos, preconizam os esternutatórios no
secundamento, ensinam a diagnosticar a morte do feto pelo exame das mamas da gestante, e, ainda, aludem à
diversidade das apresentações e posições e à existência de circulares do cordão. Vêm de Hipócrates certas
suposições como a de o feto nascer por suas forças e a de serem mais vitais os bebês do sétimo mês que os do
oitavo.
Terceiro período (do século 3 da Era Cristã aos fins do século 15)
À época da decadência e da divisão do Império Romano, a Obstetrícia, depois de Galeno, entrou em longo
hiato de estagnação, retroagindo, a pouco e pouco, ao sortilégio, à magia e aos procedimentos pré-hipocráticos.
A vida do concepto não era tão considerada, pois se vivia sob a influência da filosofia estoica que não atribuía
alma ao concepto enquanto no útero, a vida do concepto não era considerada importante, e ganharam destaque
os embriótomos e o aborto.
No século 12, a Igreja Católica posiciona-se contra o abortamento provocado, o que ressalta o exercício da
obstetrícia pelos sacerdotes, no século seguinte, quando filósofos e teólogos aparecem intimamente ligados às
universidades e influindo inequivocamente na medicina. A medicina escolástica era voltada para o entendimento ou
a confirmação de antigos temas e postulados e a dialética, ocupada em conciliar, no acervo dos antigos textos,
contradições doutrinárias. A astrologia era uma ciência e os fenômenos da reprodução estavam subordinados a
planetas e a estrelas. Os enfermos não eram examinados e as gestantes e parturientes não deviam ser palpadas
ou tocadas, o que se considerava imodesto e decoroso. Em vez disso, consultavam-se o calendário e a posição
dos astros. O médico era clérigo e, exprimindo-se em latim, desprezava o trabalho manual, fugindo do sangue
(Ecclesia abhorret a sanguine) e da cirurgia. Esse horror do trabalho manual perpassou os tempos e ainda no
século 18 a Faculdade de Medicina de Paris exigia que os cirurgiões, que quisessem elevar-se à condição de
médicos, declarassem, em ato solene, não mais praticar a cirurgia, pois convinha conservar pure et intacte la
dignité de l’ordre des médecins.
Ainda no estágio medieval, em 335, foram inaugurados hospitais por iniciativa do Imperador Constantino,
estimulado pelo Papa Inocêncio III (século 13) e pelo gosto pelos estudos anatômicos, consubstanciado na
dissecção do cadáver humano, que foi retomada em 1315 com esse objetivo, por Mondino, em Bolonha.
Quarto período (do século 16 ao 19)
É na Renascença que há o verdadeiro ressurgimento da ciência e da arte dos partos. Relegam-se os
preceitos galeno-arábicos e se revela a obstetrícia, até então geminada à cirurgia e a ela subordinada.
O século 17, conhecido como le grand siècle, le siècle de Louis XIV, consolida a linhagem de ilustres
parteiros franceses, inaugurada por Ambrósio Paré e Guillemeau.* Francisco Mauriceau (1637-1709) (Figura 1.1)
é o mais ilustre desses mestres, mais voltado ao estudo, à prática e ao ensino da obstetrícia, sendo chamado por
Nägele de oráculo dos parteiros do século 17. Mauriceau escreveu o Traité des maladies des femmes grosses et
de celles qui sont accouchées (1668), obra extraordinária, clara e metódica, muitas vezes reeditada e da qual a
segunda parte é um repositório de observações clínicas, objetivamente narradas. Foi um homem de grande
saber, e publicou na Observation XXVI, o relato de um caso de insucesso na aplicação do fórcipe, empreendida,
em 1670, pelo tocólogo inglês.
Os contemporâneos de Mauriceau o censuraram por ter sido violento e apaixonado, principalmente pela
maneira como respondia às críticas e por suas fervorosas discussões com Viardel (Figura 1.2), Peu, de La Motte
e Lacuisse. Por conta de sua condenação, o fórcipe foi divulgado com bastante atraso no continente europeu.
Retomando um esquecido preceito de Trótula, Mauriceau aconselhou a perineorrafia logo após o parto,
descrevendo minuciosamente seu mecanismo e diferentes tempos, revelando as peculiaridades das
apresentações de fronte e as manobras que facilitam a libertação da cabeça derradeira. Preconizou a amniotomia
para induzir o trabalho e tratar as hemorragias da inserção baixa da placenta, interpretou a natureza dos lóquios,
e não estava de acordo com a dilatação dos ossos da pelve como fase ordinária e complementar à passagem do
feto, refutando o que estava amplamente estabelecido.
A partir de então houve uma sucessão de episódios memoráveis e de tocólogos ilustres, estreitamente
vinculados à evolução da obstetrícia e à interpretação de seus fatos principais. Os primórdios do século 18
marcam o estágio transicional e o florescimento dele: Grégoire, o Velho, fundou em 1720, no Hôtel Dieu, a
primeira clínica de obstetrícia com objetivos didáticos; o irlandês Fielding Ould (1710-1789) foi o man-midwife
preconizador da episiotomia; e Nicolau Puzos (1686-1753) foi o precursor dos professores de obstetrícia, que
obteve, na França, o então inédito título de demonstrador, tratando com bastante sucesso as hemorragias da
inserção viciosa da placenta pela amniotomia larga, procedimento que hoje leva seu nome.
A anestesia, trazida à obstetrícia por James Young Simpson (1847), não teve o seu emprego difundido sem
criar controvérsias religiosas e éticas. O procedimento, empregando o éter, foi usado pela primeira vez nos
Estados Unidos, em 1846, no Massachusetts General Hospital, e introduzido na Europa por Robert Liston, ao
praticar uma operação. Simpson começou, então, a usar a anestesia em seus casos obstétricos, substituindo o
éter pelo clorofórmio.
Figura 1.1 Francisco Mauriceau (1637-1709).
Figura 1.2 Gestante de acordo com Viardel (século 18).
Muitos obstetras combatiam a anestesia, que também suscitava muitas controvérsias religiosas.
A antissepsia, defendida por Lister desde 1867, também representa um progresso que a tocurgia não
demorou a incorporar, favorecendo o aprimoramento da arte dos partos. A cesárea abdominal refinou-se
tecnicamente, eliminando as ocorrências de hemorragia e infecção com a técnica de Porro (1876) e a sutura
uterina (Kehrer, 1881; Sänger, 1882).
Na maior parte daquele século, e em quase todos os países, a obstetrícia era exercida por médicos
generalistas que, nas áreas rurais, percorriam longas distâncias, em carruagem ou a cavalo, para permanecer
por 1 a 2 dias nas residências, dormindo em cadeiras. O tédio da espera fazia parte da prática obstétrica,
combinado à remuneração, longe de compensadora, e aos honorários, recebidos com dificuldade.
A obstetrícia contemporânea tem seu berço nesses episódios e nesses precursores.
ObstetrícianoBrasil
Origens
A obstetrícia em Portugal, no começo da Renascença, era primitiva e refletia as limitações do tempo. Na
Universidade de Coimbra, toda a ciência médica dividia-se em duas cadeiras, dedicadas a comentar Galeno e
Hipócrates, sem qualquer aplicação prática, com a cirurgia sendo considerada um ofício subalterno. A despeito
disso, um bom número de médicos portugueses ensinaram em outras universidades da Europa; na França, na
Espanha e na Itália.
As práticas obstétricas brasileiras, à época do descobrimento e nos séculos seguintes, eram rudimentares.
Viajantes e cronistas, muitos deles missionários, nos deixaram descrições objetivas dos hábitos das várias
famílias e tribos, quase inalterados ainda hoje. A gestação parecia seguir seu fluxo normal, sem percalços
evidentes, sem que que as mulheres indígenas abandonassem seus afazeres domésticos.
Entre os tupinambás, quando o início do trabalho era anunciado pelas dores, a mulher estirava-se no solo ou
sobre uma tábua, espécie de mesa rústica de parto, conservada no interior das malocas. As mais idosas acudiam
e o parto era assistido também pelo marido, que comprimia o ventre da paciente e seccionava, posteriormente, o
cordão umbilical com os dentes ou pedra aguçada, levantando o recém-nascido, quando do sexo masculino, em
cumprimento a um rito, o que era feito pelo tio materno quando o pai não estava presente. Nas crianças do sexo
feminino a onfalotomia era efetuada pela própria parturiente ou por parente mais próxima. Banhado no riacho,
com o nariz achatado, o corpo coberto de óleo e pintado de preto e vermelho com jenipapo, o recém-nascido era
colocado em uma tipoia, à entrada da habitação, cerimônia cumprida antes de se beber o licor sagrado. A nova
mãe banhava-se no rio, enquanto o marido punha-se na rede para a receber as visitas das mulheres, que o
presenteavam e consolavam dos sofrimentos havidos. Esse rito constituía a couvade, choco ou covada (do latim
cubare), reminiscência do pecado original, costume conhecido e seguido entre muitos povos primitivos.
Ao se pensar sobre a obstetrícia brasileira, vale destacar a figura apostolar de Fernando Magalhães (1878-
1944) (Figura 1.3), criador da Escola Obstétrica Brasileira, que começou a conceber em 1911, como professor
extraordinário da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. O nome de Magalhães está relacionado com o
tratamento da infecção puerperal, a operação cesariana (que passou de evento bissexto e mortífero a segurança
e trivialidade atuais), a proteção da vida embrionária (outrora preceito acadêmico, hoje fundamental), o
desvendamento do mecanismo do parto, o problema da distocia pélvica e a conduta nas hemorragias obstétricas.
Ademais, seus posicionamentos tinham sentido humanístico, universal e ecumênico, fazendo com que destoasse
dos demais. A obstetrícia no Brasil divide-se em dois períodos: antes e depois de Fernando Magalhães.
Sucedeu-lhe na cátedra Octávio Rodrigues Lima, professor na Maternidade-Escola de Laranjeiras, no Rio de
Janeiro, por quase um quarto de século. Era um homem da sociedade, como dizia Rezende, poliglota, “o último
dos parteiros das princesas de Petrópolis” e conhecido como didata inigualável. Era profundo conhecedor do
mecanismo do parto, e sua tese de livre-docência discorria sobre assinclitismo, percorrendo também temas
basilares como a colpocitopatologia em obstetrícia, e estudos sobre a reação decidual e a toxemia gravídica.
Um dos assistentes de Octávio o acompanhava nos trabalhos de parto, ajudando-o nas versões, nos volteios
intrauterinos, aprendendo as aplicações mais complexas do fórcipe e auxiliando nas cesáreas facilitadas pela
incisão longitudinal. Esse jovem auxiliar era Jorge de Rezende.
Jorge Fonte de Rezende nasceu em São Paulo do Amazonas, em 1911. Veio para a capital da República para
estudar na Faculdade Nacional de Medicina, e se formou na Maternidade-Escola de Laranjeiras. Foi influenciado
pela doutrina de Fernando Magalhães, mas foi como interno daquela Escola que se aproximou de Rodrigues
Lima, em 1929, para seguir seu caminho na obstetrícia. Ao se graduar, em 1931, a despeito de ter conquistado
conhecimentos clínicos na Policlínica Geral do Rio de Janeiro, dedicou-se à obstetrícia, sem afastar-se da
pesquisa, publicando em 1933 seu primeiro artigo científico: “Icterícia e gravidez”.
Figura 1.3 Fernando Magalhães (1878-1944).
Logo tornou-se assistente de Clínica Obstétrica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, transferindo-se
em 1933, junto com Rodrigues Lima, para a Clínica Obstétrica da Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto
Hahnemaniano (atual Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Escola de Medicina e Cirurgia),
chegando a ocupar a chefia de clínica.
Entre 1938 e 1939, foi assistente na Maternité Baudelocque, outrora Maternité Port-Royal e Maison
d’Accouchements Baudelocque, então dirigida por Alexandre Couvelaire, discípulo de Adolphe Pinard.
Em 1941, publicou Contribuição ao estudo da operação cesariana abdominal: sobre uma experiência pessoal
de 114 casos, memória laureada pela Academia Nacional de Medicina, com o prêmio Madame Durocher. O
prefácio desse ensaio, assinado pelo professor Fernando Magalhães, realça o brilhantismo do autor e antevê
nessa cirurgia, outrora infame, a batalha acadêmica que consagraria a vida de Jorge de Rezende.
Em 1943, Rodrigues Lima transferiu-se para a Maternidade-Escola de Laranjeiras, a fim de ocupar a cátedra
e suceder Magalhães. Rezende, então, prestou concurso à Cátedra de Clínica Obstétrica da Escola de Medicina
e Cirurgia, apresentando a tese “Eritroblastose fetal, problema obstétrico”, que lhe garantiu a cátedra em 1944.
A operação cesariana sempre foi de um seus focos. Conseguiu cristalizar a tomotocia por meio da incisão
estética de Pfannenstiel, apresentando a experiência de seu grupo em 26 de novembro de 1958, no Centro de
Estudos da Maternidade Carmela Dutra.
Em 1957 foi nomeado membro titular da Academia Nacional de Medicina, agremiação das mais antigas e
tradicionais neste país, e, em 1959, assumiu a Maternidade da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro,
que funcionava formalmente desde 1847, de acordo com o decreto do provedor José Clemente Pereira, mas que
desde 1582 já acudia os partos distócicos nas terras coloniais; a Jorge de Rezende são entregues seus rumos.
Rodeado por uma plêiade de assistentes, Jean Claude Nahoum, José Maria Barcellos, Wilson Mercadante,
Isaac Amar, Simão Coslovsky, Paulo Belfort, entre outros, a Casa de Anchieta tornou-se o maior centro de
tocologia do país, onde eram estudadas as anomalias do líquido amniótico, a fonocardiografia fetal, as neoplasias
trofoblásticas gestacionais, a tocurgia vaginal, as infecções maternas e perinatais.
Os preceitos dessa escola obstétrica foram sistematizados em 1962, em tratado intitulado Obstetrícia,
publicado em dois volumes com muitas gravuras, sendo apresentado por um desenho original de Portinari, Mãe
brasileira. Foram publicadas mais de dez edições da obra, considerada um clássico na especialidade.
Com a aposentaria de Octávio Rodrigues Lima, Rezende assumiu, em 1971, a cátedra de obstetrícia da
Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), mediante
transferência da Escola de Medicina e Cirurgia. Dirigiu de imediato a Maternidade-Escola de Laranjeiras, onde
iniciara sua carreira na obstetrícia. Em colaboração com Jorge Rodrigues Lima e Carlos Antonio Barbosa
Montenegro, dá início a um movimento que trouxe para a especialidade os préstimos da ultrassonografia. Em
1973, difundiu os conhecimentos da dinâmica uterina por influência de Caldeyro-Barcia, da Escola Obstétrica de
Montevidéu/Uruguai, propagou as técnicas da cardiotocografia e a avaliação da vitabilidade fetal com dosagem de
estriol e a microanálise do sangue fetal.
Em 1981, ao se aponsentar, continuou a fomentar os avanços da Obstetrícia moderna, comparecendo
assiduamente à Maternidade da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Às terças-feiras, sempre
participava das sessões do Centro de Estudos, que comemorou em 2008 a sessão de número 2 mil, assinalando
a preocupação do professor Rezende com a boa doutrina e a atualização técnico-científica de seus assistentes.
Faleceu em 3 de maio de 2006, quase aos 95 anos de profícua atividade intelectual, dono de uma trajetória
brilhante, deixa órfã a Obstetrícia brasileira, que perde ao mesmo tempo professor ilustre, tocólogo diligente e
mestre amigo.
Dos seus sucessores, vale mencionar Carlos Antonio Barbosa Montenegro, carioca, nascido em Copacabana,
em 1941. Aluno da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, iniciou-se na carreira obstétrica em
1964, quando foi plantonista na Maternidade-Escola de Laranjeiras. Apaixonado pela arte dos partos, tornou-se
interno daquele serviço em 1966, ligando-se em definitivo à instituição.
Já médico formado, permaneceu na Maternidade-Escola afeito aos trabalhos de anticoncepção da BENFAM,
junto com Walter Rodrigues, sendo nomeado auxiliar de ensino pelo professor Octávio Rodrigues Lima em 1969.
À essa época Montenegro já realizava a tocometria interna com balão por transmissão pneumática (avanço do
modelo hidráulico de Csapo, que pontificava suas pesquisas em Salvador) e o monitoramento intraparto com
eletrodo aplicado no escalpo fetal, o que lhe granjeia, a bem da verdade, a primazia dos estudos de perinatologia
no Brasil.
Já interessado por medicina fetal, tema que pautaria toda a sua trajetória professoral, concluiu em 1970 a
docência em obstetrícia na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com a
tese “Do diagnóstico intraparto das circulares de cordão”.
Naquele tempo, havia crescente preocupação com a avaliação do bem-estar fetal. Dessa época, emergiram
os testes biocitológicos de Kamnitzer, catedrático de obstetrícia da Universidade Federal Fluminense; Ericsson
Linhares e Montenegro com o teste do estriol urinário e avaliação do hPL (lactogênio placentário humano). Vale
aqui lembrar que em 1971 o professor Jorge de Rezende transferiu-se para a cátedra de obstetrícia da UFRJ,
quando o professor Montenegro já trabalhava em tempo integral na Maternidade-Escola com Jorge Rodrigues
Lima, sobrinho de Octávio. Jorge Rodrigues Lima queria ser sucessor de Octávio Rodrigues Lima, de modo que
houve certa oposição desse e de Montenegro à transferência de Rezende.
Esse mal-estar rapidamente cedeu lugar à amizade sólida e ao espírito científico, que perdurou por toda a
vida do professor Rezende.
Montenegro logo foi elevado a chefe de clínica da Maternidade-Escola da UFRJ, em 1975. Já em 1971,
participara ativamente do primeiro curso de pós-graduação em obstetrícia do Brasil, introduzindo, em 1973, o
primeiro aparelho de ultrassonografia no Rio de Janeiro e o terceiro do Brasil, trazido de São Francisco, nos
Estados Unidos, na vinda de um congresso em Osaka (Japão).
Na década de 1970 Montenegro desenvolveu os pilares da cardiotocografia intraparto, influenciado por
Caldeyro-Barcia e a Escola Obstétrica de Montevidéu, e iniciou os estudos de avaliação da vitabilidade fetal. Foi
pioneiro, no Brasil, no desenvolvimento da eletrocardiografia com eletrodos no escalpo fetal e nos testes de
estriol urinário e da dosagem do lactogênio placentário, sob a orientação de Ericson Linhares. Com o
desenvolvimento do sonar Doppler, estabeleceu os pilares da cardiotocografia anteparto, inaugurando o estudo
do monitoramento fetal na gravidez de alto-risco. Não se deve esquecer da microanálise do sangue fetal, técnica
um pouco invasiva, mas ainda hoje essencial no diagnóstico do sofrimento fetal agudo, procedimento realizado
várias vezes por Montenegro, obstinado pela detecção da anoxia fetal.
Foram combatidos pela avaliação biofísica da vitabilidade fetal por Bussâmara Neme, com o teste de ocitocina
(criado por Pose, assistente de Caldeyro-Barcia) e o teste do exercício (desenvolvido por Estenbera). Foram
técnicas que perduraram até a incorporação do Doppler contínuo para a captação externa dos batimentos
cardiofetais. A primeira vez que se viu em sonar Doppler no Brasil foi um favor de Caldeyro-Barcia, na década de
1960, em exibição na Maternidade de Laranjeiras. A incorporação dessa técnica possibilitou verdadeira revolução
na propedêutica obstétrica, permitindo-se desenvolver métodos mais práticos de antever o bem-estar fetal. Nesse
contexto, foi introduzido no Brasil por Montenegro o teste de aceleração de Lee, hoje aceito e difundido, para a
cardiotocografia basal anteparto.
Mas do que introduzir a ultrassonografia no Brasil, Montenegro e seus colaboradores fizeram escola, porque
estavam vinculados ao grande centro difusor da Medicina Fetal mundial, situado no King’s College Hospital, em
Londres, Denmark Hill. Ali ganhou destaque Stuart Campbell, assistente de Ian Donald, que chefiaria a medicina
fetal naquela instituição, acompanhado por seu assistente, Kipros Nicolaides, que viria a sucedê-lo.
Com a aposentadoria compulsória do professor Rezende, Montenegro assumiu interinamente a cátedra,
quando foi nomeado diretor da Maternidade-Escola em 1981, sendo reeleito até 1994.
Assumiu a cátedra de obstetrícia da UFRJ, defendendo tese sobre cardiotocografia anteparto, em 1983.
Como titular de obstetrícia, deu enorme projeção à pós-graduação naquela instituição, com numerosas teses ali
desenvolvidas, salientando-se as temáticas da biopsia do vilo corial, da cordocentese com a possibilidade de
transfusão intravascular fetal na doença hemolítica perinatal, da cardiotocografia computadorizada e da
dopplervelocimetria uterina e fetal. A toxemia foi estudada com extremo cuidado por ser uma das moléstias mais
complexas na tocologia, com graves repercussões clínicas.
Montenegro formou escola obstétrica, não mais filiada à obstetrícia gaulesa, mas trouxe os conhecimentos de
Campbell e Nicolaides do King’s College de Londres, que permearam consideravelmente os seus trabalhos. Nos
concursos que examinou pelo Brasil, defendia essa escola. Destacam-se apenas os de titulares de obstetrícia da
Universidade do Estado de São Paulo, da Universidade de Brasília, da Universidade Federal Fluminense, da
Universidade de São Paulo em seus campi em São Paulo e em Ribeirão Preto, além de participar da banca para
professor de ginecologia da UFRJ.
Os progressos avolumaram-se. Montenegro trouxe o Doppler pulsátil para o Rio de Janeiro, não tardando seu
acoplamento ao mapeamento colorido, promovendo a visualização do vaso antes de insoná-lo (antes se ouvia o
que se imaginava ser fluxo vascular, para então insonar a região). Esses avanços vasculares possibilitaram
descortinar outros fluxos fetais, notadamente a artéria cerebral média, com os trabalhos de Torvid Kiserud,
assistente de Wladimiroff, introduzindo o conceito de centralização. No Brasil, essa avaliação foi apresentada por
Campbell em uma palestra na Maternidade-Escola de Laranjeiras, à ocasião do Congresso Mundial da FIGO de
1988, realizado no Rio de Janeiro. Campbell brindou aos presentes com o melhor da Medicina Fetal à época,
justificando tal empenho na qualidade dos presentes, classificada por Montenegro como crème de la crème da
Obstetrícia brasileira.
Quando Rezende passou a ocupar posição de emérito da Academia Nacional de Medicina, quis ser sucedido
pelo professor Montenegro, tal qual na cátedra. Em 1985, ao defender a tese “Perfil biofísico fetal”, Montenegro
alcançou o pináculo na medicina.
Montenegro ainda atua no magistério, mesmo após a aposentadoria na UFRJ. Esteve vinculado à 33a
Enfermaria (Maternidade) da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, último pouso do professor Rezende,
e continua atuante em seus projetos didático-pedagógicos. A atual edição desta obra nasceu na Santa Casa,
cresceu cercada por seus assistentes. Que desafio capitaneia professor Montenegro, neste país de iletrados,
cuja cultura tem sido objeto de barganha, ao assumir para si a editoração de um best seller qual Rezende |
Obstetrícia.
Rezende-pai, ao referir que a obstetrícia do futuro seria dividida antes e depois de Magalhães, vaticinou
preceito lapidar áureo. Este autor atesta, e a despeito do malgrado de outros, que a Medicina Fetal no futuro
será dividida no Brasil antes e depois de Carlos Antonio Barbosa Montenegro.
De certo, a genética privilegiada de Jorge de Rezende-Filho, que ascendeu à cátedra de Obstetrícia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, após concurso longamente esperado – verdadeira gestação sabática –,
irá contribuir na coedição de obra tão monumental e no desenvolvimento da Obstetrícia brasileira, continuando o
legado de Rezende-pai.
Muitos outros centros pontificaram neste último século nas terras fluminenses, mas a Santa Casa, apesar de
desativada, é símbolo de uma tradição, e juntamente com a Maternidade-Escola, são pioneiras na assistência
obstétrica e formadoras do conhecimento tocológico, o que justifica a primazia na descrição de sua história e
seus professores. O futuro que este autor antevê a essas casas do saber, aos berços da Obstetrícia no Brasil, é
luminoso como sempre foi sua história. Que ventos favônios continuem a beneficiar, ad perpetuam rei memoriam,
esses centros irradiadores de doutrina obstétrica irreprovável. É um modo de glorificar os nomes honrosos
daqueles que precederam a este século e que tudo e de tudo deram para a arte dos partos. Encerro com
Magalhães ao confessar o orgulho que me toma fazer parte dessa Escola Obstétrica, que me faz seu assistente,
quando já me bastava o orgulho de ser um de seus discípulos.
Lembro com Padre Antonio Vieira: “e ainda disse mal e disse pouco.”
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_______________
*Imouthes, para os gregos, nasceu em 3000 a.C. e foi grão-vizir, arquiteto, chefe dos leitores sagrados,
astrônomo e sábio. Teria sido, ainda, sacerdote e escriba, considerado filho de Parth, criador do universo. Por
sua grande habilidade na na arte de curar, após sua morte foram erigidos templos em sua homenagem e seu
nome foi divinizado em Memphis, no período dos ptolomeus, reis macedônios, que governaram o Egito 200 a.C.
(Lima, 1981).
*Na realidade, o primeiro gaulês foi em decorrência da permissão, concedida a alguns cirurgiões, em 1650, para
penetrar na sala de parto do Hôtel Dieu, evento de importância magna, que propiciaria o desvendamento dos
fenômenos da parturição natural. Somente 100 anos depois os obstetras alemães conseguiriam autorização
semelhante. Já no século 16, Wertt, em Hamburgo, foi obrigado a vestir-se de mulher para poder assistir a uma
parturiente, e foi queimado vivo por tal crime. E, nos EUA, só em 1850 foi realizada a primeria demonstração
clínica de um parto, perante estudantes de medicina. Em Buffalo, o Dr. James T. White teve o seu ato fortemente
combatido.
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Bases Morfológicas e Funcionais do Sistema Genital
O Desenvolvimento
Anexos do Embrião e do Feto
Endocrinologia da Gravidez
Trocas Materno-ovulares
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Bases morfológicas
Bases funcionais
Bibliografia suplementar
Bases morfológicas
Sistema genital feminino
O sistema genital feminino é dividido em genitália externa e interna. A genitália externa ou vulva pode ser
estudada em conjunto com o períneo, constituindo a região vulvoperineal.
Genitália externa feminina
A vulva inclui as seguintes estruturas (Figura 2.1):
Monte de vênus, pênil ou monte púbico (mons veneris)
Pregas tegumentárias ou formações labiais: grandes e pequenos lábios
Espaço interlabial ou fenda vulvar: vestíbulo, meato uretral, introito vaginal e hímen
Órgãos eréteis: clitóris e bulbovestibulares
Glândulas acessórias: parauretrais (ou de Skene) e vulvovaginais (ou de Bartholin).
A vulva representa a entrada da vagina e, em condições normais, cobre e protege o meato uretral. A porção
externa da vulva está coberta por um tipo especial de pele, rica em folículos pilosos, glândulas sebáceas e
sudoríparas. Internamente, a partir dos pequenos lábios, a pele se modifica, tem umidade acentuada e não mais
apresenta pelos.
Os grandes lábios se continuam em direção ao períneo para formarem, na linha média, a comissura posterior
ou fúrcula, limite inferior da vulva. Os pequenos lábios (ninfas) se separam anteriormente para englobar o
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clitóris, formando-lhe o freio e seu prepúcio. Posteriormente, fundem-se com os grandes lábios na porção média
ou, muito raramente, vão mais abaixo até a fúrcula (Figura 2.1).
O vestíbulo, espaço elíptico situado internamente em relação aos pequenos lábios, se estende do clitóris até a
borda posterior do hímen (Figura 2.1). Os orifícios da uretra, da vagina e das glândulas parauretrais e de
Bartholin têm suas aberturas no vestíbulo.
O hímen, nas mulheres virgens, oclui parcialmente o orifício vaginal (Figura 2.1). Em geral, após o primeiro
coito, e sempre depois do parto, a estrutura do hímen rompe-se, permanecendo vestígios conhecidos como
carúnculas mirtiformes.
O clitóris consta de dois corpos cavernosos que se inserem no ramo isquiopúbico, e de porção distal, glande,
a única visível (Figura 2.1). É o clitóris, órgão erétil, homólogo do pênis masculino, que funciona para a mulher
como o “centro nervoso do coito”. Os bulbovestibulares correspondem ao corpo esponjoso masculino. Consistem
em duas estruturas eréteis, colocadas de cada lado do orifício vaginal, entre a fáscia inferior do diafragma
urogenital e os músculos bulbocavernosos (Figura 2.2).
As glândulas parauretrais de Skene, homólogas da próstata masculina, têm seus orifícios externos
localizados lateroposteriormente ao meato uretral (Figura 2.1). As glândulas vulvovaginais de Bartholin se
localizam de cada lado do introito vaginal, apresentando orifícios na parte posterior do vestíbulo, entre os
pequenos lábios e o hímen (Figuras 2.1 e 2.2). Correspondem às glândulas bulbouretrais no sexo masculino e
secretam muco, especialmente durante o ato sexual.
Figura 2.1 Genitália externa feminina. (Adaptada de Kistner, 1979.)
Períneo
Conjunto de partes moles (músculos e aponeuroses) que fecha inferiormente a cavidade pélvica, é
atravessado pelo reto, posteriormente, pela vagina e pela uretra, anteriormente. O períneo anatômico é
habitualmente dividido em anterior (ou genital) e posterior (ou retal), pelo traçado da linha bi-isquiática. Os
músculos do períneo são (Figuras 2.2 e 2.3):
Músculos do diafragma ou assoalho pélvico: levantador do ânus e coccígeo. Além desses, dois outros
cobrem as paredes da pelve verdadeira: o obturador interno e o piriforme
Músculos do períneo anterior: superficiais – transverso superficial, isquiocavernoso e bulbocavernoso;
profundos – transverso profundo e esfíncter externo da uretra
Músculo do períneo posterior: esfíncter externo do ânus.
O sistema aponeurótico é complexo e pode ser separado em três planos (Figura 2.4):
Aponeurose perineal superficial: cobre os músculos superficiais
Aponeurose perineal média ou diafragma urogenital: dois folhetos aponeuróticos que englobam os músculos
•
profundos do períneo anterior (transverso profundo e esfíncter externo da uretra), atravessados pela vagina e
pela uretra (Figura 2.2)
Aponeurose perineal profunda ou endopélvica: recobre, internamente, o assoalho pélvico, a bexiga, o útero, a
vagina e o reto.
▶ Vascularização e inervação da região vulvoperineal. A vascularização é assegurada pela artéria pudenda
interna, ramo da hipogástrica, que emerge, na região, juntamente com o nervo, pelo canal de Alcock. O retorno
venoso acompanha as artérias. Os nervos provêm do pudendo interno, ramos genitais do grande e do pequeno
abdominogenital e do genitocrural, além da porção perineal do pequeno ciático (Figura 2.5).
Figura 2.2 Períneo feminino. (Adaptada de Netter, 1954.)
Figura 2.3 Diafragma pélvico visto de cima, na mulher. (Adaptada de Netter – op. cit.)
■
•
•
Figura 2.4 Aponeuroses do períneo feminino. (Adaptada de Netter – op. cit.)
Figura 2.5 Inervação da genitália externa feminina. (Adaptada de Kistner – op. cit.)
Genitália interna feminina
A genitália interna feminina se compõe, essencialmente, de (Figuras 2.6, 2.7 e 2.8):
Um longo canal que se estende da superfície externa do corpo até a cavidade peritoneal: vagina, útero e
tubas uterinas
Um par de gônadas: ovários.
A vagina é o órgão da cópula destinado a receber o pênis e o sêmen ejaculado durante o coito. O útero retém
o óvulo fecundado (ovo) possibilitando-lhe desenvolvimento e crescimento, e o expulsa, quando maduro (parto),
ou antes disso (abortamento e parto pré-termo); é o órgão da gestação. As tubas uterinas recolhem o óvulo na
superfície do ovário, após a postura, e o conduzem ao útero; são os ovidutos. Os ovários produzem os óvulos;
são as gônadas.
A vagina é um canal que se interpõe da vulva até o útero (Figura 2.7). Na mulher virgem, a sua abertura
inferior, introito ou óstio vaginal, é provida do hímen. Em torno do introito estão localizados os músculos
bulbocavernosos ou constritores da vagina.
O útero é composto por três camadas separadas e distintas: (1) serosa, cobertura peritoneal externa; (2)
miométrio, camada de músculo liso; (3) endométrio, membrana mucosa que reveste a cavidade uterina. O
miométrio é formado por três camadas de fibras musculares lisas. Em cada uma delas há células musculares
lisas que são mantidas em justaposição por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas. A camada muscular externa,
principalmente longitudinal, é contínua com as fibras que seguem pelos ligamentos largo e redondo. A camada
média é a mais espessa, apresenta fibras em sentido circular e é ricamente vascularizada. A camada interna é
ricamente constituída de musculatura da mucosa e é composta de fibras dispostas oblíqua e longitudinalmente. O
arranjo dos vasos sanguíneos entre os feixes musculares constitui método ideal de hemostasia após o
secundamento.
Figura 2.6 Vista anterior da genitália interna feminina. (Adaptada de Kistner – op. cit.)
Figura 2.7 Secção sagital da pelve feminina. (Adaptada de Kistner – op. cit.)
Figura 2.8 Vista posterior da genitália interna feminina. (Adaptada de Kistner – op. cit.)
O útero é constituído por duas partes: o colo e o corpo. É o colo ou cérvice a porção caudal. Acima, continua-
se como corpo uterino, sendo o ponto de junção nomeado istmo. A vagina se dispõe em volta do colo,
possibilitando separar-lhe uma porção supravaginal e outra vaginal (Figura 2.7). Na porção supravaginal,
lateralmente, se inserem os ligamentos paracervicais (cardinais ou de Mackenrodt) que contêm os vasos
uterinos. Posteriormente, a porção supravaginal está recoberta pelo peritônio e une-se ao sacro pelos ligamentos
uterossacros (Figuras 2.8 e 2.10). A porção vaginal do colo (portio vaginalis) projeta-se na vagina entre os
fundos de saco anterior e posterior. Em condições normais, o orifício externo limita o epitélio pavimentoso
estratificado da porção vaginal, contíguo ao epitélio cilíndrico, glandular, que reveste o canal cervical ou
endocérvice. A endocérvice se estende do orifício externo até o orifício interno histológico, onde começa o istmo
(Figura 2.9).
A porção superior do corpo uterino constitui o fundo, com ângulos denominados cornos, onde penetram as
tubas. A área estreitada que liga o corpo ao colo é o istmo (Figuras 2.6 e 2.9). O canal do istmo é demarcado
pelo orifício interno anatômico, que o separa da cavidade do corpo, e pelo orifício interno histológico, limite do
canal cervical (Figura 2.9). O orifício histológico constitui zona de transição entre o epitélio endocervical e o
endométrio. O istmo uterino, na gravidez, incorpora-se ao corpo para constituir o segmento inferior do útero. Os
espaços entre os folhetos peritoneais que revestem a bexiga, o útero e o reto constituem os fundos de saco
anterior e posterior (ou de Douglas) (Figura 2.7). As coberturas peritoneais do corpo uterino se juntam
lateralmente e formam o ligamento largo (Figura 2.8). Os ligamentos redondos vão da face anterolateral do
fundo uterino até os grandes lábios, após penetrarem no canal inguinal. Estruturalmente, o corpo uterino é
composto de: serosa (peritônio), miométrio (ver Capítulo 5) e endométrio.
Figura 2.9 Relações anatômicas entre o corpo, o istmo e o colo do útero. (Adaptada de Kistner – op. cit.)
As tubas uterinas se dirigem de sua inserção nos cornos uterinos até os ovários, onde permanecem em
aposição (Figuras 2.6 e 2.8). Descrevem-se quatro regiões nas tubas (Figura 2.11): intersticial (ou intramural),
ístmica, ampular e infundibular (com aproximadamente 25 fímbrias na sua parte mais distal). Suas paredes são
formadas por serosa, muscular e mucosa, a última bastante pregueada, principalmente na porção mais externa
(Figura 2.11).
Os ovários estão ligados, anteriormente, à face posterior do ligamento largo pelo mesovário (Figuras 2.6 e
2.8). A face posterior é livre. A região do ligamento largo que prende os ovários à pelve chama-se ligamento
suspensor do ovário, por onde transitam os vasos ovarianos. Em um dos polos do ovário está o ligamento
uterovariano (Figura 2.8). O ovário é constituído pelo córtex e pela medula. O córtex, revestido pelo epitélio
celômico (ou germinativo), contém os folículos ovarianos, e a medula apresenta estroma e rica vascularização.
▶ Vascularização da genitália interna feminina. Está assegurada pelas artérias uterina, ovariana e vaginal
(Figura 2.12).
O ramo ascendente da artéria uterina provê inúmeras artérias arqueadas que circundam o útero e emitem as
artérias radiadas. Essas artérias radiadas se ramificam no terço interno do miométrio em artérias retas e artérias
espiraladas. As artérias retas alcançam a camada basal do endométrio e terminam em capilares nessa região.
As artérias espiraladas atravessam a espessura do endométrio e dão origem a capilares logo abaixo do epitélio.
Figura 2.10 Secção frontal da pelve feminina. (Adaptada de Netter – op. cit.)
Figura 2.11 Divisões anatômicas da tuba uterina. (Adaptada de Kistner – op. cit.)
•
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•
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◑
◑
Figura 2.12 Vascularização do útero, do ovário e da tuba. (Adaptada de Kistner – op. cit.)
Sistema genital masculino
O sistema genital masculino é composto por (Figura 2.13):
Um par de gônadas, testículos, responsáveis pela produção de hormônios (células intersticiais ou de Leydig)
e de espermatozoides (túbulos seminíferos)
Diversos canais, vias espermáticas, para a eliminação dos espermatozoides: rete testis, canais eferentes,
canais epididimários, canais deferentes, vesículas seminais, canais ejaculatórios e uretra
Um órgão para a cópula, o pênis
Outros órgãos acessórios:
Sistema de coberturas que rodeiam os testículos, as bolsas escrotais
Glândulas cujas secreções se juntam aos espermatozoides, constituindo o esperma ou sêmen: próstata e
glândulas bulbouretrais (ou de Cowper).
Figura 2.13 Corte sagital do aparelho genital masculino: 1, bolsa escrotal contendo os testículos e o canal
epididimário; 2, canal deferente; 3, vesícula seminal; 4, canal ejaculatório; 5, próstata, atravessada pela uretra
prostática; 6, glândula de Cowper; 7, uretra peniana; 8, túbulos seminíferos; 9, rete testis; 10, canais eferentes;
11, canal epididimário; 12, canal deferente.
Bases funcionais
Ciclos sexuais
Tendo início na puberdade e se continuando pelos anos reprodutores, a mulher apresenta ciclos sexuais que
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  • 3.
  • 4.
  • 5. ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Os autores deste livro e a EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. empenharam seus melhores esforços para assegurar que as informações e os procedimentos apresentados no texto estejam em acordo com os padrões aceitos à época da publicação, e todos os dados foram atualizados pelos autores até a data da entrega dos originais à editora. Entretanto, tendo em conta a evolução das ciências da saúde, as mudanças regulamentares governamentais e o constante fluxo de novas informações sobre terapêutica medicamentosa e reações adversas a fármacos, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fidedignas, de modo a se certificarem de que as informações contidas neste livro estão corretas e de que não houve alterações nas dosagens recomendadas ou na legislação regulamentadora. Os autores e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida. 1a edição: 1962 | 2a edição: 1969 | Reimpressão: 1973 | 3a edição: 1974 | Reimpressão: 1977 | Reimpressão: 1980 | 4a edição: 1982 | Reimpressão: 1983 | 5a edição: 1987 | Reimpressão: 1988 | 6a edição: 1991 | Reimpressão: 1991 | Reimpressão: 1992 | Reimpressão: 1993 | 7a edição: 1995 | 8a edição: 1998 | Reimpressão: 2000 | 9a edição: 2001 | 10a edição: 2005 | Reimpressão: 2007 | 11a edição: 2010 | Reimpressão: 2011 | 12a edição: 2013. Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2017 by EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Travessa do Ouvidor, 11 – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20040-040 Tels.: (21) 3543-0770/(11) 5080-0770 | Fax: (21) 3543-0896 www.grupogen.com.br | editorial.saude@grupogen.com.br Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição pela Internet ou outros), sem permissão, por escrito, da EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. Capa: Editorial Saúde Produção digital: Geethik Ilustração da Capa: Brincando de Mamãe, de Walter Nomura (Tinho). Há 43 anos, Walter Nomura, ou simplesmente Tinho, tem andado e explorado as grandes cidades em busca de uma relação mais íntima com sua geografia, arquitetura e superfície, seja andando de skate, fazendo graffiti ou simplesmente “flanando”, como diria o teórico Walter Benjamin. Formado em Artes Plásticas pela FAAP, este artista contribuiu para o reconhecimento do graffiti como arte no Brasil e para o reconhecimento do Brasil pelo mundo como um dos principais países na produção de graffiti e arte urbana. Isso cooperou para que fosse convidado a fazer um grande mural na cidade de Berlim, durante os preparativos para a Copa do Mundo de 2006, além de uma série de exposições ao redor do mundo, incluindo a X Bienal de Havana e a Bienal do Vento Sul, ambas em 2009. Em sua produção artística, ele procura entender e expressar a relação homem/ambiente artificial existente em grandes metrópoles e cidades altamente urbanizadas, onde milhares de pessoas convivem escondendo suas individualidades e em mundos simultâneos, emaranhados entre si e traçados por seus construtores e seus acasos. Tomando posse daquilo que ao mesmo tempo é de todos e não é de ninguém, utilizando-se de seus contornos e superfícies e socializando seu pensamento em forma de arte, ideologia e modo de viver, ele vai coletando pelos lugares por onde circula papéis e imagens reais e imaginárias que são registradas em seus diários visuais, resultando em colagens, desenhos, pinturas e projetos de instalação. Ficha catalográfica M784r
  • 6. 13. ed. Montenegro, Carlos Antonio Barbosa Rezende obstetrícia / Carlos Antonio Barbosa Montenegro, Jorge de Rezende Filho. - 13. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2017. il. ISBN 978-85-277-3071-6 1. Obstetrícia. 2. Gravidez. 3. Medicina. I. Rezende-Filho, Jorge de. II. Título. 16-35383 CDD: 618.2 CDU: 618.2
  • 7. Professor Jorge de Rezende (1911-2006)
  • 8. ■ ■ MaterialSuplementar Este livro conta com o seguinte material suplementar: Ilustrações da obra em formato de apresentação (restrito a docentes) Vídeos com procedimentos obstétricos (acesso livre). O acesso ao material suplementar é gratuito. Basta que o leitor se cadastre em nosso site (www.grupogen.com.br), faça seu login e clique em Ambiente de Aprendizagem, no menu superior do lado direito. É rápido e fácil. Caso haja alguma mudança no sistema ou dificuldade de acesso, entre em contato conosco (sac@grupogen.com.br).
  • 9. Colaboradores Adolpho Milech Professor Adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Clínica Médica, Serviço de Nutrologia. Adriana Suely de Oliveira Melo Pós-Doutora em Saúde Materno-Infantil pelo Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) em Recife. Doutora em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas. Médica no Setor de alto risco do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea). Professora de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Presidente do Instituto Paraibano de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (IPESQ). Alberto Schanaider Professor Titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordenador do Programa de Pós-Graduado em Ciências Cirúrgicas da UFRJ. Pesquisador do CNPq. Mestre e Doutor em Medicina. Livre-Docente pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Alexandre de Freitas Miranda Mestre e Doutor em Cirurgia (Urologia) pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Pós-Graduado em Cirurgia pela UERJ. Urologista e Chefe do Setor de Andrologia no Hospital Federal de Ipanema, RJ. Alexandre J. B. Trajano Professor Titular de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ. Aline Alves Vargas Gonçalves Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Mestre em Cardiologia pela UFRJ. Alíssia Cardoso da Silva Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Médica do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Mestre em Clínica Médica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Almir Antonio Urbanetz Professor Titular do Departamento de Tocoginecologia do Setor de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre e Doutor pelo Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo (USP). Chefe do Ambulatório de Climatério do Hospital de Clínicas da UFPR. Segundo Tesoureiro da Sociedade Brasileira do Climatério (SOBRAC). Diretor Científico – Ginecologia – do PROAGO (Programa de Atualização de Ginecologia e Obstetrícia) da FEBRASGO. Alvio Palmiro Professor Adjunto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal do Rio de Janeiro/Serviço de Anestesiologia. Especialista em Anestesiologia. Membro da Câmara Técnica de Anestesiologia do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro. Ana Aurélia Salles Campos Graduada em Medicina pela Fundação Universitária de Ciências da Saúde de Alagoas Governador Lamenha F. Especialização em Ultrassonografia pelo Centro de Formação Dr. Domingos C. da Rocha. Ana Paula Vieira dos Santos Esteves Doutora em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Diretora de Enfermagem e Coordenadora da Residência Multiprofissional em Saúde Perinatal da Maternidade- Escola da UFRJ. André de Paula Fernandez Especialista em Otorrinolaringologia.
  • 10. André Luiz Arnaud Professor de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFRJ. Especialista em Medicina Fetal pela FEBRASGO. Especialista em Ultrassonografia pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Mestre em Medicina (Clinica Obstétrica) pela UFRJ. Visitor Professor do King´s College School of Medicine (London), da Yale University (New Haven - USA), e Mount Sinai Hospital (NY - USA). André Luiz Malavasi Graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo. Médico do Hospital do Servidor Público Municipal. Antonio Braga Pós-Doutor em Doença Trofoblástica Gestacional pela Universidade de Harward. Mestre, Doutor e Pós-Doutor em Obstetrícia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Professor Titular de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Antonio Carlos Vieira Cabral Professor Titular de Obstetrícia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Antonio Egidio Nardi Psiquiatra. Professor Titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Membro Titular da Academia Nacional de Medicina. Arno von Ristow Especialização em Pós-Graduação em Cirurgia Vascular pela Universidade de Ulm, Alemanha. Diretor Médico do Centro Integrado de Pesquisa, Prevenção, Diagnóstico e Tratamento Vascular. Ary Nascimento Bassous Cirurgião Geral do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP). Beatriz dos Anjos Mestre em Periodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora do Curso de Especialização em Implantodontia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Carla Tamler Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Pós-Graduada em Dermatologia pela PUC-Rio/IDPRDA (Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay, da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro). Preceptora do Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay. Carlos Alberto de Barros Franco Membro Titular da Academia Nacional de Medicina. Professor Titular de Pneumologia da Escola Médica de Pós- Graduação da PUC-Rio. Diretor Médico da Clínica Barros Franco – Consultoria em Aparelho Respiratório. Carlos Alberto Madarim-de-Lacerda Docteur d’Etat en Biologie Humaine, Université Paris V. Professor Titular e Chefe do Departamento de Anatomia da UERJ. Coordenador do Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Biologia Humana e Experimental (UERJ). Membro Titular da Academia Nacional de Medicina. Carlos Eduardo Brandão-Mello Professor Titular do Departamento de Clínica Médica da Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Professor Adjunto do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor e Livre-Docente em Clínica Médica/Gastroenterologia. Chefe da Unidade de Gastroenterologia e Doenças do Fígado do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Coordenador do Curso de Pós-Graduação (Especialização) em Gastroenterologia da Escola de Medicina e Cirurgia (UNIRIO). Membro Titular da Academia Nacional de Medicina. Carlos Eduardo Novaes
  • 11. Ginecologista e Obstetra. Mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor de Obstetrícia da UFRJ e da Pós-Graduação em Obstetrícia na Universidade Santa Úrsula e na PUC-Rio. Carolina T. Kimati Enfermeira Especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein. Assistente Clínica no Huntington Centro de Medicina Reprodutiva. Cecília Canêdo Freitas Desmarais Mestre em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela Universidade Estadual Paulista. César Leandro Terra Brito Especialista em Otorrinolaringologia. Cícero Venneri Mathias Professor Adjunto do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Fundação ABC (FUABC). Claudia Saunders Nutricionista. Doutora em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública/Fundação Oswaldo Cruz. Professora Adjunta responsável pela disciplina Materno-Infantil do curso de Graduação em Nutrição do Instituto de Nutrição Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (INJC/UFRJ). Professora Supervisora de Estagiário do curso de Graduação em Nutrição do INJC/UFRJ na Maternidade-Escola da UFRJ. Cláudio Domenico Sahione Schettino Doutor e Mestre em Cardiologia pela UFRJ. MBA em Saúde pela COPPEAD-UFRJ. Fellow of the American College of Cardiology. Fellow of The European Society Cardiology. Cleisson Fábio Andrioli Peralta Mestre e Doutor pela USP. Pós-Doutor em Medicina Fetal pela Universidade de Londres. Médico responsável pela Medicina Fetal do Gestar Centro de Medicina Fetal em São Paulo. Médico responsável pela cirurgia fetal no Hospital do Coração e Hospital São Luiz em São Paulo. Professor da Pós-Graduação do Departamento de Tocoginecologia da UNICAMP. Corintio Mariani Neto Diretor Técnico do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros. Coordenador da área da Saúde da Mulher do curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo. Ex-Presidente e atual Vice-Presidente da Comissão Nacional de Aleitamento Materno da FEBRASGO. Mestre em Obstetrícia e Ginecologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Doutor em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas. Cristiane Martins Soares Mestranda de Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Médica Assistente da 33a Enfermaria da SCMRJ. Cristiano Caetano Salazar Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Médico do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Especialista em Humanização da Atenção e da Gestão do SUS pelo Ministério da Saúde/Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Faculdade Federal Fluminense. Especialista em Terapia Intensiva pela AVM Faculdade Integrada. Cristina Miti Nishimura Médica da Clínica de Ginecologia Endócrina, Climatério e Anticoncepção da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. Cristos Pritsivelis Professor Substituto de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Médico da Maternidade-Escola da UFRJ. Mestre e Doutor pela Faculdade de Medicina da UFRJ.
  • 12. Danielle Bittencourt Sodré Barmpas Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Residência Médica no Sistema Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS/RJ). Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia FEBRASGO. Diploma Internacional de Medicina Fetal Fetal Medicine Foundation (FMF, UK). Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). David Rubem Azulay Professor Titular de Pós-Graduação em Dermatologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Professor Adjunto de Dermatologia da Faculdade de Medicina Souza Marques. Professor Assistente da Faculdade de Medicina da UFRJ. Edilbert Pellegrini Nahn Junior Mestre em Medicina (Dermatologia) pela Universidade Federal Fluminense. Professor auxiliar IV da Faculdade de Medicina de Campos. Edimilson Migowski Doutor em Medicina (Doenças Infecciosas e Parasitárias) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Membro Titular da Academia Nacional de Farmácia. Eduardo de Souza Professor Associado Livre-Docente do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Eduardo L. A. da Motta Professor Adjunto Doutor do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo. Corresponsável da Huntington Medicina Reprodutiva e do Centro de Reprodução Humana do Hospital e Maternidade Santa Joana. Eduardo Lopes Pontes Doutor em Medicina pela Universidade de Oxford, Inglaterra. Membro Titular da Academia Nacional de Medicina. Chefe da 9a Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Professor Titular de Clínica Médica da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques. Membro da Sociedade Britânica de Gastroenterologia. Evelise Pochmann da Silva Professora Adjunta-Doutora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fábio Russomano Doutor em Medicina (Clínica Médica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Saúde da Criança e da Mulher pela Fundação Oswaldo Cruz. Médico ginecologista do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz. Fátima Cristina Cunha Penso Mestre Profissional em Saúde da Criança e da Mulher pela Fundação Oswaldo Cruz. Orientadora pedagógica em EAD da Fundação Oswaldo Cruz. Professora da Universidade Estácio de Sá. Coordenadora da Maternidade Leila Diniz/SMS-Rio. Felipe Campos Ferreira Médico cardiologista com título de especialização pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Fernanda Freitas Oliveira Cardoso Mestre em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Médica Obstetra da Maternidade-Escola da UFRJ e do Núcleo Perinatal do Hospital Universitário Pedro Ernesto (UERJ). Fernando Maia Peixoto Filho Doutor em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Chefe do Departamento de Obstetrícia
  • 13. do Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ). Fernando Monteiro de Freitas Professor Titular do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutor em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Estadual Paulista. Flavia Cunha dos Santos Doutoranda de Pós-Graduação em Ciências Médicas da UERJ. Médica obstetra da Maternidade-Escola da UFRJ. Professora de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ. Flavia Lopes da Rocha Graduada em Medicina pela Universidade Gama Filho. Flávio Monteiro de Souza Doutor em Saúde da Criança e da Mulher pela Fundação Oswaldo Cruz. Flavio Roberto de Carvalho Santos Doutor em Saúde da Criança e do Adolescente (UNICAMP). Mestre em Sexologia Clínica (UGF). Aprofundamento em Sexualité et energie de vie en psychothérapie (SFU – Paris). Psicólogo (UGF). Título de Especialista em Sexualidade Humana (TESH) pela SBRASH. Professor colaborador da disciplina Sexualidade Humana na Faculdade de Medicina da UFRJ. Flávio Vasques Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Clínica Obstétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor em Medicina (Obstetrícia) pela Universidade Federal de São Paulo. Membro Titular da Academia Fluminense de Medicina. Pós-Doutor em Medicina Perinatal pela Faculdade de Medicina de Valencia – Espanha. Flor Ernestina Martinez-Espinosa Doutora e Mestre em Medicina Tropical pela FIOCRUZ do Rio de Janeiro. Residência Médica em Doenças Infecciosas e Parasitárias pela Fundação de Medicina Tropical do Amazonas. Médica da Universidad Nacional de Colombia. Francisco Jose Barcellos Sampaio Professor Titular do Centro Biomédico – Unidade de Pesquisa Urogenital (UERJ). Coordenador Geral, Pós- Graduação em Cirurgia (UERJ). Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia. Pesquisador 1A do CNPq. Membro Titular da Academia Nacional de Medicina. Gabriela Cristina Ribeiro Silva Graduada pela Universidade Gama Filho (UGF). Pós-Graduada em Endocrinologia pela Faculdade IPEMED de Ciências Médicas. Geraldo Duarte Professor Titular do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Gisèle Passos da Costa Gribel Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense. Título Superior em Anestesia pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Especialista em Acupuntura pela Associação Médica Brasileira. Chefe do Serviço de Anestesiologia da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Glaucio de Moraes Paula Mestre em Saúde da Criança e da Mulher pela FIOCRUZ/Instituto Fernandes Figueira. Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Estácio de Sá. Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO.
  • 14. Guilherme Ramires de Jesus Professor Substituto de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pós-Graduado em Medicina Fetal pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ). Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Gustavo Lobato Doutor em Saúde Coletiva (Epidemiologia) pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor da Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ). Médico do Departamento de Obstetrícia do Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ). Gustavo Py Gomes da Silveira Professor Titular de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Chefe do Serviço de Ginecologia do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. Heron Werner Júnior Mestre em Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor em Radiologia pela UFRJ. Médico Assistente Estrangeiro pela “Université René Descartes – Paris V”. Visiting Professor Lectureship – The Children’s Hospital of Philadelphia. Especialista em Ginecologia/Obstetrícia e Ultrassonografia (FEBRASGO/CBR). Médico da Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI) e Alta Excelência Diagnóstica. Hugo Miyahira Professor de Ginecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Chefe do Serviço de Ginecologia do Hospital Servidores do Estado. Isabel do Val Doutora em Medicina (Ginecologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Medicina (Ginecologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Título de Especialista em GO (TEGO) pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. James Kageyama Coelho Especialização – Residência médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Médico segundo assistente do Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Jair de Castro Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Doutor em Otorrinolaringologia pela UNIFESP-EPM. Jair Roberto da Silva Braga Mestre em Ciências Morfológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Medicina Fetal pela FEBRASGO. Doutorando em Fisiologia pela UFRJ. Diretor Médico da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Jarbas Magalhães Graduado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Doutor e Mestre em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Diretor do Centro Personna de Ginecologia e Saúde da Mulher. João Basílio Pós-Graduado em Direito Empresarial pela Universidade Cândido Mendes. Mestre em Direito Civil pela Universidade de São Paulo. Professor Auxiliar Concursado de Direito Civil da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Joffre Amim Junior Doutor em Obstetrícia pela UFRJ. Professor Associado de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFRJ. Diretor da Maternidade-Escola da UFRJ.
  • 15. John de La Fontaine Especialista e Master of Science em Periodontia pela University of Texas, San Antonio (UTHSCSA). Diplomado pelo American Board of Periodontology. Coordenador do curso de Especialização em Implantodontia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Jorge José Serapião Médico e Psicólogo. Mestre em Ginecologia e Doutor (Livre-Docente) em Sexualidade Humana. Título de Especialista em GO (TEGO) com área de atuação em Sexologia pela FEBRASGO e em Sexualidade Humana (TESH) pela SBRASH. Professor responsável pela disciplina de Sexualidade Humana na Faculdade de Medicina da UFRJ. José Carlos J. Conceição Doutor em Ginecologia pela UFRJ. Professor Associado do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFRJ. Chefe do Serviço de Ginecologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ. José Eleutério Júnior Professor Adjunto do Departamento de Saúde Materno-infantil da Faculdade de Medicina (UFC). Professor Orientador do Mestrado em Patologia e do Mestrado Profissional da Mulher e da Criança Faculdade de Medicina (UFC). Secretário Geral da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia e da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Presidente da Comissão Nacional Especializada de Doenças Infecto-Contagiosas (FEBRASGO). Member of the International Academy of Cytology. José Galvão-Alves Chefe da 18a Enfermaria do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, Serviço de Clínica Médica. Professor Titular de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques. Professor Titular de Pós-Graduação em Gastroenterologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Membro Titular da Academia Nacional de Medicina. José Mendes Aldrighi Professor Titular da Faculdade de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Chefe do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Professor Associado 3 da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. José Roberto Alegretti Mestre em Ciências pelo Departamento de Ginecologia da Universidade Paulista de Medicina (Unifesp). Diretor do Laboratório de Embriologia da Huntington Medicina Reprodutiva. José Rodrigues Coura Pesquisador Titular Emérito. Chefe do Laboratório de Doenças Parasitárias do Instituto Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Professor Emérito da UFRJ. Membro Titular das Academias Nacional de Medicina e Brasileira de Ciências. Juliana F. Cuzzi Doutora pelo Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão preto (USP). Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Genesis Genetics Brasil (In Gene Biotecnologia Ltda). Laudelino Marques Lopes Especialista em GO, Medicina Fetal e Ultrassonografia pela FEBRASGO/CBR. Mestre e Doutor em Clínica Obstétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. PhD em Medicina Materno-Fetal pela Society of Obstetrics and Gynaecology – Canadá. Pós-Doutor, Fellowship, Medicina Materno-Fetal pela University of British Columbia, Department of Obstetrics and Gynaecology, Canadá, e pelo Royal College of Obstetrics and Gynaecology, Canadá. Diretor Médico e Diretor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Clínica
  • 16. Perinatal Laranjeiras e do Centro Pré-natal de Diagnóstico e Tratamento (CPDT®). Laura Osthoff Diretora-Geral do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro. Professora do Curso de Pós-Graduação em Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro – 28a Enfermaria. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões – Ginecologia. Mestre pela Faculdade de Medicina da UFRJ. Leila Katz Doutora em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professora da Pós-Graduação em Saúde Materno-Infantil do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) em Recife. Coordenadora do Setor Aconchego do IMIP e da UTI Obstétrica do IMIP. Lenita Zajdenverg Professora Adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Clínica Médica, Serviço de Nutrologia. Lorena Ana Mercedes Lara Urbanetz Médica Residente de Ginecologia e Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Lúcia Martelli Professora Doutora Livre-Docente em Genética no Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP). Luis Eduardo V. Miranda Médico do Centro de Prematuros do Estado do Rio de Janeiro (CEPERJ). Luiz Camano Professor Titular do Departamento de Obstetrícia da UNIFESP. Luiz Guilherme Pessoa da Silva Professor Associado do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFRJ. Professor Adjunto da Universidade Estácio de Sá. Professor de Mestrado e Doutorado do Instituto Fernandes Figueira (FIOCRUZ). Mestre e Doutor em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Luiz Kulay Jr. Professor Titular do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Manoel de Carvalho Professor de Neonatologia da Universidade Federal Fluminense. Neonatologista da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Instituto Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz. Diretor do Grupo de Maternidades Perinatal. Manuela Cunha Bastos Netto Graduada em Odontologia pela Universidade Veiga de Almeida. Marcelo Burlá Mestre em Ciências Médicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro. Márcia Maria Auxiliadora de Aquino Diretora da Divisão Médica do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros. Docente do Curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo. Mestre e Doutora em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas. Marcos Arêas Marques Professor Associado do Curso de Cirurgia Vascular e Endovascular da Escola Médica de Pós-Graduação da
  • 17. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV). Membro do Conselho Científico da SBACV. Marcos Nakamura Pereira Mestre em Saúde da Criança e da Mulher pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ). Tecnologista em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz. Marcos Vinicius Fernandes Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ). Residência de Clínica Médica pela UFRJ e de Cardiologia pelo Instituto Nacional de Cardiologia. Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Marcus Miranda dos S. Oliveira Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Nutrologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Maria Cláudia Almeida Issa Mestre em Dermatologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutora em Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Médica do Ambulatório de Dermatologia do HUAP-UFF. Sócia Efetiva da SBD e SBCB. Maria Cristina Araujo Maya Professora Adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mestre e Doutora em Medicina. Médica do Setor de Emergência do Hospital Municipal Miguel Couto. Maria de Lourdes de Almeida Lima Professora Adjunta-Doutora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Maria Elizabeth Lopes Moreira Professora Titular da Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher (IFF/FIOCRUZ). Neonatologista da UTI Neonatal da Clínica Perinatal Laranjeiras. Maria Inês Marques Doutora em Clínica Obstétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Diretora Adjunta de Ensino, Pesquisa e Extensão e Vice-Diretora da Maternidade-Escola da UFRJ. Mariana Dinau Leal Passos Graduada em Medicina pela Universidade Estácio de Sá. Mario Geller Membro Titular da Academia de Medicina do Rio de Janeiro. Fellow da Academia Americana de Alergia, Asma e Imunologia (AAAAI). Master do American College of Physicians (ACP). Diplomado pelos Boards Americanos de Alergia – Imunologia e Medicina Interna. Especialista em Alergia e Imunologia Clínica pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia-Associação Médica Brasilieira (ASBAI-AMB). Marisa Pascale Quintino Doutora pelo Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Marisa Schargel Maia Psicanalista. Doutora em Saúde Coletiva. Docente do Mestrado Profissional em Perinatologia e do curso de Pós- Graduação em Atenção Integral à Saúde Materno-Infantil, ambos da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Consultora para desenvolvimento infantil e formação de grupos da Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis (EBBS/IFF/FIOCRUZ). Mary Uchiyama Nakamura Professora Associada do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
  • 18. Maurício Magalhães Costa Mestre e Doutor em Ginecologia pela UFRJ. Serviço de Ginecologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ). Especialização em Oncologia Ginecológica no Radiumhemmet – Instituto Karolinska – Suécia. Diretor Editorial do SIS Journal – Revista Eletrônica da SIS. Ex-Presidente da Federação Latino-Americana de Mastologia. Secretário Geral da Senologic International Society (SIS). Mauro Romero Leal Passos Professor Associado e Chefe do setor de DST da Universidade Federal Fluminense (UFF). Presidente da Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas em G&O da FEBRASGO (CNDICGO- FEBRASGO). Miguel Ângelo Padilha Professor do Curso de Pós-Graduação da Sociedade Brasileira de Oftalmologia da Universidade Estácio de Sá. Membro Emérito e Diretor da Seção de Oftalmologia do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Membro Titular da American Society of Cataract and Refractive Surgery. Melania Maria Ramos de Amorim Doutora em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Pós-Doutora em Tocoginecologia (Unicamp) e em Saúde Reprodutiva (Organização Mundial da Saúde). Professora de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Professora de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande. Professora da Pós-Graduação em Saúde Materno-Infantil do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) em Recife. Coordenadora do Projeto de Humanização da Assistência ao Parto do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) em Campina Grande. Presidente de Honra do Instituto Paraibano de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (IPESQ). Mônica Manela Azulay Professora Adjunta de Dermatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Fundação Técnico- Educacional Souza Marques. Mestre e Doutora em Dermatologia pela UFRJ. Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia. International. Fellow da Academia Americana de Dermatologia. Nilson Ramires de Jesus Professor Assistente de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Clínica Obstétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Médico da Maternidade- Escola da UFRJ. Orlando Marques Vieira Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Membro Titular da Academia Nacional de Medicina. Osvaldo Coura Filho Professor Adjunto-Doutor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Escola de Medicina Souza Marques. Patrícia Cirillo Mestre em Psiquiatria pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB). Doutoranda em Psiquiatria e Saúde Mental no IPUB/UFRJ. Paulo C. Serafini Professor Livre-Docente da Universidade de São Paulo (USP) e responsável pelo Centro de Reprodução Humana do Hospital Mário Covas. Atualmente é sócio-diretor da Huntington Medicina Reprodutiva. Paulo César Giraldo Doutor em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas. Professor Titular da Universidade Estadual de Campinas. Professor Associado e Livre-Docente em Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas. Vice-Presidente da Comissão Nacional de Doenças Infectocontagiosas da
  • 19. FEBRASGO (CNDICGO/FEBRASGO). Pedro Basílio Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica Regional do Rio de Janeiro. Diretor de Coloproctologia do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC – 2006-2007). Mestre em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Fellow do American College of Surgeons. Fellow da Cleveland Clinic Florida, Colorectal Department. Diretor da Clínica de Saúde Intestinal, Rio de Janeiro. Pedro Garcia De Luca Cirurgião-Dentista. Pedro Rogério Furley Doutor em Medicina Obstétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor Adjunto IV da UFRJ. Penélope Saldanha Marinho Mestre em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Diretora de Atenção à Saúde da Maternidade-Escola da UFRJ. Péricles Hassun Pós-Doutor em Biologia Molecular pela Universidade de São Paulo. Diretor-Presidente da Genesis Genetics Brasil (In Gene Biotecnologia Ltda) e um dos responsáveis pelo Comitê Gestor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Células-tronco em Doenças Genéticas Humanas associado ao Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (CEGH-USP). Philippe Godefroy Professor de Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Valença. Mestrando da Universidade Federal Fluminense. Priscila Geller Wolff Consultora em Imunologia da Huntington Centro de Medicina Reprodutiva, Rio de Janeiro. Membro da Academia Americana de Alergia, Asma e Imunologia (AAAAI). Membro Internacional do Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia (ACAAI). Pós-Graduada em Pesquisa na Área de Alergia e Imunologia pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Alergia e Imunologia Clínica pela ASBAI-AMB. Rafael Klas da Rocha Leal Médico do Serviço de Pneumologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (UERJ). Especialista em Pneumologia e Tisiologia pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Médico associado da Clínica Barros Franco – Consultoria em Aparelho Respiratório. Segundo Tesoureiro da Sociedade Brasileira do Climatério (SOBRAC). Diretor Científico – Ginecologia – do PROAGO (Programa de Atualização de Ginecologia e Obstetrícia) da FEBRASGO. Renata de Queiroz Varella Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Mestre em Medicina e Doutoranda em Medicina da UFF. Renato de Souza Bravo Professor Adjunto de Ginecologia da UFF. Secretário da CNDICGO-FEBRASGO. Renato Ximenes Curador da Fundação Medicina Fetal Latino-Americana (FMFLA). Membro da Comissão de Ultrassonografia do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). Member of the Advisory Board (ISUOG). Diretor Científico da Centrus – Diagnóstico por Imagem (São Paulo). Mestre em Ciências Médicas pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Ricardo Lopes Pontes Médico da Clínica Pediátrica da Barra. Ricardo Novis
  • 20. Professor de Neurologia da Escola Médica de Pós-Graduação da PUC-Rio. Neurologista do Serviço de Neurologia da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia. Oficial Médico Chefe do Setor de Neurologia do Hospital Central da Polícia Militar. Rita Guérios Bornia Doutora em Obstetrícia pela UFRJ. Professora Associada de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFRJ. Vice-Diretora da Maternidade-Escola da UFRJ. Roberto Benzecry Professor Titular de Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rodrigo Doyle Portugal Professor da Faculdade de Medicina da UFRJ. Doutor e Mestre em Hematologia pela UFRJ. Rodrigo Rocco Pires Pesce Médico Obstetra da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Roger Abramino Levy Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Romeu Cortes Domingues Médico Radiologista e Diretor Médico da Clínica de Diagnóstico por Imagem (DDPI) e Multi-Imagem. Vice- Presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia. Fellow em Ressonância Magnética na Universidade de Harvard. Rosiane Mattar Professora Livre-Docente do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina. Sergio Pereira Novis Professor Titular de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Membro Titular da Academia Nacional de Medicina. Sonia Tamanaha Assistente do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia e da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Sue Yazaki Sun Professora Adjunta Doutora de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. Pós-Doutora pela Harvard Medical School. Diretora do Centro de Doenças Trofoblásticas do Hospital São Paulo. Suzane Oliveira de Menezes Mestre em Saúde da Criança e da Mulher pela Fundação Oswaldo Cruz. Tatiana Pacheco Campos Mestre em Ciências da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz. Taylane Guimarães Graduada em Enfermagem pela Universidade Gama Filho. Técnica em Enfermagem do Instituto Nacional de Câncer. Enfermeira do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro. Valéria Pereira de Moraes Graduada em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Saúde da Mulher e da Gestante pela UFF. Vinicius Domingues Médico reumatologista pela New York University School of Medicine. Walter Tavares Professor de Doenças Infecciosas e Parasitárias dos Cursos de Medicina do Centro Universitário de Volta
  • 21. Redonda, do Centro Universitário Serra dos Órgãos e da Universidade Severino Sombra (RJ). Mestre e Doutor em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Diploma in Tropical Medicine and Hygiene pela Liverpool School of Tropical Medicine, University of Liverpool. Membro Titular da Seção de Medicina da Academia Nacional de Farmácia. Yara Lucia Mendes Furtado de Melo Professora Assistente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestre em Medicina pela UFRJ. Médica do Instituto de Ginecologia da UFRJ.
  • 22. Prefácio Efeito rejuvenescedor da gravidez na mulher. Tal Falick Michaeli, 2015 Mulheres com certas complicações médicas durante a gestação estão mais sujeitas a desenvolverem doenças crônicas ao longo da vida; por isso, a gravidez tem sido referida como uma futura janela da saúde da mulher. A pré-eclâmpsia, com incidência de 5 a 10%, é importante fator de risco para doença cardiovascular futura. O aumento de risco é de 2 vezes para todos os casos de pré-eclâmpsia e de 8 a 9 vezes para as mulheres com a forma precoce (antes de 34 semanas). Mulheres normotensas que desenvolveram pré-eclâmpsia têm risco de 17% para tornarem-se hipertensas em 5 anos; as que apresentam crescimento intrauterino restrito placentário, especialmente o do tipo precoce, exibem doença vascular subclínica, caracterizada por disfunção cardíaca e endotelial, em tudo semelhante à pré-eclâmpsia. O crescimento intrauterino restrito placentário precoce está caracterizado por grave insuficiência da placenta e associação à pré-eclâmpsia em aproximadamente 50 a 70% dos casos (placentação defeituosa); o tardio, em menos de 10% dos casos. Estaria emergindo, portanto, o crescimento intrauterino restrito placentário como um fator de risco na gravidez a sinalar futura doença cardiovascular na mulher. Aproximadamente 6 a 7% das gestações cursam com diabetes e 90% desses casos são de diabetes gestacional. Após 5 anos, 50% das mulheres que sofreram diabetes gestacional se tornarão diabéticas tipo 2, muito embora a dieta, o exercício e o uso de medicamentos possam reduzir essa incidência. Esses são pontos relevantes para reforçar a importância do aconselhamento pós-concepcional. Outro problema a desafiar a assistência à gestante é a obesidade. Nos Estados Unidos, a prevalência da obesidade em mulheres na idade reprodutiva (entre 20 e 39 anos) foi de 30%, aumentando para quase 60% quando as categorias sobrepeso e obesidade foram combinadas. Os números no Brasil não devem ser muito diferentes. Na gravidez, mulheres obesas têm maior risco de doença cardíaca, doença hepática, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e doença tromboembólica venosa. O recente estudo CARDIA, realizado na população geral, mostrou que o consumo elevado de frutas e vegetais por adultos jovens, após 20 anos de seguimento, está associado a menor risco de doença coronariana, o que já recomendava o American College of Cardiology/American Heart Association. As mulheres são mais férteis entre 15 e 30 anos. É considerada “idosa” a grávida acima de 35 anos; no entanto, a definição de idade materna avançada na literatura mais recente foi elevada para 40 a 45 anos. É fato incontestável que a mulher está engravidando mais tarde, atendendo ao seu novo papel na sociedade e se beneficiando das técnicas atuais de reprodução assistida. O sucesso de gestações em mulheres acima da idade reprodutiva usual tem sido alcançado graças, por exemplo, à doação de oócitos – gravidez na menopausa. Mulheres mais velhas podem sofrer diversos distúrbios clínicos à medida que a idade avança, o que complica a gravidez e o seu controle. Acompanhando a perda da fertilidade nas mulheres mais velhas está o risco elevado de aneuploidias fetais. A incidência de abortamento em mulheres com idade inferior a 35 anos é de 10 a 15%, aumentado rapidamente para cerca de 50% em mulheres com 45 anos. A aneuploidia é a anormalidade mais comumente encontrada nesses abortamentos. A maioria dos aneuploides é abortada, mas nem todos, resultando número significativo de recém-nascidos afetados. O risco de trissomia 21 é de 1:1.000 em mulheres com ≤ 30 anos, mas aumenta para 1:30 aos 45 anos. A gravidez em qualquer idade nunca é isenta de risco, e na idade materna avançada é sempre de alto-risco. Já dizia Rezende-Pai: “a gestação é uma doença de 9 meses”. Nos Estados Unidos, em mulheres acima dos 35
  • 23. anos, a mortalidade materna quase quadruplica. As mortes são mais frequentemente atribuídas a doença cardiovascular, diabetes, descolamento prematuro da placenta e complicações do parto operatório. Nesse contexto, por certo, nada favorável à mulher, surgiu recentemente na literatura um artigo realmente intrigante sobre o efeito rejuvenescedor da gravidez. A gestação pode ser vista como um estado estável semelhante ao da parabiose, no qual dois organismos compartilham seus sistemas sanguíneos. Neste caso, o organismo adulto (a mulher grávida) fica exposto a um organismo extremamente jovem (o feto). Desde a sexta semana de gestação as células do feto estão na circulação materna – é o microquimerismo fetal. O feto poderia então proporcionar um efeito rejuvenescedor na mãe. Estudos têm mostrado o papel protetor da gravidez no fígado, no sistema nervoso central, no coração e na pele da gestante. Investigação de grande prospectiva sobre a esclerose múltipla demonstrou que a taxa de recidiva da doença foi menor na gravidez, especialmente no seu terceiro trimestre; além disso, a incidência de esclerose múltipla está diminuída em multíparas. Do mesmo passo, há comprovado efeito da gravidez na regeneração do coração, proporcionando proteção contra a lesão cardíaca isquêmica, doença bem conhecida no indivíduo idoso. A análise de diferentes populações tem demonstrado este efeito protetor da gravidez na longevidade da mulher, que está positivamente correlacionada com o parto do seu primeiro bebê em idade ainda jovem. Observou-se ainda que mulheres que tiveram o seu último filho tardiamente também vivem mais. Em suma, a gravidez tem efeito benéfico na mulher e pode ajudar a superar as consequências negativas do envelhecimento. Como harmonizar o conceito de que a gravidez é um estado de risco para a mulher, que inclusive pode comprometer a sua saúde futura, com o novo paradigma que realça o seu efeito rejuvenescedor? Talvez, e é essa a nossa opinião, as mulheres que não apresentam as doenças próprias da gravidez, como pré-eclâmpsia e diabetes melito gestacional, que realmente afetariam suas vidas a longo prazo, possam efetivamente se beneficiar do efeito protetor da maternidade. Agradecemos à preciosa colaboração do Editorial Saúde do Grupo GEN na produção deste livro, em especial à Tatiane Carreiro da Silva, que nos acompanha há algum tempo, pela cuidadosa e competente revisão dos originais. Acreditamos, por fim, que, à semelhança da gravidez, esta 13a edição de Obstetrícia, amplamente reestruturada e modernizada, e agora também remoçada pelos novos ares do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (RJ)*, tenha um efeito rejuvenescedor em uma obra mais que cinquentenária. Rio de Janeiro, 2016 Carlos Antonio Barbosa Montenegro Jorge de Rezende Filho
  • 24. _______________ *O Professor Carlos Antonio Barbosa Montenegro é Diretor Científico do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro (RJ), inaugurado em junho de 2012.
  • 25. Parte 1 1 Parte 2 2 3 4 5 6 Parte 3 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Parte 4 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 Sumário História da Obstetrícia Conceito | Etimologia | Histórico e Obstetrícia no Brasil Fisiologia da Reprodução Bases Morfológicas e Funcionais do Sistema Genital O Desenvolvimento Anexos do Embrião e do Feto Endocrinologia da Gravidez Trocas Materno-ovulares Ciclo Gestatório Normal Modificações do Organismo Materno Propedêutica da Gravidez Diagnóstico da Gravidez Idade da Gestação e Data Provável do Parto Estática Fetal Estudo da Bacia Assistência Pré-natal Aspectos Nutricionais Cosmetologia Sexualidade na Gestação Preparação Psicológica para o Parto Contratilidade Uterina Mecanismo do Parto Parto | Estudo Clínico e Assistência Indução do Parto Analgesia e Anestesia Puerpério Lactação Doenças Próprias da Gravidez Hiperêmese Gravídica Toxemia Gravídica | Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia Abortamento Gravidez Ectópica Doença Trofoblástica Gestacional Placenta Prévia Descolamento Prematuro da Placenta Coagulação Intravascular Disseminada Polidramnia e Oligoidramnia Gravidez Gemelar Parto Pré-termo Ruptura Prematura das Membranas Crescimento Intrauterino Restrito
  • 26. 38 39 40 41 Parte 5 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 Macrossomia Fetal Doença Hemolítica Perinatal Gravidez Prolongada Morte Fetal Doenças Intercorrentes na Gravidez Obesidade Diabetes Melito Endocrinopatias Cardiopatias Hipertensão Crônica Lúpus Eritematoso Sistêmico e Artrite Reumatoide Trombofilias Doença Tromboembólica Venosa Doenças Hematológicas Nefropatias Asma, Rinite e Dermatoses Pruriginosas Pneumopatias Aspectos Oftalmológicos Aspectos Otorrinolaringológicos Aspectos Odontológicos Doenças do Sistema Digestivo Aspectos Proctológicos Neuropatias Transtornos Mentais Doenças Dermatológicas Doenças/Infecções Sexualmente Transmissíveis (DST/IST) HIV/AIDS Rubéola Citomegalovírus Hepatites Virais Parvovirose Varicela-zóster Malária | Dengue | Zika Estreptococo do Grupo B Toxoplasmose Câncer e Gravidez | Aspectos Gerais Ginecopatias Lesões Precursoras e Câncer do Colo do Útero Câncer de Mama Uso de Medicamentos Indicações de Cirurgia Não Obstétrica Choque | Reanimação Cardiopulmonar Trauma
  • 27. Parte 6 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 Parte 7 93 94 95 96 97 98 Parte 8 99 100 101 102 103 Parte 9 104 105 106 107 108 Parto e Puerpério Patológicos Discinesias Sofrimento Fetal Agudo Reanimação Neonatal Distocias do Trajeto, Desproporção Cefalopélvica e Distocia de Ombros Apresentação Pélvica Outras Apresentações Anômalas Distocias do Cordão Umbilical Ruptura Uterina e Laceração do Trajeto Secundamento Patológico Hemorragia Pós-parto Infecção Puerperal Patologia da Lactação Ginecopatias de Causa Obstétrica Tocurgia Fórceps Versão | Extração Podal Embriotomias | Punção Craniana na Hidrocefalia Procedimentos para Interromper a Gravidez Operação Cesariana Histerectomia-cesárea | Esterilização Pós-parto Medicina Fetal Ultrassonografia Avaliação Anteparto da Vitabilidade Fetal Diagnóstico Pré-natal Malformações Fetais Hidropisia Fetal Não Imune Aspectos Éticos e de Saúde Pública Gravidez na Adolescência Gravidez após Reprodução Assistida | Diagnóstico Genético Pré-implantacional Planejamento Familiar Mortalidade Materna e Perinatal Obstetrícia Médico-legal e Forense | Aspectos Éticos
  • 28.
  • 29. 1 Conceito | Etimologia | Histórico e Obstetrícia no Brasil
  • 30. ■ ■ ■ ■ Conceito | Etimologia Histórico Obstetrícia no Brasil Bibliografia suplementar Conceito|Etimologia Obstetrícia é a área da Medicina que estuda os fenômenos da reprodução na mulher. Desse modo, está relacionada com a gestação, o parto e o puerpério – com atenção à fisiologia, à patologia e aos acidentes –, e dita as regras de sua assistência em circunstâncias normais e anômalas. Os cuidados com a gestante e o feto durante o ciclo grávido-puerperal constituem a prática obstétrica, que pode ser aperfeiçoada pela experiência, e aprimorada com os conhecimentos teóricos decorrentes da pesquisa, da prática clínica e da observação. Obstetrícia deriva da palavra latina obstetrix, originária do verbo obstare, que significa ficar ao lado ou em face de. Na opinião de Seligmann (1879), o vocábulo originário é adstetrix, que depois passou de ad para ob, com obstetrix significando a mulher assistindo a parturiente. No entanto, em algumas antigas inscrições é possível encontrar a grafia opstetrix, o que leva a crer que essa tenha sido a base do termo. Sendo ajudar a tradução exata de ops, obstetrícia seria a mulher que presta auxílio. Nascentes parece exprimir o latim scilicet ars, a arte de afastar os obstáculos do parto, enquanto obstare é estar no meio do caminho, impedindo a passagem. Nos textos bíblicos, nas mais antigas versões, há registros de obstetricibus, obstetricabitis e obstetrices como parteira e partejar. Eastman sinala que nos países de língua inglesa se usou o termo midwifery no lugar de obstetrícia até os fins do século 19; sua composição vem de mid (do middle english, a língua falada entre 1100 e 1500, correspondendo a com) e wife (mulher, esposa), e uma expressão conhecida desde 1483, enquanto midwife
  • 31. (parteira) data de 1303. Na Inglaterra, midwifery e obstetrics são usados quase indistintamente, com o mesmo significado, mas como nos Estados Unidos a atividade das parteiras foi clandestina por muito tempo, a primeira palavra carrega certo estigma e é quase pejorativa. Sinônimos de obstetrícia são tocologia (do grego tokos, parto, e logos, doutrina acerca de, teoria, tratado) e maiêutica (também do grego, maieutikós, concernente ao parto; a raiz maia traduz-se por parteira, ama ou avó). Histórico O parto, na pré-história, à semelhança do ocorrido entre os animais, era solitário, e a obstetrícia surgiu no momento em que isso deixou de ocorrer com a presença do pai durante o processo. As mulheres mais idosas, depois, passando a ajudar com conselhos e práticas diversas, foram a origem das parteiras. Apesar da experiência dessas mulheres com o processo de dar à luz, elas costumavam ser consideradas ignorantes, e até feiticeiras, o que tornava questionável o seu papel na assistência ao parto. Em uma fase em que o parto ainda não se tinha desenhado nem caracterizado, a ajuda psicológica dessas mulheres tinha um impacto positivo. A atividade das parteiras é a mais antiga profissão conhecida, segundo os antropologistas Rosenberg e Trevatham (2002), que estudaram profundamente como ocorriam os partos dos primeiros hominídeos, comparando o nascimento humano com o dos símios e o dos grandes macacos. Inúmeras características distinguem o ser humano dos outros primatas: a bipedestação, o crânio volumoso, o manuseio dos instrumentos, o desenvolvimento da linguagem e o parto assistido, tão antigo quanto a própria família. É possível estudar a história da obstetrícia por períodos evolutivos, a despeito de sua divisão arbitrária pelos autores. Seguindo os parâmetros de Siebold (1981), algumas das fases demarcadas por ele serão unificadas aqui, simplificando e facilitando a compreensão. Primeiro período (Antiguidade ao fim do século 5 a.C.) Se a Medicina de fato começou na proto-história, cerca de 2900 anos a.C., com o egípcio Imhotep,* médico e ministro de Zoser, segundo faraó da terceira dinastia, a obstetrícia é ainda mais antiga, podendo-se encontrar as evidências de sua prática na pré-história, conforme indicam os estudos geológicos dos povos primitivos, quando as leis naturais prevaleciam e somente os mais capazes de cada geração sobreviviam. Tratava-se de uma tocologia intuitiva, sem qualquer fundamentação anatômica ou fisiológica, voltada para a preservação das grandes famílias, que constituíam a base econômica do homem paleolítico. Segundo período (de Hipócrates ao início do século 3 da Era Cristã) Hipócrates (460-377 a.C.) marcou uma época da civilização grega e teve grande influência nos preceitos obstétricos, registrando e divulgando, reformados, os conhecimentos conservados pela tradição. Separou a medicina da religião e seus aforismos (que eram o repositório dos conhecimentos de então) se relacionam com os sinais de gravidez e o sexo do concepto; dentre outros aspectos, preconizam os esternutatórios no secundamento, ensinam a diagnosticar a morte do feto pelo exame das mamas da gestante, e, ainda, aludem à diversidade das apresentações e posições e à existência de circulares do cordão. Vêm de Hipócrates certas suposições como a de o feto nascer por suas forças e a de serem mais vitais os bebês do sétimo mês que os do oitavo. Terceiro período (do século 3 da Era Cristã aos fins do século 15) À época da decadência e da divisão do Império Romano, a Obstetrícia, depois de Galeno, entrou em longo hiato de estagnação, retroagindo, a pouco e pouco, ao sortilégio, à magia e aos procedimentos pré-hipocráticos. A vida do concepto não era tão considerada, pois se vivia sob a influência da filosofia estoica que não atribuía alma ao concepto enquanto no útero, a vida do concepto não era considerada importante, e ganharam destaque os embriótomos e o aborto.
  • 32. No século 12, a Igreja Católica posiciona-se contra o abortamento provocado, o que ressalta o exercício da obstetrícia pelos sacerdotes, no século seguinte, quando filósofos e teólogos aparecem intimamente ligados às universidades e influindo inequivocamente na medicina. A medicina escolástica era voltada para o entendimento ou a confirmação de antigos temas e postulados e a dialética, ocupada em conciliar, no acervo dos antigos textos, contradições doutrinárias. A astrologia era uma ciência e os fenômenos da reprodução estavam subordinados a planetas e a estrelas. Os enfermos não eram examinados e as gestantes e parturientes não deviam ser palpadas ou tocadas, o que se considerava imodesto e decoroso. Em vez disso, consultavam-se o calendário e a posição dos astros. O médico era clérigo e, exprimindo-se em latim, desprezava o trabalho manual, fugindo do sangue (Ecclesia abhorret a sanguine) e da cirurgia. Esse horror do trabalho manual perpassou os tempos e ainda no século 18 a Faculdade de Medicina de Paris exigia que os cirurgiões, que quisessem elevar-se à condição de médicos, declarassem, em ato solene, não mais praticar a cirurgia, pois convinha conservar pure et intacte la dignité de l’ordre des médecins. Ainda no estágio medieval, em 335, foram inaugurados hospitais por iniciativa do Imperador Constantino, estimulado pelo Papa Inocêncio III (século 13) e pelo gosto pelos estudos anatômicos, consubstanciado na dissecção do cadáver humano, que foi retomada em 1315 com esse objetivo, por Mondino, em Bolonha. Quarto período (do século 16 ao 19) É na Renascença que há o verdadeiro ressurgimento da ciência e da arte dos partos. Relegam-se os preceitos galeno-arábicos e se revela a obstetrícia, até então geminada à cirurgia e a ela subordinada. O século 17, conhecido como le grand siècle, le siècle de Louis XIV, consolida a linhagem de ilustres parteiros franceses, inaugurada por Ambrósio Paré e Guillemeau.* Francisco Mauriceau (1637-1709) (Figura 1.1) é o mais ilustre desses mestres, mais voltado ao estudo, à prática e ao ensino da obstetrícia, sendo chamado por Nägele de oráculo dos parteiros do século 17. Mauriceau escreveu o Traité des maladies des femmes grosses et de celles qui sont accouchées (1668), obra extraordinária, clara e metódica, muitas vezes reeditada e da qual a segunda parte é um repositório de observações clínicas, objetivamente narradas. Foi um homem de grande saber, e publicou na Observation XXVI, o relato de um caso de insucesso na aplicação do fórcipe, empreendida, em 1670, pelo tocólogo inglês. Os contemporâneos de Mauriceau o censuraram por ter sido violento e apaixonado, principalmente pela maneira como respondia às críticas e por suas fervorosas discussões com Viardel (Figura 1.2), Peu, de La Motte e Lacuisse. Por conta de sua condenação, o fórcipe foi divulgado com bastante atraso no continente europeu. Retomando um esquecido preceito de Trótula, Mauriceau aconselhou a perineorrafia logo após o parto, descrevendo minuciosamente seu mecanismo e diferentes tempos, revelando as peculiaridades das apresentações de fronte e as manobras que facilitam a libertação da cabeça derradeira. Preconizou a amniotomia para induzir o trabalho e tratar as hemorragias da inserção baixa da placenta, interpretou a natureza dos lóquios, e não estava de acordo com a dilatação dos ossos da pelve como fase ordinária e complementar à passagem do feto, refutando o que estava amplamente estabelecido. A partir de então houve uma sucessão de episódios memoráveis e de tocólogos ilustres, estreitamente vinculados à evolução da obstetrícia e à interpretação de seus fatos principais. Os primórdios do século 18 marcam o estágio transicional e o florescimento dele: Grégoire, o Velho, fundou em 1720, no Hôtel Dieu, a primeira clínica de obstetrícia com objetivos didáticos; o irlandês Fielding Ould (1710-1789) foi o man-midwife preconizador da episiotomia; e Nicolau Puzos (1686-1753) foi o precursor dos professores de obstetrícia, que obteve, na França, o então inédito título de demonstrador, tratando com bastante sucesso as hemorragias da inserção viciosa da placenta pela amniotomia larga, procedimento que hoje leva seu nome. A anestesia, trazida à obstetrícia por James Young Simpson (1847), não teve o seu emprego difundido sem
  • 33. criar controvérsias religiosas e éticas. O procedimento, empregando o éter, foi usado pela primeira vez nos Estados Unidos, em 1846, no Massachusetts General Hospital, e introduzido na Europa por Robert Liston, ao praticar uma operação. Simpson começou, então, a usar a anestesia em seus casos obstétricos, substituindo o éter pelo clorofórmio. Figura 1.1 Francisco Mauriceau (1637-1709). Figura 1.2 Gestante de acordo com Viardel (século 18).
  • 34. Muitos obstetras combatiam a anestesia, que também suscitava muitas controvérsias religiosas. A antissepsia, defendida por Lister desde 1867, também representa um progresso que a tocurgia não demorou a incorporar, favorecendo o aprimoramento da arte dos partos. A cesárea abdominal refinou-se tecnicamente, eliminando as ocorrências de hemorragia e infecção com a técnica de Porro (1876) e a sutura uterina (Kehrer, 1881; Sänger, 1882). Na maior parte daquele século, e em quase todos os países, a obstetrícia era exercida por médicos generalistas que, nas áreas rurais, percorriam longas distâncias, em carruagem ou a cavalo, para permanecer por 1 a 2 dias nas residências, dormindo em cadeiras. O tédio da espera fazia parte da prática obstétrica, combinado à remuneração, longe de compensadora, e aos honorários, recebidos com dificuldade. A obstetrícia contemporânea tem seu berço nesses episódios e nesses precursores. ObstetrícianoBrasil Origens A obstetrícia em Portugal, no começo da Renascença, era primitiva e refletia as limitações do tempo. Na Universidade de Coimbra, toda a ciência médica dividia-se em duas cadeiras, dedicadas a comentar Galeno e Hipócrates, sem qualquer aplicação prática, com a cirurgia sendo considerada um ofício subalterno. A despeito disso, um bom número de médicos portugueses ensinaram em outras universidades da Europa; na França, na Espanha e na Itália. As práticas obstétricas brasileiras, à época do descobrimento e nos séculos seguintes, eram rudimentares. Viajantes e cronistas, muitos deles missionários, nos deixaram descrições objetivas dos hábitos das várias famílias e tribos, quase inalterados ainda hoje. A gestação parecia seguir seu fluxo normal, sem percalços evidentes, sem que que as mulheres indígenas abandonassem seus afazeres domésticos. Entre os tupinambás, quando o início do trabalho era anunciado pelas dores, a mulher estirava-se no solo ou sobre uma tábua, espécie de mesa rústica de parto, conservada no interior das malocas. As mais idosas acudiam e o parto era assistido também pelo marido, que comprimia o ventre da paciente e seccionava, posteriormente, o cordão umbilical com os dentes ou pedra aguçada, levantando o recém-nascido, quando do sexo masculino, em cumprimento a um rito, o que era feito pelo tio materno quando o pai não estava presente. Nas crianças do sexo feminino a onfalotomia era efetuada pela própria parturiente ou por parente mais próxima. Banhado no riacho, com o nariz achatado, o corpo coberto de óleo e pintado de preto e vermelho com jenipapo, o recém-nascido era colocado em uma tipoia, à entrada da habitação, cerimônia cumprida antes de se beber o licor sagrado. A nova mãe banhava-se no rio, enquanto o marido punha-se na rede para a receber as visitas das mulheres, que o presenteavam e consolavam dos sofrimentos havidos. Esse rito constituía a couvade, choco ou covada (do latim cubare), reminiscência do pecado original, costume conhecido e seguido entre muitos povos primitivos. Ao se pensar sobre a obstetrícia brasileira, vale destacar a figura apostolar de Fernando Magalhães (1878- 1944) (Figura 1.3), criador da Escola Obstétrica Brasileira, que começou a conceber em 1911, como professor extraordinário da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. O nome de Magalhães está relacionado com o tratamento da infecção puerperal, a operação cesariana (que passou de evento bissexto e mortífero a segurança e trivialidade atuais), a proteção da vida embrionária (outrora preceito acadêmico, hoje fundamental), o desvendamento do mecanismo do parto, o problema da distocia pélvica e a conduta nas hemorragias obstétricas. Ademais, seus posicionamentos tinham sentido humanístico, universal e ecumênico, fazendo com que destoasse dos demais. A obstetrícia no Brasil divide-se em dois períodos: antes e depois de Fernando Magalhães. Sucedeu-lhe na cátedra Octávio Rodrigues Lima, professor na Maternidade-Escola de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, por quase um quarto de século. Era um homem da sociedade, como dizia Rezende, poliglota, “o último dos parteiros das princesas de Petrópolis” e conhecido como didata inigualável. Era profundo conhecedor do
  • 35. mecanismo do parto, e sua tese de livre-docência discorria sobre assinclitismo, percorrendo também temas basilares como a colpocitopatologia em obstetrícia, e estudos sobre a reação decidual e a toxemia gravídica. Um dos assistentes de Octávio o acompanhava nos trabalhos de parto, ajudando-o nas versões, nos volteios intrauterinos, aprendendo as aplicações mais complexas do fórcipe e auxiliando nas cesáreas facilitadas pela incisão longitudinal. Esse jovem auxiliar era Jorge de Rezende. Jorge Fonte de Rezende nasceu em São Paulo do Amazonas, em 1911. Veio para a capital da República para estudar na Faculdade Nacional de Medicina, e se formou na Maternidade-Escola de Laranjeiras. Foi influenciado pela doutrina de Fernando Magalhães, mas foi como interno daquela Escola que se aproximou de Rodrigues Lima, em 1929, para seguir seu caminho na obstetrícia. Ao se graduar, em 1931, a despeito de ter conquistado conhecimentos clínicos na Policlínica Geral do Rio de Janeiro, dedicou-se à obstetrícia, sem afastar-se da pesquisa, publicando em 1933 seu primeiro artigo científico: “Icterícia e gravidez”. Figura 1.3 Fernando Magalhães (1878-1944). Logo tornou-se assistente de Clínica Obstétrica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, transferindo-se em 1933, junto com Rodrigues Lima, para a Clínica Obstétrica da Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hahnemaniano (atual Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Escola de Medicina e Cirurgia), chegando a ocupar a chefia de clínica. Entre 1938 e 1939, foi assistente na Maternité Baudelocque, outrora Maternité Port-Royal e Maison d’Accouchements Baudelocque, então dirigida por Alexandre Couvelaire, discípulo de Adolphe Pinard. Em 1941, publicou Contribuição ao estudo da operação cesariana abdominal: sobre uma experiência pessoal de 114 casos, memória laureada pela Academia Nacional de Medicina, com o prêmio Madame Durocher. O prefácio desse ensaio, assinado pelo professor Fernando Magalhães, realça o brilhantismo do autor e antevê nessa cirurgia, outrora infame, a batalha acadêmica que consagraria a vida de Jorge de Rezende. Em 1943, Rodrigues Lima transferiu-se para a Maternidade-Escola de Laranjeiras, a fim de ocupar a cátedra e suceder Magalhães. Rezende, então, prestou concurso à Cátedra de Clínica Obstétrica da Escola de Medicina
  • 36. e Cirurgia, apresentando a tese “Eritroblastose fetal, problema obstétrico”, que lhe garantiu a cátedra em 1944. A operação cesariana sempre foi de um seus focos. Conseguiu cristalizar a tomotocia por meio da incisão estética de Pfannenstiel, apresentando a experiência de seu grupo em 26 de novembro de 1958, no Centro de Estudos da Maternidade Carmela Dutra. Em 1957 foi nomeado membro titular da Academia Nacional de Medicina, agremiação das mais antigas e tradicionais neste país, e, em 1959, assumiu a Maternidade da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, que funcionava formalmente desde 1847, de acordo com o decreto do provedor José Clemente Pereira, mas que desde 1582 já acudia os partos distócicos nas terras coloniais; a Jorge de Rezende são entregues seus rumos. Rodeado por uma plêiade de assistentes, Jean Claude Nahoum, José Maria Barcellos, Wilson Mercadante, Isaac Amar, Simão Coslovsky, Paulo Belfort, entre outros, a Casa de Anchieta tornou-se o maior centro de tocologia do país, onde eram estudadas as anomalias do líquido amniótico, a fonocardiografia fetal, as neoplasias trofoblásticas gestacionais, a tocurgia vaginal, as infecções maternas e perinatais. Os preceitos dessa escola obstétrica foram sistematizados em 1962, em tratado intitulado Obstetrícia, publicado em dois volumes com muitas gravuras, sendo apresentado por um desenho original de Portinari, Mãe brasileira. Foram publicadas mais de dez edições da obra, considerada um clássico na especialidade. Com a aposentaria de Octávio Rodrigues Lima, Rezende assumiu, em 1971, a cátedra de obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), mediante transferência da Escola de Medicina e Cirurgia. Dirigiu de imediato a Maternidade-Escola de Laranjeiras, onde iniciara sua carreira na obstetrícia. Em colaboração com Jorge Rodrigues Lima e Carlos Antonio Barbosa Montenegro, dá início a um movimento que trouxe para a especialidade os préstimos da ultrassonografia. Em 1973, difundiu os conhecimentos da dinâmica uterina por influência de Caldeyro-Barcia, da Escola Obstétrica de Montevidéu/Uruguai, propagou as técnicas da cardiotocografia e a avaliação da vitabilidade fetal com dosagem de estriol e a microanálise do sangue fetal. Em 1981, ao se aponsentar, continuou a fomentar os avanços da Obstetrícia moderna, comparecendo assiduamente à Maternidade da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Às terças-feiras, sempre participava das sessões do Centro de Estudos, que comemorou em 2008 a sessão de número 2 mil, assinalando a preocupação do professor Rezende com a boa doutrina e a atualização técnico-científica de seus assistentes. Faleceu em 3 de maio de 2006, quase aos 95 anos de profícua atividade intelectual, dono de uma trajetória brilhante, deixa órfã a Obstetrícia brasileira, que perde ao mesmo tempo professor ilustre, tocólogo diligente e mestre amigo. Dos seus sucessores, vale mencionar Carlos Antonio Barbosa Montenegro, carioca, nascido em Copacabana, em 1941. Aluno da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, iniciou-se na carreira obstétrica em 1964, quando foi plantonista na Maternidade-Escola de Laranjeiras. Apaixonado pela arte dos partos, tornou-se interno daquele serviço em 1966, ligando-se em definitivo à instituição. Já médico formado, permaneceu na Maternidade-Escola afeito aos trabalhos de anticoncepção da BENFAM, junto com Walter Rodrigues, sendo nomeado auxiliar de ensino pelo professor Octávio Rodrigues Lima em 1969. À essa época Montenegro já realizava a tocometria interna com balão por transmissão pneumática (avanço do modelo hidráulico de Csapo, que pontificava suas pesquisas em Salvador) e o monitoramento intraparto com eletrodo aplicado no escalpo fetal, o que lhe granjeia, a bem da verdade, a primazia dos estudos de perinatologia no Brasil. Já interessado por medicina fetal, tema que pautaria toda a sua trajetória professoral, concluiu em 1970 a docência em obstetrícia na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com a tese “Do diagnóstico intraparto das circulares de cordão”.
  • 37. Naquele tempo, havia crescente preocupação com a avaliação do bem-estar fetal. Dessa época, emergiram os testes biocitológicos de Kamnitzer, catedrático de obstetrícia da Universidade Federal Fluminense; Ericsson Linhares e Montenegro com o teste do estriol urinário e avaliação do hPL (lactogênio placentário humano). Vale aqui lembrar que em 1971 o professor Jorge de Rezende transferiu-se para a cátedra de obstetrícia da UFRJ, quando o professor Montenegro já trabalhava em tempo integral na Maternidade-Escola com Jorge Rodrigues Lima, sobrinho de Octávio. Jorge Rodrigues Lima queria ser sucessor de Octávio Rodrigues Lima, de modo que houve certa oposição desse e de Montenegro à transferência de Rezende. Esse mal-estar rapidamente cedeu lugar à amizade sólida e ao espírito científico, que perdurou por toda a vida do professor Rezende. Montenegro logo foi elevado a chefe de clínica da Maternidade-Escola da UFRJ, em 1975. Já em 1971, participara ativamente do primeiro curso de pós-graduação em obstetrícia do Brasil, introduzindo, em 1973, o primeiro aparelho de ultrassonografia no Rio de Janeiro e o terceiro do Brasil, trazido de São Francisco, nos Estados Unidos, na vinda de um congresso em Osaka (Japão). Na década de 1970 Montenegro desenvolveu os pilares da cardiotocografia intraparto, influenciado por Caldeyro-Barcia e a Escola Obstétrica de Montevidéu, e iniciou os estudos de avaliação da vitabilidade fetal. Foi pioneiro, no Brasil, no desenvolvimento da eletrocardiografia com eletrodos no escalpo fetal e nos testes de estriol urinário e da dosagem do lactogênio placentário, sob a orientação de Ericson Linhares. Com o desenvolvimento do sonar Doppler, estabeleceu os pilares da cardiotocografia anteparto, inaugurando o estudo do monitoramento fetal na gravidez de alto-risco. Não se deve esquecer da microanálise do sangue fetal, técnica um pouco invasiva, mas ainda hoje essencial no diagnóstico do sofrimento fetal agudo, procedimento realizado várias vezes por Montenegro, obstinado pela detecção da anoxia fetal. Foram combatidos pela avaliação biofísica da vitabilidade fetal por Bussâmara Neme, com o teste de ocitocina (criado por Pose, assistente de Caldeyro-Barcia) e o teste do exercício (desenvolvido por Estenbera). Foram técnicas que perduraram até a incorporação do Doppler contínuo para a captação externa dos batimentos cardiofetais. A primeira vez que se viu em sonar Doppler no Brasil foi um favor de Caldeyro-Barcia, na década de 1960, em exibição na Maternidade de Laranjeiras. A incorporação dessa técnica possibilitou verdadeira revolução na propedêutica obstétrica, permitindo-se desenvolver métodos mais práticos de antever o bem-estar fetal. Nesse contexto, foi introduzido no Brasil por Montenegro o teste de aceleração de Lee, hoje aceito e difundido, para a cardiotocografia basal anteparto. Mas do que introduzir a ultrassonografia no Brasil, Montenegro e seus colaboradores fizeram escola, porque estavam vinculados ao grande centro difusor da Medicina Fetal mundial, situado no King’s College Hospital, em Londres, Denmark Hill. Ali ganhou destaque Stuart Campbell, assistente de Ian Donald, que chefiaria a medicina fetal naquela instituição, acompanhado por seu assistente, Kipros Nicolaides, que viria a sucedê-lo. Com a aposentadoria compulsória do professor Rezende, Montenegro assumiu interinamente a cátedra, quando foi nomeado diretor da Maternidade-Escola em 1981, sendo reeleito até 1994. Assumiu a cátedra de obstetrícia da UFRJ, defendendo tese sobre cardiotocografia anteparto, em 1983. Como titular de obstetrícia, deu enorme projeção à pós-graduação naquela instituição, com numerosas teses ali desenvolvidas, salientando-se as temáticas da biopsia do vilo corial, da cordocentese com a possibilidade de transfusão intravascular fetal na doença hemolítica perinatal, da cardiotocografia computadorizada e da dopplervelocimetria uterina e fetal. A toxemia foi estudada com extremo cuidado por ser uma das moléstias mais complexas na tocologia, com graves repercussões clínicas. Montenegro formou escola obstétrica, não mais filiada à obstetrícia gaulesa, mas trouxe os conhecimentos de Campbell e Nicolaides do King’s College de Londres, que permearam consideravelmente os seus trabalhos. Nos
  • 38. concursos que examinou pelo Brasil, defendia essa escola. Destacam-se apenas os de titulares de obstetrícia da Universidade do Estado de São Paulo, da Universidade de Brasília, da Universidade Federal Fluminense, da Universidade de São Paulo em seus campi em São Paulo e em Ribeirão Preto, além de participar da banca para professor de ginecologia da UFRJ. Os progressos avolumaram-se. Montenegro trouxe o Doppler pulsátil para o Rio de Janeiro, não tardando seu acoplamento ao mapeamento colorido, promovendo a visualização do vaso antes de insoná-lo (antes se ouvia o que se imaginava ser fluxo vascular, para então insonar a região). Esses avanços vasculares possibilitaram descortinar outros fluxos fetais, notadamente a artéria cerebral média, com os trabalhos de Torvid Kiserud, assistente de Wladimiroff, introduzindo o conceito de centralização. No Brasil, essa avaliação foi apresentada por Campbell em uma palestra na Maternidade-Escola de Laranjeiras, à ocasião do Congresso Mundial da FIGO de 1988, realizado no Rio de Janeiro. Campbell brindou aos presentes com o melhor da Medicina Fetal à época, justificando tal empenho na qualidade dos presentes, classificada por Montenegro como crème de la crème da Obstetrícia brasileira. Quando Rezende passou a ocupar posição de emérito da Academia Nacional de Medicina, quis ser sucedido pelo professor Montenegro, tal qual na cátedra. Em 1985, ao defender a tese “Perfil biofísico fetal”, Montenegro alcançou o pináculo na medicina. Montenegro ainda atua no magistério, mesmo após a aposentadoria na UFRJ. Esteve vinculado à 33a Enfermaria (Maternidade) da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, último pouso do professor Rezende, e continua atuante em seus projetos didático-pedagógicos. A atual edição desta obra nasceu na Santa Casa, cresceu cercada por seus assistentes. Que desafio capitaneia professor Montenegro, neste país de iletrados, cuja cultura tem sido objeto de barganha, ao assumir para si a editoração de um best seller qual Rezende | Obstetrícia. Rezende-pai, ao referir que a obstetrícia do futuro seria dividida antes e depois de Magalhães, vaticinou preceito lapidar áureo. Este autor atesta, e a despeito do malgrado de outros, que a Medicina Fetal no futuro será dividida no Brasil antes e depois de Carlos Antonio Barbosa Montenegro. De certo, a genética privilegiada de Jorge de Rezende-Filho, que ascendeu à cátedra de Obstetrícia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, após concurso longamente esperado – verdadeira gestação sabática –, irá contribuir na coedição de obra tão monumental e no desenvolvimento da Obstetrícia brasileira, continuando o legado de Rezende-pai. Muitos outros centros pontificaram neste último século nas terras fluminenses, mas a Santa Casa, apesar de desativada, é símbolo de uma tradição, e juntamente com a Maternidade-Escola, são pioneiras na assistência obstétrica e formadoras do conhecimento tocológico, o que justifica a primazia na descrição de sua história e seus professores. O futuro que este autor antevê a essas casas do saber, aos berços da Obstetrícia no Brasil, é luminoso como sempre foi sua história. Que ventos favônios continuem a beneficiar, ad perpetuam rei memoriam, esses centros irradiadores de doutrina obstétrica irreprovável. É um modo de glorificar os nomes honrosos daqueles que precederam a este século e que tudo e de tudo deram para a arte dos partos. Encerro com Magalhães ao confessar o orgulho que me toma fazer parte dessa Escola Obstétrica, que me faz seu assistente, quando já me bastava o orgulho de ser um de seus discípulos. Lembro com Padre Antonio Vieira: “e ainda disse mal e disse pouco.” Bibliografiasuplementar Academia Nacional de Medicina. Em comemoração do centenário do ensino médico, Jornal do Commercio, 1908. Briquet R. Evolução da obstetrícia. In: Obstetrícia normal. Rio de Janeiro: Freitas Bastos; 1939. Briquet R. Evolução da obstetrícia. In: Obstetrícia normal. 3 ed. São Paulo: Sarvier; 1981.
  • 39. Carrier H. Origines de la maternité de Paris. Paris: Steinheil; 1888. Cascudo LC. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro; 1954. Costa PL. Aspectos históricos da obstetrícia gaúcha. Porto Alegre: Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Sul (Officium); 1992. Ferreira LF, Araújo AJG, Camilo-Coura L. Notas para uma história da medicina: a medicina no Brasil – II: o século XIX – aqui já se ensina medicina. An Acad Nac Med. 2001; 161:100. Ferreira LF, Araújo AJG, Camillo-Coura L. Notas para uma história da medicina II: a medicina antes dos gregos. An Acad Nac Med. 2002; 162:84. Lima DRA. Imhotep: deus egípcio da medicina. Arq. Cat. Med. 1981; 10:181. Magalhães F. A obstetrícia no Brasil. Rio de Janeiro: Leite Ribeiro; 1922. Magalhães F. A obstetrícia e a gynecologia no Brasil. Rev Gin Obst. 1922; 16:326. Magalhães F. O centenário da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro: 1832-1932. Rio de Janeiro: A.P. Barthel; 1932. Neme B. Obstetrícia básica. São Paulo: Sarvier; 1994. Osiander FB. Lehrbuch der entbindugskunst. I Theil. Götting: Litterarische und pragmatische geschichte dieser kunst; 1799. Paré A. Les oeuvres d’Ambroise Paré. 2 ed. Paris: Chez Gabriel Buon; 1579. Paré A. The works of that famous chirurgion Ambrose Paré. Londres: T. Coatts & Younng; 1634. Pinto E. O parto entre os índios do Brasil. Actas Ciba. 1946; 12:142. Rezende J. Nótulas sobre a obstetrícia brasileira no Segundo Reinado. Comunicação ao “Congresso de História do Segundo Reinado”, comemorativo do Sesquicentenário de D. Pedro II, e organizado pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro, 24 de novembro a 2 de dezembro, 1975. Rezende J. Apontamentos para uma história da obstetrícia no Brasil. In: Rezende J, Belfort P. Enciclopédia médica brasileira, vol. I. Rio de Janeiro: Enciclopédia Médica Brasileira; 1983. Rezende J. Breve história da maternidade da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Femina. 2000; 28:35. Rezende J. Obstetrícia. In: Gomes MM, Vargas SS, Valadares AF. A Faculdade de Medicina Primaz do Rio de Janeiro em dois dos cinco séculos da história do Brasil. São Paulo: Atheneu; 2001. Rosenberg K, Trevathan W. Birth, obstetrics and human evolution. BJOG. 2002; 109:1199. Saboia V. Traité theorique et pratique de la science et de l’art des accouchements. Paris: P. Asselin; 1873. Santos Filho L. Pequena história da medicina Brasileira. São Paulo: Editora São Paulo; 1966. Seligmann. In: Virchow, Hirsch. Jahresbericht über die leistungen und fortschrifte in der gesammten medizin, xüi jahrgang, beritch für das Jahr 1878. Berlin: 1879; 1:377. Siebold EGJ. Essai d’une histoire de l ‘obstétricie. Paris: G. Stleinheil; 1981. Simpson JY. Anaesthesia or the employment of chloroform and ether in sugery, midwifery etc. Philadelphia: Lindsay and Blakiston; 1849. Word Health Organization. Our planet, our health. Geneva: WHO; 1989.
  • 40. _______________ *Imouthes, para os gregos, nasceu em 3000 a.C. e foi grão-vizir, arquiteto, chefe dos leitores sagrados, astrônomo e sábio. Teria sido, ainda, sacerdote e escriba, considerado filho de Parth, criador do universo. Por sua grande habilidade na na arte de curar, após sua morte foram erigidos templos em sua homenagem e seu nome foi divinizado em Memphis, no período dos ptolomeus, reis macedônios, que governaram o Egito 200 a.C. (Lima, 1981). *Na realidade, o primeiro gaulês foi em decorrência da permissão, concedida a alguns cirurgiões, em 1650, para penetrar na sala de parto do Hôtel Dieu, evento de importância magna, que propiciaria o desvendamento dos fenômenos da parturição natural. Somente 100 anos depois os obstetras alemães conseguiriam autorização semelhante. Já no século 16, Wertt, em Hamburgo, foi obrigado a vestir-se de mulher para poder assistir a uma parturiente, e foi queimado vivo por tal crime. E, nos EUA, só em 1850 foi realizada a primeria demonstração clínica de um parto, perante estudantes de medicina. Em Buffalo, o Dr. James T. White teve o seu ato fortemente combatido.
  • 41. 2 3 4 5 6 Bases Morfológicas e Funcionais do Sistema Genital O Desenvolvimento Anexos do Embrião e do Feto Endocrinologia da Gravidez Trocas Materno-ovulares
  • 42. ■ ■ ■ ■ • • • • • Bases morfológicas Bases funcionais Bibliografia suplementar Bases morfológicas Sistema genital feminino O sistema genital feminino é dividido em genitália externa e interna. A genitália externa ou vulva pode ser estudada em conjunto com o períneo, constituindo a região vulvoperineal. Genitália externa feminina A vulva inclui as seguintes estruturas (Figura 2.1): Monte de vênus, pênil ou monte púbico (mons veneris) Pregas tegumentárias ou formações labiais: grandes e pequenos lábios Espaço interlabial ou fenda vulvar: vestíbulo, meato uretral, introito vaginal e hímen Órgãos eréteis: clitóris e bulbovestibulares Glândulas acessórias: parauretrais (ou de Skene) e vulvovaginais (ou de Bartholin). A vulva representa a entrada da vagina e, em condições normais, cobre e protege o meato uretral. A porção externa da vulva está coberta por um tipo especial de pele, rica em folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas. Internamente, a partir dos pequenos lábios, a pele se modifica, tem umidade acentuada e não mais apresenta pelos. Os grandes lábios se continuam em direção ao períneo para formarem, na linha média, a comissura posterior ou fúrcula, limite inferior da vulva. Os pequenos lábios (ninfas) se separam anteriormente para englobar o
  • 43. ■ • • • • • clitóris, formando-lhe o freio e seu prepúcio. Posteriormente, fundem-se com os grandes lábios na porção média ou, muito raramente, vão mais abaixo até a fúrcula (Figura 2.1). O vestíbulo, espaço elíptico situado internamente em relação aos pequenos lábios, se estende do clitóris até a borda posterior do hímen (Figura 2.1). Os orifícios da uretra, da vagina e das glândulas parauretrais e de Bartholin têm suas aberturas no vestíbulo. O hímen, nas mulheres virgens, oclui parcialmente o orifício vaginal (Figura 2.1). Em geral, após o primeiro coito, e sempre depois do parto, a estrutura do hímen rompe-se, permanecendo vestígios conhecidos como carúnculas mirtiformes. O clitóris consta de dois corpos cavernosos que se inserem no ramo isquiopúbico, e de porção distal, glande, a única visível (Figura 2.1). É o clitóris, órgão erétil, homólogo do pênis masculino, que funciona para a mulher como o “centro nervoso do coito”. Os bulbovestibulares correspondem ao corpo esponjoso masculino. Consistem em duas estruturas eréteis, colocadas de cada lado do orifício vaginal, entre a fáscia inferior do diafragma urogenital e os músculos bulbocavernosos (Figura 2.2). As glândulas parauretrais de Skene, homólogas da próstata masculina, têm seus orifícios externos localizados lateroposteriormente ao meato uretral (Figura 2.1). As glândulas vulvovaginais de Bartholin se localizam de cada lado do introito vaginal, apresentando orifícios na parte posterior do vestíbulo, entre os pequenos lábios e o hímen (Figuras 2.1 e 2.2). Correspondem às glândulas bulbouretrais no sexo masculino e secretam muco, especialmente durante o ato sexual. Figura 2.1 Genitália externa feminina. (Adaptada de Kistner, 1979.) Períneo Conjunto de partes moles (músculos e aponeuroses) que fecha inferiormente a cavidade pélvica, é atravessado pelo reto, posteriormente, pela vagina e pela uretra, anteriormente. O períneo anatômico é habitualmente dividido em anterior (ou genital) e posterior (ou retal), pelo traçado da linha bi-isquiática. Os músculos do períneo são (Figuras 2.2 e 2.3): Músculos do diafragma ou assoalho pélvico: levantador do ânus e coccígeo. Além desses, dois outros cobrem as paredes da pelve verdadeira: o obturador interno e o piriforme Músculos do períneo anterior: superficiais – transverso superficial, isquiocavernoso e bulbocavernoso; profundos – transverso profundo e esfíncter externo da uretra Músculo do períneo posterior: esfíncter externo do ânus. O sistema aponeurótico é complexo e pode ser separado em três planos (Figura 2.4): Aponeurose perineal superficial: cobre os músculos superficiais Aponeurose perineal média ou diafragma urogenital: dois folhetos aponeuróticos que englobam os músculos
  • 44. • profundos do períneo anterior (transverso profundo e esfíncter externo da uretra), atravessados pela vagina e pela uretra (Figura 2.2) Aponeurose perineal profunda ou endopélvica: recobre, internamente, o assoalho pélvico, a bexiga, o útero, a vagina e o reto. ▶ Vascularização e inervação da região vulvoperineal. A vascularização é assegurada pela artéria pudenda interna, ramo da hipogástrica, que emerge, na região, juntamente com o nervo, pelo canal de Alcock. O retorno venoso acompanha as artérias. Os nervos provêm do pudendo interno, ramos genitais do grande e do pequeno abdominogenital e do genitocrural, além da porção perineal do pequeno ciático (Figura 2.5). Figura 2.2 Períneo feminino. (Adaptada de Netter, 1954.) Figura 2.3 Diafragma pélvico visto de cima, na mulher. (Adaptada de Netter – op. cit.)
  • 45. ■ • • Figura 2.4 Aponeuroses do períneo feminino. (Adaptada de Netter – op. cit.) Figura 2.5 Inervação da genitália externa feminina. (Adaptada de Kistner – op. cit.) Genitália interna feminina A genitália interna feminina se compõe, essencialmente, de (Figuras 2.6, 2.7 e 2.8): Um longo canal que se estende da superfície externa do corpo até a cavidade peritoneal: vagina, útero e tubas uterinas Um par de gônadas: ovários. A vagina é o órgão da cópula destinado a receber o pênis e o sêmen ejaculado durante o coito. O útero retém o óvulo fecundado (ovo) possibilitando-lhe desenvolvimento e crescimento, e o expulsa, quando maduro (parto), ou antes disso (abortamento e parto pré-termo); é o órgão da gestação. As tubas uterinas recolhem o óvulo na superfície do ovário, após a postura, e o conduzem ao útero; são os ovidutos. Os ovários produzem os óvulos; são as gônadas. A vagina é um canal que se interpõe da vulva até o útero (Figura 2.7). Na mulher virgem, a sua abertura inferior, introito ou óstio vaginal, é provida do hímen. Em torno do introito estão localizados os músculos bulbocavernosos ou constritores da vagina.
  • 46. O útero é composto por três camadas separadas e distintas: (1) serosa, cobertura peritoneal externa; (2) miométrio, camada de músculo liso; (3) endométrio, membrana mucosa que reveste a cavidade uterina. O miométrio é formado por três camadas de fibras musculares lisas. Em cada uma delas há células musculares lisas que são mantidas em justaposição por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas. A camada muscular externa, principalmente longitudinal, é contínua com as fibras que seguem pelos ligamentos largo e redondo. A camada média é a mais espessa, apresenta fibras em sentido circular e é ricamente vascularizada. A camada interna é ricamente constituída de musculatura da mucosa e é composta de fibras dispostas oblíqua e longitudinalmente. O arranjo dos vasos sanguíneos entre os feixes musculares constitui método ideal de hemostasia após o secundamento. Figura 2.6 Vista anterior da genitália interna feminina. (Adaptada de Kistner – op. cit.) Figura 2.7 Secção sagital da pelve feminina. (Adaptada de Kistner – op. cit.)
  • 47. Figura 2.8 Vista posterior da genitália interna feminina. (Adaptada de Kistner – op. cit.) O útero é constituído por duas partes: o colo e o corpo. É o colo ou cérvice a porção caudal. Acima, continua- se como corpo uterino, sendo o ponto de junção nomeado istmo. A vagina se dispõe em volta do colo, possibilitando separar-lhe uma porção supravaginal e outra vaginal (Figura 2.7). Na porção supravaginal, lateralmente, se inserem os ligamentos paracervicais (cardinais ou de Mackenrodt) que contêm os vasos uterinos. Posteriormente, a porção supravaginal está recoberta pelo peritônio e une-se ao sacro pelos ligamentos uterossacros (Figuras 2.8 e 2.10). A porção vaginal do colo (portio vaginalis) projeta-se na vagina entre os fundos de saco anterior e posterior. Em condições normais, o orifício externo limita o epitélio pavimentoso estratificado da porção vaginal, contíguo ao epitélio cilíndrico, glandular, que reveste o canal cervical ou endocérvice. A endocérvice se estende do orifício externo até o orifício interno histológico, onde começa o istmo (Figura 2.9). A porção superior do corpo uterino constitui o fundo, com ângulos denominados cornos, onde penetram as tubas. A área estreitada que liga o corpo ao colo é o istmo (Figuras 2.6 e 2.9). O canal do istmo é demarcado pelo orifício interno anatômico, que o separa da cavidade do corpo, e pelo orifício interno histológico, limite do canal cervical (Figura 2.9). O orifício histológico constitui zona de transição entre o epitélio endocervical e o endométrio. O istmo uterino, na gravidez, incorpora-se ao corpo para constituir o segmento inferior do útero. Os espaços entre os folhetos peritoneais que revestem a bexiga, o útero e o reto constituem os fundos de saco anterior e posterior (ou de Douglas) (Figura 2.7). As coberturas peritoneais do corpo uterino se juntam lateralmente e formam o ligamento largo (Figura 2.8). Os ligamentos redondos vão da face anterolateral do fundo uterino até os grandes lábios, após penetrarem no canal inguinal. Estruturalmente, o corpo uterino é composto de: serosa (peritônio), miométrio (ver Capítulo 5) e endométrio.
  • 48. Figura 2.9 Relações anatômicas entre o corpo, o istmo e o colo do útero. (Adaptada de Kistner – op. cit.) As tubas uterinas se dirigem de sua inserção nos cornos uterinos até os ovários, onde permanecem em aposição (Figuras 2.6 e 2.8). Descrevem-se quatro regiões nas tubas (Figura 2.11): intersticial (ou intramural), ístmica, ampular e infundibular (com aproximadamente 25 fímbrias na sua parte mais distal). Suas paredes são formadas por serosa, muscular e mucosa, a última bastante pregueada, principalmente na porção mais externa (Figura 2.11). Os ovários estão ligados, anteriormente, à face posterior do ligamento largo pelo mesovário (Figuras 2.6 e 2.8). A face posterior é livre. A região do ligamento largo que prende os ovários à pelve chama-se ligamento suspensor do ovário, por onde transitam os vasos ovarianos. Em um dos polos do ovário está o ligamento uterovariano (Figura 2.8). O ovário é constituído pelo córtex e pela medula. O córtex, revestido pelo epitélio celômico (ou germinativo), contém os folículos ovarianos, e a medula apresenta estroma e rica vascularização. ▶ Vascularização da genitália interna feminina. Está assegurada pelas artérias uterina, ovariana e vaginal (Figura 2.12). O ramo ascendente da artéria uterina provê inúmeras artérias arqueadas que circundam o útero e emitem as artérias radiadas. Essas artérias radiadas se ramificam no terço interno do miométrio em artérias retas e artérias espiraladas. As artérias retas alcançam a camada basal do endométrio e terminam em capilares nessa região. As artérias espiraladas atravessam a espessura do endométrio e dão origem a capilares logo abaixo do epitélio.
  • 49. Figura 2.10 Secção frontal da pelve feminina. (Adaptada de Netter – op. cit.) Figura 2.11 Divisões anatômicas da tuba uterina. (Adaptada de Kistner – op. cit.)
  • 50. • • • • ◑ ◑ Figura 2.12 Vascularização do útero, do ovário e da tuba. (Adaptada de Kistner – op. cit.) Sistema genital masculino O sistema genital masculino é composto por (Figura 2.13): Um par de gônadas, testículos, responsáveis pela produção de hormônios (células intersticiais ou de Leydig) e de espermatozoides (túbulos seminíferos) Diversos canais, vias espermáticas, para a eliminação dos espermatozoides: rete testis, canais eferentes, canais epididimários, canais deferentes, vesículas seminais, canais ejaculatórios e uretra Um órgão para a cópula, o pênis Outros órgãos acessórios: Sistema de coberturas que rodeiam os testículos, as bolsas escrotais Glândulas cujas secreções se juntam aos espermatozoides, constituindo o esperma ou sêmen: próstata e glândulas bulbouretrais (ou de Cowper). Figura 2.13 Corte sagital do aparelho genital masculino: 1, bolsa escrotal contendo os testículos e o canal epididimário; 2, canal deferente; 3, vesícula seminal; 4, canal ejaculatório; 5, próstata, atravessada pela uretra prostática; 6, glândula de Cowper; 7, uretra peniana; 8, túbulos seminíferos; 9, rete testis; 10, canais eferentes; 11, canal epididimário; 12, canal deferente. Bases funcionais Ciclos sexuais Tendo início na puberdade e se continuando pelos anos reprodutores, a mulher apresenta ciclos sexuais que