2. Cuidem bem delas, pois um dia, com certeza, serão vocês as crianças nas mãos delas.
3. Faço aqui um apelo moral que deve ser o mais possível, propagado e divulgado.
4. Devemos olhar para aquilo que nossos filhos, sobrinhos, filhos de amigos, olham. Enfim, olhar para tudo que uma criança tem que digerir no seu dia-a-dia.
5. Devemos prestar atenção a que tipo de entretenimento visual estão assistindo na televisão, quais as brincadeiras habituais que mantém com seus colegas.
6. Qual a qualidade destas atividades e se há realmente afeto em seus lares.
8. E, muito menos, descontar neles toda a ira das amarguras de "nosso" dia-a-dia tão atribulado.
9. Óbvio que não devemos com isso fechá-los em uma redoma de vidro e deixá-los alheios ao mundo.
10. Mas deveremos trabalhar de uma forma a não destemperá-los pois, apesar de virmos todos para cá com um destino, com tarefas, características pré determinadas, somos forjados, tal qual o aço, a cada nova encarnação.
12. Vamos agir com cautela, quando percebermos seu envolvimento com drogas. Lamúrias de nada adiantam: "Por que comigo, o que fiz de errado, onde eu errei? Eu não mereço isso!".
13. São frases efêmeras, ocas e providas apenas de sentimentos de auto-piedade que encobrem, lá no fundo, raiva, muita raiva.
14. Não percamos tempo com isso, vamos ao foco. Vamos nos tornar mais presentes nas vidas destas crianças e jovens.
15. Há que se fazer alguma coisa, há que se tomar uma atitude. Se não é qualificado o que assistem, aproximem-se e expliquem. Mas expliquem com lógica porque aquilo não é bom.
16. Como vocês sabem, muitos dizem: porque sim ou porque não. Isso não é resposta porque este ser, que por certo já encarnou várias e várias vezes, sabe que tudo tem um porquê, embora ele ainda não consiga entender.
17. Deixem a preguiça de lado, vençam o cansaço, esforcem-se em melhorar para poder dar o melhor de si, pois terão que conviver neste mundo por muito tempo, ainda. Quanto melhor for o ser humano, melhor o mundo será e mais benefícios vocês mesmos terão.