O documento discute o conceito de MVP (Minimum Viable Product) e fornece diretrizes para sua criação, como validar a solução proposta, testar hipóteses com usuários-chave e coletar feedback para melhorias contínuas.
2. Mini Bio
Especialista de Produtos no Senac RJ;
Consultor de Web Analytics na 2Toques.com.br;
Matemático com MBA em Empreendedorismo e
Marketing;
Experiência nos segmentos de Telecom e Educação;
Mentor de negócios na ABMEN;
Community Manager na #DTinRio;
Design Thinker no SeuAmanha.com;
Ama cerveja e café S2
#SWRIO2018
luizcoelhonet@gmail.com
/in/luizcoelhonet
@luizcoelhonet
@luizcoelhonet
Luiz Coelho
3. ★ Escolha a ideia
★ Valide o problema
★ Definir a solução
★MVP
★ Teste
★ Pitch
#SWRIO2018
5. “O MVP é aquela versão do
produto que permite uma volta
completa do ciclo construir-medir-
aprender, com o mínimo de esforço
e o menor tempo de
desenvolvimento.”
#SWRIO2018
18. quando você se
pergunta quais
recursos eu posso
construir
quando você se
pergunta quais são
os recursos mínimos
para fornecer pelo
menos algum valor
quando você se
pergunta qual versão
do meu produto eu
posso construir, que
captura a maior
parte do valeu
quando você se
pergunta como posso
validar minha
proposição de valor
#SWRIO2018
19. PROBLEMA SOLUÇÃO PROPOSTA DE VALOR ÚNICA
mensagem única, clara e convincente
que indica por que você é diferente
e vale a pena prestar atenção -
call to action
MÉTRICAS PRINCIPAIS
principais atividades que você
mede
ESTRUTURA DE CUSTOS
custos de aquisição de clientes, distribuição, hospedagem, pessoas, etc
#SWRIO2018
27. “Só tive sucesso porque
amava estar perto dos
usuários. Se você não conhece
a fundo seus usuários e olha a
solução antes de investigar o
problema, é praticamente
impossível fazer a coisa
engrenar.”
Uri Levine, fundador do Waze
#SWRIO2018
A história do MVP do Dropbox é tão ilustre que Eric dedicou um capítulo de Lean Startup à ela. Para descobrir se as pessoas usariam e pagariam pelo serviço, o fundador (e atual CEO) do Dropbox, Drew Houston, criou um vídeo que mostrava exatamente a proposta.
A ideia do Dropbox surgiu porque Drew notou que, apesar da grande oferta de serviços de armazenamento de documentos na “nuvem”, muitos tinham problemas que diminuiam a usabilidade. Por isso, ele queria criar um serviço similar, mas simples de usar, e que não tivesse todos os bugs dos outros, além de armazenar os arquivos com segurança.
O time de criação sabia que tinha em mãos uma plataforma inovadora, mas via que os investidores e os outros para quem perguntavam não conseguiam visualizar o serviço e entender seu apelo frente aos concorrentes. “Os criadores acreditavam – corretamente, como se viu – que a sincronização de arquivos era um problema que a maioria das pessoas não sabia que tinha”, explica Eric.
Então, a solução encontrada foi fazer um vídeo – casual e narrado pelo próprio Drew – para demonstrar exatamente como o Dropbox funcionaria. E deu certo, porque, segundo Eric “depois de experimentar a solução, você não consegue imaginar como viveu sem ela”.
Depois do vídeo, do dia para a noite, o número de interessados – que se inscreveram para atestar sua curiosidade – cresceu de 5.000 para 75.000. O MVP validou a suposição de Drew, que acreditava existir mercado para o Dropbox, antes de qualquer investimento na infraestrutura e desenvolvimento da plataforma.
O MVP do Airbnb foi feito pelo modo chamado “Concierge” – basicamente, quando a solução ao problema do usuário é entregue manualmente.
Os fundadores do Airbnb, Brian Chesky e Joe Gebbia sabiam que queriam começar um novo negócio, mas estavam sem dinheiro – inclusive para o aluguel do apartamento que dividiam – e sem ideias.
Quando uma conferência sobre design veio à São Francisco, onde moravam, viram uma oportunidade: abriram seu apartamento para os participantes do evento que não conseguissem reservar hotel. O anúncio foi feito em um site simples, mas eles logo conseguiram três hóspedes.
Com a validação de que as pessoas pagariam por este tipo de experiência – de ficar na casa de outros, em vez de hotéis – a dupla lançou o Airbnb (antes chamado de AirbedAndBreakfast).
A plataforma foi lançada em 2009 com uma única landing page focada apenas no streaming de música, sua função principal. Com os aplicativos beta de desktop, os criadores puderam testar o mercado, antes de lidar com preocupações maiores, como o licenciamento de músicas, que certamente custaria bastante tempo e dinheiro.
Segundo Henrik Kniberg, que é consultor do método Agile & Lean – que determina técnicas de criação e desenvolvimento de empresas – o Spotify utilizou um ciclo de produção de quatro passos: Think It, Build It, Ship It, Tweak It (de maneira aproximada, Pensar, Construir, Mandar e Transformar, em português).
Deu tão certo, que o processo de quatro etapas é utilizado até hoje para qualquer nova funcionalidade do Spotify. Basicamente, a fase Think It testa a eficiência de MVPs conceituais e a Build It cria MVPs físicos. Ship It e Tweak It lançam, gradualmente, o MVP, ajustando de acordo com o feedback dos usuários.