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A Educação Sexual em Meio Escolar
       Metodologias de Abordagem/ Intervenção

                                  Mafalda Branco
                                  Janeiro | 2012
“Unir-se é um bom começo,
   manter a união é um progresso,
e trabalhar em conjunto é a vitória.”

                           Henry Ford
VANTAGENS DA EDUCAÇÃO SEXUAL

Estudos demonstram que programas estruturados de Educação
    Sexual podem:
   reduzir informações erradas;

   aumentar conhecimentos correctos;

   esclarecer e fortalecer valores e atitudes positivas;

   aumentar habilidades de tomar decisões informadas e de agir segundo as
    mesmas;

   melhorar percepções sobre grupos de pares e normas sociais;

   aumentar a comunicação com pais ou outros adultos de confiança.


                               In Relatório da UNESCO sobre Direito à Educação Sexual, 2010
Enquanto persistir uma visão que separa a natural
ligação entre corpo e mente, quer dizer, enquanto se
debaterem medidas de intervenção nas vivências da
   sexualidade de forma desintegrada do espaço
        afectivo, é impossível ir muito longe.

                    Strecht, P. (2005)
E OS MEUS MEDOS?...
UM DESAFIO PEDAGÓGICO…

   Questionamento dos próprios valores,
    atitudes e tabus

   O   tema    da     sexualidade   pode   ser
    constrangedor

   Receio de não estar de acordo com a
    moral dominante ou com a dos colegas

   Preocupação com o uso de linguagem
    apropriada…
PERFIL DO PROFESSOR
   Aceitação confortável da sua sexualidade e da dos
    outros;

   Respeito pelas opiniões das outras pessoas;

   Atitude favorável ao envolvimento dos pais;

   Confidencialidade sobre informações pessoais;

   Capacidade    para    reconhecer    situações      que
    requeiram outros técnicos para além do professor;

   Ser tão neutro quanto possível;

   Controlar a emissão de juízos de valor;

   Demonstrar disponibilidade e confiança…
                                              Went, D. (1985)
PERFIL DO PROFESSOR


O grande desafio, que é simultaneamente a
   maior dificuldade, é atingir o coração
 destes miúdos, e sempre que se fala de
          sexo, falar-se de amor.


                                Strecht, P. (2005)
SÍNTESE

    Quando falamos de educação sexual, estamos a utilizar um conceito
     global e abrangente de sexualidade que inclui a identidade sexual, o
     corpo, as expressões da sexualidade, os afectos, a reprodução e a
     promoção da saúde sexual e reprodutiva.



 Assim, o objectivo principal será o de
contribuir (ainda que parcialmente) para uma
vivência mais informada, mais gratificante e
mais autónoma, logo, mais responsável, da
sexualidade.
A vida vive-se por etapas.
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A SEXUALIDADE AO LONGO DA VIDA

   A sexualidade manifesta-se desde o início da vida e acompanha o
    desenvolvimento geral do indivíduo


   No entanto, vivemos a sexualidade de formas bastante diferentes em
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   A forma como a criança, o adolescente,
    o jovem, o adulto e o idoso vivem
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AINDA NO ÚTERO…

• O sistema de resposta sexual começa-se a
desenvolver nos fetos do sexo masculino em
meados do período de gestação;


• A resposta eréctil começa a aparecer mais ou
menos às 16 semanas;


• Pensa-se que a capacidade de lubrificação nos
fetos do sexo feminino se inicia também nesta
altura   (embora   não   seja    imediatamente
observável).
DO NASCIMENTO AO 2.º ANO

• Importância    das   figuras    de    apego     nos
processos de vinculação;


• Actividades rítmicas de satisfação oral –
mamar, chupar no dedo – que podem ser
entendidas      como   actividades     eróticas   não
genitais;


• Reconhecimento       dos       papéis     sexuais,
estabelecendo a diferença dos papéis atribuídos
a um ou ao outro sexo.
DOS 2 AOS 6 ANOS


• Entre os 2 e os 4 anos – controlo esfincteriano;
• Mostram o corpo e encaram o corpo do outro
de forma espontânea;
• Curiosidade pelo corpo da mãe e do pai e pelas
diferenças anatómicas entre os dois sexos;
• É a fase dos “porquês”;
• Por volta dos 6 anos inicia-se o processo
natural de construção do pudor.
DOS 6 AOS 12 ANOS

• Jogos sexuais infantis – exploração do corpo;
• Jogo do “faz-de-conta” – continua a fazer a
exploração sexual;
• Mantém-se a curiosidade;
• Constitui grupos do mesmo sexo;
• Inicia a selecção de amizades;
• Utiliza palavras relativas à sexualidade, mesmo
sem lhes conhecer o sentido.
ADOLESCÊNCIA


• Alterações pubertárias;
• O grupo assume um lugar privilegiado;
• Identidade, autonomia pessoal;
• Fantasias eróticas;
• Descoberta do próprio corpo – masturbação;
• Petting;
• Início da actividade sexual.
Por onde ir?...
…PARA UM PROGRAMA


1. Constituição da equipa
2. Apresentação do programa aos
   professores
3. Identificação das expectativas dos
   jovens
4. Apresentação do projecto aos pais
5. Programação das actividades
…PARA UM PROGRAMA


1. Constituição da equipa


   • Pensa,          propõe        e
      implementa o projecto


   • Recurso a profissionais de
      saúde      e    outros     com
      formação       na   área    da
      educação sexual
…PARA UM PROGRAMA

2. Apresentação do programa aos
   professores


   • Apresentação aos professores e
     aos órgãos directivos da escola
   • Integração no PEE
   • Legitimação da sua realização
   • Integração de mais professores
     nas         actividades           -
     interdisciplinaridade
…PARA UM PROGRAMA


3. Identificação das expectativas dos jovens


   •   Cada    grupo      de   jovens   tem     as   suas
       especificidades;
   •   Caixa de perguntas;
   •   Questionários de resposta aberta;
   •   Observação       de     acontecimentos    e   das
       discussões que se lhes seguem (ex.: aluna
       fica grávida);
   •   Questões     ligadas      à   sexualidade      em
       telenovelas/séries que os jovens vejam…
…PARA UM PROGRAMA


4. Apresentação do projecto aos pais


   •   Geralmente há uma aceitação positiva
       – embora possa haver dúvidas e
       expectativas legítimas
   •   É essencial envolver os pais, não para
       “dar      licença   para”,   mas   serem
       esclarecidos e para que possam
       também eles próprios melhorar as
       suas capacidades de diálogo com os
       filhos.
…PARA UM PROGRAMA

5. Programação das actividades


   •   Definição      de        objectivos    de
       aprendizagem        no      plano     dos
       conhecimentos, clarificação de valores,
       treino de competências específicas;
   •   Definição de conteúdos principais;
   •   Definição de técnicas e jogos a utilizar;
   •   Preparação dos recursos e materiais
       pedagógicos necessários;
   •   Avaliação.
…PARA UM PROGRAMA

Avaliação:


•   Avaliação pelos alunos;
•   Avaliação da medida de alcance dos objectivos
    pedagógicos propostos.

Exemplos:

• Foi conseguida a participação dos jovens?
• Que diferentes posições surgiram?
• Houve modificação de opinião sobre algum assunto?
• Os materiais e técnicas revelaram-se adequados?      (Pode, por exemplo, aplicar-
• Houve novas questões para a continuação do programa? se uma escala de atitudes
                                                       antes e depois da realização
                                                              do programa)
METODOLOGIAS
  Os acontecimentos ligados
    à sexualidade humana
  estão cobertos de uma forte
       carga emocional




    Por isso, os programas de
                                 Devem ter como objectos
    educação sexual na escola
                                 também os sentimentos e
        não poderão estar
                                 atitudes para que tenham
       centrados numa mera
                                  algum grau de eficácia
    transmissão de informações
         e conhecimentos
METODOLOGIAS


Em Educação Sexual é importante:


 Aceitar a diversidade dos percursos individuais
 Promover o debate entre diferentes posições

 Favorecer as capacidades de escolha e de tomada de decisão nos alunos

Trabalhar competências individuais, como assertividade, capacidade de

comunicação, de decisão e aceitação dos outros, procura de
informação e apoios…
METODOLOGIAS


 O modelo que vamos trabalhar aposta essencialmente no espaço turma e
numa metodologia participada pelos destinatários das acções.


 Deve partir-se do sentido/ vivido dos jovens na esfera da sexualidade, do
seu capital de conhecimentos, atitudes e opiniões.


 Dever-se-á privilegiar o diálogo, o trabalho em pequenos grupos e o uso
de técnicas e jogos que facilitem a participação activa das crianças e jovens
na construção e desenvolvimento dos programas.

                                                                  Vaz, J. M. (1996)
METODOLOGIAS

 Os programas de todas as disciplinas possibilitam, explícita ou implicitamente,
a abordagem de temas de Educação Sexual.


 Cada docente pode, no grupo disciplinar e nos conselhos de turma,
identificar nos programas momentos de inclusão de temas e actividades de
Educação Sexual.


 A iniciativa pode partir de um professor ou de um grupo de professores, que

propõe temas aglutinadores aos colegas. Deve ser elaborado um         projecto
para a turma.
METODOLOGIAS
METODOLOGIAS
DINÂMICAS DE GRUPO

Permitem:


• descontracção – desinibição, ausência de constrangimento;
• comunicação – emissão, transmissão e recepção de mensagens verbais e não
verbais;
• expressão afectiva – comunicação de sentimentos e emoções por palavras
e/ou gestos;
• interacção/ integração grupal – união entre as pessoas de um grupo;
• cooperação – acções conjuntas de colaboração entre duas ou mais pessoas;
• polaridade – experiência de papéis diferentes, vivenciados no mesmo contexto
(e.: liderar e ser liderado);
• reforço do auto-conceito;
• auto-conhecimento;
DESENHAR SENTIMENTOS




                                                                     …já me
                                                                        senti
                                                                     assim…




   http://miguel-horta.blogspot.com/2010/11/eu-sou-tu-oficina.html
      http://miguel-horta.blogspot.com/2010/09/reflexos.html
“Sê a mudança que gostarias de criar.”

                                 M. Ghandi

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7 janeiro

  • 1. A Educação Sexual em Meio Escolar Metodologias de Abordagem/ Intervenção Mafalda Branco Janeiro | 2012
  • 2. “Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória.” Henry Ford
  • 3. VANTAGENS DA EDUCAÇÃO SEXUAL Estudos demonstram que programas estruturados de Educação Sexual podem:  reduzir informações erradas;  aumentar conhecimentos correctos;  esclarecer e fortalecer valores e atitudes positivas;  aumentar habilidades de tomar decisões informadas e de agir segundo as mesmas;  melhorar percepções sobre grupos de pares e normas sociais;  aumentar a comunicação com pais ou outros adultos de confiança. In Relatório da UNESCO sobre Direito à Educação Sexual, 2010
  • 4. Enquanto persistir uma visão que separa a natural ligação entre corpo e mente, quer dizer, enquanto se debaterem medidas de intervenção nas vivências da sexualidade de forma desintegrada do espaço afectivo, é impossível ir muito longe. Strecht, P. (2005)
  • 5. E OS MEUS MEDOS?...
  • 6. UM DESAFIO PEDAGÓGICO…  Questionamento dos próprios valores, atitudes e tabus  O tema da sexualidade pode ser constrangedor  Receio de não estar de acordo com a moral dominante ou com a dos colegas  Preocupação com o uso de linguagem apropriada…
  • 7. PERFIL DO PROFESSOR  Aceitação confortável da sua sexualidade e da dos outros;  Respeito pelas opiniões das outras pessoas;  Atitude favorável ao envolvimento dos pais;  Confidencialidade sobre informações pessoais;  Capacidade para reconhecer situações que requeiram outros técnicos para além do professor;  Ser tão neutro quanto possível;  Controlar a emissão de juízos de valor;  Demonstrar disponibilidade e confiança… Went, D. (1985)
  • 8. PERFIL DO PROFESSOR O grande desafio, que é simultaneamente a maior dificuldade, é atingir o coração destes miúdos, e sempre que se fala de sexo, falar-se de amor. Strecht, P. (2005)
  • 9. SÍNTESE  Quando falamos de educação sexual, estamos a utilizar um conceito global e abrangente de sexualidade que inclui a identidade sexual, o corpo, as expressões da sexualidade, os afectos, a reprodução e a promoção da saúde sexual e reprodutiva.  Assim, o objectivo principal será o de contribuir (ainda que parcialmente) para uma vivência mais informada, mais gratificante e mais autónoma, logo, mais responsável, da sexualidade.
  • 10. A vida vive-se por etapas. A sexualidade também…
  • 11. A SEXUALIDADE AO LONGO DA VIDA  A sexualidade manifesta-se desde o início da vida e acompanha o desenvolvimento geral do indivíduo  No entanto, vivemos a sexualidade de formas bastante diferentes em cada etapa da vida  A forma como a criança, o adolescente, o jovem, o adulto e o idoso vivem a sexualidade é diferente
  • 12. AINDA NO ÚTERO… • O sistema de resposta sexual começa-se a desenvolver nos fetos do sexo masculino em meados do período de gestação; • A resposta eréctil começa a aparecer mais ou menos às 16 semanas; • Pensa-se que a capacidade de lubrificação nos fetos do sexo feminino se inicia também nesta altura (embora não seja imediatamente observável).
  • 13. DO NASCIMENTO AO 2.º ANO • Importância das figuras de apego nos processos de vinculação; • Actividades rítmicas de satisfação oral – mamar, chupar no dedo – que podem ser entendidas como actividades eróticas não genitais; • Reconhecimento dos papéis sexuais, estabelecendo a diferença dos papéis atribuídos a um ou ao outro sexo.
  • 14. DOS 2 AOS 6 ANOS • Entre os 2 e os 4 anos – controlo esfincteriano; • Mostram o corpo e encaram o corpo do outro de forma espontânea; • Curiosidade pelo corpo da mãe e do pai e pelas diferenças anatómicas entre os dois sexos; • É a fase dos “porquês”; • Por volta dos 6 anos inicia-se o processo natural de construção do pudor.
  • 15. DOS 6 AOS 12 ANOS • Jogos sexuais infantis – exploração do corpo; • Jogo do “faz-de-conta” – continua a fazer a exploração sexual; • Mantém-se a curiosidade; • Constitui grupos do mesmo sexo; • Inicia a selecção de amizades; • Utiliza palavras relativas à sexualidade, mesmo sem lhes conhecer o sentido.
  • 16.
  • 17. ADOLESCÊNCIA • Alterações pubertárias; • O grupo assume um lugar privilegiado; • Identidade, autonomia pessoal; • Fantasias eróticas; • Descoberta do próprio corpo – masturbação; • Petting; • Início da actividade sexual.
  • 18.
  • 20. …PARA UM PROGRAMA 1. Constituição da equipa 2. Apresentação do programa aos professores 3. Identificação das expectativas dos jovens 4. Apresentação do projecto aos pais 5. Programação das actividades
  • 21. …PARA UM PROGRAMA 1. Constituição da equipa • Pensa, propõe e implementa o projecto • Recurso a profissionais de saúde e outros com formação na área da educação sexual
  • 22. …PARA UM PROGRAMA 2. Apresentação do programa aos professores • Apresentação aos professores e aos órgãos directivos da escola • Integração no PEE • Legitimação da sua realização • Integração de mais professores nas actividades - interdisciplinaridade
  • 23. …PARA UM PROGRAMA 3. Identificação das expectativas dos jovens • Cada grupo de jovens tem as suas especificidades; • Caixa de perguntas; • Questionários de resposta aberta; • Observação de acontecimentos e das discussões que se lhes seguem (ex.: aluna fica grávida); • Questões ligadas à sexualidade em telenovelas/séries que os jovens vejam…
  • 24. …PARA UM PROGRAMA 4. Apresentação do projecto aos pais • Geralmente há uma aceitação positiva – embora possa haver dúvidas e expectativas legítimas • É essencial envolver os pais, não para “dar licença para”, mas serem esclarecidos e para que possam também eles próprios melhorar as suas capacidades de diálogo com os filhos.
  • 25. …PARA UM PROGRAMA 5. Programação das actividades • Definição de objectivos de aprendizagem no plano dos conhecimentos, clarificação de valores, treino de competências específicas; • Definição de conteúdos principais; • Definição de técnicas e jogos a utilizar; • Preparação dos recursos e materiais pedagógicos necessários; • Avaliação.
  • 26. …PARA UM PROGRAMA Avaliação: • Avaliação pelos alunos; • Avaliação da medida de alcance dos objectivos pedagógicos propostos. Exemplos: • Foi conseguida a participação dos jovens? • Que diferentes posições surgiram? • Houve modificação de opinião sobre algum assunto? • Os materiais e técnicas revelaram-se adequados? (Pode, por exemplo, aplicar- • Houve novas questões para a continuação do programa? se uma escala de atitudes antes e depois da realização do programa)
  • 27. METODOLOGIAS Os acontecimentos ligados à sexualidade humana estão cobertos de uma forte carga emocional Por isso, os programas de Devem ter como objectos educação sexual na escola também os sentimentos e não poderão estar atitudes para que tenham centrados numa mera algum grau de eficácia transmissão de informações e conhecimentos
  • 28. METODOLOGIAS Em Educação Sexual é importante:  Aceitar a diversidade dos percursos individuais  Promover o debate entre diferentes posições  Favorecer as capacidades de escolha e de tomada de decisão nos alunos Trabalhar competências individuais, como assertividade, capacidade de comunicação, de decisão e aceitação dos outros, procura de informação e apoios…
  • 29. METODOLOGIAS  O modelo que vamos trabalhar aposta essencialmente no espaço turma e numa metodologia participada pelos destinatários das acções.  Deve partir-se do sentido/ vivido dos jovens na esfera da sexualidade, do seu capital de conhecimentos, atitudes e opiniões.  Dever-se-á privilegiar o diálogo, o trabalho em pequenos grupos e o uso de técnicas e jogos que facilitem a participação activa das crianças e jovens na construção e desenvolvimento dos programas. Vaz, J. M. (1996)
  • 30. METODOLOGIAS  Os programas de todas as disciplinas possibilitam, explícita ou implicitamente, a abordagem de temas de Educação Sexual.  Cada docente pode, no grupo disciplinar e nos conselhos de turma, identificar nos programas momentos de inclusão de temas e actividades de Educação Sexual.  A iniciativa pode partir de um professor ou de um grupo de professores, que propõe temas aglutinadores aos colegas. Deve ser elaborado um projecto para a turma.
  • 33. DINÂMICAS DE GRUPO Permitem: • descontracção – desinibição, ausência de constrangimento; • comunicação – emissão, transmissão e recepção de mensagens verbais e não verbais; • expressão afectiva – comunicação de sentimentos e emoções por palavras e/ou gestos; • interacção/ integração grupal – união entre as pessoas de um grupo; • cooperação – acções conjuntas de colaboração entre duas ou mais pessoas; • polaridade – experiência de papéis diferentes, vivenciados no mesmo contexto (e.: liderar e ser liderado); • reforço do auto-conceito; • auto-conhecimento;
  • 34. DESENHAR SENTIMENTOS …já me senti assim… http://miguel-horta.blogspot.com/2010/11/eu-sou-tu-oficina.html http://miguel-horta.blogspot.com/2010/09/reflexos.html
  • 35. “Sê a mudança que gostarias de criar.” M. Ghandi