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Mediação de conflitos em contexto escolar:
                          Propostas de prevenção


                           Formadora: Mafalda Branco
                                        Abril | 2012
“O gesto é como que a linguagem do corpo.”

                                      Cícero
AS REGRAS NA SALA DE AULA
AS REGRAS NA SALA DE AULA
A NOSSA SALA É UM LUGAR ONDE…
PARA SEREM EFICAZES,AS REGRAS DEVEM SER:



    Definidas com os alunos;

    Curtas e simples;

    Positivas;

    Fáceis de compreender;

    Específicas;

    Aplicáveis;

    Aplicadas de forma consistente;

    Revistas periodicamente e atualizadas quando necessário.
A NOSSA SALA É UM LUGAR ONDE…


Como gostariam que fosse a nossa sala de aula?

Que pode cada um de nós fazer para que a sala de aula seja como desejamos?



              As regras devem ser assinadas por todos…

        Pode mesmo fazer-se um “contrato” no início do ano.



Quais vão ser as consequências em caso de infração das regras?
AS RELAÇÕES ESCOLA - FAMÍLIA
AS RELAÇÕES ESCOLA - ALUNOS
AS RELAÇÕES FAMILIARES
AS RELAÇÕES ESCOLA - DOCENTES
AS REGRAS NA ESCOLA
A ESCOLA
- É contra a etiqueta bocejar à frente de um rei – disse-lhe o monarca. – Proíbo-te que
bocejes!
- Não consigo – respondeu o principezinho, muito atrapalhado. – Fiz uma grande viagem e
ainda não dormi…
- Então – disse-lhe o rei – ordeno-te que bocejes. Há anos que não vejo ninguém bocejar. Para
mim, os bocejos são autênticas raridades. Anda! Boceja! Olha que isto é uma ordem!
- Assim fico intimidado… já não consigo… - disse, corando, o principezinho.
- Então, ordeno-te que bocejes, ora…
Começara a gaguejar. Parecia vexado.
Porque o que importava sobretudo ao rei era que a sua autoridade fosse respeitada. Não
tolerava desobediência. Era um monarca absoluto. Mas como era muito bom, só dava ordens
sensatas. Costumava dizer:
 “Se eu ordenasse a um dos meus generais que se transformasse em gaivota e se
    ele não obedecesse, a culpa não era do meu general. A culpa era minha.”


                                                        Antoine de Saint-Exupéry, “O Principezinho”
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  • 6. A NOSSA SALA É UM LUGAR ONDE… Como gostariam que fosse a nossa sala de aula? Que pode cada um de nós fazer para que a sala de aula seja como desejamos? As regras devem ser assinadas por todos… Pode mesmo fazer-se um “contrato” no início do ano. Quais vão ser as consequências em caso de infração das regras?
  • 7. AS RELAÇÕES ESCOLA - FAMÍLIA
  • 10. AS RELAÇÕES ESCOLA - DOCENTES
  • 11. AS REGRAS NA ESCOLA
  • 13. - É contra a etiqueta bocejar à frente de um rei – disse-lhe o monarca. – Proíbo-te que bocejes! - Não consigo – respondeu o principezinho, muito atrapalhado. – Fiz uma grande viagem e ainda não dormi… - Então – disse-lhe o rei – ordeno-te que bocejes. Há anos que não vejo ninguém bocejar. Para mim, os bocejos são autênticas raridades. Anda! Boceja! Olha que isto é uma ordem! - Assim fico intimidado… já não consigo… - disse, corando, o principezinho. - Então, ordeno-te que bocejes, ora… Começara a gaguejar. Parecia vexado. Porque o que importava sobretudo ao rei era que a sua autoridade fosse respeitada. Não tolerava desobediência. Era um monarca absoluto. Mas como era muito bom, só dava ordens sensatas. Costumava dizer: “Se eu ordenasse a um dos meus generais que se transformasse em gaivota e se ele não obedecesse, a culpa não era do meu general. A culpa era minha.” Antoine de Saint-Exupéry, “O Principezinho”
  • 14. O QUE É AUTORIDADE?