O documento discute quatro doenças virais - sarampo, rubéola, parotidite e suas formas de transmissão, sintomas, tratamento e prevenção através da vacinação. O sarampo é transmitido por meio de secreções respiratórias e causa febre alta e manchas vermelhas na pele. A rubéola também é transmitida por secreções e pode ter consequências graves para bebês se contraída durante a gravidez. A parotidite causa inchaço doloroso das glândulas salivares e é
4. O sarampo é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus chamado Morbillivirus. A enfermidade é uma das principais responsáveis pela mortalidade infantil em países do Terceiro Mundo. No Brasil, graças às sucessivas campanhas de vacinação e programas de vigilância epidemiológica, a mortalidade não chega a 0,5%.
8. O período de incubação dura entre oito e 13 dias. Depois começam a aparecer os principais sintomas, com o aparecimento de pequenas erupções na pele (exantemas) de cor avermelhada, febre alta, dor de cabeça, mal-estar e inflamação das vias respiratórias, com presença de catarro.
12. Vacinar é o meio mais eficaz de prevenção contra o sarampo. A vacina tetraviral é indicada para prevenção do sarampo e está disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 12 meses de idade. Outra opção é a vacina tríplice vira
15. Rubéola, também conhecida como sarampo alemão, é uma infecção contagiosa causada por vírus Rubella vírus e caracterizada por erupções vermelhas na pele.
17. Transmitida de pessoa para pessoa, por meio do espirro ou tosse, sendo altamente contagiosa. Uma pessoa com rubéola pode transmitir a doença a outras pessoas desde uma semana antes do início da erupção até uma a duas semanas depois de seu desaparecimento. Ou seja, uma pessoa pode transmitir a doença antes mesmo de saber que tem rubéola.
A doença também pode ser congênita, podendo ser transmitida de mãe para filho ainda durante a gravidez.
19. Os sintomas da rubéola costumam ser leves e difíceis de serem notados, especialmente em crianças. Quando surgem, os sinais da doença demoram geralmente de duas a três semanas após a exposição com o vírus para se manifestar e duram, em média, de dois a três dias. O principal deles é o surgimento de erupções vermelhas pela pele, que aparecem primeiramente no rosto e depois vão se espalhando pelo tronco, braços e pernas
20. Febre leve Dor de cabeça Congestão nasal Inflamação nos olhos (avermelhados) Surgimento de nódulos na região da nuca e atrás das orelhas Desconforto geral e sensação de mal-estar constante Dor muscular e nas articulações
22. Não há tratamento disponível para interromper a infecção por rubéola, mas os sintomas são tão leves que o tratamento não costuma ser necessário. No entanto, para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas que eventualmente não foram vacinadas ou estão precisando tomar o reforço da vacina, os pacientes devem permanecer em casa durante o período de altas chances de contágio.
23. Em caso de gestação, o médico deverá orientar a melhor forma de combater a infecção e impedir que o bebê seja infectado também. As medidas tomadas contra o vírus podem reduzir os sintomas, mas não elimina a possibilidade de a criança nascer com rubéola congênita.
24. As consequências da rubéola congênita para um recém-nascido, podem ser graves. Entre elas estão:
Deficiência intelectual
Catarata
Surdez
Problemas cardíacos congênitos
Defeitos no funcionamento de alguns órgãos
Retardo no crescimento
26. Vacinação é o meio mais seguro e eficaz de se prevenir rubéola. A vacina da rubéola é recomendada para todas as crianças. Normalmente, é aplicada em bebês de 12 a 15 meses, mas algumas vezes é administrada antes e durante epidemias. Uma segunda vacinação (reforço) é aplicada rotineiramente em crianças entre quatro e seis anos. A tríplice viral é uma vacina combinada que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Já a vacina tetra viral protege também contra catapora.
29. A parotidite (papeira) é uma infecção viral (provocada pelo virus Paramyxoviridae), contagiosa que provoca uma dilatação dolorosa das glândulas salivares.
31. A caxumba é causada por um vírus. O vírus se dissemina de uma pessoa para outra através de gotículas respiratórias (por exemplo, ao espirrar) ou por contato direto com itens que foram contaminados pela saliva infectada.
33. O vírus infecta as glândulas salivares. Os sintomas começam entre o 14.º e o 24.º dias depois da infecção. A criança pode ter calafrios, dor de cabeça, falta de apetite, sensação de mal-estar geral e uma febre baixa ou moderada entre 12 e 24 horas antes que uma ou mais glândulas salivares comecem a inflamar-se. No entanto, 25 % a 30 % das pessoas não têm estes sintomas. O primeiro sintoma de infecção das glândulas salivares é a dor ao mastigar ou ao engolir, sobretudo ao engolir líquidos ácidos, como sumos de laranja ou de limão. As glândulas são dolorosas ao tacto. Nesta fase, a temperatura normalmente sobe até aos 39,4ºC ou 40ÞC. as glândulas salivares estão mais inflamadas até ao segundo dia.
34. Dor facial Febre Dor de cabeça Dor de garganta Inchaço das glândulas parótidas (as maiores glândulas salivares, localizadas entre a orelha e a mandíbula) Inchaço das têmporas ou da mandíbula (zona temporomandibular)
35. Outros sintomas dessa doença que podem ocorrer em homens: Nódulo testicular Dor nos testículos Inchaço do escroto
36. As pessoas mais antigas, costumavam dizer então que era preciso deitar com as pernas levantadas para evitar que a papeira desça. Isso NÃO é verdade! O que acontece então é que a infecção pode sim atingir outros órgãos, independente do repouso ou não. Quando a caxumba atinge os testículos, é chamada então de “orquite pós-caxumba”. A infecção é temporária, porém na maioria das vezes o testículo pode sim, ficar prejudicado, e mais dificilmente até prejudicar a fabricação dos espermatozoides.
38. Bolsas de calor ou de gelo aplicadas à área do pescoço e paracetamol (Tylenol) ajudam a aliviar a dor. Também pode-se aliviar os sintomas com:
Maior ingestão de líquidos
Alimentos pastosos
Gargarejos com água morna e sal
40. A imunização com a vacina tríplice viral protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Ela deve ser administrada a crianças de 12 a 15 meses de idade. A vacina é aplicada novamente entre 4 e 6 anos ou entre 11 e 12 anos, se não foi dada anteriormente. Outra opção é a vacina tetraviral, que também protege contra catapora. Surtos recentes de sarampo reforçaram a importância da vacinação para todas as crianças.
41. Atividades 1. Defina Sarampo e o mecanismo de transmissão; 2. Explique os sinais e sintoma da rubéola; 3. Quais são as complicações da Rubéola para a gestante; 4. O que é Parotidite ,como é transmitido e quais as complicações; 5. Faça a tabela vacinal das doença estudadas hoje.