2. O QUE É?
A cromatografia é um processo físico-químico de
separação de misturas, mais especificamente, de sólidos
em uma solução (mistura homogênea de duas ou mais
substâncias).
Esse processo fundamenta-se no fato das substâncias
presentes na mistura terem diferentes propriedades e
composições, assim, a interação delas com as duas fases
imiscíveis (fase estacionária e fase móvel) será diferente
também. Ou seja, a velocidade com que uma migra será
maior e de outra, será menor.
Estas duas fases mencionadas são caracterizadas da
seguinte forma:
3. O QUE É?
• Fase estacionária: fase fixa onde
a substância que está sendo
separada ou identificada fixa-se
na superfície de outro material.
Por exemplo, um papel de filtro.
• Fase móvel: nesta fase as
substâncias que queremos isolar
são “arrastadas” por um solvente
fluido, que pode ser líquido ou
gasoso. Por exemplo, vapor do
álcool Etílico.
4. O QUE É?
• Fase estacionária: fase fixa onde a substância que está
sendo separada ou identificada fixa-se na superfície
de outro material. Por exemplo, um papel de filtro.
• Fase móvel: nesta fase as substâncias que queremos
isolar são “arrastadas” por um solvente fluido, que
pode ser líquido ou gasoso. Por exemplo, vapor do
álcool Etílico.
5. TIPOS
Visto ser uma técnica bastante versátil e de grande
aplicação, existem vários tipos de Cromatografia, que
são classificadas de quatro maneiras:
6. TIPO
1. Quanto ao tipo de Sistema Cromatográfico:
Em coluna: cromatografia
líquida, gasosa e
supercrítica.
Planar: Centrífuga, em
papel e camada
delgada.
7. TIPO
2. Quanto ao tipo de fase móvel:
- Cromatografia Gasosa (CG);
- Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR);
- Cromatografia Líquida Clássica (CLC);
- Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE);
- Cromatografia Supercrítica (CSC);
8. TIPO
3. Quanto ao tipo de fase estacionária:
- Líquida;
- Sólida;
- Quimicamente Ligadas;
9. TIPO
4. De acordo com o modo de separação:
- Por adsorção;
- Por partição;
- Por troca iônica;
- Por afinidade;
Esse processo é muito utilizado na Química para identificar
substâncias orgânicas presentes nas plantas.
10. CROMATOGRAFIA EM COLUNA
Cromatografia em coluna
A cromatografia em coluna é a mais antiga técnica
cromatográfica. É uma técnica para separação de
componentes entre duas fases, sólida e líquida, baseada na
capacidade de adsorção e solubilidade.
O processo ocorre em uma coluna de vidro ou metal,
geralmente, com uma torneira na parte inferior. A coluna é
preenchida com um adsorvente adequado que irá permitir o
fluxo do solvente.
11. CROMATOGRAFIA EM COLUNA
A mistura é então colocada na
coluna com um eluente menos
polar. É usado uma sequência
contínua de vários eluentes com
o objetivo de aumentar a sua
polaridade e consequentemente,
o poder de arraste de substâncias
mais polares.
Assim, os diferentes
componentes da mistura irão se
mover em velocidades distintas,
conforme a afinidade com o
adsorvente e eluente. Isso torna
possível a separação dos
componentes.
12. CROMATOGRAFIA PLANAR
A cromatografia planar compreende a cromatografia em papel e a
cromatografia em camada delgada:
Cromatografia em papel: é uma técnica para líquido-líquido, no qual
um deles é fixo a um suporte sólido. Recebe esse nome porque a
separação e identificação dos componentes da mistura ocorre sobre a
superfície de um papel filtro, sendo essa a fase estacionária.
Cromatografia em camada delgada: é uma técnica para líquido-sólido,
na qual a fase líquida ascende por uma camada fina de adsorvente
sobre um suporte, geralmente, uma placa de vidro colocada dentro de
um recipiente fechado. Ao ascender, o solvente arrastará mais os
compostos que interagiram menos na fase estacionária. Isso provocará
a separação dos componentes mais adsorvidos.
14. CROMATOGRAFIA GASOSA
A cromatografia gasosa é um processo de separação dos
componentes da mistura através de uma fase gasosa móvel sobre
um solvente.
Esse método ocorre em um tubo estreito, por onde os componentes
da mistura irão passar por uma corrente de gás, que representa a
fase móvel, em fluxo do tipo coluna. A fase estacionária é
representada pelo tubo.
Os fatores que promovem a separação dos componentes são: a
estrutura química do composto, a fase estacionária e a temperatura
da coluna.
16. CROMATOGRAFIA LÍQUIDA
Na cromatografia líquida, a fase estacionária é
constituída de partículas sólidas organizadas em
uma coluna, a qual é atravessada pela fase móvel.
A cromatografia líquida compreende a
cromatografia líquida clássica e a cromatografia
líquida de alta eficiência:
17. CROMATOGRAFIA LÍQUIDA
Cromatografia líquida clássica: a coluna é
preenchida, geralmente, uma só vez, pois parte da
amostra usualmente se adsorve de forma
irreversível.
Cromatografia líquida de alta eficiência: é uma
técnica que utiliza bombas de alta pressão para a
eluição da fase móvel. Isso faz com que a fase
móvel possa migrar a uma velocidade razoável
através da coluna. Assim, pode realizar a análise de
várias amostras em pouco tempo. Porém, necessita
de equipamentos específicos.
19. Cromatografia supercrítica
A cromatografia supercrítica caracteriza-se por
utilizar na fase móvel um vapor pressurizado,
acima de sua temperatura crítica.
O eluente supercrítico mais utilizado é
o dióxido de carbono.