1. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ
Assunto: ROSA DOS VENTOS
Tema: O significado e a importância da rosa dos ventos
Aluno: Luiz Fernando Bucholz de Amorim n°27
Série: 3° ano A – Ensino Médio
Professores:Carlos Ossamu Cardoso Narita
Maria Piedade Teodoro da Silva
Disciplinas: Língua Portuguesa
Matemática
Novembro/2015
2. I. INTRODUÇÃO
A rosa-dos-ventos, que corresponde à volta completa do horizonte, nos
auxilia na localização. Ela se divide em 360 partes iguais, denominadas graus. Cada
grau, tem 60 minutos, e cada minuto, 60 segundos. Assim, praticamente todos os
pontos na linha do horizonte podem ser localizados com máxima exatidão a partir dela.
Os pontos cardeais e colaterais servem como orientação, ou seja, pra saber em que
direção está determinado lugar. O diagrama com coordenadas polares representa a
frequência com que sopram os ventos de cada direção. Normalmente são
consideradas oito direções cardinais (que correspondem a pontos na bússola). Por
sua vez, os raios podem ser subdivididos para mostrar a frequência de diferentes
intensidades de vento associadas a cada direção. O número de dias de calmaria
costuma ser representado com um círculo traçado a partir do centro do diagrama.
Também conhecida como rosa-dos-rumos ou rosa náutica, a rosa-dos-ventos foi,
antes da popularização das bússolas magnéticas, a principal referência nas cartas
marinhas. As mais antigas rosas-dos-ventos registradas aparecem nas cartas de
navegação do século XIII, manejadas pelos navegantes italianos. A partir da expansão
do uso da bússola, a rosa-dos-ventos tornou-se uma ferramenta auxiliar dessa última.
3. II. ORIGEM
Sua origem é atribuída ao grego Aristóteles Timóstenes, um estudioso da
navegação que viveu por volta de 250 a.C, e foi escolhido por Ptolomeu II, rei do Egito,
para o piloto-mor de sua marinha. Os 12 ventos de Timóstenes incluíam Bóreas e
Notus, Zéfiro e Apeliotes, e 2 ventos entre cada par adjacente. Essas 12 direções
foram dispostas numa rosa-dos-ventos.
A Rosa dos Ventos é um instrumento de localização antigo utilizado para
auxiliar na descoberta do local onde se está, ou em qual direção se está seguindo,
como um ponto posiciona-se em relação a outro. Também serve de referência para
localização absoluta em mapas e cartas. O modo como isto é feito é através dos
pontos cardeais, que são as diferentes orientações, apontam as diferentes direções.
Os rumos dos ventos, termo que originou a rosa dos ventos, tinham dois
rumos, que aumentaram para oito tempos depois. Durante a Idade Média, esses
rumos ganharam nomes relacionados com as localidades próximas ao
Mediterrâneo: Tramontana (norte), Greco (nordeste), Levante (leste), Siroco
(sudeste), Ostro (sul), Libeccio (sudoeste), Ponente (oeste) e Maestro (nordeste).
As rosas dos ventos mais completas, com 32 pontos, já se faziam
presentes em mapas portulanos no século XIV, que eram mapas utilizados pelos
grandes navegadores europeus. Inicialmente, ela tinha outros formatos, sendo que a
sua composição atual em forma de rosa é creditada aos portugueses colonizadores.
4. A rosa dos ventos e as suas direções
A Rosa dos Ventos é composta pelos pontos cardeais, colaterais e
subcolaterais.
Pontos cardeais: Norte (N), Sul (S), Leste (E) e Oeste (W)
Pontos Colaterais: Nordeste (NE), Sudeste (SE), Noroeste (NW) e
Sudoeste (SW).
Pontos Subcolaterais: nor-nordeste (NNE), nor-noroeste (NNW), sul-
sudeste (SSE), sul-sudoeste (SSW), lés-nordeste (ENE), lés-sudeste (ESE), oés-
sudeste (WSE) e oés-sudoeste (WSW).