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Freud e o desenvolvimento
Psicossexual
Estudando com Profª Ms Simony Rego Barros
• Id - Contém tudo o que é herdado, que se acha presente no
  nascimento, que está presente na constituição. É a estrutura da
  personalidade original, básica e mais central, exposta tanto às
  exigências somáticas do corpo como aos efeitos do ego e do
  superego. Embora as outras partes da estrutura se desenvolvam a
  partir do id, ele próprio é amorfo, caótico e desorganizado. Impulsos
  contraditórios existem lado a lado, sem que um anule o outro, ou
  sem que um diminua o outro. O id é o reservatório das pulsões, da
  energia de toda a personalidade. Os conteúdos do id são quase
  todos inconscientes, eles incluem configurações mentais que nunca
  se tornaram conscientes, assim como o material que foi considerado
  inaceitável pela consciência. Um pensamento ou uma
  lembrança, excluído da consciência e localizado nas sombras do id, é
  mesmo assim capaz de influenciar a vida mental de uma pessoa.
  Regido pelo princípio do prazer, o id exige satisfação imediata desses
  impulsos, sem levar em conta a possibilidade de conseqüências
  indesejáveis.
• Ego - É a parte do psiquismo que está em contato com a realidade
  externa. O ego funciona principalmente a nível consciente e pré-
  consciente, embora também contenha elementos
  inconscientes, pois evoluiu do id. Regido pelo princípio da
  realidade, o ego cuida dos impulsos do id, tão logo encontre a
  circunstância adequada. Desejos inadequados não são
  satisfeitos, mas reprimidos. Como a casca de uma árvore, ele
  protege o id mas extrai dele a energia, a fim de realizar isto. Tem a
  tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade.
  O ego se esforça pelo prazer e busca evitar o desprazer. O ego é
  originalmente criado pelo id na tentativa de enfrentar a necessidade
  de reduzir a tensão e aumentar o prazer. Para fazer isto, o ego, por
  sua vez, tem de controlar ou regular os impulsos do id de modo que
  o indivíduo possa buscar soluções menos imediatas e mais realistas.
• Superego - Ele se desenvolve não a partir do id, mas a partir
  do ego. Atua como um juiz ou censor sobre as atividades e
  pensamentos do ego. É o depósito dos códigos morais,
  modelos de conduta e dos constructos que constituem as
  inibições da personalidade. Freud descreve três funções do
  superego: consciência, auto-observação e formação de ideais.
  Enquanto consciência, o superego age tanto para restringir,
  proibir ou julgar a atividade consciente; mas também age
  inconscientemente. As restrições inconscientes são indiretas,
  aparecendo como compulsões ou proibições. Apenas
  parcialmente consciente, o superego serve como um censor
  das funções do ego (contendo os ideais do indivíduo derivados
  dos valores familiares e sociais), sendo a fonte dos
  sentimentos de culpa e medo de punição
Segundo Freud

• Todos os eventos psicológicos possuem
  uma causa e a maioria deles são causados
  por impulsos insatisfeitos e medos e
  desejos inconscientes.
Todo comportamento é energizado por impulsos
instintivos fundamentais, determinadas por três
forças motivacionais básicas:

os impulsos sexuais - a libido
os impulsos de preservação à vida ou instintos como a fome e a dor
 os impulsos agressivos
Os Estágios Psicossexuais
• Em cada estágio, energia sexual se focaliza (é investida) em uma
  determinada parte do corpo, que ele chamou de zona erógena, como a
  boca, o anus e os genitais.
• • O bebê inicialmente concentra-se na estimulação bucal porque esta é a
  parte mais sensível de seu corpo. Depois quando seu desenvolvimento
  neurológico é maior, outras partes tornam-se sensíveis e o foco da energia
  sexual muda. Há um forte elemento maturacional nesta parte da teoria de
  Freud. Ele considerava que a transição de um estágio psicossexual para o
  seguinte era basicamente determinada pelas mudanças na sensibilidade
  do corpo.

Estágio Oral: do nascimento ao 1º ano
• O primeiro contato do bebê com o mundo é através da boca e aí ele tem
grande sensibilidade. Freud enfatizou que a região oral, a boca, língua e
lábios, tornam-se centro de prazer para o bebê. Sua primeira ligação afetiva
é com o que lhe proporciona prazer na boca, geralmente sua mãe.
• Estágio Anal: de 1 a 3 anos
• • Na medida em que prossegue o processo de maturação a parte inferior do
  tronco torna-se mais desenvolvida, e mais sob controle voluntário, o bebê torna-
  se cada vez mais sensível na região anal e começa a conseguir prazer nos
  movimentos dos intestinos. Essas duas forças em conjunto, ajudam a levar o
  centro da energia sexual na zona erógena oral para o anal. De acordo com
  Freud, a criança passaria pela fase anal sem cicatrizes, caso seus pais lhe
  permitissem suficiente prazer e exploração anal.

• • Estágio Fálico: 3 a 5 anos (1º parte)
• • Com aproximadamente 3 ou 4 anos de idade há outra mudança da região anal
  para a zona erógena genital. Novamente há uma base maturacional para a
  mudança; só nesta época a criança começa a ter sensações de prazer com a
  estimulação da área genital. Um sinal deste aumento de prazer genital é que as
  crianças de ambos os sexos, muito naturalmente, começam a se masturbar nesta
  idade. De acordo com Freud, o evento mais importante durante o estágio falico é
  o denominado conflito edipiano. Ele descreve a seqüência de eventos mais
  completamente para os meninos do que para as meninas.
A teoria sugere que primeiro o menino torna-se intuitivamente
consciente de sua mãe como um objeto sexual. O menino de
aproximadamente 4 anos começa a ter um tipo de ligação sexual
com sua mãe e considera seu pai como um rival. O pai dorme
com sua mãe, abraça-a e beija-a e geralmente tem acesso ao
corpo dela de um modo que ele não tem. O menino também vê
seu pai como uma figura poderosa e ameaçadora, com poder de
castrá-lo. O menino fica entre o desejo de possuir a mãe e o
medo do poder de seu pai. O resultado desse conflito é a
ansiedade. Como o menino consegue lidar com essa ansiedade.
Na visão de Freud, o menino responde com um processo
denominado de identificação. Tentando tornar-se tão parecido
quanto possível com seu pai, o menino pode sentir que ele
também tem algum poder de seu pai.
• • Estágio Fálico: 3 a 5 anos (3º parte)
• • Freud fala do processo de identificação como sendo a
  incorporação das qualidades do pai. É este pai interno, com seus
  valores e julgamento moral, que forma parte do superego ou
  consciência da criança.Supõe-se que ocorra um processo paralelo
  nas meninas, embora nem Freud, nem seus seguidores tenham sido
  capazes de explicar como ocorre. Supostamente, amenina vê sua
  mãe como uma rival sexual nas atenções de seu pai, mas o medo
  que ela sente de sua mãe é menor. Como resultado, considerando
  que a ansiedade da menina é mais fraca, sua identificação também
  é supostamente mais fraca. A resolução bem sucedida da crise
  edipiana, com a identificação com o pai adequado, é crítica para o
  desenvolvimento saudável. Qualquer condição familiar que tenda a
  alterar o processo de identificação pode criar problemas reais..
• Estágio da Latência: 6 a 12 anos
• • Freud considerava que depois do estágio fálico havia um tipo do
  período de descanso antes da ocorrência de uma nova etapa de
  desenvolvimento sexual. A criança tinha, presumivelmente, atingido
  uma resolução preliminar da crise edipiana e depois havia um tipo
  de calmaria após a tempestade. A criança também começa a
  escolarização durante este período e as novas atividades absorvem
  suas energias quase que totalmente. Durante esses anos, a
  interação com outras crianças é quase exclusivamente com
  membros do mesmo sexo. A identificação co o pai do mesmo sexo,
  que se dá ao fim do estágio fálico, é seguida por um longo período
  durante o qual a identificação e interação estende-se aos outros
  indivíduos do mesmo sexual. Na perspectiva de Freud, o único
  desenvolvimento significativo deste período é o surgimento de
  novos mecanismos de defesa.
• Estágio Genital: 12 a 18 anos
• • As mudanças hormonais e nos órgãos genitais que ocorrem
  durante a puberdade redespertam a energia sexual, e durante
  esse período surge uma forma mais madura de ligação sexual.
  Desde o início deste período, os objetos sexuais do individuo
  são pessoas do sexo oposto. Freud coloca certa ênfase no fato
  de que nem todos atravessam esse período até atingir um
  ponto de amor heterossexual maduro. Algumas pessoas que
  não foram bem sucedidas na resolução da crise edipiana
  podem ter identificações confusas que afetam sua habilidade
  de enfrentar o reaparecimento das energias sexuais durante a
  adolescência. Outras não tiveram um estágio oral satisfatório
  e assim não tem os alicerces de um relacionamento amoroso.
  Tudo isso interferirá na completa resolução dos conflitos da
  puberdade.
Parafilias ou perversões sexuais
ou transtornos de preferência
sexual
Parafilia: Para = desvio; filia = atração
 • É um transtorno sexual caracterizado por fantasias, desejos e/ou
  práticas sexuais intensas e recorrentes, envolvendo situações
  sexuais diferentes da realizada com um ser humano, adulto e vivo,
  com finalidade de prazer e/ou procriação.
 • É o mesmo que transtorno de preferência. Antes chamada
  perversão sexual.
 • São exemplos: a necrofilia, a pedofilia, o voyeurismo, o
  exibicionismo e o sadomasoquismo.
 • A psicopatia sexual tem lugar quando a atividade sexual
  convencional ou desviada se dá através de um comportamento
  psicopático.
 • Esta atitude psicopática deve ser suspeitada quando, por exemplo,
  há transgressão, através de uma conduta anti-social, voluntária,
  consciente e erotizada, realizada como busca exclusiva de prazer
  sexual.
• Também deve ser suspeitada de psicopatia sexual quando há
 Maldade na atitude perpetrada, isto é, quando o contraventor
 é indiferente à idéia do mal que comete, não tem crítica de
 seu desvio e nem do fato deste desvio produzir dano a outros.
 O sexopata goza com o mal e experimenta prazer com o
 sofrimento dos demais.

Essa compulsão da Parafilia severa pode vir a ocasionar atos
  delinqüências, com severas repercussões jurídicas.
 É o caso, por exemplo, da pessoa exibicionista, a qual
mostrará os genitais a pessoas publicamente, do necrófilo que
violará cadáveres, do pedófilo que espiará, tocará ou abusará de
crianças, do sádico que produzirá dores e ferimentos
deliberadamente, e assim por diante.
Quais estruturas do cérebro envolvidas com o
comportamento e conduta sexual?

Sistema Límbico mais precisamente no HIPOTALAMO
 É o principal centro da expressão emocional e do
comportamento sexual
 Pode-se identificar o portador dessa doença através:
• de seu comportamento que pode sofrer mudanças
repentinas
 (ter atitudes agressivas e impulsivas),
• sangramentos nasais,
• fortes dores de cabeça,
• corpo mais quente do que o normal,
• suor descontrolado mesmo nas extremidades.
Podem existir como sintoma numa
perturbação psíquica, como
intervenção de fatores orgânicos
glandulares e simplesmente como
questão da preferência sexual.
• Erotismo. Manifesta-se pela tendência abusiva dos atos sexuais.
  Satirismo nos homens e ninfomania nas mulheres.
• Frotteurismo. É um desvio da sexualidade em que os indivíduos se
  aproveitam de aglomerações em transportes públicos ou em outros
  locais de aglomeração com o objetivo de ―esfregar ou encostar seus
  órgãos genitais, principalmente em mulheres, sem que a outra pessoa ou
  identifique suas intenções.
• Exibicionismo. São indivíduos levados pela obsessão impulsiva de
  mostrar seus órgãos genitais, sem convite para a cópula, apenas por um
  estranho prazer incontrolável.
• Mixoxcopia. É um transtorno da preferência sexual que se caracteriza
  pelo prazer erótico despertado em certos indivíduos em presenciar o
  coito de terceiros. Na França são chamados de Voyeurs.
• Fetichismo. Trata-se de uma absorção completa de amor por uma
  determinada parte do corpo ou por objetos pertencentes à pessoa
  amada.
• Lubricidade senil. Manifestação sexual exagerada, em determinadas
  idades, sendo sempre sinal de perturbações patológicas, como demência
  senil ou paralisia geral progressiva. Costuma surgir em pessoas cuja
  longa existência foi honesta e correta.
• Gerontofilia. Também chamada crono-inversão. Consiste na
  atração de indivíduos jovens por pessoas de excessiva idade.
• Riparofilia. Manifesta-se pela atração de certos indivíduos por
  pessoas desasseadas, sujas, de baixa condição social e higiênica.
  Mais comum no homem.
• Dolismo. Termo vem de ―doll‖ (boneca). É a atração que o
  indivíduo tem por bonecas e manequins, olhando ou exibindo-
  as, chegando a ter relações com ela.
• Donjuanismo. Personalidade que se manifesta compulsivamente
  às conquista amorosas, sempre de maneira ruidosa e exibicionista.
• Urolagnia. Consiste na excitação de ver alguém no ato da micção
  ou apenas em ouvir o ruído da urina ou ainda urinando sobre a
  parceira ou esta sobre o parceiro.
• Coprofilia. É a perversão em que o ato sexual se prende ao ato da
  defecação ou ao contato das próprias fezes. Observar o ato de
  defecar causa excitação à estas pessoas.
• Coprolalia. Consiste na necessidade de alguns indivíduos
  em proferir ou ouvir de alguém palavras obscenas a fim
  de excitá-los. Podem ser ditas antes ou depois do coito
  no intuito de alcançarem o orgasmo.
• Necrofilia. Manifesta-se pela obsessão e impulso de
  praticar atos sexuais com cadáveres.
• Sadismo. Desejo e dos com o sofrimento da pessoa
  amada, exercido pela crueldade do pervertido, podendo
  chegar à morte.
• Masoquismo. È a busca de prazer sexual pelo sofrimento
  físico ou moral. Também chamado de algolagnia passiva.
• Pedofilia. Perversão sexual que se manifesta pela
  predileção erótica por crianças, indo desde os atos
  obscenos até a prática de atos libidinosos, denotando
  comprometimento psíquico.

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  • 1. Freud e o desenvolvimento Psicossexual Estudando com Profª Ms Simony Rego Barros
  • 2. • Id - Contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento, que está presente na constituição. É a estrutura da personalidade original, básica e mais central, exposta tanto às exigências somáticas do corpo como aos efeitos do ego e do superego. Embora as outras partes da estrutura se desenvolvam a partir do id, ele próprio é amorfo, caótico e desorganizado. Impulsos contraditórios existem lado a lado, sem que um anule o outro, ou sem que um diminua o outro. O id é o reservatório das pulsões, da energia de toda a personalidade. Os conteúdos do id são quase todos inconscientes, eles incluem configurações mentais que nunca se tornaram conscientes, assim como o material que foi considerado inaceitável pela consciência. Um pensamento ou uma lembrança, excluído da consciência e localizado nas sombras do id, é mesmo assim capaz de influenciar a vida mental de uma pessoa. Regido pelo princípio do prazer, o id exige satisfação imediata desses impulsos, sem levar em conta a possibilidade de conseqüências indesejáveis.
  • 3. • Ego - É a parte do psiquismo que está em contato com a realidade externa. O ego funciona principalmente a nível consciente e pré- consciente, embora também contenha elementos inconscientes, pois evoluiu do id. Regido pelo princípio da realidade, o ego cuida dos impulsos do id, tão logo encontre a circunstância adequada. Desejos inadequados não são satisfeitos, mas reprimidos. Como a casca de uma árvore, ele protege o id mas extrai dele a energia, a fim de realizar isto. Tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade. O ego se esforça pelo prazer e busca evitar o desprazer. O ego é originalmente criado pelo id na tentativa de enfrentar a necessidade de reduzir a tensão e aumentar o prazer. Para fazer isto, o ego, por sua vez, tem de controlar ou regular os impulsos do id de modo que o indivíduo possa buscar soluções menos imediatas e mais realistas.
  • 4. • Superego - Ele se desenvolve não a partir do id, mas a partir do ego. Atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do ego. É o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e dos constructos que constituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do superego: consciência, auto-observação e formação de ideais. Enquanto consciência, o superego age tanto para restringir, proibir ou julgar a atividade consciente; mas também age inconscientemente. As restrições inconscientes são indiretas, aparecendo como compulsões ou proibições. Apenas parcialmente consciente, o superego serve como um censor das funções do ego (contendo os ideais do indivíduo derivados dos valores familiares e sociais), sendo a fonte dos sentimentos de culpa e medo de punição
  • 5. Segundo Freud • Todos os eventos psicológicos possuem uma causa e a maioria deles são causados por impulsos insatisfeitos e medos e desejos inconscientes.
  • 6. Todo comportamento é energizado por impulsos instintivos fundamentais, determinadas por três forças motivacionais básicas: os impulsos sexuais - a libido os impulsos de preservação à vida ou instintos como a fome e a dor  os impulsos agressivos
  • 7. Os Estágios Psicossexuais • Em cada estágio, energia sexual se focaliza (é investida) em uma determinada parte do corpo, que ele chamou de zona erógena, como a boca, o anus e os genitais. • • O bebê inicialmente concentra-se na estimulação bucal porque esta é a parte mais sensível de seu corpo. Depois quando seu desenvolvimento neurológico é maior, outras partes tornam-se sensíveis e o foco da energia sexual muda. Há um forte elemento maturacional nesta parte da teoria de Freud. Ele considerava que a transição de um estágio psicossexual para o seguinte era basicamente determinada pelas mudanças na sensibilidade do corpo. Estágio Oral: do nascimento ao 1º ano • O primeiro contato do bebê com o mundo é através da boca e aí ele tem grande sensibilidade. Freud enfatizou que a região oral, a boca, língua e lábios, tornam-se centro de prazer para o bebê. Sua primeira ligação afetiva é com o que lhe proporciona prazer na boca, geralmente sua mãe.
  • 8. • Estágio Anal: de 1 a 3 anos • • Na medida em que prossegue o processo de maturação a parte inferior do tronco torna-se mais desenvolvida, e mais sob controle voluntário, o bebê torna- se cada vez mais sensível na região anal e começa a conseguir prazer nos movimentos dos intestinos. Essas duas forças em conjunto, ajudam a levar o centro da energia sexual na zona erógena oral para o anal. De acordo com Freud, a criança passaria pela fase anal sem cicatrizes, caso seus pais lhe permitissem suficiente prazer e exploração anal. • • Estágio Fálico: 3 a 5 anos (1º parte) • • Com aproximadamente 3 ou 4 anos de idade há outra mudança da região anal para a zona erógena genital. Novamente há uma base maturacional para a mudança; só nesta época a criança começa a ter sensações de prazer com a estimulação da área genital. Um sinal deste aumento de prazer genital é que as crianças de ambos os sexos, muito naturalmente, começam a se masturbar nesta idade. De acordo com Freud, o evento mais importante durante o estágio falico é o denominado conflito edipiano. Ele descreve a seqüência de eventos mais completamente para os meninos do que para as meninas.
  • 9. A teoria sugere que primeiro o menino torna-se intuitivamente consciente de sua mãe como um objeto sexual. O menino de aproximadamente 4 anos começa a ter um tipo de ligação sexual com sua mãe e considera seu pai como um rival. O pai dorme com sua mãe, abraça-a e beija-a e geralmente tem acesso ao corpo dela de um modo que ele não tem. O menino também vê seu pai como uma figura poderosa e ameaçadora, com poder de castrá-lo. O menino fica entre o desejo de possuir a mãe e o medo do poder de seu pai. O resultado desse conflito é a ansiedade. Como o menino consegue lidar com essa ansiedade. Na visão de Freud, o menino responde com um processo denominado de identificação. Tentando tornar-se tão parecido quanto possível com seu pai, o menino pode sentir que ele também tem algum poder de seu pai.
  • 10. • • Estágio Fálico: 3 a 5 anos (3º parte) • • Freud fala do processo de identificação como sendo a incorporação das qualidades do pai. É este pai interno, com seus valores e julgamento moral, que forma parte do superego ou consciência da criança.Supõe-se que ocorra um processo paralelo nas meninas, embora nem Freud, nem seus seguidores tenham sido capazes de explicar como ocorre. Supostamente, amenina vê sua mãe como uma rival sexual nas atenções de seu pai, mas o medo que ela sente de sua mãe é menor. Como resultado, considerando que a ansiedade da menina é mais fraca, sua identificação também é supostamente mais fraca. A resolução bem sucedida da crise edipiana, com a identificação com o pai adequado, é crítica para o desenvolvimento saudável. Qualquer condição familiar que tenda a alterar o processo de identificação pode criar problemas reais..
  • 11. • Estágio da Latência: 6 a 12 anos • • Freud considerava que depois do estágio fálico havia um tipo do período de descanso antes da ocorrência de uma nova etapa de desenvolvimento sexual. A criança tinha, presumivelmente, atingido uma resolução preliminar da crise edipiana e depois havia um tipo de calmaria após a tempestade. A criança também começa a escolarização durante este período e as novas atividades absorvem suas energias quase que totalmente. Durante esses anos, a interação com outras crianças é quase exclusivamente com membros do mesmo sexo. A identificação co o pai do mesmo sexo, que se dá ao fim do estágio fálico, é seguida por um longo período durante o qual a identificação e interação estende-se aos outros indivíduos do mesmo sexual. Na perspectiva de Freud, o único desenvolvimento significativo deste período é o surgimento de novos mecanismos de defesa.
  • 12. • Estágio Genital: 12 a 18 anos • • As mudanças hormonais e nos órgãos genitais que ocorrem durante a puberdade redespertam a energia sexual, e durante esse período surge uma forma mais madura de ligação sexual. Desde o início deste período, os objetos sexuais do individuo são pessoas do sexo oposto. Freud coloca certa ênfase no fato de que nem todos atravessam esse período até atingir um ponto de amor heterossexual maduro. Algumas pessoas que não foram bem sucedidas na resolução da crise edipiana podem ter identificações confusas que afetam sua habilidade de enfrentar o reaparecimento das energias sexuais durante a adolescência. Outras não tiveram um estágio oral satisfatório e assim não tem os alicerces de um relacionamento amoroso. Tudo isso interferirá na completa resolução dos conflitos da puberdade.
  • 13. Parafilias ou perversões sexuais ou transtornos de preferência sexual
  • 14. Parafilia: Para = desvio; filia = atração  • É um transtorno sexual caracterizado por fantasias, desejos e/ou práticas sexuais intensas e recorrentes, envolvendo situações sexuais diferentes da realizada com um ser humano, adulto e vivo, com finalidade de prazer e/ou procriação.  • É o mesmo que transtorno de preferência. Antes chamada perversão sexual.  • São exemplos: a necrofilia, a pedofilia, o voyeurismo, o exibicionismo e o sadomasoquismo.  • A psicopatia sexual tem lugar quando a atividade sexual convencional ou desviada se dá através de um comportamento psicopático.  • Esta atitude psicopática deve ser suspeitada quando, por exemplo, há transgressão, através de uma conduta anti-social, voluntária, consciente e erotizada, realizada como busca exclusiva de prazer sexual.
  • 15. • Também deve ser suspeitada de psicopatia sexual quando há Maldade na atitude perpetrada, isto é, quando o contraventor é indiferente à idéia do mal que comete, não tem crítica de seu desvio e nem do fato deste desvio produzir dano a outros. O sexopata goza com o mal e experimenta prazer com o sofrimento dos demais. Essa compulsão da Parafilia severa pode vir a ocasionar atos delinqüências, com severas repercussões jurídicas. É o caso, por exemplo, da pessoa exibicionista, a qual mostrará os genitais a pessoas publicamente, do necrófilo que violará cadáveres, do pedófilo que espiará, tocará ou abusará de crianças, do sádico que produzirá dores e ferimentos deliberadamente, e assim por diante.
  • 16. Quais estruturas do cérebro envolvidas com o comportamento e conduta sexual? Sistema Límbico mais precisamente no HIPOTALAMO É o principal centro da expressão emocional e do comportamento sexual Pode-se identificar o portador dessa doença através: • de seu comportamento que pode sofrer mudanças repentinas (ter atitudes agressivas e impulsivas), • sangramentos nasais, • fortes dores de cabeça, • corpo mais quente do que o normal, • suor descontrolado mesmo nas extremidades.
  • 17. Podem existir como sintoma numa perturbação psíquica, como intervenção de fatores orgânicos glandulares e simplesmente como questão da preferência sexual.
  • 18. • Erotismo. Manifesta-se pela tendência abusiva dos atos sexuais. Satirismo nos homens e ninfomania nas mulheres. • Frotteurismo. É um desvio da sexualidade em que os indivíduos se aproveitam de aglomerações em transportes públicos ou em outros locais de aglomeração com o objetivo de ―esfregar ou encostar seus órgãos genitais, principalmente em mulheres, sem que a outra pessoa ou identifique suas intenções. • Exibicionismo. São indivíduos levados pela obsessão impulsiva de mostrar seus órgãos genitais, sem convite para a cópula, apenas por um estranho prazer incontrolável. • Mixoxcopia. É um transtorno da preferência sexual que se caracteriza pelo prazer erótico despertado em certos indivíduos em presenciar o coito de terceiros. Na França são chamados de Voyeurs. • Fetichismo. Trata-se de uma absorção completa de amor por uma determinada parte do corpo ou por objetos pertencentes à pessoa amada. • Lubricidade senil. Manifestação sexual exagerada, em determinadas idades, sendo sempre sinal de perturbações patológicas, como demência senil ou paralisia geral progressiva. Costuma surgir em pessoas cuja longa existência foi honesta e correta.
  • 19. • Gerontofilia. Também chamada crono-inversão. Consiste na atração de indivíduos jovens por pessoas de excessiva idade. • Riparofilia. Manifesta-se pela atração de certos indivíduos por pessoas desasseadas, sujas, de baixa condição social e higiênica. Mais comum no homem. • Dolismo. Termo vem de ―doll‖ (boneca). É a atração que o indivíduo tem por bonecas e manequins, olhando ou exibindo- as, chegando a ter relações com ela. • Donjuanismo. Personalidade que se manifesta compulsivamente às conquista amorosas, sempre de maneira ruidosa e exibicionista. • Urolagnia. Consiste na excitação de ver alguém no ato da micção ou apenas em ouvir o ruído da urina ou ainda urinando sobre a parceira ou esta sobre o parceiro. • Coprofilia. É a perversão em que o ato sexual se prende ao ato da defecação ou ao contato das próprias fezes. Observar o ato de defecar causa excitação à estas pessoas.
  • 20. • Coprolalia. Consiste na necessidade de alguns indivíduos em proferir ou ouvir de alguém palavras obscenas a fim de excitá-los. Podem ser ditas antes ou depois do coito no intuito de alcançarem o orgasmo. • Necrofilia. Manifesta-se pela obsessão e impulso de praticar atos sexuais com cadáveres. • Sadismo. Desejo e dos com o sofrimento da pessoa amada, exercido pela crueldade do pervertido, podendo chegar à morte. • Masoquismo. È a busca de prazer sexual pelo sofrimento físico ou moral. Também chamado de algolagnia passiva. • Pedofilia. Perversão sexual que se manifesta pela predileção erótica por crianças, indo desde os atos obscenos até a prática de atos libidinosos, denotando comprometimento psíquico.