Existe na comunidade educativa muito descontentamento e reclamação. A direção da escola tem uma postura ora centralizadora, ora laissez-faire deixando todos “perdidos”. Quem quer fazer alguma coisa é visto como “ameaça” e quer não quer vai indo para “zona do conforto”. Improvisa-se muito! Existem potencialidades nos profissionais, que não estão sendo aproveitadas pois não há uma troca destes saberes e fazeres gerando práticas solitárias. Abrindo-se espaços, a riqueza dos conteúdos aparecem.
Os profissionais da Escola “Mangueira” discutindo o fazer, o pensar e o sentir
1. Demanda: pedido claro e explícito por parte dos
profissionais por espaços de trocas, partilha, avaliação
e planejamento coletivos.
2. Existe na comunidade educativa muito descontentamento e
reclamação. A direção da escola tem uma postura ora
centralizadora, ora laissez-faire deixando todos “perdidos”. Quem
quer fazer alguma coisa é visto como “ameaça” e quer não quer vai
indo para “zona do conforto”. Improvisa-se muito! Existem
potencialidades nos profissionais, que não estão sendo
aproveitadas pois não há uma troca destes saberes e fazeres
gerando práticas solitárias. Abrindo-se espaços, a riqueza dos
conteúdos aparecem.
Assim sendo, há uma necessidade de se estabelecer na escola um
clima de trabalho que propicie relações humanas saudáveis através
da criação de espaços de trocas coletivas entre os mais diversos
grupos .
3. O Art. 52 da Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010
que define diretrizes curriculares nacionais gerais
para a educação básica diz que:
A avaliação institucional interna deve ser prevista no
projeto político pedagógico e detalhada no plano de
gestão, realizada anualmente, levando em
consideração as orientações contidas na
regulamentação vigente, para rever o conjunto de
objetivos e metas a serem concretizados, mediante
ação dos diversos segmentos da comunidade
educativa, o que pressupõe delimitação de
indicadores compatíveis com a missão da escola,
além de clareza quanto ao que seja qualidade social
da aprendizagem e da escola.
4. Promover cultura de avaliação do fazer na
Instituição escolar;
Sensibilizar o imaginário coletivo sobre a
necessidade da construção democrática da
forma de trabalho;
Fortalecer os vínculos e a capacidade
relacional saudável;
Despertar na Instituição uma visão
comunitária sobre o fazer educativo.
5. Criar espaço inicial de reunião com o grupo de
profissionais da escola e perguntar o que precisa
ser melhorado. A provocação pode ser esta:
riquezas e limites do nosso grupo?
Potencialidades de nossa escola, quais?
Fortalecer espaço de trocas de experiências
dos saberes e fazeres através de encontros
mensais com os diversos grupos na escola,
Criar momentos que oportunizem relatos
pessoais através de encontros mensais com a
parceria do Setor de Psicologia do CRAS.
6. Os encontros irão ser realizados na sala de
vídeo da escola que é uma espaço agradável,
amplo e arejado e serão acompanhados pelos
orientadores da escola e pela Psicóloga do
CRAS.
7. Acreditamos na viabilidade e possibilidade deste
projeto porque existe abertura e um pedido
explícito por parte dos profissionais da escola
para que isto aconteça.
A direção, apesar de ser centralizadora terá
dificuldades de boicotar as atividades.
Já estamos fazendo um projeto com a Psicóloga
do CRAS que tem despertado nos professores o
desejo de criar um espaço para trocar. É preciso
que se estenda estes espaços para outros
grupos.
A dobradinha orientador e psicóloga tem sido
rica como mediadores!