2. Administração financeira familiar
A família moderna
A mulher no papel de sustentação da família
A falta de educação financeira durante a vida
O mercado financeiro influenciando os gastos familiares
Administração Financeira
Planejamento Financeiro
Gerenciando os Gastos e Investimentos
Aspectos gerais da Inadimplência
3. Admininstração Financeira Familiar
Com a estabilidade da economia no Brasil ocorrida na
década de 90 após a implantação do Plano Real, foi
possível a criação de programas sociais objetivando a
distribuição de renda e melhoria no poder aquisitivo das
classes baixa e média. Assim, os brasileiros pertencentes a
estas camadas passaram a viver um novo desafio,
controlar seus gastos sem entrar na inadimplência.
Tratar da administração financeira familiar é preciso antes
descrever alguns itens básicos que compõem este assunto
que vai desde a definição padrão de família, o que a
modernidade trouxe para dentro deste grupo, qual a
influência da mulher nos dias atuais nestes limites, e
como a educação financeira vai aos poucos fazendo parte
do currículo de vida de cada pessoa.
4. A Família Moderna
Por certas exigências da vida moderna, a vida
familiar vem caindo em desuso. Antigamente havia
um culto às famílias. Morava-se em amplos
casarões. As refeições sempre eram feitas em
alegres reuniões familiares.
As grandes datas sempre eram comemoradas com
todos reunidos, e a renda principal vinha do
mantenedor que naquela época era a figura do
homem (pai, padrasto e em algumas famílias avô ou
tio). Eram outros tempos.
O que se nota atualmente, é que houve certa
desagregação nas famílias, uma grande falta de
comunicação e decisões enquanto grupo familiar.
5. A mulher no papel de sustentação da família
Muito recentemente, a propaganda de televisão de uma
grande marca mundial de automóveis tentava vender seu
produto ilustrando a mudança do papel social da mulher.
Uma jovem com trajes de executiva chegava em casa
após um dia de trabalho e cumprimentava seu marido, o
qual estava ocupado preparando a refeição da família.
Para surpresa desse homem, que “comandava” a cozinha
e cuidava de suas filhas, sua esposa o presentearia com
um carro novo. A partir dessa cena, rapidamente aqui
descrita, pode surgir a seguinte pergunta: esse comercial
faria sentido décadas atrás? Certamente que não.
No entanto, a principal razão que guiou a mudança em
68% das mulheres foi à falta de confiança na habilidade
do companheiro em administrar o dinheiro da família.
6. A falta de educação financeira durante a vida
A família delega intuitivamente à escola
que seus filhos aprendam a lidar com as
contas. Este objetivo sempre acaba, de
certa forma, sendo cumprido pela escola,
porém, na medida em que o aluno se
torna adulto, a interação deste com o
mundo externo e consumo oferecido, vai
aos poucos forçando este novo cidadão a
ser autodidata nesta questão, vai
aprendendo um pouco aqui, um pouco lá,
e muitas vezes adquirindo vícios diante
das facilidades que surgem à sua frente.
7. O mercado financeiro influenciando os gastos familiares
O mercado financeiro possui suas
armadilhas prontas para capturar presas
desavisadas. Para entender resumidamente
como esta operação de captura acontece, é
preciso conhecer alguns detalhes do que
acontece na vida geral da população.
A partir do momento em que o poder de
compra aumenta e o governo lança suas
medidas de controle na economia, o mundo
financeiro se prepara para oferecer de
forma atraente, opções para que o
consumo aconteça, seja na forma de
crediário ou de empréstimos.
8. Planejamento Financeiro
O orçamento familiar não é apenas "Anotar as
despesas realizadas", envolve: planejar, eleger
prioridades, controlar seu fluxo de caixa; o orçamento
irá ajudar as famílias a entender seus hábitos de
consumo.
Estabelecer objetivos comuns e conversar francamente
sobre as finanças com a família é o caminho para que
cada um esteja comprometido e faça sua parte.
A elaboração do orçamento familiar não é uma tarefa
fácil, porém, é necessária para quem tem planos para o
seu futuro e o de sua família.
Um outro aspecto dentro do planejamento financeiro é
saber gerenciar tanto os gastos, bem como os
investimentos, pois quando isto é possível, sempre
aumentarão as possibilidades de manter o equilíbrio
orçamentário e escapar das dívidas e amarrações
financeiras.
9. Gerenciando os Gastos e Investimentos
Ao fazer compras é importante que consumidor lembre-se
que o comércio disponibiliza diferentes formas de
pagamento. É extremamente importante evitar
comprometimento do orçamento familiar, analisando
sempre a necessidade da compra e diferenciá-la do que é
supérfluo.
Os investimentos devem ter objetivos definidos: fundo de
emergência, férias, previdência, compra de automóvel,
etc.
Questões importantes que o investidor deve observar:
Qual o objetivo ao fazer este investimento?
Quanto tenho disponível para investir?
Quando vou precisar desse dinheiro?
Com estas respostas em mãos, o investidor deve planejar
muito bem este compromisso e encontrar o momento
certo de usufruir desta vantagem, tornando cada vez
melhor sua capacidade financeira.
10. Aspectos gerais da Inadimplência
O universo atrativo dos financiamentos na economia
atual no Brasil está levando muitas pessoas às
dívidas pelo simples fato de não conseguirem aplicar
os cálculos financeiros básicos como: porcentagem,
regra de três e juros simples, seja por incapacidade
ou pela falta de paciência e prática nestes cálculos,
atitudes básicas para um início de planejamento e
controle financeiro.
Este sonhado controle depende de fatores como
emoção, disciplina, hábitos, formação educacional e
familiar, entre outros, e que podem influenciar
decisivamente no uso do dinheiro. Entretanto, um
fator que vem chamando a atenção no
endividamento é o despreparo no entendimento e
planejamento dos cálculos financeiros, ou
analfabetismo financeiro.
11. Conclusão
A cultura brasileira é de um povo muito otimista, costumamos
acreditar que nada de mal irá nos ocorrer e isso faz com que
normalmente não nos preparemos para os imprevistos que a
vida nos reserva. E estes imprevistos podem gerar danos
irreversíveis ao nosso bem-estar, inclusive financeiro.
O orçamento é sem dúvida uma excelente forma de organizar as
finanças familiares e obter um planejamento mais eficiente,
para isso é importante estar apto ás mudanças para alcançar o
objetivo de ter um orçamento familiar equilibrado.
A Educação Financeira não consiste somente em aprender a
economizar, cortar gastos, poupar e acumular dinheiro. É muito
mais que isso. É buscar uma melhor qualidade de vida tanto
hoje quanto no futuro, proporcionando a segurança material
necessária para aproveitar os prazeres da vida e ao mesmo
tempo obter uma garantia para eventuais imprevistos.