D. Inês de Castro e D. Pedro se apaixonaram, mas o pai dele, o rei Afonso IV, não aprovava. Ele mandou matar D. Inês, o que levou D. Pedro a se rebelar. Quando D. Pedro se tornou rei, ele legitimou os filhos de D. Inês e mandou construir túmulos para os dois em Alcobaça.
3. Introdução Este trabalho foi proposto pela nossa professora Júlia Melo, com o objectivo de tentar ganhar um concurso educativo no âmbito da disciplina de Área de Projecto. No nosso trabalho as tarefas iram ser distribuídas por cada elemento do grupo, as informações vão ser resumidas e tratadas por nós. O trabalho vai seguir as regras do concurso, por isso, teremos de fazer um blog, onde iremos acrescentar um PowerPoint, um reconto,… Pensaremos que ao longo do trabalho iremos ter algumas dificuldades, como por exemplo, a câmara de filmar e o vestuário, mas vamos trabalhar para os ultrapassar.
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5. Romance de D. Inês e D. Pedro Inês de Castro chegou a Portugal em 1340, era uma das aias de D. Constança Manuel(3), esposa, por arranjo dos pais, do príncipe Pedro, herdeiro do trono português. Era tão invulgar a beleza de D. Inês, que logo o príncipe se deixou impressionar, vindo a apaixonar-se por ela pouco tempo mais tarde. O romance começou a ser comentado e mal aceite na corte e pelo próprio povo. El-Rei D. Afonso IV(4), não aprovava tal relação, uma vez que Pedro era casado com D. Constança, então manda exilar Inês no Castelo de Albuquerque(5), na fronteira espanhola, em 1344. No entanto, a distância não apagou o amor entre os dois apaixonados e, segundo a lenda, continuavam a corresponder-se com frequência.
6. Romance de D. Inês e D. Pedro No ano seguinte, D. Constança morreu ao dar à luz o futuro rei Fernando I(6) de Portugal. Pedro manda regressar Inês do exílio e os dois foram viver juntos para a sua casa, o que provocou grande escândalo na corte, para enorme desgosto de El-Rei seu pai. Começa então um grande conflito entre o Rei e o Infante. D. Inês tinha dois irmãos e uma irmã. D. Pedro depressa fica íntimo dos irmãos de D. Inês, o que nada agradava aos fidalgos da corte que criaram várias intrigas junto do velho Rei Afonso IV. D. Afonso IV tenta remediar a situação ao arranjar de novo uma dama de sangue real para o seu filho. Porém, Pedro rejeita tal situação ao declarar que sentia ainda muito a perda de sua mulher Constança e que não conseguia ainda pensar, de novo, em casamento. No entanto, fruto do namoro de Pedro e Inês, surgem quatro filhos: Afonso (que morre pouco depois de nascer), João, Dinis e Beatriz.
7. Romance de D. Inês e D. Pedro Desde sempre Portugal e Espanha tiveram casos e situações embaraçosas e perturbações graves provocadas por filhos ilegítimos, ele próprio não esquecera as situações incómodas que teve com os bastardos de D. Dinis e que o fizeram perder a tranquilidade e o respeito pelo seu pai, para grande desgosto da Senhora sua mãe, a virtuosa Rainha Santa Isabel(7). Para agravar mais a situação, querem fazer crer a Afonso IV que os Castros queriam ver o Infante Fernando assassinado, uma vez que era ele o sucessor de Pedro, e não os filhos resultantes da sua união com Inês. O monarca vê o seu coração amargurado e vê-se no meio de um trama que só ele podia resolver. A culpa de tudo era aquela mulher de nome Inês.
8. Assassinato de D. Inês de Castro O rei D. Afonso IV decidiu então que a melhor solução seria matar Inês para livrar o filho de tais amores. Depois de alguns anos a viverem no Norte de Portugal, Pedro e Inês regressaram a Coimbra e instalaram-se no Paço de Santa Clara. Iniciou-se um boato de que o Príncipe tinha casado secretamente com Inês. Na tentativa de saber da verdade da história o Rei manda dois conselheiros seus dizerem que Pedro podia se casar livremente com Inês se assim o entendesse. Pedro, inteligente e audaz, percebeu que tal generosidade só podia tratar-se de uma cilada e respondeu que não pensava casar-se com Inês. A intriga era cada vez maior em torno do Rei.
9. Assassinato de D. Inês de Castro A 7 de Janeiro de 1355, o rei cedeu às pressões dos seus conselheiros e do povo e, aproveitando a ausência de Pedro numa excursão de caça, enviou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco para a matarem. Os três dirigiram-se ao Mosteiro de Santa Clara em Coimbra, onde Inês se encontrava, e mataram-na tal como uma nobre deve morrer, com a espada fina. Segundo a lenda, as filhas choraram a morte de Inês e as suas lágrimas tornaram-se na fonte dos Amores da Quinta das Lágrimas. Diz a lenda que algumas algas avermelhadas que ali crescem são o sangue derramado por Inês. A morte de D. Inês fez com que D. Pedro se revoltasse contra D. Afonso IV provocando uma sangrenta guerra civil entre irmãos. A rainha D. Beatriz interveio e, após meses de luta, a paz foi selada em 1355.
11. Reinado de D. Pedro Pedro tornou-se o oitavo rei de Portugal em 1357. Em Junho de 1360, faz a famosa declaração de Cantanhede, legitimando os filhos ao afirmar que se tinha casado secretamente com Inês, em 1354 "em dia que não se lembrava". As palavras do rei e do seu capelão foram as únicas provas desse casamento. O novo rei perseguiu os assassinos de Inês, que tinham fugido para Castela. Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves foram apanhados e executados (segundo a lenda, o Rei mandou arrancar o coração, a um pelo peito e a do outro, pelas costas, e assistiu à execução enquanto se banqueteava). Diogo Lopes Pacheco conseguiu escapar para a França. Mais tarde foi perdoado pelo rei no seu leito de morte.
12. Rainha Póstuma Pedro mandou construir dois esplêndidos túmulos - os túmulos de D. Pedro I e de Inês de Castro - no mosteiro de Alcobaça, um para si e outro para onde trasladou os restos de sua amada Inês. D. Pedro juntou-se a Inês em 1367 e os restos de ambos jazem juntos até hoje, frente a frente, para que, segundo a lenda "possam olhar-se nos olhos”.
13. Conclusão Este trabalho chegou ao fim e concluímos que se amamos alguém de verdade temos que lutar por esse amor mesmo que tenhamos de lutar contra tudo e contra todos. Neste trabalho tivemos algumas dificuldades como arranjar câmara, espaço para filmar e entre outros, mas juntos conseguimos ultrapassar todas estas dificuldades porque a união faz a força. Adorámos este trabalho e esperemos que também gostem.