O documento discute a evolução da vida, desde os primeiros organismos unicelulares até a origem e diversificação dos principais grupos de seres vivos atuais. Aborda a teoria da evolução por meio de Darwin e o conceito de árvore filogenética. Também explica a origem dos primeiros seres terrestres, anfíbios, aves e mamíferos a partir de ancestrais aquáticos e sua subsequente adaptação aos ambientes terrestres.
Trabalho de biologia características gerais dos seres vivos
A evolução da vida e a origem das espécies
1.
2.
3. A ciência por trás do evolucionismo
O conhecimento científico, com base nas inúmeras
evidências obtidas pela observação da própria
natureza e em experimentos de laboratório, os
naturalistas e biólogos vêm tentando explicar como a
vida surgiu, como a evolução ocorre e qual teria sido a
origem da evolução dos grandes grupos dos seres vivos
atuais, com milhões de espécies adaptadas aos
ambientes que vivem.
4. A árvore filogenética
Ao refletir sobre a origem e a diversificação dos seres vivos,
Darwin comparou a história evolutiva da vida a uma árvore: o
“tronco’’ seria representado pelos primeiros seres vivos, que logo
teriam se diversificado e originado ramos, correspondentes às
novas linhagens de organismos.
As árvores filogenéticas são diagramas que representam essas
relações de ancestralidade e descendências, consistindo em
linhas que se bifurcam de acordo com a existência no passado
de um evento que transformou uma espécie em duas novas
espécies. A junção desta bifurcação chama-se nó, onde
representa esse momento de diversificação e o ancestral em
comum das espécies que se localizam na ponta de cada uma
das bifurcações.
8. Conceito de “espécie’’
O termo espécie vem do latim species e significa tipo,
tudo, qualidade. No século XVIII, o botânico sueco
sueco Carolus Linnaeus, ou Lineu (1707 – 1778),
empregou o termo “espécie’’ para indicar cada
conjunto de seres vivos em que os indivíduos
apresentam grandes semelhanças físicas, com um
padrão morfológico comum e típico do grupo.
10. Espécie biológica
Sob o ponto de vista biológico, a espécie é um grupo
natural constituído pelo conjunto de populações cujos
indivíduos, com o mesmo fundo genético, são
morfologicamente semelhantes e podem cruzar-se
entre si, originando descendentes férteis.
11. Especiação
As especiações podem ser entendidas como processos
que levam à formação de novas espécies. Elas ocorrem
em virtude das diferenças surgidas no genoma de
populações diferentes de uma mesma espécie que
ocasionaram o isolamento reprodutivo e,
consequentemente, o aparecimento de duas espécies
diferentes. O isolamento reprodutivo consiste na
incapacidade de os indivíduos trocarem os genes
através do cruzamento.
12.
13. Espécies em formação: o conceito
de subespécie
É uma subdivisão da espécie. Normalmente isso ocorre
quando duas ou mais populações de uma mesma
espécie se separam indo viver em regiões diferentes e
por ficarem separados por barreiras geográficas por
muitas e muitas gerações e não existindo trocas de
genes entre essas populações isoladas umas das outras
os grupos isolados uns dos outros sofrem mutações
com o tempo e assim aparecendo diferenciações
genéticas e surgimento de novas subespécies ou raças
nessa mesma espécie.
EX.:Tubarão-martelo é uma subespécie de tubarão
15. Isolamento reprodutivo
O isolamento reprodutivo representa a incapacidade de
espécies diferentes de se cruzarem ou caso se cruzarem, de
produzirem descendentes férteis.
Durante a evolução, as populações passaram por processos
de diferenciação, proporcionando um nível de isolamento
orgânico que resultou na enorme biodiversidade biológica
existente.
Sendo os mecanismos de isolamento reprodutivo, causado
pelos seguintes fatores: incompatibilidade genética, física
ou comportamental.
18. • Os cientistas acreditam que foi no inicio do Pré-Cambriano, que surgiram as
moléculas precursoras da vida , cuja a principal característica era a
capacidade de alto duplicação.
• Essas moléculas teriam originado os sistemas complexos, capazes de realizar
certos tipos de reações químicas, mobilizando energia para manter sua
organização molecular, para o crescimento e a multiplicação.
O aparecimento desses ‘’Sistemas’’ alto
duplicativos, que se mantinham isolados
do ambiente por um envoltório
membranoso, marcando o inicio da
história da vida na terra.
Acredita-se que esses sistemas
devem ter surgidos há cerca de 3,5bilhões
de anos , e são os ancestrais de todos os
seres vivos.
19. Primeiros
seres vivos
•Organismo celulares
procariontes .
•Unicelulares.
•Vivem Isolados ou formam
colônias.
•Heterótrofos ou autótrofos.
•Aeróbicos ou anaeróbicos
(facultativos ou restritos).
•São de vida livres ou
parasitas .
•Geralmente com paredes
celular.
•Autótrofos
fotossintetizantes ou
quimiossintetizantes .
20. Um passo importante na história no aparecimento dos seres multicelulares,
células resultantes da multiplicação de uma célula inicial passaram a viver
juntas e a dividir tarefas de sobrevivência .
Com o tempo surgiram organismos com células cada vez mais especializadas
no desempenho de funções diversas, o que levou o aparecimento dos tecidos
dos órgãos dos organismos multicelulares
23. A vida antes estava restrita ao ambiente aquático. Antes disso é possível
que houvesse bactérias e algas vivendo em barrancos, mas as plantas
primitivas parecem ter surgido só por volta de 470m.a , a partir de um
grupo de algas multicelulares que se adaptaram a condições sem água.
Os primeiros habitantes da terra firme foram os fungos, há cerca
de 1,3 Bilhões de anos. Esses fungos, associando – se algas/bactérias
fotossintetizantes, teriam formados os liquens, que se espalharam pelos
continentes .
As primeiras plantas de terra firme só se diversificaram em grande
escala após uma onda de extinção em massa por volta de 443m.a. ocorreu
devido a um grande calor que permitiu a vida de seres complexos, também
diminuiu o nível dos oceanos.
Acredita-se que o ambiente seco, fornecia a esses seres alimentos e
abrigo. Tudo indica que os primeiros animais a conquistaram o ambiente
de terra firme fora os artrópodes.
24. O fóssil terrestre mais antigo
Fóssil de Pneumodesmus newmani Pneumodesmus newmani (cerca de 5,5 cm)
27. Os anfíbios foram os primeiros a habitar a terra firme, mas não conquistaram
totalmente, pois sua reprodução continuou dependendo do meio aquático. Ainda
hoje, os óvulos e os espermatozoides são eliminados na água e a fecundação ocorre
fora do corpo da fêmea: quando larva desenvolve-se uma respiração branquial , e
somente adulto desenvolve pulmões , e adquirem outras características a vida em
terra firme.
•A Expansão dos anfíbios se deu em 375m.a e 360m.a.
•O clima da época era quente e úmido, permitindo o desenvolvimento de grande
florestas, propiciando a proliferação de artrópodes.
•Nessa época havia libélulas gigantes, podendo atingir até 65Cm de envergadura
Por dezenas de milhões de anos os
anfíbios foram os animais
dominantes em terra firme, algumas
espécies anfíbias chegavam a atingir
9m, e eram predadores ferozes.
No período Siluriano, uma viagem
primitivas dos peixes desenvolveu a
mandíbula, facilitando a captura dos
alimentos.
28. Processo de adaptação ao solo
Gradativamente, no processo de
evolução, foram selecionados os
indivíduos com características mais
adaptadas ao meio aéreo; suas
nadadeiras evoluíram, dando origem a
membros semelhantes a pernas. Daí
teriam surgido os tetrápodes, ente
408M.a e 360M.a. Em uma região ao
Sul da Polônia há pegadas fósseis
deixadas por um tetrápode primitivo,
por volta de 397 M.a .Trata-se da mais
antiga evidencia de um vertebrado de
terra firme, 18 milhões de anos anterior
aos mais antigos ossos de tetrápodes
fossilizados.
30. •Os anfíbios foram os primeiros seres vertebrados a conquistar a terra firme,
pois todas as outras formas de vida dependiam do meio aquático para
sobrevivência. De acordo com evidências de fósseis encontrados há 400
milhões de anos (Período Devoniano), os anfíbios evoluíram a partir dos
peixes. Tal constatação revela que nós, seres humanos, somos descendentes
dessas fascinantes criaturas chamadas anfíbios.
•Foram cinco as espécies de peixes (Crossopterygians) que deram origem aos
anfíbios. Essas espécies ainda existem no Brasil, na Austrália e em partes da
África.
•Inicialmente, os anfíbios eram bastante diferentes de como os conhecemos
hoje: a espécie só adquiriu a forma atual há 250 milhões de anos. O recorde de
idade da existência dos anfíbios é decorrente do registro de pegadas
encontradas no sul do Brasil. O fóssil mais antigo de um anfíbio com a forma
atual das rãs (ou sapos), conhecido como Triadobatrachus, foi encontrado, em
excelente estado de preservação, em Madagascar, em uma decomposição de
sedimentos datada do Período Triásico (220-230 milhões de anos atrás). Para
ter uma ideia de como sua existência é antiga, vale comparar que o homem
moderno só surgiu há 100 mil anos e os hominídeos existiam há, pelo menos,
2 milhões de anos.
33. As aves evoluíram no período
Jurássico , entre 201,3m.a e 145m.a, a partir
de uma linhagem de dinossauros, e são
consideradas remanescentes desses
animais. Os especialistas ponderam que
aves e repteis atuais , a pesas das
aparências diferentes, são essencialmente
semelhantes e deviam ser incluídas nas
mesmas categorias taxonômica.
A presenças de penas deixou de ser um caráter exclusivo de aves: Novas descobertas
paleontológicas tem revelado que haviam diversas de varias linhagens de dinossauros
dotados de penas, dentre elas, a que originou as aves. É o caso, do archeopteryx
lithographica (imagem a cima), que viveu por volta de 150m.a.
no final do período cretáceo, as aves apresentavam muitas de suas
características. Após a ultima grande onda de extinção em massa, eles se diversificaram a
explorar com sucesso os ambientes aéreos, de terra firme e aquáticos.
História das aves
36. Origem e evolução dos mamíferos
Os mamíferos surgiram por volta de 220 m.a, de um grupo de répteis de
terapsidas. Os primeiros mamíferos, eram animais de pequenos portes,
a maioria com menos de 5 cm de comprimento, e se alimentavam
principalmente de insetos .
Atualmente admite-se que a linhagem ancestral originou, em primeiro
momento, os Monotremados, mamíferos ovíparos, cujo os embriões
se desenvolvem dentro de um ovo, amnióticos e fora do corpo da mãe.
Em seguida teriam surgido os Marsupiais, o desenvolvimento
embrionário começa no interior do trato reprodutor feminino, mas os
embriões saem precocemente da mãe se arrastam para uma bolsa
externa, formada por uma prega de pele – o marsúpio - que abriga os
mamilos da fêmea .
Nos mamíferos placentários, o embrião completa seu
desenvolvimento no interior do útero materno, recebendo alimentos e
eliminando excretas pela placenta
37. Breve história dos mamíferos
monotremados e marsupiais
Os mamíferos surgiram já no Mesozoico há cerca de 200 milhões de anos, mais
ou menos na época em que apareceram os grandes e terríveis répteis que
povoam nossa imaginação – os dinossauros. Durante o domínio dos
dinossauros, os mamíferos constituíam um restrito grupo de animais de
pequeno porte e de hábitos noturnos. Os répteis dominavam o cenário, eram
ativos durante o dia e muitos provavelmente caçavam os pequenos mamíferos,
enquanto estes procuravam comida durante a noite. Talvez os primeiros
mamíferos se alimentassem de ovos ou de filhotes de répteis.
Répteis e mamíferos morfologicamente não diferem muito, mas existem
condições extremamente diversas nos dois grupos e de grande importância na
ascensão dos mamíferos. Os répteis são heterotérmicos (existe alguma
divergência quanto à condição térmica dos dinossauros), portanto inativos sob
baixas temperaturas, enquanto nos mamíferos a homeoterma permite uma
atividade contínua mesmo nas condições citadas, podendo assim viver em
regiões temperadas, procurar comida à noite etc. A endotermia amplia o leque
de áreas geográficas a serem colonizadas.