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A ciência por trás do evolucionismo
 O conhecimento científico, com base nas inúmeras
evidências obtidas pela observação da própria
natureza e em experimentos de laboratório, os
naturalistas e biólogos vêm tentando explicar como a
vida surgiu, como a evolução ocorre e qual teria sido a
origem da evolução dos grandes grupos dos seres vivos
atuais, com milhões de espécies adaptadas aos
ambientes que vivem.
A árvore filogenética
 Ao refletir sobre a origem e a diversificação dos seres vivos,
Darwin comparou a história evolutiva da vida a uma árvore: o
“tronco’’ seria representado pelos primeiros seres vivos, que logo
teriam se diversificado e originado ramos, correspondentes às
novas linhagens de organismos.
 As árvores filogenéticas são diagramas que representam essas
relações de ancestralidade e descendências, consistindo em
linhas que se bifurcam de acordo com a existência no passado
de um evento que transformou uma espécie em duas novas
espécies. A junção desta bifurcação chama-se nó, onde
representa esse momento de diversificação e o ancestral em
comum das espécies que se localizam na ponta de cada uma
das bifurcações.
Árvore filogenética dos mamíferos
Diversifica
ção da
vida
Como os
seres vivos
evoluem e se
diversificaçã
o?
Conceito de “espécie’’
 O termo espécie vem do latim species e significa tipo,
tudo, qualidade. No século XVIII, o botânico sueco
sueco Carolus Linnaeus, ou Lineu (1707 – 1778),
empregou o termo “espécie’’ para indicar cada
conjunto de seres vivos em que os indivíduos
apresentam grandes semelhanças físicas, com um
padrão morfológico comum e típico do grupo.
Exemplos de espécies
Espécie biológica
 Sob o ponto de vista biológico, a espécie é um grupo
natural constituído pelo conjunto de populações cujos
indivíduos, com o mesmo fundo genético, são
morfologicamente semelhantes e podem cruzar-se
entre si, originando descendentes férteis.
Especiação
 As especiações podem ser entendidas como processos
que levam à formação de novas espécies. Elas ocorrem
em virtude das diferenças surgidas no genoma de
populações diferentes de uma mesma espécie que
ocasionaram o isolamento reprodutivo e,
consequentemente, o aparecimento de duas espécies
diferentes. O isolamento reprodutivo consiste na
incapacidade de os indivíduos trocarem os genes
através do cruzamento.
Espécies em formação: o conceito
de subespécie
 É uma subdivisão da espécie. Normalmente isso ocorre
quando duas ou mais populações de uma mesma
espécie se separam indo viver em regiões diferentes e
por ficarem separados por barreiras geográficas por
muitas e muitas gerações e não existindo trocas de
genes entre essas populações isoladas umas das outras
os grupos isolados uns dos outros sofrem mutações
com o tempo e assim aparecendo diferenciações
genéticas e surgimento de novas subespécies ou raças
nessa mesma espécie.
 EX.:Tubarão-martelo é uma subespécie de tubarão
Subespécies de tubarão
Tubarão Tubarão-martelo
Isolamento reprodutivo
 O isolamento reprodutivo representa a incapacidade de
espécies diferentes de se cruzarem ou caso se cruzarem, de
produzirem descendentes férteis.
Durante a evolução, as populações passaram por processos
de diferenciação, proporcionando um nível de isolamento
orgânico que resultou na enorme biodiversidade biológica
existente.
Sendo os mecanismos de isolamento reprodutivo, causado
pelos seguintes fatores: incompatibilidade genética, física
ou comportamental.
A vida nos
mares
primitivos
Os
primeiros
seres vivos
• Os cientistas acreditam que foi no inicio do Pré-Cambriano, que surgiram as
moléculas precursoras da vida , cuja a principal característica era a
capacidade de alto duplicação.
• Essas moléculas teriam originado os sistemas complexos, capazes de realizar
certos tipos de reações químicas, mobilizando energia para manter sua
organização molecular, para o crescimento e a multiplicação.
O aparecimento desses ‘’Sistemas’’ alto
duplicativos, que se mantinham isolados
do ambiente por um envoltório
membranoso, marcando o inicio da
história da vida na terra.
Acredita-se que esses sistemas
devem ter surgidos há cerca de 3,5bilhões
de anos , e são os ancestrais de todos os
seres vivos.
Primeiros
seres vivos
•Organismo celulares
procariontes .
•Unicelulares.
•Vivem Isolados ou formam
colônias.
•Heterótrofos ou autótrofos.
•Aeróbicos ou anaeróbicos
(facultativos ou restritos).
•São de vida livres ou
parasitas .
•Geralmente com paredes
celular.
•Autótrofos
fotossintetizantes ou
quimiossintetizantes .
Um passo importante na história no aparecimento dos seres multicelulares,
células resultantes da multiplicação de uma célula inicial passaram a viver
juntas e a dividir tarefas de sobrevivência .
Com o tempo surgiram organismos com células cada vez mais especializadas
no desempenho de funções diversas, o que levou o aparecimento dos tecidos
dos órgãos dos organismos multicelulares
1) PIRANIA, 2) VAUXIA, 3) WAPKIA, 4) AYSHEAIA, 5) HALLUCIGENIA, 6)
ANOMALOCARIS, 7) LAGGANIA, 8) MARRELA, 9) ODARIA, 10) TRILOBITE
OLENOIDES, 11) SANCTACARIS, 12) SAROTROCERCUS, 13) OTTOIA, 14)
CANADIA, 15) PIKAIA, 16) AMISKWIA, 17) DINOMISCHUS, 18) ELDONIA, 19)
ODONTOGRIPHUS, 20) OPABINIA, 21) WIWAXIA
IMAGEM: COLD SPRING HARBOR LABORATORY PRES
conquista do
ambiente da
terra firme
A adaptação dos
seres vivos em
terras
desconhecidas
A vida antes estava restrita ao ambiente aquático. Antes disso é possível
que houvesse bactérias e algas vivendo em barrancos, mas as plantas
primitivas parecem ter surgido só por volta de 470m.a , a partir de um
grupo de algas multicelulares que se adaptaram a condições sem água.
Os primeiros habitantes da terra firme foram os fungos, há cerca
de 1,3 Bilhões de anos. Esses fungos, associando – se algas/bactérias
fotossintetizantes, teriam formados os liquens, que se espalharam pelos
continentes .
As primeiras plantas de terra firme só se diversificaram em grande
escala após uma onda de extinção em massa por volta de 443m.a. ocorreu
devido a um grande calor que permitiu a vida de seres complexos, também
diminuiu o nível dos oceanos.
Acredita-se que o ambiente seco, fornecia a esses seres alimentos e
abrigo. Tudo indica que os primeiros animais a conquistaram o ambiente
de terra firme fora os artrópodes.
O fóssil terrestre mais antigo
Fóssil de Pneumodesmus newmani Pneumodesmus newmani (cerca de 5,5 cm)
Representação artística de uma floresta do período
carbonífero
Breve história da origem dos
Tetrápodes
Os anfíbios foram os primeiros a habitar a terra firme, mas não conquistaram
totalmente, pois sua reprodução continuou dependendo do meio aquático. Ainda
hoje, os óvulos e os espermatozoides são eliminados na água e a fecundação ocorre
fora do corpo da fêmea: quando larva desenvolve-se uma respiração branquial , e
somente adulto desenvolve pulmões , e adquirem outras características a vida em
terra firme.
•A Expansão dos anfíbios se deu em 375m.a e 360m.a.
•O clima da época era quente e úmido, permitindo o desenvolvimento de grande
florestas, propiciando a proliferação de artrópodes.
•Nessa época havia libélulas gigantes, podendo atingir até 65Cm de envergadura
Por dezenas de milhões de anos os
anfíbios foram os animais
dominantes em terra firme, algumas
espécies anfíbias chegavam a atingir
9m, e eram predadores ferozes.
No período Siluriano, uma viagem
primitivas dos peixes desenvolveu a
mandíbula, facilitando a captura dos
alimentos.
Processo de adaptação ao solo
 Gradativamente, no processo de
evolução, foram selecionados os
indivíduos com características mais
adaptadas ao meio aéreo; suas
nadadeiras evoluíram, dando origem a
membros semelhantes a pernas. Daí
teriam surgido os tetrápodes, ente
408M.a e 360M.a. Em uma região ao
Sul da Polônia há pegadas fósseis
deixadas por um tetrápode primitivo,
por volta de 397 M.a .Trata-se da mais
antiga evidencia de um vertebrado de
terra firme, 18 milhões de anos anterior
aos mais antigos ossos de tetrápodes
fossilizados.
História
dos
anfíbios
História da
evolução e
adaptação dos
anfíbios
•Os anfíbios foram os primeiros seres vertebrados a conquistar a terra firme,
pois todas as outras formas de vida dependiam do meio aquático para
sobrevivência. De acordo com evidências de fósseis encontrados há 400
milhões de anos (Período Devoniano), os anfíbios evoluíram a partir dos
peixes. Tal constatação revela que nós, seres humanos, somos descendentes
dessas fascinantes criaturas chamadas anfíbios.
•Foram cinco as espécies de peixes (Crossopterygians) que deram origem aos
anfíbios. Essas espécies ainda existem no Brasil, na Austrália e em partes da
África.
•Inicialmente, os anfíbios eram bastante diferentes de como os conhecemos
hoje: a espécie só adquiriu a forma atual há 250 milhões de anos. O recorde de
idade da existência dos anfíbios é decorrente do registro de pegadas
encontradas no sul do Brasil. O fóssil mais antigo de um anfíbio com a forma
atual das rãs (ou sapos), conhecido como Triadobatrachus, foi encontrado, em
excelente estado de preservação, em Madagascar, em uma decomposição de
sedimentos datada do Período Triásico (220-230 milhões de anos atrás). Para
ter uma ideia de como sua existência é antiga, vale comparar que o homem
moderno só surgiu há 100 mil anos e os hominídeos existiam há, pelo menos,
2 milhões de anos.
Primeiros anfíbios Anfíbios atualmente
Origem
das aves
Breve
história da
evolução
das aves
As aves evoluíram no período
Jurássico , entre 201,3m.a e 145m.a, a partir
de uma linhagem de dinossauros, e são
consideradas remanescentes desses
animais. Os especialistas ponderam que
aves e repteis atuais , a pesas das
aparências diferentes, são essencialmente
semelhantes e deviam ser incluídas nas
mesmas categorias taxonômica.
A presenças de penas deixou de ser um caráter exclusivo de aves: Novas descobertas
paleontológicas tem revelado que haviam diversas de varias linhagens de dinossauros
dotados de penas, dentre elas, a que originou as aves. É o caso, do archeopteryx
lithographica (imagem a cima), que viveu por volta de 150m.a.
no final do período cretáceo, as aves apresentavam muitas de suas
características. Após a ultima grande onda de extinção em massa, eles se diversificaram a
explorar com sucesso os ambientes aéreos, de terra firme e aquáticos.
História das aves
Origem e
evolução
dos
mamíferos
Breve
história dos
mamíferos
monotrema
dos e
marsupiais .
Origem e evolução dos mamíferos
 Os mamíferos surgiram por volta de 220 m.a, de um grupo de répteis de
terapsidas. Os primeiros mamíferos, eram animais de pequenos portes,
a maioria com menos de 5 cm de comprimento, e se alimentavam
principalmente de insetos .
 Atualmente admite-se que a linhagem ancestral originou, em primeiro
momento, os Monotremados, mamíferos ovíparos, cujo os embriões
se desenvolvem dentro de um ovo, amnióticos e fora do corpo da mãe.
 Em seguida teriam surgido os Marsupiais, o desenvolvimento
embrionário começa no interior do trato reprodutor feminino, mas os
embriões saem precocemente da mãe se arrastam para uma bolsa
externa, formada por uma prega de pele – o marsúpio - que abriga os
mamilos da fêmea .
 Nos mamíferos placentários, o embrião completa seu
desenvolvimento no interior do útero materno, recebendo alimentos e
eliminando excretas pela placenta
Breve história dos mamíferos
monotremados e marsupiais
 Os mamíferos surgiram já no Mesozoico há cerca de 200 milhões de anos, mais
ou menos na época em que apareceram os grandes e terríveis répteis que
povoam nossa imaginação – os dinossauros. Durante o domínio dos
dinossauros, os mamíferos constituíam um restrito grupo de animais de
pequeno porte e de hábitos noturnos. Os répteis dominavam o cenário, eram
ativos durante o dia e muitos provavelmente caçavam os pequenos mamíferos,
enquanto estes procuravam comida durante a noite. Talvez os primeiros
mamíferos se alimentassem de ovos ou de filhotes de répteis.
 Répteis e mamíferos morfologicamente não diferem muito, mas existem
condições extremamente diversas nos dois grupos e de grande importância na
ascensão dos mamíferos. Os répteis são heterotérmicos (existe alguma
divergência quanto à condição térmica dos dinossauros), portanto inativos sob
baixas temperaturas, enquanto nos mamíferos a homeoterma permite uma
atividade contínua mesmo nas condições citadas, podendo assim viver em
regiões temperadas, procurar comida à noite etc. A endotermia amplia o leque
de áreas geográficas a serem colonizadas.
Mamífero monotremados
Mamíferos marsupiais
Mamíferos placentários
Alba Patrícia N °: 03
Edmarcia Rocha N °: 11
José Eduardo N °: 25 Turma: 2 ° B
Lilian Núbia N °: 33
Maria Eduarda N °:35
Prof.: GIL

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A evolução da vida e a origem das espécies

  • 1.
  • 2.
  • 3. A ciência por trás do evolucionismo  O conhecimento científico, com base nas inúmeras evidências obtidas pela observação da própria natureza e em experimentos de laboratório, os naturalistas e biólogos vêm tentando explicar como a vida surgiu, como a evolução ocorre e qual teria sido a origem da evolução dos grandes grupos dos seres vivos atuais, com milhões de espécies adaptadas aos ambientes que vivem.
  • 4. A árvore filogenética  Ao refletir sobre a origem e a diversificação dos seres vivos, Darwin comparou a história evolutiva da vida a uma árvore: o “tronco’’ seria representado pelos primeiros seres vivos, que logo teriam se diversificado e originado ramos, correspondentes às novas linhagens de organismos.  As árvores filogenéticas são diagramas que representam essas relações de ancestralidade e descendências, consistindo em linhas que se bifurcam de acordo com a existência no passado de um evento que transformou uma espécie em duas novas espécies. A junção desta bifurcação chama-se nó, onde representa esse momento de diversificação e o ancestral em comum das espécies que se localizam na ponta de cada uma das bifurcações.
  • 6. Diversifica ção da vida Como os seres vivos evoluem e se diversificaçã o?
  • 7.
  • 8. Conceito de “espécie’’  O termo espécie vem do latim species e significa tipo, tudo, qualidade. No século XVIII, o botânico sueco sueco Carolus Linnaeus, ou Lineu (1707 – 1778), empregou o termo “espécie’’ para indicar cada conjunto de seres vivos em que os indivíduos apresentam grandes semelhanças físicas, com um padrão morfológico comum e típico do grupo.
  • 10. Espécie biológica  Sob o ponto de vista biológico, a espécie é um grupo natural constituído pelo conjunto de populações cujos indivíduos, com o mesmo fundo genético, são morfologicamente semelhantes e podem cruzar-se entre si, originando descendentes férteis.
  • 11. Especiação  As especiações podem ser entendidas como processos que levam à formação de novas espécies. Elas ocorrem em virtude das diferenças surgidas no genoma de populações diferentes de uma mesma espécie que ocasionaram o isolamento reprodutivo e, consequentemente, o aparecimento de duas espécies diferentes. O isolamento reprodutivo consiste na incapacidade de os indivíduos trocarem os genes através do cruzamento.
  • 12.
  • 13. Espécies em formação: o conceito de subespécie  É uma subdivisão da espécie. Normalmente isso ocorre quando duas ou mais populações de uma mesma espécie se separam indo viver em regiões diferentes e por ficarem separados por barreiras geográficas por muitas e muitas gerações e não existindo trocas de genes entre essas populações isoladas umas das outras os grupos isolados uns dos outros sofrem mutações com o tempo e assim aparecendo diferenciações genéticas e surgimento de novas subespécies ou raças nessa mesma espécie.  EX.:Tubarão-martelo é uma subespécie de tubarão
  • 15. Isolamento reprodutivo  O isolamento reprodutivo representa a incapacidade de espécies diferentes de se cruzarem ou caso se cruzarem, de produzirem descendentes férteis. Durante a evolução, as populações passaram por processos de diferenciação, proporcionando um nível de isolamento orgânico que resultou na enorme biodiversidade biológica existente. Sendo os mecanismos de isolamento reprodutivo, causado pelos seguintes fatores: incompatibilidade genética, física ou comportamental.
  • 16.
  • 18. • Os cientistas acreditam que foi no inicio do Pré-Cambriano, que surgiram as moléculas precursoras da vida , cuja a principal característica era a capacidade de alto duplicação. • Essas moléculas teriam originado os sistemas complexos, capazes de realizar certos tipos de reações químicas, mobilizando energia para manter sua organização molecular, para o crescimento e a multiplicação. O aparecimento desses ‘’Sistemas’’ alto duplicativos, que se mantinham isolados do ambiente por um envoltório membranoso, marcando o inicio da história da vida na terra. Acredita-se que esses sistemas devem ter surgidos há cerca de 3,5bilhões de anos , e são os ancestrais de todos os seres vivos.
  • 19. Primeiros seres vivos •Organismo celulares procariontes . •Unicelulares. •Vivem Isolados ou formam colônias. •Heterótrofos ou autótrofos. •Aeróbicos ou anaeróbicos (facultativos ou restritos). •São de vida livres ou parasitas . •Geralmente com paredes celular. •Autótrofos fotossintetizantes ou quimiossintetizantes .
  • 20. Um passo importante na história no aparecimento dos seres multicelulares, células resultantes da multiplicação de uma célula inicial passaram a viver juntas e a dividir tarefas de sobrevivência . Com o tempo surgiram organismos com células cada vez mais especializadas no desempenho de funções diversas, o que levou o aparecimento dos tecidos dos órgãos dos organismos multicelulares
  • 21. 1) PIRANIA, 2) VAUXIA, 3) WAPKIA, 4) AYSHEAIA, 5) HALLUCIGENIA, 6) ANOMALOCARIS, 7) LAGGANIA, 8) MARRELA, 9) ODARIA, 10) TRILOBITE OLENOIDES, 11) SANCTACARIS, 12) SAROTROCERCUS, 13) OTTOIA, 14) CANADIA, 15) PIKAIA, 16) AMISKWIA, 17) DINOMISCHUS, 18) ELDONIA, 19) ODONTOGRIPHUS, 20) OPABINIA, 21) WIWAXIA IMAGEM: COLD SPRING HARBOR LABORATORY PRES
  • 22. conquista do ambiente da terra firme A adaptação dos seres vivos em terras desconhecidas
  • 23. A vida antes estava restrita ao ambiente aquático. Antes disso é possível que houvesse bactérias e algas vivendo em barrancos, mas as plantas primitivas parecem ter surgido só por volta de 470m.a , a partir de um grupo de algas multicelulares que se adaptaram a condições sem água. Os primeiros habitantes da terra firme foram os fungos, há cerca de 1,3 Bilhões de anos. Esses fungos, associando – se algas/bactérias fotossintetizantes, teriam formados os liquens, que se espalharam pelos continentes . As primeiras plantas de terra firme só se diversificaram em grande escala após uma onda de extinção em massa por volta de 443m.a. ocorreu devido a um grande calor que permitiu a vida de seres complexos, também diminuiu o nível dos oceanos. Acredita-se que o ambiente seco, fornecia a esses seres alimentos e abrigo. Tudo indica que os primeiros animais a conquistaram o ambiente de terra firme fora os artrópodes.
  • 24. O fóssil terrestre mais antigo Fóssil de Pneumodesmus newmani Pneumodesmus newmani (cerca de 5,5 cm)
  • 25. Representação artística de uma floresta do período carbonífero
  • 26. Breve história da origem dos Tetrápodes
  • 27. Os anfíbios foram os primeiros a habitar a terra firme, mas não conquistaram totalmente, pois sua reprodução continuou dependendo do meio aquático. Ainda hoje, os óvulos e os espermatozoides são eliminados na água e a fecundação ocorre fora do corpo da fêmea: quando larva desenvolve-se uma respiração branquial , e somente adulto desenvolve pulmões , e adquirem outras características a vida em terra firme. •A Expansão dos anfíbios se deu em 375m.a e 360m.a. •O clima da época era quente e úmido, permitindo o desenvolvimento de grande florestas, propiciando a proliferação de artrópodes. •Nessa época havia libélulas gigantes, podendo atingir até 65Cm de envergadura Por dezenas de milhões de anos os anfíbios foram os animais dominantes em terra firme, algumas espécies anfíbias chegavam a atingir 9m, e eram predadores ferozes. No período Siluriano, uma viagem primitivas dos peixes desenvolveu a mandíbula, facilitando a captura dos alimentos.
  • 28. Processo de adaptação ao solo  Gradativamente, no processo de evolução, foram selecionados os indivíduos com características mais adaptadas ao meio aéreo; suas nadadeiras evoluíram, dando origem a membros semelhantes a pernas. Daí teriam surgido os tetrápodes, ente 408M.a e 360M.a. Em uma região ao Sul da Polônia há pegadas fósseis deixadas por um tetrápode primitivo, por volta de 397 M.a .Trata-se da mais antiga evidencia de um vertebrado de terra firme, 18 milhões de anos anterior aos mais antigos ossos de tetrápodes fossilizados.
  • 30. •Os anfíbios foram os primeiros seres vertebrados a conquistar a terra firme, pois todas as outras formas de vida dependiam do meio aquático para sobrevivência. De acordo com evidências de fósseis encontrados há 400 milhões de anos (Período Devoniano), os anfíbios evoluíram a partir dos peixes. Tal constatação revela que nós, seres humanos, somos descendentes dessas fascinantes criaturas chamadas anfíbios. •Foram cinco as espécies de peixes (Crossopterygians) que deram origem aos anfíbios. Essas espécies ainda existem no Brasil, na Austrália e em partes da África. •Inicialmente, os anfíbios eram bastante diferentes de como os conhecemos hoje: a espécie só adquiriu a forma atual há 250 milhões de anos. O recorde de idade da existência dos anfíbios é decorrente do registro de pegadas encontradas no sul do Brasil. O fóssil mais antigo de um anfíbio com a forma atual das rãs (ou sapos), conhecido como Triadobatrachus, foi encontrado, em excelente estado de preservação, em Madagascar, em uma decomposição de sedimentos datada do Período Triásico (220-230 milhões de anos atrás). Para ter uma ideia de como sua existência é antiga, vale comparar que o homem moderno só surgiu há 100 mil anos e os hominídeos existiam há, pelo menos, 2 milhões de anos.
  • 33. As aves evoluíram no período Jurássico , entre 201,3m.a e 145m.a, a partir de uma linhagem de dinossauros, e são consideradas remanescentes desses animais. Os especialistas ponderam que aves e repteis atuais , a pesas das aparências diferentes, são essencialmente semelhantes e deviam ser incluídas nas mesmas categorias taxonômica. A presenças de penas deixou de ser um caráter exclusivo de aves: Novas descobertas paleontológicas tem revelado que haviam diversas de varias linhagens de dinossauros dotados de penas, dentre elas, a que originou as aves. É o caso, do archeopteryx lithographica (imagem a cima), que viveu por volta de 150m.a. no final do período cretáceo, as aves apresentavam muitas de suas características. Após a ultima grande onda de extinção em massa, eles se diversificaram a explorar com sucesso os ambientes aéreos, de terra firme e aquáticos. História das aves
  • 34.
  • 36. Origem e evolução dos mamíferos  Os mamíferos surgiram por volta de 220 m.a, de um grupo de répteis de terapsidas. Os primeiros mamíferos, eram animais de pequenos portes, a maioria com menos de 5 cm de comprimento, e se alimentavam principalmente de insetos .  Atualmente admite-se que a linhagem ancestral originou, em primeiro momento, os Monotremados, mamíferos ovíparos, cujo os embriões se desenvolvem dentro de um ovo, amnióticos e fora do corpo da mãe.  Em seguida teriam surgido os Marsupiais, o desenvolvimento embrionário começa no interior do trato reprodutor feminino, mas os embriões saem precocemente da mãe se arrastam para uma bolsa externa, formada por uma prega de pele – o marsúpio - que abriga os mamilos da fêmea .  Nos mamíferos placentários, o embrião completa seu desenvolvimento no interior do útero materno, recebendo alimentos e eliminando excretas pela placenta
  • 37. Breve história dos mamíferos monotremados e marsupiais  Os mamíferos surgiram já no Mesozoico há cerca de 200 milhões de anos, mais ou menos na época em que apareceram os grandes e terríveis répteis que povoam nossa imaginação – os dinossauros. Durante o domínio dos dinossauros, os mamíferos constituíam um restrito grupo de animais de pequeno porte e de hábitos noturnos. Os répteis dominavam o cenário, eram ativos durante o dia e muitos provavelmente caçavam os pequenos mamíferos, enquanto estes procuravam comida durante a noite. Talvez os primeiros mamíferos se alimentassem de ovos ou de filhotes de répteis.  Répteis e mamíferos morfologicamente não diferem muito, mas existem condições extremamente diversas nos dois grupos e de grande importância na ascensão dos mamíferos. Os répteis são heterotérmicos (existe alguma divergência quanto à condição térmica dos dinossauros), portanto inativos sob baixas temperaturas, enquanto nos mamíferos a homeoterma permite uma atividade contínua mesmo nas condições citadas, podendo assim viver em regiões temperadas, procurar comida à noite etc. A endotermia amplia o leque de áreas geográficas a serem colonizadas.
  • 41. Alba Patrícia N °: 03 Edmarcia Rocha N °: 11 José Eduardo N °: 25 Turma: 2 ° B Lilian Núbia N °: 33 Maria Eduarda N °:35 Prof.: GIL