2. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
IST – Infecções Sexualmente Transmissíveis
São aquelas que adquirimos ou transmitimos através das relações sexuais desprotegidas,
quer dizer, através do contato sexual sem o uso da camisinha.
São causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos.
Identificadas no passado como doenças venéreas.
3. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
A Organização Mundial de Saúde estima que ocorram, no mundo, cerca de 340
milhões de casos de DST por ano (Nessa estimativa não estão incluídos a herpes
genital e o HPV.)
A população mais atingida pelas DST é formada por jovens em idade reprodutiva.
Apenas uma minoria, entre 20% e 30% dos doentes, percebe algum sinal ou
sintoma.
4. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Entramos em contato com microrganismos que não são vistos a olho nu e que,
entram em nosso organismo, se desenvolvem e nos fazem adoecer.
5. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Transmissão:
Por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou
feminina, com uma pessoa que esteja infectada.
Da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.
Transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas,
principalmente no uso de drogas injetáveis.
Não está relacionada a orientação sexual.
7. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Sintomas
Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher.
Feridas, corrimentos ou verrugas anogenitais, são os mais comuns.
Podem surgir também em outra parte do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua).
8. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Sintomas
Corrimentos
Aparecem no pênis, vagina ou ânus.
Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, dependendo da IST.
Podem ter cheiro forte e/ou causar coceira.
Provocam dor ao urinar ou durante a relação sexual.
Nas mulheres, quando é pouco, o corrimento só é visto em exames ginecológicos.
Podem se manifestar na gonorreia, clamídia e tricomoníase.
9. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Sintomas
Feridas
Aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do corpo, com ou sem dor.
Podem ser manifestações da sífilis e herpes genital.
Verrugas anogenitais
São causadas pelo Papilomavírus Humano (HPV) e podem aparecer em forma de couve-flor,
quando a infecção está em estágio avançado.
Em geral, não doem, mas pode ocorrer irritação ou coceira.
10. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Tratamento
Algumas DST são de fácil tratamento.
Existem tratamentos mais difíceis, onde a infecção pode persistir ativa, apesar da
sensação de melhora relatada pelos pacientes.
Sempre procurar um médico.
11. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Prevenção
USO DE CAMISINHA!
12. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Complicações
Inflamação nos genitais internos do homem e da mulher
Infertilidade
Câncer
Morte
14. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS
Transmitida por:
causada pela bactéria Treponema pallidum.
Formas de transmissão:
relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou para a criança durante a gestação
ou parto.
15. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS
Sinais e sintomas:
Sífilis primária
Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou
outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas
(caroços) na virilha.
16. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS
Sinais e sintomas:
Sífilis secundária
Aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos
pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo.
17. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS
Sinais e sintomas:
Sífilis latente – fase assintomática
Não aparecem sinais ou sintomas.
É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois
anos de infecção).
A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária
ou terciária.
18. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS
Sinais e sintomas:
Sífilis terciária
Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.
Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e
neurológicas, podendo levar à morte.
19. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS
Diagnóstico:
Nos casos de TR (Teste Rápido) positivo (reagente), uma amostra de sangue deverá ser coletada
e encaminhada para realização de um teste laboratorial (para confirmação do diagnóstico.
Em caso de gestante, devido ao risco de transmissão ao feto, o tratamento deve ser iniciado
com apenas um teste positivo (reagente), sem precisar aguardar o resultado do segundo teste.
20. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS
Tratamento:
Penicilina benzatina
Prevenção:
O uso de camisinha feminina ou masculina
O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade
contribui para o controle da sífilis congênita.
21. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS CONGÊNITA
Transmitida por:
bactéria Treponema pallidum.
Formas de transmissão:
durante a gestação (transmissão vertical)
22. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS CONGÊNITA
Durante o pré-natal e, quando o resultado for positivo (reagente), tratar corretamente a
mulher e sua parceria sexual, para evitar a transmissão.
Recomenda-se que a gestante seja testada pelo menos em 3 momentos:
Primeiro trimestre de gestação
Terceiro trimestre de gestação
Momento do parto ou em casos de aborto
23. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS CONGÊNITA
Sinais e sintomas
Podem se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida
da criança.
São complicações da doença: aborto espontâneo, parto prematuro, má-formação do feto,
surdez, cegueira, deficiência mental e/ou morte ao nascer.
24. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS CONGÊNITA
Diagnósticos:
Deve-se avaliar a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico da criança e os
resultados dos testes, incluindo os exames laboratoriais.
Tratamento:
Penicilina benzatina
25. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
SÍFILIS CONGÊNITA
Prevenção:
O uso de camisinha feminina ou masculina
Todas as crianças expostas à sífilis de mães que não foram tratadas, ou receberam
tratamento não adequado, são submetidas a:
coleta de amostras de sangue
avaliação neurológica
raio-X de osso longos
avaliação oftalmológica e audiológica.
26. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
CONDILOMA ACUMINADO
Transmitida por:
HPV (Papilomavírus Humano)
existem mais de 200 tipos de HPV; alguns deles podem
causar câncer, principalmente no colo do útero e no ânus.
Formas de transmissão:
Via sexual
De forma mais rara, durante o parto
O risco de transmissão é muito maior quando as verrugas são visíveis.
27. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
CONDILOMA ACUMINADO
Sinais e sintomas:
Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupadas, que aparecem nos órgãos genitais.
Irritação ou coceira no local.
As lesões podem aparecer no pênis, ânus, vagina, vulva (genitália feminina), colo do útero, boca
e garganta.
O vírus pode ficar latente no corpo: a lesão muitas vezes aparece alguns dias ou anos após o
contato.
As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e pessoas com imunidade baixa.
28. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
CONDILOMA ACUMINADO
Diagnósticos:
exames ginecológicos comuns
Exame de fragmento de tecido (biópsia) para confirmação diagnóstica.
29. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
CONDILOMA ACUMINADO
Tratamento:
Verrugas genitais são bastante trabalhosas
Pode ser feito por:
laser
crioterapia (congelamento)
cirurgia com uso de anestésicos locais
substâncias químicas como podofilina e seus derivados, e o ácido tricloroacético
30. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
CONDILOMA ACUMINADO
Prevenção:
O uso de camisinha feminina ou masculina
O Ministério da Saúde adotou a vacina quadrivalente, que protege contra o HPV.
Meninas na faixa etária de 9 a 13 anos, que receberão duas doses (0 e 6 meses) com intervalo
de seis meses, e mulheres vivendo com HIV na faixa etária de 9 a 26 anos, que receberão três
doses (0, 2 e 6 meses).
Complicações:
Câncer do colo de útero
31. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
GONORRÉIA
Transmitida por:
Bactérias Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis
Formas de transmissão:
relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada
no parto vaginal
ATINGE OS ÓRGÃOS GENITAIS, A GARGANTA E OS OLHOS.
32. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
GONORRÉIA
Sinais e sintomas:
Dor ao urinar ou no baixo ventre (pé da barriga)
corrimento amarelado ou claro
dor ou sangramento durante a relação sexual.
A maioria das mulheres infectadas não apresentam sinais e sintomas.
Os homens podem apresentar ardor e esquentamento ao urinar, podendo haver corrimento ou
pus, além de dor nos testículos.
Conjuntivite no récem-nascido
34. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HERPES SIMPLES
Transmitida por:
vírus herpes humano (HSV 1 e 2)
Formas de Transmissão:
contato direto das lesões com a pele ou a mucosa de uma pessoa não infectada
35. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HERPES SIMPLES
Sinais e sintomas:
Coceira
Ardor
Formigamento
lesões cutâneas
febre e ardor ao urinar
37. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HERPES SIMPLES
Prevenção:
Uso de preservativo
Evitar contato direto com uma lesão aberta
cesariana para gestantes que possuem uma infecção ativa de herpes no momento do parto
38. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Tricomoníase
Transmitida por:
protozoário Trichomonas Vaginalis
Formas de transmissão:
relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada
ACOMETE MAIS MULHERES!
39. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Tricomoníase
Sinais e sintomas:
Pode permanecer meses sem apresentar nenhum sintoma
Costumam iniciar durante ou após a menstruação
Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeada
Coceira
Odor forte e desagradável
Irritação vulvar
Dor
Dificuldade de urinar
40. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Tricomoníase
Diagnósticos:
avaliação dos sintomas e análise do aspecto da secreção vaginal
Prevenção:
Uso de preservativo
41. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HIV/AIDS
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana.
Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo
de doenças. Destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos
diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas
por microrganismos que normalmente não são capazes de desencadear males em
pessoas com sistema imune normal.
Uma pessoa pode ser portadora do vírus HIV e não ter a doença AIDS.
42. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HIV/AIDS
É considerada pela Organização Mundial de Saúde como uma pandemia mundial.
O índice de óbitos por AIDS segue a média de 11 mil anuais desde 1998
Notificação obrigatória dos casos de AIDS por médicos e outros profissionais da saúde
no exercício da profissão
A disseminação da doença no Brasil é considerada estável
43. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HIV/AIDS
Transmitida por:
Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV,
do inglês Human Immunodeficiency Virus)
Formas de transmissão:
relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe
para filho durante a gravidez
Pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue
contaminado.
44. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HIV/AIDS
Assim pega:
Sexo vaginal sem camisinha;
Sexo anal sem camisinha;
Sexo oral sem camisinha;
Uso de seringa por mais de uma pessoa;
Transfusão de sangue contaminado;
Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
45. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HIV/AIDS
Assim não pega:
Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
Masturbação a dois;
Beijo no rosto ou na boca;
Suor e lágrima;
Picada de inseto;
Aperto de mão ou abraço;
Sabonete/toalha/lençóis;
Talheres/copos;
Assento de ônibus;
Piscina;
Banheiro;
Doação de sangue;
46. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HIV/AIDS
Sinais e sintomas:
Primeira fase (infecção aguda)
ocorre a incubação do HIV (tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença)
varia de três a seis semanas
Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar
47. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HIV/AIDS
Sinais e sintomas:
Período assintomático
forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus
não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças
pode durar muitos anos
48. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HIV/AIDS
Sinais e sintomas:
Fase sintomática inicial
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem
destruídas
Caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos do sistema imunológico)
O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns
Febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
49. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HIV/AIDS
Sinais e sintomas:
Estágio mais avançado da doença, a AIDS
aparecimento de doenças oportunistas
hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer
50. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HIV/AIDS
Diagnóstico:
teste anti-HIV - a partir da coleta de sangue ou por fluido oral
Janela imunológica - a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar
da situação de risco
51. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HIV/AIDS
Tratamento:
medicamentos antirretrovirais (ARV)
surgiram na década de 1980
evitar o enfraquecimento do sistema imunológico
Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente os ARV
52. DST – DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
HIV/AIDS
Prevenção:
Uso de preservativo.
Profilaxia Pós-Exposição – PEP
terapia antirretroviral (TARV) por 28 dias para evitar a sobrevivência e a multiplicação do HIV no
organismo de uma pessoa
deve ser iniciada logo após a exposição de risco, em até 72 horas