O documento resume conceitos fundamentais da psicanálise de Sigmund Freud, como o inconsciente, a associação livre, a teoria dos sonhos, as fases do desenvolvimento psicossexual e a importância da sexualidade no desenvolvimento humano.
2. Sigismund Schlomo Freud
Sigmund Freud (1856-1939) foi um
psiquiatra austríaco que criou a psicanálise.
Freud desenvolveu técnicas psicanalíticas
como a interpretação de sonhos e a livre
associação, em que o paciente é induzido a
falar sobre tudo que lhe vem à mente. Freud
escreveu sobre histeria, as forças do
inconsciente, mecanismos de defesa,
personalidade, e outros tópicos da
psicanálise. Autor de vários livros, Freud foi
um dos pensadores que mais influenciou o
mundo moderno.
3. Hipnose
Um mau hipnotista:
Com estas palavras Freud defendia a hipnose daqueles que a
condenavam sem nunca tê-la experimentado na clínica. Não se
podia condenar a hipnose sem antes saber ser ela uma prática que
envolvia muitos fatores pessoais além da técnica: se o médico é
recebido como “um salvador em hora de necessidade, ele tem mais
possibilidade de influir positivamente no paciente, mas se e
recebido com má vontade, não poderá contar muito com a
confiança do paciente”.
“Em questões científicas, é sempre a experiência e nunca a
autoridade, que dá o veredicto final, seja contra ou a favor”
4. Hipnose
Situações para usar a hipnose:
1. Em geral, evita-se a hipnose em doenças exclusivamente
orgânicas, usando este método preferencialmente nas
doenças nervosas de natureza funcional, nos distúrbios
psíquicos não psicóticos e na dependência de substâncias
tóxicas.
2. Entretanto, numerosos sintomas de origem orgânica são
acessíveis à hipnose.
3. A hipnose pode servir para diagnóstico diferencial entre
um fenômeno histérico e um processo neurológico lesional .
5. Hipnose
O equívoco da hipnose:
O que os psicanalistas modernos afirmam como sendo a
consideração de Freud sobre a hipnose, é apenas mais
um equívoco adicionado à sua biografia.
A realidade do Inconsciente;
Hipnose Clínica;
Associação de ideias;
Hipnose na atualidade.
6. Associação Livre
1892 – Tratamento de Lucy R.;
Método catártico insuficiente;
1900 - A nova empreitada como método analítico:
Associação Livre.
“O inconsciente é um saber que opera produzindo efeitos no sujeito.
O recalque, mecanismo que desempenha um papel fundamental nas
neuroses, é um ‘não querer saber nada disso’. O sintoma neurótico é
uma forma de satisfazer uma determinada exigência pulsional,
sexual, que não encontrou caminho para a consciência e se
presentifica de modo deformado.”
8. O Inconsciente
Atos falhos = Parapraxia;
Édipo: Oidipous – aquele que tem os pés inchados;
Id, Ego e Superego.
“[...] uma concepção inconsciente é uma concepção da qual não
estamos cientes, mas cuja existência, não obstante, estamos prontos a
admitir, devido a outras provas ou sinais.
9. O Inconsciente
Consciente;
Pré-consciente;
Inconsciente.
“Pela diferenciação de ideias pré-conscientes e inconscientes,
somos levados a abandonar o campo da classificação e a formar
uma opinião sobre as relações funcionais e dinâmicas na ação
psíquica. Encontramos uma atividade pré-consciente que passa
para a consciência sem dificuldade e uma atividade inconsciente
que assim permanece e parece se achar isolada da consciência.”
10. Inconsciente Manifestado
Sintoma, uma formação do inconsciente.
A teoria dos Sonhos:
Símbolos ou Premonições;
Auxilia o terapeuta;
Fenômeno regressivo;
Todo sonho tem um significado.
Crenças religiosas e Culturais
“Sonhar é mais do que um simples produto do dia a dia. É revelar-se
diante do enigma invisível, mas possível de compreensão.”
11. Conteúdos Latente e Manifesto dos
Sonhos
Conteúdo Manifesto:
Experiência consciente;
Aquilo que o paciente diz lembrar;
Substituto distorcido;
Intermédio da censura.
Conteúdo Latente:
Ideias, impulsos, sentimentos reprimidos,
pensamentos e desejos inconscientes
Tamanho disfarces que advém os PESADELOS.
12. CONDENSAÇÃO:
Junção para uma forma mais
compacta.
DESLOCAMENTO:
Retirar a intensidade de elementos
que possuem alto valor psíquico;
Criar novos valores em cima de
elementos com baixo valor
psíquico.
SIMBOLISMO:
Inúmeras metáforas;
Imagens que podem correlacionar
com situações;
Sexualidade.
DRAMATIZAÇÃO OU
CONCRETIZAÇÃO:
Situações vivenciadas no dia
anterior.
A ELABORAÇÃO SECUNDÁRIA:
Meio do inconsciente censurar;
Remanejar elementos.
13. Sonhos e seus conteúdos
Realização dos desejos do inconsciente.
O sonho é o resultado de uma conciliação.
O Homem precisa dormir.
Descansar o corpo e principalmente a mente;
Consciente desliga-se parcialmente;
A elaboração de um sonho;
Algo que não confere paz;
Desejos antigos, recalcados pela censura do superego.
14. Simbologia dos Sonhos
Significado dos símbolos perante o sonho:
Relação sentimental do sonhador com o objeto;
Exemplo prático:
O mar pode apresentar distintas simbologias, variando
de pessoa a pessoa. Para alguns o mar pode significar
destruição (o mar destruindo estruturas deixadas na
praia), mas para outros, invasão (a água avançando e
invadindo território).
15. Sexualidade Freudiana
As descobertas freudianas
colocam a sexualidade
como o centro da vida
psíquica, e é postulada a
existência da sexualidade
infantil.
Essas concepções
Freudianas contrariam as
ideias predominantes da
época, onde sexo estava,
exclusivamente
relacionado à reprodução.
1905 - Três ensaios sobre
a teoria da sexualidade:
Ensaio 1: As aberrações
sexuais;
Ensaio 2: A sexualidade
infantil;
Ensaio 3: As
transformações na
puberdade.
16. Sexualidade Freudiana
Etapas do desenvolvimento psicossexual:
Fase oral ( 0 a 2 anos);
Fase anal (2 a 4 anos);
Fase fálica (3 a 5 anos);
Fase de Latência ( 6 a 12 anos);
Fase Genital (13 a 18 anos).
17. “Antes se imaginava que o ser humano era um filho de Deus,
assim, a partir de Darwin se imaginava o ser humano como
descendente de um primata. Com o modelo astronômico
ptolomaico antigo se imaginava que a morada do ser humano
era o centro do universo; com Galileu e Copérnico se descobre
que a Terra do homem gira em torno do sol junto com outras
estrelas também. Com Freud, a ruptura talvez ainda tenha sido
mais radical porque fica claro que a partir da descoberta
freudiana do Inconsciente que o homem não é senhor nem de
sua própria casa, ele é governado por desejos, sonhos que
influenciam a sua vida, determinam muitas vezes suas
vontades e de que ele não tem sequer mesmo conhecimento de
sua existência.”
Sérgio