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Luís Vaz de Camões 
Nascimento1524 ou 1525 
Falecimento 1580
Obra 
3 gêneros 
Teatro 
Autos 
Lírica 
Sonetos 
Épica 
“Os Lusíadas”
O teatro camoniano 
O teatro de Camões é inferior à 
sua lírica e à sua épica. Ele 
deixou três autos: 
El –Rei Seleuco 
Auto de Filodemo 
Anfitriões 
com características vicentinas 
uma composição à moda clássica.
a Lírica 
*A obra lírica de Camões foi publicada 
postumamente, em 1595, sob o título 
Rimas. 
A poesia de Camões 
marca a transição da 
medida velha (usada na 
tradição medieval) 
para a medida nova 
(soneto). 
Luís Vaz de Camões é 
considerado o maior 
poeta renascentista 
português e uma das mais 
expressivas vozes de 
nossa língua.
Cantiga 
A este mote alheio: 
Menina dos olhos verdes, 
por que me não vedes? 
Eles verdes são, 
e têm por usança 
na cor, esperança e 
nas obras, não. 
Vossa condição 
não é d’olhos verdes, 
porque me não vedes. 
Haviam de ser, 
por que possa vê-los 
que uns olhos tão belos 
não se hão de esconder; 
mas fazeis-me crer 
que já não são verdes, 
porque me não vedes. 
Verdes não o são 
no que alcanço deles; 
verdes são aqueles 
que esperança dão, 
Se na condição está serem verdes 
Por que não me vedes? 
*medida velha 
Nem sempre os 
poemas em medida 
velha desenvolvem 
temas ingênuos e 
graciosos, como o da 
“menina dos olhos 
verdes”. Camões 
freqüentemente versa 
em redondilhas os 
mesmos temas graves 
e dramáticos de seus 
sonetos.
*Medida Nova: 
2 quartetos 
2 tercetos 
Busque Amor novas artes, novo engenho 
para matar-me, e novas esquivanças; 
que não pode tirar-me as esperanças, 
que mal me tirará o que eu não tenho. 
Olhai de que esperanças me mantenho! 
Vede que perigosas seguranças! 
Que não temo contrastes nem mudanças, 
andando em bravo mar, perdido o lenho. 
Mas, conquanto não pode haver desgosto 
onde esperança falta, lá me esconde 
Amor um mal, que mata e não se vê. 
Que dias há que n’alma me tem posto 
um não sei quê, que nasce não sei onde, 
vem não sei como, e dói não sei por quê. 
4 versos 
4 versos 
3 versos 
3 versos
Os temas de Camões 
Observando a 
temática 
utilizada por 
Camões em 
sua poesia, 
pode-se 
dividi-la em: 
Temas 
Neoplatonismo 
Amoroso Reflexão Filosófica
Platão + Camões 
Amor, no ideal platônico, 
não se fundamenta num 
interesse material, mas na 
virtude. 
Platão defendia que o 
verdadeiro Amor nunca 
deveria ser concretizado, 
pois quando se ama tende-se 
a cultuar a pessoa amada 
com as virtudes do que é 
perfeito. 
Quando esse amor é 
concretizado, aparecem os 
defeitos de caráter da pessoa 
amada.
Neoplatonismo 
Camões cultivou o ideal Platônico 
(de Platão): o Amor -com 
maiúscula- é um ideal superior, 
único e perfeito, o Bem supremo 
pelo qual ansiamos. 
Mas, seres decaídos e imperfeitos, 
somos incapazes de atingir esse 
ideal. Resta-nos a contingência do 
amor físico (com minúscula), 
simples imitação do Amor ideal. 
A constante tensão entre esses dois 
pólos gera toda a angústia e 
insatisfação da alma humana. 
Amor x amor 
Superior 
Perfeito 
Divino 
Físico 
Superficial 
humano
Eu sou apenas alguém Amor platônico 
ou ate mesmo ninguém 
talvez alguém invisível 
que a admira a distancia 
sem a menor esperança 
de um dia tornar-me visível 
e você? 
você é o motivo 
do meu amanhecer 
e a minha angustia 
ao anoitecer 
você é o brinquedo caro 
e eu a criança pobre 
o menino solitário 
que quer ter o que não pode 
dono de um amor sublime 
mas culpado por querê-la 
como quem a olha na vitrine 
mas jamais poderá tê-la 
eu sei de todas as suas tristezas 
e alegrias 
mas você nada sabe... 
nem da minha fraqueza 
nem da minha covardia 
nem sequer que eu existo 
e como um filme banal 
entre o figurante e a atriz principal 
meu papel era irrelevante 
para contracenar 
no final 
no final 
no final
Soneto 
A mulher, objeto do desejo, 
também ela um ser imperfeito, é 
espiritualizada , 
tornando-se a imagem da 
Mulher ideal. 
Transforma-se o amador na cousa amada, 
por virtude do muito imaginar; 
não tenho, logo, mais que desejar, 
pois em mim tenho a parte desejada. 
Se nela está minha alma transformada, 
que mais deseja o corpo de alcançar? 
Em si somente pode descansar, 
pois consigo tal alma está ligada. 
Mas esta linda e pura semidéia, 
que, como um acidente em seu sujeito, 
assim como a alma minha se conforma, 
está no pensamento como idéia: 
[e] o vivo e puro amor de que sou feito, 
como a matéria simples busca a forma.
Alma minha gentil, que te partiste 
tão cedo desta vida descontente, 
repousa lá no Céu eternamente 
e viva eu cá na terra sempre triste. 
Se lá no assento etéreo, onde subiste, 
memória desta vida se consente, 
não te esqueças daquele amor ardente 
que já nos olhos meus tão puro viste. 
E se vires que pode merecer-te 
alguma cousa a dor que me ficou 
da mágoa, sem remédio, de perder-te, 
roga a Deus, que teus anos encurtou, 
que tão cedo de cá me leve a ver-te, 
quão cedo de meus olhos te levou. 
Este soneto tem sido freqüentemente 
interpretado como um soneto autobiográfico, 
dedicado a Dinamene, a namorada chinesa de 
Camões, morta em um naufrágio.
Amor é fogo que arde sem se ver, 
é ferida que dói, e não se sente; 
é um contentamento descontente, 
é dor que desatina sem doer. 
É um não querer mais que bem querer; 
é um andar solitário entre a gente; 
é nunca contentar-se de contente; 
é um cuidar que ganha em se perder. 
É querer estar preso por vontade; 
é servir a quem vence, o vencedor; 
é ter com quem nos mata, lealdade. 
Mas como causar pode seu favor 
nos corações humanos amizade, 
se tão contrário a si é o mesmo Amor? 
Soneto XI
Monte Castelo Ainda que eu falasse a língua do homens. 
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria. 
É só o amor, é só o amor. 
Que conhece o que é verdade. 
O amor é bom, não quer o mal. 
Não sente inveja ou se envaidece. 
O amor é o fogo que arde sem se ver. 
É ferida que dói e não se sente. 
É um contentamento descontente. 
É dor que desatina sem doer. 
Ainda que eu falasse a língua dos homens. 
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. 
É um não querer mais que bem querer. 
É solitário andar por entre a gente. 
É um não contentar-se de contente. 
É cuidar que se ganha em se perder. 
É um estar-se preso por vontade. 
É servir a quem vence, o vencedor; 
É um ter com quem nos mata a lealdade. 
Tão contrário a si é o mesmo amor. 
Estou acordado e todos dormem todos dormem 
todos dormem. 
Agora vejo em parte, 
mas então veremos face a face. 
É só o amor, é só o amor. 
Que conhece o que é verdade. 
Ainda que eu falasse a língua dos homens. 
E falasse a língua do anjos, sem amor.. 
eu nada seria... 
Adapt. "I Coríntios 13" e "Soneto 11" de Luís de Camões
Camões contrapõe a perfeição 
do mundo das Idéias 
(neoplatonismo) às 
imperfeições do mundo 
terreno. 
Disso resulta uma visão 
pessimista da vida
Ao desconcerto do mundo 
Os bons vi sempre passar 
No mundo graves tormentos; 
E para mais me espantar, 
Os maus vi sempre nadar 
Em mar de contentamentos. 
Cuidando alcançar assim 
O bem tão mal ordenado, 
Fui mau, mas fui castigado. 
Assim que, só para mim, 
Anda o mundo concertado. 
Reflexão Filosófica
Épica Camoniana
Os Lusíadas é uma obra poética 
do escritor Luís Vaz de Camões, 
considerada a epopéia 
portuguesa por excelência. 
Provavelmente concluída em 
1556, foi publicada pela primeira 
vez em 1572 no período literário 
do classicismo, três anos após o 
regresso do autor do Oriente.
• A ação central é a descoberta do 
caminho marítimo para a Índia por 
Vasco da Gama, à volta da qual se vão 
descrevendo outros episódios da 
história de Portugal, glorificando o 
povo português.
• A narração compreende três principais 
ações: a Viagem de Vasco da Gama às 
Índias, a narrativa da história de Portugal e 
paralelamente Camões narra os conflitos 
entre os deuses do Olimpo (nome de um 
monte da Grécia, onde, segundo a 
mitologia, seria a morada dos deuses). 
• Temos em Os Lusíadas uma dupla ação 
histórica (história de Vasco 
• da Gama e de Portugal) e uma ação 
mitológica (esse conflito dos deuses - 
Vênus e Marte eram favoráveis aos 
portugueses, enquanto Baco e Netuno 
queriam a todo custo impedir a viagem de 
Vasco da Gama).
Os Lusíadas 
publicado em 1572 
A obra é composta de : 
dez cantos de 8.816 versos com 
1.102 estrofes que são oitavas 
decassílabas. 
Com o esquema rítmico fixo ( AB 
AB AB CC ). 
Veja a seguir:
Canto IX,64. 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
1 Nesta frescura tal desembarcavam A 
10 sílabas poéticas 
em cada verso 
2 Já das naus os segundos Argonautas*, B 
3 Onde pela floresta se deixavam A 
4 Andar as belas Deusas, como incautas. B 
5 Algumas doces cítaras tocavam, A 
6 Algumas harpas e sonoras flautas, B 
7 Outras com os arcos de ouro se fingiam C 
8 Seguir os animais, que não seguiam. C 
*Argonautas são, na mitologia grega, tripulantes da nau Argo que, segundo a lenda 
grega, foi até à Cólquida em busca da lã do carneiro alado (velo de ouro).
Visão Geral 
Canto I A frota viaja do Canal de 
Moçambique a Mombaça 
Canto II De uma cilada em Mombaça a uma 
recepção calorosa em Melinde 
Cantos III, IV História de Portugal relatada por 
Gama ao rei de Melinde 
Canto V 
Gama relata ao rei de Melinde a sua 
viagem até ali: a armada vai de 
Lisboa à Ilha de Santiago, passa o 
equador, toca na Angra de Santa 
Helena, dobra o Cabo, surge em 
Moçambique, chega a Melinde 
Canto VI De Melinde a Calecute 
Cantos VII, VIII Calecute 
Canto IX Ilha dos Amores 
Canto X Descrição do mundo pela deusa 
Tétis
O Modelo 
Clássico Afinal, é Classicismo 
Camões se utiliza das epopéias clássicas 
como modelo: 
Ilíada e Odisséia / Eneida 
(Homero) ( Virgílio) 
As divisões da epopéia (clássica) 
encontradas em 
Os Lusíadas: 
Proposição: Canto I 
Invocação: Canto I 
Dedicatória: Canto I 
Narração: Canto I a Canto X (até a estrofe 
144) 
Epílogo: Canto X, estrofes 145 a 156
A ação central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, 
à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, 
glorificando o povo português.
O Barco! Os argonautas 
Meu coração não aguenta 
Tanta tormenta, alegria 
Meu coração não contenta 
O dia, o marco, meu coração 
O porto, não!... 
Navegar é preciso 
Viver não é preciso...(2x) 
O Barco! 
Noite no teu, tão bonito 
Sorriso solto perdido 
Horizonte, madrugada 
O riso, o arco da madrugada 
O porto, nada!... 
Navegar é preciso 
Viver não é preciso (2x) 
O Barco! 
O automóvel brilhante 
O trilho solto, o barulho 
Do meu dente em tua veia 
O sangue, o charco, barulho lento 
O porto, silêncio!... 
Navegar é preciso 
Viver não é preciso...(6x)
Canto III 
Inês de 
Castro “Estavas, linda Inês, posta em sossego, 
De teus anos colhendo doce fruto, 
Naquele engano da alma, ledo e cego, 
Que a fortuna não deixa durar muito, 
Nos saudosos campos do Mondego, 
De teus fermosos olhos nunca enxuto, 
Aos montes ensinando e às ervinhas 
O nome que no peito escrito tinhas.” 
Inês de Castro foi uma nobre galega, amante e talvez 
esposa do futuro Pedro I de Portugal, tendo sido 
executada às ordens do pai deste, Afonso IV.
Velho do 
Canto IV 
O "Velho do Restelo" não é uma Restelo 
personagem histórica, mas uma 
criação de Camões com um profundo 
significado simbólico. 
Condena o envolvimento do país na 
aventura dos descobrimentos, a que se 
refere de forma claramente negativa : 
"vã cobiça", "vaidade", "fraudulento 
gosto“... 
E apresenta um rol extenso de 
conseqüências negativas dessa 
aventura: mortes, perigos tormentas, 
crueldades, desamparo das famílias, 
adultérios, empobrecimento material e 
destruição.
O Gigante 
Adamastor 
Canto V 
O Gigante Adamastor é uma 
figura mitológica criada por 
Camões para significar todos os 
perigos, as tempestades, os 
naufrágios e “perdições de toda 
sorte” que os portugueses 
tiveram de enfrentar no mar. 
O discurso do Gigante tem um 
caráter profético e ameaçador 
num tom de voz “horrendo e 
grosso” anunciando os castigos e 
os danos por si reservados para 
aquela “gente ousada” 
É o próprio cabo das Tormentas
Ilha dos 
Amores 
Canto IX 
Todo o episódio tem um caráter 
simbólico. 
Representa a glorificação do 
povo português. 
Trata-se de uma ilha paradisíaca 
onde receberão o prêmio do seu 
esforço: a imortalidade
Quem descobriu o Brasil? 
Vedes a grande terra que continua 
Vai de Calisto ao seu contrário Pólo, 
Que soberba a fará a luzente mina 
Do metal que a cor tem do louro Apolo. 
Castela, vossa amiga, será digna 
De lançar-lhe o colar ao rudo colo. 
Várias províncias tem de várias gentes, 
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Parte também, co´ pau vermelho nota; 
De Santa Cruz o nome lhe poreis; 
Descobri-la-á a primeira vossa frota. 
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Irá buscando a parte mais remota 
O Magalhães, no feito, com verdade, 
Português, porém não na lealdade. 
No canto X, Camões 
coloca nas palavras 
de Tétis a “profecia” 
da descoberta do 
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comprova que o 
território já era de 
conhecimento dos 
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afinal, o poema trata 
da viagem de Vasco 
da Gama, que se 
iniciara em 1497, 
levando 2 anos, um 
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retornar da partida 
rumo à Índia .
Homenagens 
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Camões, ao Bairro Alto em Lisboa
Túmulo de Camões, Mosteiro dos Jerónimos
Filmografia Indicada 
Cartaz de "Camões", de 
Leitão de Barros (col. 
Cinemateca Portuguesa) 
Longa Metragem; 1946
Fontes: 
• www.portrasdasletras.com.br 
• www.wikipedia.com 
• www.portaldoastronomo.org 
• http://lusiadas.gertrudes.com 
• www.educarede.com.br 
• http://educaterra.terra.com.br/literatura/temadomes/2003/11/21/004. 
htm 
• http://www.artimanha.com.br 
Prof ªAmélia Pereira de Barros

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  • 1. Luís Vaz de Camões Nascimento1524 ou 1525 Falecimento 1580
  • 2. Obra 3 gêneros Teatro Autos Lírica Sonetos Épica “Os Lusíadas”
  • 3. O teatro camoniano O teatro de Camões é inferior à sua lírica e à sua épica. Ele deixou três autos: El –Rei Seleuco Auto de Filodemo Anfitriões com características vicentinas uma composição à moda clássica.
  • 4. a Lírica *A obra lírica de Camões foi publicada postumamente, em 1595, sob o título Rimas. A poesia de Camões marca a transição da medida velha (usada na tradição medieval) para a medida nova (soneto). Luís Vaz de Camões é considerado o maior poeta renascentista português e uma das mais expressivas vozes de nossa língua.
  • 5. Cantiga A este mote alheio: Menina dos olhos verdes, por que me não vedes? Eles verdes são, e têm por usança na cor, esperança e nas obras, não. Vossa condição não é d’olhos verdes, porque me não vedes. Haviam de ser, por que possa vê-los que uns olhos tão belos não se hão de esconder; mas fazeis-me crer que já não são verdes, porque me não vedes. Verdes não o são no que alcanço deles; verdes são aqueles que esperança dão, Se na condição está serem verdes Por que não me vedes? *medida velha Nem sempre os poemas em medida velha desenvolvem temas ingênuos e graciosos, como o da “menina dos olhos verdes”. Camões freqüentemente versa em redondilhas os mesmos temas graves e dramáticos de seus sonetos.
  • 6. *Medida Nova: 2 quartetos 2 tercetos Busque Amor novas artes, novo engenho para matar-me, e novas esquivanças; que não pode tirar-me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. Olhai de que esperanças me mantenho! Vede que perigosas seguranças! Que não temo contrastes nem mudanças, andando em bravo mar, perdido o lenho. Mas, conquanto não pode haver desgosto onde esperança falta, lá me esconde Amor um mal, que mata e não se vê. Que dias há que n’alma me tem posto um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei por quê. 4 versos 4 versos 3 versos 3 versos
  • 7. Os temas de Camões Observando a temática utilizada por Camões em sua poesia, pode-se dividi-la em: Temas Neoplatonismo Amoroso Reflexão Filosófica
  • 8. Platão + Camões Amor, no ideal platônico, não se fundamenta num interesse material, mas na virtude. Platão defendia que o verdadeiro Amor nunca deveria ser concretizado, pois quando se ama tende-se a cultuar a pessoa amada com as virtudes do que é perfeito. Quando esse amor é concretizado, aparecem os defeitos de caráter da pessoa amada.
  • 9. Neoplatonismo Camões cultivou o ideal Platônico (de Platão): o Amor -com maiúscula- é um ideal superior, único e perfeito, o Bem supremo pelo qual ansiamos. Mas, seres decaídos e imperfeitos, somos incapazes de atingir esse ideal. Resta-nos a contingência do amor físico (com minúscula), simples imitação do Amor ideal. A constante tensão entre esses dois pólos gera toda a angústia e insatisfação da alma humana. Amor x amor Superior Perfeito Divino Físico Superficial humano
  • 10. Eu sou apenas alguém Amor platônico ou ate mesmo ninguém talvez alguém invisível que a admira a distancia sem a menor esperança de um dia tornar-me visível e você? você é o motivo do meu amanhecer e a minha angustia ao anoitecer você é o brinquedo caro e eu a criança pobre o menino solitário que quer ter o que não pode dono de um amor sublime mas culpado por querê-la como quem a olha na vitrine mas jamais poderá tê-la eu sei de todas as suas tristezas e alegrias mas você nada sabe... nem da minha fraqueza nem da minha covardia nem sequer que eu existo e como um filme banal entre o figurante e a atriz principal meu papel era irrelevante para contracenar no final no final no final
  • 11. Soneto A mulher, objeto do desejo, também ela um ser imperfeito, é espiritualizada , tornando-se a imagem da Mulher ideal. Transforma-se o amador na cousa amada, por virtude do muito imaginar; não tenho, logo, mais que desejar, pois em mim tenho a parte desejada. Se nela está minha alma transformada, que mais deseja o corpo de alcançar? Em si somente pode descansar, pois consigo tal alma está ligada. Mas esta linda e pura semidéia, que, como um acidente em seu sujeito, assim como a alma minha se conforma, está no pensamento como idéia: [e] o vivo e puro amor de que sou feito, como a matéria simples busca a forma.
  • 12. Alma minha gentil, que te partiste tão cedo desta vida descontente, repousa lá no Céu eternamente e viva eu cá na terra sempre triste. Se lá no assento etéreo, onde subiste, memória desta vida se consente, não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecer-te alguma cousa a dor que me ficou da mágoa, sem remédio, de perder-te, roga a Deus, que teus anos encurtou, que tão cedo de cá me leve a ver-te, quão cedo de meus olhos te levou. Este soneto tem sido freqüentemente interpretado como um soneto autobiográfico, dedicado a Dinamene, a namorada chinesa de Camões, morta em um naufrágio.
  • 13. Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor? Soneto XI
  • 14. Monte Castelo Ainda que eu falasse a língua do homens. E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria. É só o amor, é só o amor. Que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal. Não sente inveja ou se envaidece. O amor é o fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente. É dor que desatina sem doer. Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. É um não querer mais que bem querer. É solitário andar por entre a gente. É um não contentar-se de contente. É cuidar que se ganha em se perder. É um estar-se preso por vontade. É servir a quem vence, o vencedor; É um ter com quem nos mata a lealdade. Tão contrário a si é o mesmo amor. Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem. Agora vejo em parte, mas então veremos face a face. É só o amor, é só o amor. Que conhece o que é verdade. Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua do anjos, sem amor.. eu nada seria... Adapt. "I Coríntios 13" e "Soneto 11" de Luís de Camões
  • 15. Camões contrapõe a perfeição do mundo das Idéias (neoplatonismo) às imperfeições do mundo terreno. Disso resulta uma visão pessimista da vida
  • 16. Ao desconcerto do mundo Os bons vi sempre passar No mundo graves tormentos; E para mais me espantar, Os maus vi sempre nadar Em mar de contentamentos. Cuidando alcançar assim O bem tão mal ordenado, Fui mau, mas fui castigado. Assim que, só para mim, Anda o mundo concertado. Reflexão Filosófica
  • 18. Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões, considerada a epopéia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.
  • 19. • A ação central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.
  • 20. • A narração compreende três principais ações: a Viagem de Vasco da Gama às Índias, a narrativa da história de Portugal e paralelamente Camões narra os conflitos entre os deuses do Olimpo (nome de um monte da Grécia, onde, segundo a mitologia, seria a morada dos deuses). • Temos em Os Lusíadas uma dupla ação histórica (história de Vasco • da Gama e de Portugal) e uma ação mitológica (esse conflito dos deuses - Vênus e Marte eram favoráveis aos portugueses, enquanto Baco e Netuno queriam a todo custo impedir a viagem de Vasco da Gama).
  • 21. Os Lusíadas publicado em 1572 A obra é composta de : dez cantos de 8.816 versos com 1.102 estrofes que são oitavas decassílabas. Com o esquema rítmico fixo ( AB AB AB CC ). Veja a seguir:
  • 22. Canto IX,64. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 Nesta frescura tal desembarcavam A 10 sílabas poéticas em cada verso 2 Já das naus os segundos Argonautas*, B 3 Onde pela floresta se deixavam A 4 Andar as belas Deusas, como incautas. B 5 Algumas doces cítaras tocavam, A 6 Algumas harpas e sonoras flautas, B 7 Outras com os arcos de ouro se fingiam C 8 Seguir os animais, que não seguiam. C *Argonautas são, na mitologia grega, tripulantes da nau Argo que, segundo a lenda grega, foi até à Cólquida em busca da lã do carneiro alado (velo de ouro).
  • 23. Visão Geral Canto I A frota viaja do Canal de Moçambique a Mombaça Canto II De uma cilada em Mombaça a uma recepção calorosa em Melinde Cantos III, IV História de Portugal relatada por Gama ao rei de Melinde Canto V Gama relata ao rei de Melinde a sua viagem até ali: a armada vai de Lisboa à Ilha de Santiago, passa o equador, toca na Angra de Santa Helena, dobra o Cabo, surge em Moçambique, chega a Melinde Canto VI De Melinde a Calecute Cantos VII, VIII Calecute Canto IX Ilha dos Amores Canto X Descrição do mundo pela deusa Tétis
  • 24. O Modelo Clássico Afinal, é Classicismo Camões se utiliza das epopéias clássicas como modelo: Ilíada e Odisséia / Eneida (Homero) ( Virgílio) As divisões da epopéia (clássica) encontradas em Os Lusíadas: Proposição: Canto I Invocação: Canto I Dedicatória: Canto I Narração: Canto I a Canto X (até a estrofe 144) Epílogo: Canto X, estrofes 145 a 156
  • 25. A ação central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.
  • 26. O Barco! Os argonautas Meu coração não aguenta Tanta tormenta, alegria Meu coração não contenta O dia, o marco, meu coração O porto, não!... Navegar é preciso Viver não é preciso...(2x) O Barco! Noite no teu, tão bonito Sorriso solto perdido Horizonte, madrugada O riso, o arco da madrugada O porto, nada!... Navegar é preciso Viver não é preciso (2x) O Barco! O automóvel brilhante O trilho solto, o barulho Do meu dente em tua veia O sangue, o charco, barulho lento O porto, silêncio!... Navegar é preciso Viver não é preciso...(6x)
  • 27. Canto III Inês de Castro “Estavas, linda Inês, posta em sossego, De teus anos colhendo doce fruto, Naquele engano da alma, ledo e cego, Que a fortuna não deixa durar muito, Nos saudosos campos do Mondego, De teus fermosos olhos nunca enxuto, Aos montes ensinando e às ervinhas O nome que no peito escrito tinhas.” Inês de Castro foi uma nobre galega, amante e talvez esposa do futuro Pedro I de Portugal, tendo sido executada às ordens do pai deste, Afonso IV.
  • 28. Velho do Canto IV O "Velho do Restelo" não é uma Restelo personagem histórica, mas uma criação de Camões com um profundo significado simbólico. Condena o envolvimento do país na aventura dos descobrimentos, a que se refere de forma claramente negativa : "vã cobiça", "vaidade", "fraudulento gosto“... E apresenta um rol extenso de conseqüências negativas dessa aventura: mortes, perigos tormentas, crueldades, desamparo das famílias, adultérios, empobrecimento material e destruição.
  • 29. O Gigante Adamastor Canto V O Gigante Adamastor é uma figura mitológica criada por Camões para significar todos os perigos, as tempestades, os naufrágios e “perdições de toda sorte” que os portugueses tiveram de enfrentar no mar. O discurso do Gigante tem um caráter profético e ameaçador num tom de voz “horrendo e grosso” anunciando os castigos e os danos por si reservados para aquela “gente ousada” É o próprio cabo das Tormentas
  • 30. Ilha dos Amores Canto IX Todo o episódio tem um caráter simbólico. Representa a glorificação do povo português. Trata-se de uma ilha paradisíaca onde receberão o prêmio do seu esforço: a imortalidade
  • 31. Quem descobriu o Brasil? Vedes a grande terra que continua Vai de Calisto ao seu contrário Pólo, Que soberba a fará a luzente mina Do metal que a cor tem do louro Apolo. Castela, vossa amiga, será digna De lançar-lhe o colar ao rudo colo. Várias províncias tem de várias gentes, Em ritos e costumes, diferentes. Mas cá onde mais se alarga, ali tereis Parte também, co´ pau vermelho nota; De Santa Cruz o nome lhe poreis; Descobri-la-á a primeira vossa frota. Ao longo desta costa, que tereis, Irá buscando a parte mais remota O Magalhães, no feito, com verdade, Português, porém não na lealdade. No canto X, Camões coloca nas palavras de Tétis a “profecia” da descoberta do Brasil, o que comprova que o território já era de conhecimento dos navegantes antes da chegada de Cabral, afinal, o poema trata da viagem de Vasco da Gama, que se iniciara em 1497, levando 2 anos, um mês e 21 dias até retornar da partida rumo à Índia .
  • 32. Homenagens Estátua do poeta na Praça Luís de Camões, ao Bairro Alto em Lisboa
  • 33. Túmulo de Camões, Mosteiro dos Jerónimos
  • 34. Filmografia Indicada Cartaz de "Camões", de Leitão de Barros (col. Cinemateca Portuguesa) Longa Metragem; 1946
  • 35. Fontes: • www.portrasdasletras.com.br • www.wikipedia.com • www.portaldoastronomo.org • http://lusiadas.gertrudes.com • www.educarede.com.br • http://educaterra.terra.com.br/literatura/temadomes/2003/11/21/004. htm • http://www.artimanha.com.br Prof ªAmélia Pereira de Barros