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Retocolite
INTRODUÇÃO
• A retocolite ulcerativa (RCU) se caracteriza por uma inflamação
crônica do intestino, de causa ainda não esclarecida e em cuja
patologia estão envolvidos fatores genéticos, ambientais e
imunológicos.
• A RCU é uma inflamação crônica que pode acometer algumas
partes do intestino ou todo o intestino grosso – pancolite.
• Quanto mais extensa a área afetada, maior a gravidade do
caso, caracterizando a doença em formas leves, moderadas e
graves.
Ocorre, na maioria dos casos em indivíduos jovens e cursa com
recaídas frequentes.
CAUSAS
É desconhecida a causa da RCU. Ainda não se tem conhecimento
do fator desencadeante da doença, mas sabe-se que fatores
genéticos e imunológicos estão envolvidos.
SINTOMAS
As manifestações clínicas mais comuns são
diarreia, sangramento retal, eliminação de muco nas fezes e dor
abdominal. Podem ocorrer febre, mal-estar, fraqueza e cólica.
DIAGNÓSTICO
• Alguns exames laboratoriais auxiliam o diagnóstico, entre eles o
exame de fezes, que detecta agentes infecciosos, e a
colonoscopia, que permite observar lesões sugestivas de
inflamação intestinal.
• Pela colonoscopia é possível obter fragmentos da mucosa
intestinal realizando a biópsia.
TRATAMENTO
• Procurar um médico aos primeiros sinais da doença é
fundamental para a indicação do melhor tratamento para cada
caso.
• Somente o especialista poderá orientar o paciente em relação
aos procedimentos adequados e ao uso de remédios.
• Existem medicações específicas para o manejo da RCU, entre
elas os aminossalicilatos, substâncias semelhantes aos anti-
inflamatórios, porém mais indicadas para estes pacientes.
• Também podem ser utilizados corticoides, nas crises
agudas, antiespasmódicos, analgésicos e imunossupressores.
• Em alguns casos mais graves pode haver necessidade de
tratamento cirúrgico, quando é feita a ressecção das partes
acometidas.
TRATAMENTO
PREVENÇÃO
• Não existe, até o momento, uma forma comprovada de
prevenção da RCU. Contudo, é possível diminuir a recorrência de
crises com o uso correto das medicações.
• É recomendado, para indivíduos com doença leve, que evitem a
ingestão de cafeína e de alguns vegetais produtores de gases.
Procure sempre o seu médico.
Fontes:
dtr2001.saude.gov.br/sas/dsra/protocolos/do_r30_01.pdf.
www.drauziovarella.com.br/Sintomas/.../retocolite-ulcerativa.
Silva, Edson Jurado da; Seixas, Iara Vasconcellos. Retocolite
Ulcerativa (RCU). Rev. Bras. Colo-proctol; 28(1): 31-35, jan.-mar.
2008.
Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039-RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)

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Apresentação retocolite

  • 2. INTRODUÇÃO • A retocolite ulcerativa (RCU) se caracteriza por uma inflamação crônica do intestino, de causa ainda não esclarecida e em cuja patologia estão envolvidos fatores genéticos, ambientais e imunológicos. • A RCU é uma inflamação crônica que pode acometer algumas partes do intestino ou todo o intestino grosso – pancolite. • Quanto mais extensa a área afetada, maior a gravidade do caso, caracterizando a doença em formas leves, moderadas e graves. Ocorre, na maioria dos casos em indivíduos jovens e cursa com recaídas frequentes.
  • 3. CAUSAS É desconhecida a causa da RCU. Ainda não se tem conhecimento do fator desencadeante da doença, mas sabe-se que fatores genéticos e imunológicos estão envolvidos.
  • 4. SINTOMAS As manifestações clínicas mais comuns são diarreia, sangramento retal, eliminação de muco nas fezes e dor abdominal. Podem ocorrer febre, mal-estar, fraqueza e cólica.
  • 5. DIAGNÓSTICO • Alguns exames laboratoriais auxiliam o diagnóstico, entre eles o exame de fezes, que detecta agentes infecciosos, e a colonoscopia, que permite observar lesões sugestivas de inflamação intestinal. • Pela colonoscopia é possível obter fragmentos da mucosa intestinal realizando a biópsia.
  • 6. TRATAMENTO • Procurar um médico aos primeiros sinais da doença é fundamental para a indicação do melhor tratamento para cada caso. • Somente o especialista poderá orientar o paciente em relação aos procedimentos adequados e ao uso de remédios.
  • 7. • Existem medicações específicas para o manejo da RCU, entre elas os aminossalicilatos, substâncias semelhantes aos anti- inflamatórios, porém mais indicadas para estes pacientes. • Também podem ser utilizados corticoides, nas crises agudas, antiespasmódicos, analgésicos e imunossupressores. • Em alguns casos mais graves pode haver necessidade de tratamento cirúrgico, quando é feita a ressecção das partes acometidas. TRATAMENTO
  • 8. PREVENÇÃO • Não existe, até o momento, uma forma comprovada de prevenção da RCU. Contudo, é possível diminuir a recorrência de crises com o uso correto das medicações. • É recomendado, para indivíduos com doença leve, que evitem a ingestão de cafeína e de alguns vegetais produtores de gases.
  • 9. Procure sempre o seu médico. Fontes: dtr2001.saude.gov.br/sas/dsra/protocolos/do_r30_01.pdf. www.drauziovarella.com.br/Sintomas/.../retocolite-ulcerativa. Silva, Edson Jurado da; Seixas, Iara Vasconcellos. Retocolite Ulcerativa (RCU). Rev. Bras. Colo-proctol; 28(1): 31-35, jan.-mar. 2008. Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039-RJ) Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)