O documento discute evidências da individualidade do espírito após a morte, incluindo 67 exemplos de comunicações individuais relatadas por Kardec e casos posteriores de materialização, como a filha Rachel de Frederick Fígner que se materializou de forma perfeita para sua mãe Ester Fígner por meio da médium Anna Prado no Brasil em 1921.
4. Kardec apresenta 67 exemplos de comunicações
individuais, na Parte Segunda, de seu livro
“O Céu e o Inferno”, sendo: espíritos felizes (18); em
condições medianas (6); sofredores (10); suicidas (9);
criminosos arrependidos (5), endurecidos (5) e
expiações terrestres (14).
Mensagens psicográficas,
contendo detalhes pessoais, são
uma forma de comprovação da
individualidade do espírito.
5. Kardec aprofunda o tema das aparições em “O Livro
dos Médiuns”, capítulo 6 – Manifestações Visuais.
(itens 100 a 113)
6. Posteriormente à época de Kardec, a individualidade
do Espírito, passa a ser também comprovada através
dos fenômenos das materializações, que ocorreram
(e ainda ocorrem) pelo mundo afora.
Katie King (espírito),
com William Crooks
médium Florence Cook
Inglaterra
Pastor Christensen
(espírito)
com o Pastor
Martin Liljeblad
Suécia
Leila
(espírito)
médium
Elizabeth D’Esperance
França
7. Espírito Ana (14/12/53)
(médium Peixotinho)
SP - Brasil
“A noiva”
médium
Jósé Medrado
BA - Brasil
Irmã Josefa,
Ao lado de
Chico Xavier,
Médium Antonio
Alves Feitosa
MG - Brasil
Dr. Frederick Von Stein
Materializações no
Lar de Frei Luiz
RJ - Brasil
Irmã Josefa,
foto rara
com o
rosto a
descoberto
8. Um caso marcante de identificação da INDIVIDUALIDADE
DE UM ESPÍRITO, está registrado detalhadamente no
livro “O TRABALHO DOS MORTOS”, de Nogueira de
Faria, publicado pela FEB em 1921.
Médium Anna Prado,
marido e filhos
(década de 20)
A médium paraense, Anna Prado,
foi procurada pela família de Frederick Fígner,
pouco mais de um ano após o desencarne
de sua filha Rachel.
Fígner que já era espírita, afirmava
não precisar de provas da
sobrevivência do espírito.
Porém sua esposa Ester, estava
inconsolável por conta da morte da
filha de 20 anos e sua saúde corria
sérios riscos.
9. “... Começaram a condensar-se os fluidos e daí a pouco
aparecia um vulto no qual, à medida que se formava, íamos
eu, meu marido e minha filha, reconhecendo a nossa
querida Rachel.
E, de fato, o era.
Rachel nos apareceu em toda a perfeição de suas formas,
qual fora, absolutamente reconhecível.
Ali estava viva e palpitante.”
Narrativa de D. Ester Fígner, constante no livro:
“A certa altura da sessão, a médium recolheu-se a uma
cabine.”
10. “... Quando minha filha saiu,
perfeitíssima, da câmara, ajoelhou-se
com as mãozinhas para o céu.
Ajoelhei-me também e todos os que
estávamos presentes a acompanhamos
na prece que dirigia ao Senhor.
Depois, levantou-se e foi sentar-se na
cadeira vazia, tomando exatamente
a posição em que está numa fotografia,
da qual pouco antes eu falara, dizendo
que nesse retrato se lhe viam bem os
braços e as mãos.”
“A Ressurgida”
cujo Espírito se materializou
com admirável perfeição em
4 de Maio de 1921.
Fotografia, em vida, de
Rachel FígnerAinda no depoimento de
D. Ester Fígner:
11. “No dia 4 de maio fizemos outra sessão, e nesta a
materialização de nossa filha foi a mais perfeita
possível. Rachel apresentou-se com tanta perfeição,
com tanta graça e tão ela mesma, com os mesmos
gestos e modos, que não pudemos conter nossa
emoção e todos, chorando, de joelhos, rendemos
graças a Deus, por tamanha esmola.
Era Rachel viva, pronta para ir a uma festa.
A sua cabeça erguida, os seus braços redondos,
o seu sorriso habitual, as suas bonitas mãos e até a
posição destas, toda sua exatamente como era na Terra. ”
Frederic Fígner, dias após, com o objetivo de esclarecer os fatos, concordou em
dar uma entrevista a um jornal de Belém do Pará:
Fígner informa ainda que, somadas todas as sessões, estiveram na presença do
espírito da filha Rachel, durante 2h40 mim.
12. Parte no depoimento de D. Ester Fígner sobre a última
sessão, ocorrida no dia 6 de maio de 1921:
“Ao colocar a sua na minha mão, ela estava bem
defronte de mim e muito perto, de sorte que,
não só eu lhe sentia e via a mão, como via
perfeitamente o rosto. Era a minha Rachel,
tal qual eu a tivera na Terra.
O rosto, o pescoço, o colo eram os seus.
Não havia para mim possibilidade de ter a
menor dúvida de que fosse a
minha muito querida filha. Aproveitei
assim as duas sensações ao mesmo tempo:
via e sentia a minha filha.
Só Deus me poderia dar tamanha felicidade,
treze meses após a desencarnação dela.”
13. Molde de parafina da mão de Raquel;
de uma flor e de lenços com nós
(Belém do Pará, 1921)
Vitrine contendo molde de parafina de
materializações: uma mão;
luvas, flores e lenços com nós
(Sede Histórica da FEB, na Av. Passos,
Rio de Janeiro) – Foto tirada em 2014
14. “Amigos, a materialização é
fenômeno que pode deslumbrar alguns
companheiros e até beneficiá-los com a
cura física. Todavia, O LIVRO é a
chuva que fertiliza lavouras
imensas, alcançando milhões de
almas.
Rogo aos amigos a suspensão, a partir
desse momento, dessas
reuniões". Emmanuel
Ilustração feita pelo artista
Joaquim Alves ( Jô ),
da Federação Espírita do
Estado de São Paulo-FEESP,
que presenciou o fenômeno.
15. FONTES DE PESQUISA:
.“ O Livro dos Espíritos”, “O Livro dos Médiuns” e “O Céu e o Inferno”,
de Allan Kardec
. http://www.guia.heu.nom.br/materializacao.htm
. Livro “O Trabalho dos Mortos”, de Nogueira de Faria, FEB, 1921
Disponível em PDF na Internet no seguinte endereço virtual:
http://livrariaflamarion.com.br/Espiritualismo/Outros%20Autores/
Nogueira%20de%20Faria%20-%20O%20Trabalho%20dos%20Mortos.pdf