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Métodos	Digitais	para	Análise	de	Dados	
Prof.	Dalton	Mar6ns	
dmar6ns@gmail.com		
Faculdade	de	Informação		
e	Comunicação	
Aula	04	–	Métodos	
Digitais:	por	quê?	O	que	
diferem	dos	métodos	
tradicionais?	Que	
cuidados	são	precisos	
tomar?
Contextualizando	o	momento	em	que	
estamos	
•  Vivemos	um	tempo	onde	há	diversas	inicia6vas	de	
aproximação	das	ciências	da	computação	com	as	
ciências	sociais:	
–  Pesquisem	sobre	“computa6onal	social	science”	e	vocês	
verão	um	pouco	sobre	isso...	
•  O	desenvolvimento	da	digitalização	de	vários	
processos	sociais	(mercado,	informação,	comunicação,	
mídia,	educação,	saúde...)	tem	ampliado	o	interesse	e	
mobilizado	recursos	de	diversas	áreas	de	
conhecimento	em	busca	de	entender	os	fenômenos	
envolvidos	nesses	modos	de	socialização.
Questão	central	
•  Uma	questão	central	se	abre	nesse	processo:	
– Quando	e	em	que	condições	a	Web	pode	ser	
considerada	a	linha	de	base	para	pesquisas	e	
inferências	sobre	o	mundo	social?	
•  Podemos	considerar	que	os	dados	oriundos	da	Web	possuem	vários	problemas	já	
conhecidos	do	universo	da	pesquisa	e	estamos	diante	de	ques6onar	esses	
problemas	(em	que	medida	ainda	são	problemas?)	e	avaliar	possibilidades	de	
atravessá-los	de	maneiras	cria6vas:	
–  Reputação	dos	dados:	como	foram	gerados,	por	quem	(autopromoção,	autopublicação...);	
–  Presença	da	pornografia,	pedofilia,	proliferação	de	teorias	da	conspiração...	
•  Houve	um	período	em	que	chamávamos	a	Web	de	Ciberespaço	e	essa	realidade	
social	de	uma	realidade	virtual,	como	se	fosse	um	domínio	social	separado	da	
realidade	“real”;	
•  Essa	situação	tem	mudado	profundamente	nos	úl6mos	anos,	tendo	a	Web	se	
tornado	um	espaço	privilegiado	para	estudos	sociais:	
–  Questões	eleitorais:	como	as	pessoas	vão	votar,	como	os	votos	se	dividem	pelas	regiões	de	
uma	cidade;	
–  Padrões	de	conduta:	como	as	pessoas	comem,	que	objetos	compram,	que	cultura	acessam;	
–  Dispersão	de	argumentos	e	tendências	discursivas:	sobre	o	que	as	pessoas	falam,	como	falam,	
a	flutuação	dos	temas;	
–  Saúde:	que	locais	uma	doença	se	prolifera,	modos	de	cura,	diagnós6co…
Vejamos	alguns	exemplos...
Google	Flu/Dengue	Trends	
hhps://www.google.org/flutrends/about/		
O	serviço	es6ma	a	proliferação	
de	gripe	e	dengue	a	par6r	do	
número	de	buscas	feitas	no	
Google	oriundas	dos	diferentes	
países.
Google	Flu/Dengue	Trends	
hhps://www.google.org/flutrends/about/
Google	Flu/
Dengue	
Trends	
hhp://cid.oxfordjournals.org/content/54/4/463.full		
Em	torno	de	2690	documentos	
acadêmicos	disponíveis	no	Google	Scholar	
sobre	o	tema	“Google	Flu”	–	setembro/2016.	
	
Veja	um	exemplo	ao	lado.
Como	as	pessoas	estão	cozinhando	no	
feriado	de	Ação	de	Graças	nos	EUA?	
	hhp://www.ny6mes.com/interac6ve/2009/11/26/us/20091126-search-graphic.html?_r=0		
Mapeamento	da	
intensidade	das	buscas	
no	site	Allrecipes.com	
no	dia	de	Ação	de	
Graças	nos	EUA	em	
2009.
Como	as	pessoas	estão	cozinhando	no	
feriado	de	Ação	de	Graças	nos	EUA?	
	hhp://www.ny6mes.com/interac6ve/2009/11/26/us/20091126-search-graphic.html?_r=0
Internet	Archive:	a	memória	da	
Internet	
hhp://archive.org/web/
Internet	Archive:	a	memória	da	
Internet	
564	versões	do	site	da	UFG	entre	27/12/1996	a	08/08/2016:	a	história	da	universidade		
contada	por	sua	Internet.
Internet	Archive:	a	memória	da	
Internet	
O	site	em	1995.	 O	site	em	2004.	
Quais	escolhas	vão	sendo	feitas?	O	que	fica	em	evidência?	O	que	desaparece?
Ensino	à	distância	
Qual	a	diferença	entre	metodologias	de	
ensino	à	distância	a	par6r	das	redes	de	
interação	promovidas	entre	seus	
par6cipantes?
Google	e	a	polí6ca	de	“tabs”	
hhps://www.youtube.com/watch?v=oxiFVcFBsUE
Métodos	digitais	
•  “Técnicas	para	o	estudo	das	mudanças	
sociais	e	condições	culturais	por	meio	
de	dados	online”	
– Richard	Rogers
Métodos	Digitais	
•  São	inspirados	nos	métodos	chamados	do	“meio”,	ou	
seja,	estão	relacionados	a	como	os	disposi6vos	tratam	
os	dados	da	web;	
–  Então,	os	métodos	digitais	são	os	métodos	incorporados	
nos	disposi6vos	de	tratamento	de	dados	da	web;	
•  Exemplos:	
–  Como	os	mecanismos	de	busca	tratam	os	hiperlinks,	clicks	
e	outros	objetos	digitais?	
–  Como	as	plataformas	de	redes	sociais	tratam	os	perfis	de	
interesse	assim	como	as	interações	entre	usuários,	tais	
como	linkar,	comentar,	compar6lhar,	cur6r,	entre	outros?
Métodos	Digitais	
•  Considerando	ainda	a	fragilidade	e	falta	de	confiança	
que	muitos	relatam	sobre	os	dados	oriundos	da	web	
para	a	linha	de	base	de	pesquisas	sociais,	uma	
abordagem	de	pesquisa	é	correlacionar	os	resultados	
oriundos	da	web	com	resultados	ditos	“offline”.	
hhp://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/1369118X.2010.542823
Voltando	a	pergunta...	
•  Quando	e	sob	que	condições	podem	as	pesquisas	e	seus	resultados	
serem	apenas	baseadas	em	dados	oriundos	da	web?	
•  Vejamos	outro	exemplo....	
–  O	jornal	NRC	Handelsblad,	um	importante	jornal	da	Holanda,	levantou	
a	questão	sobre	se	a	cultura	holandesa	estava	sofrendo	uma	guinada	
conservadora	no	meio	dos	anos	2000;	
–  Ao	invés	de	produzirem	uma	pesquisa	tradicional,	os	pesquisadores	
u6lizarem	a	web	como	fonte	de	informação;	
–  U6lizaram	o	Internet	Archive	já	apresentado	nesta	aula	e	coletaram	
sites	de	par6dos	de	direita	e	extremistas	ao	longo	de	décadas	e	
compararam	a	evolução	da	linguagem;	
–  Os	estudos	mostraram	que	a	linguagem	dos	par6dos	de	direita	se	
aproximou	dos	extremistas	ao	longo	do	tempo,	validando	a	ideia	de	
uma	guinada	conservadora.
Voltando	a	pergunta...	
•  Para	cada	disposi6vo,	cabe	perguntar:	
– Que	objetos	digitais	estão	disponíveis?	
– Como	eles	são	tratados	pelos	disposi6vos?	
– Como	podemos	aprender	a	par6r	desse	meio	para	
u6lizar	essa	informação	para	a	pesquisa	social?
Mas,	o	que	isso	impacta	em	
termos	de	paradigma	em	relação	
as	pesquisas	com	outros	métodos?
Mudança	de	paradigma	
•  Novos	objetos	estão	surgindo	como	elementos	e	espaços	que	cons6tuem	as	
relações	sociais;	
•  Os	dados	oriundos	da	web	e	que	formam	a	base	dos	métodos	digitais	possuem	
caracterís6cas	muito	diferentes	dos	dados	das	pesquisas	sociais	anteriores:	
–  São	grandes	em	volume,	cons6tuindo	terabytes	ou	petabytes;	
–  São	intensos	em	velocidade,	sendo	criados	pra6camente	em	tempo	
real;	
–  São	diversos	em	variedade,	sendo	estruturados	e	não-estruturados	
por	natureza;	
–  São	exaus6vos	em	escopo,	chegando	a	abranger	populações	ou	
sistemas	inteiros,	onde	n=todos;	
–  São	de	resolução	fina	e	facilmente	indexáveis	em	iden6ficação;	
–  São	relacionais	por	origem,	contendo	campos	em	comum	que	
permitem	juntar	e	correlacionar	diferentes	conjuntos	de	dados;	
–  São	flexíveis,	sendo	fáceis	de	estender	(novos	campos	podem	ser	
adicionados	com	facilidade)	e	de	escalar	(podem	expandir	em	
tamanho	facilmente).
Mudança	de	paradigma	
•  Por	exemplo,	o	Wal-Mart	gerava	2.5	
petabytes	(2^50	bytes)	de	dados	de	mais	de	
1	milhão	de	transações	comerciais	por	hora	
em	2012;	
•  O	Facebook	gerava	2.5	bilhões	de	novos	
objetos	(links,	comentários,etc),	2.7	bilhões	de	
cur6das	e	300	milhões	de	fotos	por	dia	em	
2012.
Mudança	de	paradigma	
•  As	técnicas	tradicionais	da	pesquisa	social	foram	
criadas	para	extrair	insights	de	dados:	
–  escassos,		
–  está6cos,		
–  Limpos,	
–  pobre	em	relacionamentos,		
–  oriundos	de	amostras,	
–  E	atendendo	a	premissas	restritas:	
•  Independência,	estacionaridade	e	normalidade;	
–  Gerados	e	analisados	para	responder	a	questões	
específicas	dos	pesquisadores.
Mudança	de	paradigma	
•  Os	novos	dados	da	web	mudam	essa	relação,	pois	são:	
–  Abundantes;	
–  Exaus6vos	em	variedade;	
–  Temporalmente	escaláveis;	
–  Dinâmicos;	
–  Semi-estruturados	ou	desestruturados;	
–  Imprecisos;	
–  Altamente	relacionais;	
–  E	a	maior	parte	dos	dados	não	foi	gerado	para	responder	uma	
pergunta	específica...	
•  Apenas	com	o	uso	de	computação	intensiva	e	novas	
técnicas	analí6cas	é	possível	lidar	com	essa	mudança	e	
gerar	novas	possibilidades	de	pesquisa.
Mudança	de	paradigma	
•  Centenas	de	algoritmos	podem	ser	u6lizados	para	
analisar	esses	conjuntos	de	dados	para	determinar	o	
melhor	modelo	explica6vo	ou	conjunto	de	modelos	
explica6vos;	
•  Isso	é	uma	mudança	significa	em	relação	aos	métodos	
tradicionais	de	pesquisa,	onde	o	analista	selecionava	o	
método	apropriado	baseado	no	conhecimento	que	ele	
6nha	dos	dados	e	das	técnicas;	
•  Há	uma	nova	postura	epistemológica	aqui:	
–  Ao	invés	de	testar	a	teoria	analisando	dados	relevantes,	
novas	técnicas	de	análise	de	dados	procuram	idenMficar	
insights	significaMvos	dos	conjuntos	de	dados	existentes!
O	Quarto	paradigma	nas	ciências?	
•  A	proposta	(um	tanto	utópica)	desse	quarto	paradigma	nas	
ciências	leva	em	consideração	algumas	questões	que	
precisam	ser	analisadas	com	cuidado:	
–  O	bigdata	pode	capturar	domínios	inteiros	e	fornecer	alta	
resolução	dos	fenômenos;	
–  Não	há	necessidade	de	teorias	prévias,	modelos	ou	hipóteses;	
–  Através	da	aplicação	de	metódos	agnós6cos	de	análise	de	
dados,	os	dados	podem	falar	por	si	mesmos,	livre	do	viés	
humano;	
–  O	significado	pode	transcender	o	contexto	ou	conhecimento	de	
domínios	específicos,	logo	pode	ser	interpretado	por	qualquer	
um	que	tenha	conhecimento	de	esta~s6ca	ou	visualização	de	
dados.	
•  Será?
O	Quarto	paradigma	nas	ciências?	
•  Como	cien6stas	de	dados	e	considerando	os	recursos	
tecnológicos	a	nossa	disposição	(bases	de	dados,	
so•wares	analí6cos,	linguagens	de	programação),	
estamos	muito	bem	equipados	para	responder	“o	quê”	
está	acontecendo	por	meio	dos	dados...	
•  No	entanto,	a	dificuldade	de	explicar	o	“por	quê”	
con6nua	se	impondo,	sobretudo	em	domínios	onde	
não	temos	conhecimento,	contexto	e	experiência.	
•  Ou	seja,	qualquer	interpretação	dos	dados	presume	
uma	posição	epistemológica!		
–  Jamais	podemos	ultrapassar	o	fato	de	que	temos	uma	
visão	limitada	a	par6r	do	lugar	onde	olhamos.
O	Quarto	paradigma	nas	ciências?	
•  Uma	das	mudanças	de	postura	fundamentais	proposta	por	
esse	quarto	paradigma	é	de	que	a	ciência	passa	a	se	
desenvolver	puxada	pelos	dados:	
–  A	postura	proposta	é	mais	indu6va	do	que	dedu6va;	
–  A	exploração	dos	dados	é	orientada	por	pressuposições	teóricas	
iniciais,	mas	com	espaço	para	análise	de	novos	cruzamentos	
não	imaginados,	novas	análises	não	planejadas,	novos	olhares	
não	pensados;	
–  A	postura	com	os	dados	é	menos	de	planejamento	e	
implementação	de	uma	estratégia	específica	e	mais	de	livre	
exploração..	
–  Os	insights	encontrados	nos	dados	vão	orientar	a	formulação	de	
hipóteses	e	a	produção	de	testes	dedu6vos	para	validação	das	
mesmas,	como	é	feito	no	ciclo	tradicional	cien~fico.
Ciências	Sociais	Computacionais	e	
Humanidades	Digitais	
•  O	fenômeno	web	e	big	data	oferece	grandes	oportunidades	e	
desafios	para	as	ciências	humanas:	
–  Oportunidade	de	digitalização,	proliferação	e	interconexão	entre	
diversos	conjuntos	de	dados	analógicos	e	desestruturados	(livros,	
jornais,	fotografias,	quadros,	músicas,	etc...)	
–  Produção	de	novas	ferramentas	de	curadoria,	gerenciamento	e	análise	
de	dados	que	têm	a	capacidade	de	lidar	com	conjuntos	massivos	de	
dados;	
–  A	possibilidade	de	buscar	e	conectar	um	grande	número	de	trabalhos	
interrelacionados;	
•  A	pesquisa	e	o	desenvolvimento	de	experimentos	nessas	áreas	tem	
sido	chamado	de	Humanidades	Digitais;	
•  O	empoderamento	tecnológico	dos	pesquisadores	oriundos	das	
ciências	humanas	no	sen6do	de	desenvolvimento	de	suas	próprias	
aplicações	e	análises	tem	sido	chamado	de	Ciências	Sociais	
Computacionais...	Vejamos	alguns	exemplos...
Desafios	
•  Uma	coisa	é	encontrar	o	padrão	nos	dados,	a	
outra	é	explicar	esse	padrão:	
– Para	isso,	é	fundamental	o	uso	de	teorias	sociais	e	
profundo	conhecimento	do	contexto	que	
procuramos	analisar;	
– A	descoberta	do	padrão	não	é	o	ponto	final	da	
pesquisa,	pelo	contrário...	É	o	ponto	de	par6da	
para	análises	adicionais,	que	certamente	vai	pedir	
novos	conjuntos	de	dados,	novos	métodos	e	
técnicas	de	análise...
Desafios	
•  Desenvolvimento	de	conhecimento	para	
analisar	e	produzir	sen6do	para	os	dados;	
•  A	criação	de	uma	nova	postura	epistemológica	
de	aproximação	com	os	dados	e	a	tecnologia,	
permi6ndo	novas	formas	pós-posi6vas	de	
desenvolvimento	da	computação	com	foco	
nas	ciências	sociais	computacionais.
Resumo	do	que	vimos	hoje	
•  O	que	são	os	métodos	digitais:	
–  Técnicas	para	o	estudo	das	mudanças	sociais	e	condições	culturais	por	meio	
de	dados	online	
•  Limites:	
–  Quando	e	em	que	condições	a	Web	pode	ser	considerada	a	linha	de	base	para	
pesquisas	e	inferências	sobre	o	mundo	social?		
•  A	pergunta	não	tem	resposta	única,	sendo	necessária	refazer	a	pergunta	a	cada	projeto	
em	questão	e	encontrar	sua	resposta	para	cada	caso.	
•  Potências:	
–  Novas	estruturas	e	6pos	de	dados,	novas	ferramentas,	técnicas	e	algoritmos	
de	análise;	
–  Um	novo	paradigma	cien~fico	em	desenvolvimento;	
–  Uma	nova	postura	epistemológica:	maior	proximidade	com	experiências	
indu6vas	orientando	processos	dedu6vos;	
•  Caminhos	cien~ficos:	
–  Humanidades	Digitais;	
–  Métodos	digitais;	
–  Ciências	Sociais	computacionais.

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