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HEMIPLEGIA DO ADULTO
CONSIDERAÇÕES SOBRE O
TRATAMENTO DE TERAPIA
OCUPACIONAL
Profa Dra Carla da Silva Santana
Fac. de Med. de Ribeirão Preto da USP
Curso de Terapia Ocupacional
Fatores que podem influenciar
o potencial de recuperação
 - A natureza da lesão;
 - A idade do paciente;
 - O sexo do paciente;
 - O tempo entre os sintomas e o atendimento;
 - As barreiras e facilitadores para o tratamento
 - As experiências anteriores e posteriores à
lesão (presença de diabetes, doença cardíaca
e Doença Vascular Periférica, artrite)
Prognóstico
 Quanto mais precoce e
intensivas forem as
intervenções, maiores
serão as possibilidades
da reabilitação.
 No período
imediatamente após a
lesão, a maior parte da
recuperação funcional do
paciente, embora este
processo possa continuar
por vários anos.
 Geralmente a
recuperação da função
ocorre durante o
primeiro ao terceiro mês.
 A melhora lenta pode
ocorrer em até 1 ano.
Avaliação do paciente neurológico
 - condições de tônus
 - o controle motor
 - a sensação e a percepção
 - a cognição
 - os estados emocionais e social
 - as condições associadas de dor e de doenças
concomitantes.
Avaliação do paciente neurológico
condições de tônus
identificar a fase e grau de alteração do tonus muscular
(se hipotônico, hipertônico ou espástico)
controle motor
Avaliar o grau de comprometimento do controle do movimento nos membros
acometidos – movimento voluntário e involuntário (presença de clônus e
tremores)
a sensação e a percepção
O teste sensorial tradicional é usado para analisar as deficiências de
percepção, à dor, à temperatura e à estereognosia.
Estabelecer a presença e a qualidade da deficiência sensorial é fundamental
para a aprendizagem motora.
Avaliação do paciente neurológico
a cognição
Identificar se há presença de agnosias, apraxia, alt. de
linguagem como as afasias e demais funções (julgamento,
memória, atenção, função executiva, etc)
os estados emocionais e social
Avaliar se há alterações emocionais e presença de falta de iniciativa,
depressão, os modos que o sujeito tem enfrentado este período,
irritabilidade e a rede de suporte que tem (família e amigos, etc)
as condições associadas de dor e de doenças
concomitantes.
Avaliar a presença de dor, Síndrome regional complexa, Ombro doloroso
e as patologias concomitantes como AR, HAS, etc.
Princípios de avaliação e tratamento do
paciente com AVE
Avaliação
• Identificar o quadro clínico/funcional do paciente, por meio de técnicas
de exame físico e funcional, propostas nos modelos de avaliação
sensoriomotora
• Prescrever programa terapêutico ocupacional evidenciando objetivos,
recursos e técnicas a serem utilizados (estratégias)
• Aplicar técnicas de reeducação motora (Rood, Kabat, Frenkel,
Brunnstron, Bobath, etc)... Lembrando que os pacientes variam de
quadro e que é importante conhecer o método que melhor se adapte à
funcionalidade do paciente)
Avaliação do paciente neurológico
 Avaliação da capacidade funcional poderá dar uma visão
geral nos componentes de desempenho do sujeito nas
funções de vida.
MIF
Escala de
Pfeffer
Índice de
Katz
HAQ/Barthel
IADL
Objetivos da Terapia Ocupacional
 Fase avaliativa:
 1)Identificar
alterações do tonus,
controle motor,
sensação, percepção
e cognição;
 2)Identificar os
impactos na
mobilidade (uso de
CR, muleta,
alterações na
marcha)
 3)Identificar a
movimentação ativa,
assistida, passiva do MS
(qualidade, presença de
sinergias, coordenação,
espasticidade, edema,
subluxação do ombro,
etc)
 4)Avaliar dor à
manipulação ou dor
central, contraturas,
deformidades e trofismo.
Objetivos da Terapia Ocupacional
 Fase avaliativa:
 1)Identificar alterações
da sensibilidade
superficial (tátil,
térmica e dolorosa),
profunda (sentido de
posição e cinestesia) e
a estereognosia
(reconhecimento
imediato dos objetos
familiares à
manipulação sem o
auxílio da visão)
 Observação:
 As alterações
sensitivas tem como
consequências o
prejuízo na função
motora, desprezo pelo
hemicorpo, percepção
retardada dos
estímulos sensoriais,
dependência do
controle visual e risco
de traumatismos.
Sugestões de recursos
Estímulos da
sensibilidade no
sentido ascendente
Banho com esponjas
Uso de toalhas com
diferentes texturas
Evitar dormir por
longo período sobre
o lado afetado
Manuseio de grãos
Utilização de
diferentes materiais
para estímulos
sensitivos no
hemicorpo lesado
Caixa de objetos
para estereognosia
Uso de relógio,
pulseiras e anel no
membro afetado
Posicionar o braço
dentro do campo
visual
Sugestões de recursos
Objetivos da Terapia Ocupacional
 Fase Interventiva:
 1)Identificar a fase de
recuperação ao qual o
paciente se encontra
 A)Fase I – Flacidez –
arreflexia;
 B)Fase II -
espasticidade em
desenvolvimento;
 C)Fase III –
Espasticidade
evidente;
 D)Fase IV –
Espasticidade declina
 E)Fase V –
Espasticidade
esboçada
 F)Fase VI –
espasticidade mínima
Fase I e II
 - Posicionamento do paciente
 - Movimentação passiva
 - Reeducação Muscular (MS)
 https://www.youtube.com/watch?v=ffTax
eutkEk
Deitado sobre o Lado Sadio
Deitado Sobre o Lado Plégico
Posição Sentada
De sentada para de pé
Fase III
 - Alongamentos
 - uso do tapping
 - estímulos proprioceptivos
 -Exercícios de simetria e alinhamento do
corpo
 - Transferência de peso entre dos
hemicorpos
 - Exercícios de equilíbrio nas diferentes
posições
Fase IV
 - Alongamentos
 - uso do tapping
 - Estímulos proprioceptivos
 -Exercícios de simetria e alinhamento do corpo
 - Transferência de peso entre dos hemicorpos
 - Exercícios de equilíbrio nas diferentes posições
 Exercícios para alcance e preensão
Fase IV
Alongamentos
Alongamentos Tapping
Exercícios para
alcance e
preensão
Propriocepção
Exercícios de
simetria e
alinhamento do
corpo
Transferência de
peso entre dos
hemicorpos
Exercícios de
equilíbrio nas
diferentes
posições
Fase IV
 - treinamento da função manual
Intervenção nas
alterações cognitivas
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- Afasias;
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nas Apraxias
Construção de quebra
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usando marcas
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(apraxias construtivas)
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(apraxias construtivas)
Atividades de AVD com
sequência de fases no
espaço e tempo
Culinárias seguindo
passos 9atividades com
tutorial de passos)
Jogos de construção
(blocos, ou o s de
sequencia)
Ensinar dicas cognitivas
de D e E na roupa,
calçado, etiquetas etc
(apraxia do vestir)
Abotoar sempre o
primeiro e ultimo botão
Orientar para não
comprar blusas com
costura para o lado de
fora, etc
Sugestões de recursos
nas Apraxias
Sugestões de refeições
que compõem um
cardápio
Fragmentar a atividade e
repetir várias vezes
obedecendo á sequencia
(apraxias ideatória e
ideomotora)
Escolher ambiente de
treinamento mais perto do
normal (quarto, cozinha
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Treinar cumprir tarefas
com estímulos verbais
mínimos
(apraxias ideatória e
ideomotora)
Orientar à família para
seguir as regras em casa
Utilizar mais atividade
com materiais concretos
do que abstratos
Sugestões de recursos
nas Afasias
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métodos para
facilitar a
comunicação:
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comunicação
consigo
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a darem o tempo
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eles possam
expressar-se
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de alguma palavra
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lado afetado
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para o lado afetado
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Usar esponjas, escova
pelo membro lesado
durante o banho
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auxilia na
consciência/percepção
corporal
Usar atividades
bilaterais para a
integração dos
hemicorpos
Uso de relógios e
pulseiras no membro
afetado
Sugestões de recursos
nas memória
Organizar
calendário/cronogramas
de atividades diárias
Usar agendas e
calendários
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alarmes de cozinha
Usar relato das
atividades
desenvolvidas ao fim do
dia
Usar etiquetas
coloridas para
identificar gavetas,
guarda roupas, etc
Usar técnicas de
memorização
Sugestões de recursos
nas Agnosias
Usar cores para os
estímulos visuais
(cores básicas)
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reconhecimento de
rostos familiares
com dicas (óculos,
etc)
Evitar
constrangimentos ao
paciente por não
reconhecer
Usar o jogo cara a
cara (advinha
quem?)
Usar técnicas
simples de
associação de
objetos, lugares, etc
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Treinamento de AVDs
Treinar AVD
básica
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Tarefa modificada Anotar recados
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Auxílio na
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tarefa quando não
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percurso para ir
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Tecnologia Assistiva
Intervenção nos aspectos
emocionais e sociais
 Orientações para o
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atividades
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anteriores ou
indicação e
treinamento de
novas atividades
profissionais.
 Avaliação constante
das condições
emocionais, assim
como intervenção e
encaminhamento
durante a evolução
do processo
terapêutico;
Intervenção nos aspectos
emocionais e sociais
 Reintegração às atividades sociais e de
utilidades (ir a supermercados, feiras,
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Referências
 Teixeira, E. et al .Terapia Ocupacional na
reabilitação Física. São Paulo: Roca,
2003.

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Hemiplegia do adulto intervenção da to 1

  • 1. HEMIPLEGIA DO ADULTO CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL Profa Dra Carla da Silva Santana Fac. de Med. de Ribeirão Preto da USP Curso de Terapia Ocupacional
  • 2. Fatores que podem influenciar o potencial de recuperação  - A natureza da lesão;  - A idade do paciente;  - O sexo do paciente;  - O tempo entre os sintomas e o atendimento;  - As barreiras e facilitadores para o tratamento  - As experiências anteriores e posteriores à lesão (presença de diabetes, doença cardíaca e Doença Vascular Periférica, artrite)
  • 3. Prognóstico  Quanto mais precoce e intensivas forem as intervenções, maiores serão as possibilidades da reabilitação.  No período imediatamente após a lesão, a maior parte da recuperação funcional do paciente, embora este processo possa continuar por vários anos.  Geralmente a recuperação da função ocorre durante o primeiro ao terceiro mês.  A melhora lenta pode ocorrer em até 1 ano.
  • 4. Avaliação do paciente neurológico  - condições de tônus  - o controle motor  - a sensação e a percepção  - a cognição  - os estados emocionais e social  - as condições associadas de dor e de doenças concomitantes.
  • 5. Avaliação do paciente neurológico condições de tônus identificar a fase e grau de alteração do tonus muscular (se hipotônico, hipertônico ou espástico) controle motor Avaliar o grau de comprometimento do controle do movimento nos membros acometidos – movimento voluntário e involuntário (presença de clônus e tremores) a sensação e a percepção O teste sensorial tradicional é usado para analisar as deficiências de percepção, à dor, à temperatura e à estereognosia. Estabelecer a presença e a qualidade da deficiência sensorial é fundamental para a aprendizagem motora.
  • 6. Avaliação do paciente neurológico a cognição Identificar se há presença de agnosias, apraxia, alt. de linguagem como as afasias e demais funções (julgamento, memória, atenção, função executiva, etc) os estados emocionais e social Avaliar se há alterações emocionais e presença de falta de iniciativa, depressão, os modos que o sujeito tem enfrentado este período, irritabilidade e a rede de suporte que tem (família e amigos, etc) as condições associadas de dor e de doenças concomitantes. Avaliar a presença de dor, Síndrome regional complexa, Ombro doloroso e as patologias concomitantes como AR, HAS, etc.
  • 7. Princípios de avaliação e tratamento do paciente com AVE Avaliação • Identificar o quadro clínico/funcional do paciente, por meio de técnicas de exame físico e funcional, propostas nos modelos de avaliação sensoriomotora • Prescrever programa terapêutico ocupacional evidenciando objetivos, recursos e técnicas a serem utilizados (estratégias) • Aplicar técnicas de reeducação motora (Rood, Kabat, Frenkel, Brunnstron, Bobath, etc)... Lembrando que os pacientes variam de quadro e que é importante conhecer o método que melhor se adapte à funcionalidade do paciente)
  • 8. Avaliação do paciente neurológico  Avaliação da capacidade funcional poderá dar uma visão geral nos componentes de desempenho do sujeito nas funções de vida. MIF Escala de Pfeffer Índice de Katz HAQ/Barthel IADL
  • 9. Objetivos da Terapia Ocupacional  Fase avaliativa:  1)Identificar alterações do tonus, controle motor, sensação, percepção e cognição;  2)Identificar os impactos na mobilidade (uso de CR, muleta, alterações na marcha)  3)Identificar a movimentação ativa, assistida, passiva do MS (qualidade, presença de sinergias, coordenação, espasticidade, edema, subluxação do ombro, etc)  4)Avaliar dor à manipulação ou dor central, contraturas, deformidades e trofismo.
  • 10. Objetivos da Terapia Ocupacional  Fase avaliativa:  1)Identificar alterações da sensibilidade superficial (tátil, térmica e dolorosa), profunda (sentido de posição e cinestesia) e a estereognosia (reconhecimento imediato dos objetos familiares à manipulação sem o auxílio da visão)  Observação:  As alterações sensitivas tem como consequências o prejuízo na função motora, desprezo pelo hemicorpo, percepção retardada dos estímulos sensoriais, dependência do controle visual e risco de traumatismos.
  • 11. Sugestões de recursos Estímulos da sensibilidade no sentido ascendente Banho com esponjas Uso de toalhas com diferentes texturas Evitar dormir por longo período sobre o lado afetado Manuseio de grãos Utilização de diferentes materiais para estímulos sensitivos no hemicorpo lesado Caixa de objetos para estereognosia Uso de relógio, pulseiras e anel no membro afetado Posicionar o braço dentro do campo visual
  • 13. Objetivos da Terapia Ocupacional  Fase Interventiva:  1)Identificar a fase de recuperação ao qual o paciente se encontra  A)Fase I – Flacidez – arreflexia;  B)Fase II - espasticidade em desenvolvimento;  C)Fase III – Espasticidade evidente;  D)Fase IV – Espasticidade declina  E)Fase V – Espasticidade esboçada  F)Fase VI – espasticidade mínima
  • 14. Fase I e II  - Posicionamento do paciente  - Movimentação passiva  - Reeducação Muscular (MS)  https://www.youtube.com/watch?v=ffTax eutkEk
  • 15. Deitado sobre o Lado Sadio
  • 16. Deitado Sobre o Lado Plégico
  • 18. De sentada para de pé
  • 19. Fase III  - Alongamentos  - uso do tapping  - estímulos proprioceptivos  -Exercícios de simetria e alinhamento do corpo  - Transferência de peso entre dos hemicorpos  - Exercícios de equilíbrio nas diferentes posições
  • 20. Fase IV  - Alongamentos  - uso do tapping  - Estímulos proprioceptivos  -Exercícios de simetria e alinhamento do corpo  - Transferência de peso entre dos hemicorpos  - Exercícios de equilíbrio nas diferentes posições  Exercícios para alcance e preensão
  • 21. Fase IV Alongamentos Alongamentos Tapping Exercícios para alcance e preensão Propriocepção Exercícios de simetria e alinhamento do corpo Transferência de peso entre dos hemicorpos Exercícios de equilíbrio nas diferentes posições
  • 22. Fase IV  - treinamento da função manual
  • 23. Intervenção nas alterações cognitivas - Apraxias - Afasias; - Agnosias - Negligências - Memória
  • 24. Sugestões de recursos nas Apraxias Construção de quebra cabeças – do simples aos mais complexos (apraxias construtivas) Desenho de objetos usando marcas (jogo dos pontos) (apraxias construtivas) Desenho com palitos (apraxias construtivas) Atividades de AVD com sequência de fases no espaço e tempo Culinárias seguindo passos 9atividades com tutorial de passos) Jogos de construção (blocos, ou o s de sequencia) Ensinar dicas cognitivas de D e E na roupa, calçado, etiquetas etc (apraxia do vestir) Abotoar sempre o primeiro e ultimo botão Orientar para não comprar blusas com costura para o lado de fora, etc
  • 25. Sugestões de recursos nas Apraxias Sugestões de refeições que compõem um cardápio Fragmentar a atividade e repetir várias vezes obedecendo á sequencia (apraxias ideatória e ideomotora) Escolher ambiente de treinamento mais perto do normal (quarto, cozinha etc) Treinar cumprir tarefas com estímulos verbais mínimos (apraxias ideatória e ideomotora) Orientar à família para seguir as regras em casa Utilizar mais atividade com materiais concretos do que abstratos
  • 26. Sugestões de recursos nas Afasias Utilizar vários métodos para facilitar a comunicação: Prancha de comunicação Usar mensagens simples e curtas Levar a prancha de comunicação consigo Orientar as pessoas a darem o tempo suficiente para que eles possam expressar-se Encorajar o esboço de alguma palavra
  • 27. Sugestões de recursos nas Negligências Dirigir-se sempre pelo lado afetado Orientar os estímulos para o lado afetado (televisão, calendário, etc) Usar esponjas, escova pelo membro lesado durante o banho Transferência de peso auxilia na consciência/percepção corporal Usar atividades bilaterais para a integração dos hemicorpos Uso de relógios e pulseiras no membro afetado
  • 28. Sugestões de recursos nas memória Organizar calendário/cronogramas de atividades diárias Usar agendas e calendários Usar despertador, alarmes de cozinha Usar relato das atividades desenvolvidas ao fim do dia Usar etiquetas coloridas para identificar gavetas, guarda roupas, etc Usar técnicas de memorização
  • 29. Sugestões de recursos nas Agnosias Usar cores para os estímulos visuais (cores básicas) Facilitar o reconhecimento de rostos familiares com dicas (óculos, etc) Evitar constrangimentos ao paciente por não reconhecer Usar o jogo cara a cara (advinha quem?) Usar técnicas simples de associação de objetos, lugares, etc Usar caixa tátil
  • 30. Treinamento de AVDs Treinar AVD básica Usando auxílio de TA Tarefa modificada Anotar recados Treinar AIVD Auxílio na realização da tarefa quando não consegue sozinho Organizar o percurso para ir de um lugar a outro Organizar auxílio para tomar medicamentos Etc
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  • 37. Intervenção nos aspectos emocionais e sociais  Orientações para o desempenho das atividades profissionais anteriores ou indicação e treinamento de novas atividades profissionais.  Avaliação constante das condições emocionais, assim como intervenção e encaminhamento durante a evolução do processo terapêutico;
  • 38. Intervenção nos aspectos emocionais e sociais  Reintegração às atividades sociais e de utilidades (ir a supermercados, feiras, shoppings, restaurantes, caminhar na rua, fazer uso de meios de transportes; usar telefone público, etc)
  • 39.
  • 43.
  • 44.
  • 45. Referências  Teixeira, E. et al .Terapia Ocupacional na reabilitação Física. São Paulo: Roca, 2003.