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2 Prova semestral de História
Turma: 1.5
Cotil/Unicamp
Prof. Kelly
1. (Ufes 1996) A sociedade ateniense dos séculos V e IV a.C. e a
sociedade romana do século II a.C. ao século II d.C. caracterizaram-se, do ponto de
vista socioeconômico, pela utilização maciça e generalizada da mão de obra
escrava. Um aspecto que APROXIMAVA o escravismo ateniense do escravismo
romano era
a) a concessão aos escravos de personalidade jurídica, o que lhes garantia, mesmo
privados de liberdade, a capacidade legal de herdar, testar, iniciar processo
criminal, testemunhar em juízo e contrair matrimônio com pessoa livre.
b) a crescente especialização dos ofícios entre os escravos e os trabalhadores
livres, reservando-se aos primeiros as atividades relacionadas à agricultura, à
mineração e ao pastoreio, enquanto que os últimos se incumbiam do comércio e
do artesanato urbanos.
c) a extrema concentração territorial de escravos possuindo a mesma origem
étnica, o que possibilitou o desenvolvimento de uma consciência de classe,
expressa nas revoltas em prol do fim da escravidão, dentre as quais se destaca a
liderada por Espartaco, em 73 a.C.
d) o aviltamento do trabalho escravo, com a conversão de seres humanos em
meios inertes de produção, privados de todo direito social, assimilados a bestas
de carga e reduzidos a objetos padronizados de compra e venda nos mercados
urbanos.
e) o estímulo à concorrência entre trabalho livre e trabalho escravo, o que resultou
nos violentos protestos sustentados por cidadãos e estrangeiros com o intuito de
defender os interesses dos assalariados urbanos e rurais, ameaçados de
desemprego.
2. (Fuvest 1995) "Usamos a riqueza mais como uma oportunidade
para agir que como um motivo de vanglória; entre nós não há vergonha na
pobreza, mas a maior vergonha é não fazer o possível para evitá-la... olhamos o
homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus
próprios interesses, mas como um inútil... decidimos as questões públicas por nós
mesmos, ou pelo menos nos esforçamos por compreendê-las claramente, na
crença de que não é o debate que é o empecilho à ação, e sim o fato de não se
estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação".
Esta passagem de um discurso de Péricles, reproduzido por Tucídides, expressa:
a) os valores ético-políticos que caracterizam a democracia ateniense no período
clássico.
b) os valores ético-militares que caracterizaram a vida política espartana em toda a
sua história.
c) a admiração pela frugalidade e pela pobreza que caracterizou Atenas durante a
fase democrática.
d) o desprezo que a aristocracia espartana devotou ao luxo e à riqueza ao longo de
toda a sua história.
e) os valores ético-políticos de todas as cidades gregas, independentemente de
sua forma de governo.
3. (Unesp 1994) Dos Séculos III a I a.C., através de
guerras de conquista, os patrícios romanos estenderam a sua
dominação sobre quase todos os povos do Mediterrâneo. Mas essa
vitória externa de Roma contribuiu para transformar a sua própria
ordem social interna. Como uma das mais importantes
transformações, podemos citar:
a) a queda da monarquia e o estabelecimento da república.
b) a Lei das XII Tábuas, que equiparou patrícios e plebeus.
c) a escravização generalizada dos plebeus e estrangeiros residentes
em Roma.
d) a introdução do latifúndio cultivado por escravos, em larga
escala.
e) a generalização do trabalho assalariado, estimulada pela
expansão mercantil.
4. (Unifesp 2006)
“Fomos em busca dos homens fugidos de nosso povoado e descobrimos que cinco
deles e suas famílias estavam nas terras de Eulogio, mas os homens deste senhor
impediram nos com violência de nos aproximar da entrada do domínio.” (Egito
romano, em 332 d.C.)
“(...) os colonos não têm liberdade para abandonar o campo ao qual estão atados
por sua condição e seu nascimento. Se dele se afastam em busca de outra
casa, devem ser devolvidos, acorrentados e castigados.” (Valentiniano, em 371
d.C.)
Os textos mostram a
a) capacidade do Império romano de controlar a situação no campo, ao levar a
cabo a política de transformar os escravos em colonos presos à terra.
b) luta de classes, entre camponeses e grandes proprietários, pela posse das terras
que o Estado romano, depois da crise do século III, é incapaz de controlar.
c) transformação, dirigida pelo governo do Baixo Império, das grandes unidades de
produção escravistas em unidades menores e com trabalho servil.
d) permanência de uma política agrária, mesmo depois da crise do século III, no
sentido de assegurar um número mínimo de camponeses soldados.
e) impotência do governo romano do Baixo Império em controlar a política
agrária, por ele mesmo adotada, de fixar os pobres livres no campo.
5. (Puccamp 1993) Teodósio estabeleceu que
após a sua morte, ocorrida em 395, o Império, para ser
melhor administrado, deveria ser
a) fracionado em quatro partes, com dois Imperadores e
dois Césares.
b) dividido em duas partes: o Império do Ocidente e o
Império do Oriente.
c) atrelado ao paganismo e direcionar uma operação para
destruir as catacumbas.
d) aliado dos árabes para defendê-los contra os hunos que
se avizinhavam de Roma e de Meca.
e) dividido em áreas denominadas Condados e, doadas em
caráter hereditário, a seus sucessores.
6. (Fuvest-gv 1992) Importantes transformações
políticas, econômicas e sociais ocorreram com a expansão
romana pelo Mediterrâneo, entre elas:
a) fortalecimento econômico da elite patrícia, concentração da
população nas zonas rurais, crescimento do trabalho livre.
b) supremacia política dos generais, abolição do trabalho
escravo, fixação da plebe no campo.
c) austeridade moral, monopólio dos cargos públicos pelos
plebeus e erradicação da influência da cultura grega.
d) emigração da população do campo para a cidade,
predomínio da atividade comercial, grande aumento do
número de escravos.
e) fortalecimento da família tradicional, concentração da
economia nas atividades agropastoris, preservação do
monoteísmo.
7. (Fuvest 1991) Várias razões explicam as
perseguições sofridas pelos cristãos no Império
Romano, entre elas:
a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da
origem divina do Imperador, pelos cristãos.
b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização
do Cristianismo e alimentou a repressão.
c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria
do bispo Ário, que negava a natureza divina de Cristo.
d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam
promover a definição da doutrina cristã.
e) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador
Teodósio, que mandou martirizar milhares de cristãos.
8. (Fuvest 1990) A expansão de Roma durante
a República, com o consequente domínio da bacia do
Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e
econômicas, dentre as quais:
a) marcado processo de industrialização, êxodo
urbano, endividamento do Estado.
b) fortalecimento da classe plebeia, expansão da pequena
propriedade, propagação do cristianismo.
c) crescimento da economia agro-pastoril, intensificação das
exportações, aumento do trabalho livre.
d) enriquecimento do Estado romano, aparecimento de uma
poderosa classe de comerciantes, aumento do número de
escravos.
e) diminuição da produção nos latifúndios, acentuado processo
inflacionário, escassez de mão de obra escrava.
9. (G1 - cps 2006) As raízes do Carnaval têm sido associadas a
antigas celebrações religiosas anteriores à época de Cristo, como a Saturnália, em
memória a Saturno, deus romano. Durante essas celebrações, distinções sociais
não eram levadas em consideração, os escravos davam ordens aos seus senhores e
esses os serviam à mesa, interrompiam-se as hostilidades e os escravos percorriam
as ruas cantando e se divertindo na maior desordem. (Adaptado de Cláudia
Lima, "Um sonho de folião", Recife, Editora Bagaço, 1996.)
Pela descrição feita, é possível identificar a seguinte relação entre a Saturnália e o
Carnaval: ambos
a) ameaçam a preservação da hierarquia social.
b) expressam a solidariedade que existe entre as classes dominantes e dominadas.
c) permitem a inversão temporária de papéis sociais.
d) foram instituídos por escravos.
e) são importantes porque reforçam as instituições democráticas.
2 Prova Semestral - Turma 1.5

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  • 1. 2 Prova semestral de História Turma: 1.5 Cotil/Unicamp Prof. Kelly
  • 2. 1. (Ufes 1996) A sociedade ateniense dos séculos V e IV a.C. e a sociedade romana do século II a.C. ao século II d.C. caracterizaram-se, do ponto de vista socioeconômico, pela utilização maciça e generalizada da mão de obra escrava. Um aspecto que APROXIMAVA o escravismo ateniense do escravismo romano era a) a concessão aos escravos de personalidade jurídica, o que lhes garantia, mesmo privados de liberdade, a capacidade legal de herdar, testar, iniciar processo criminal, testemunhar em juízo e contrair matrimônio com pessoa livre. b) a crescente especialização dos ofícios entre os escravos e os trabalhadores livres, reservando-se aos primeiros as atividades relacionadas à agricultura, à mineração e ao pastoreio, enquanto que os últimos se incumbiam do comércio e do artesanato urbanos. c) a extrema concentração territorial de escravos possuindo a mesma origem étnica, o que possibilitou o desenvolvimento de uma consciência de classe, expressa nas revoltas em prol do fim da escravidão, dentre as quais se destaca a liderada por Espartaco, em 73 a.C. d) o aviltamento do trabalho escravo, com a conversão de seres humanos em meios inertes de produção, privados de todo direito social, assimilados a bestas de carga e reduzidos a objetos padronizados de compra e venda nos mercados urbanos. e) o estímulo à concorrência entre trabalho livre e trabalho escravo, o que resultou nos violentos protestos sustentados por cidadãos e estrangeiros com o intuito de defender os interesses dos assalariados urbanos e rurais, ameaçados de desemprego.
  • 3. 2. (Fuvest 1995) "Usamos a riqueza mais como uma oportunidade para agir que como um motivo de vanglória; entre nós não há vergonha na pobreza, mas a maior vergonha é não fazer o possível para evitá-la... olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil... decidimos as questões públicas por nós mesmos, ou pelo menos nos esforçamos por compreendê-las claramente, na crença de que não é o debate que é o empecilho à ação, e sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação". Esta passagem de um discurso de Péricles, reproduzido por Tucídides, expressa: a) os valores ético-políticos que caracterizam a democracia ateniense no período clássico. b) os valores ético-militares que caracterizaram a vida política espartana em toda a sua história. c) a admiração pela frugalidade e pela pobreza que caracterizou Atenas durante a fase democrática. d) o desprezo que a aristocracia espartana devotou ao luxo e à riqueza ao longo de toda a sua história. e) os valores ético-políticos de todas as cidades gregas, independentemente de sua forma de governo.
  • 4. 3. (Unesp 1994) Dos Séculos III a I a.C., através de guerras de conquista, os patrícios romanos estenderam a sua dominação sobre quase todos os povos do Mediterrâneo. Mas essa vitória externa de Roma contribuiu para transformar a sua própria ordem social interna. Como uma das mais importantes transformações, podemos citar: a) a queda da monarquia e o estabelecimento da república. b) a Lei das XII Tábuas, que equiparou patrícios e plebeus. c) a escravização generalizada dos plebeus e estrangeiros residentes em Roma. d) a introdução do latifúndio cultivado por escravos, em larga escala. e) a generalização do trabalho assalariado, estimulada pela expansão mercantil.
  • 5. 4. (Unifesp 2006) “Fomos em busca dos homens fugidos de nosso povoado e descobrimos que cinco deles e suas famílias estavam nas terras de Eulogio, mas os homens deste senhor impediram nos com violência de nos aproximar da entrada do domínio.” (Egito romano, em 332 d.C.) “(...) os colonos não têm liberdade para abandonar o campo ao qual estão atados por sua condição e seu nascimento. Se dele se afastam em busca de outra casa, devem ser devolvidos, acorrentados e castigados.” (Valentiniano, em 371 d.C.) Os textos mostram a a) capacidade do Império romano de controlar a situação no campo, ao levar a cabo a política de transformar os escravos em colonos presos à terra. b) luta de classes, entre camponeses e grandes proprietários, pela posse das terras que o Estado romano, depois da crise do século III, é incapaz de controlar. c) transformação, dirigida pelo governo do Baixo Império, das grandes unidades de produção escravistas em unidades menores e com trabalho servil. d) permanência de uma política agrária, mesmo depois da crise do século III, no sentido de assegurar um número mínimo de camponeses soldados. e) impotência do governo romano do Baixo Império em controlar a política agrária, por ele mesmo adotada, de fixar os pobres livres no campo.
  • 6. 5. (Puccamp 1993) Teodósio estabeleceu que após a sua morte, ocorrida em 395, o Império, para ser melhor administrado, deveria ser a) fracionado em quatro partes, com dois Imperadores e dois Césares. b) dividido em duas partes: o Império do Ocidente e o Império do Oriente. c) atrelado ao paganismo e direcionar uma operação para destruir as catacumbas. d) aliado dos árabes para defendê-los contra os hunos que se avizinhavam de Roma e de Meca. e) dividido em áreas denominadas Condados e, doadas em caráter hereditário, a seus sucessores.
  • 7. 6. (Fuvest-gv 1992) Importantes transformações políticas, econômicas e sociais ocorreram com a expansão romana pelo Mediterrâneo, entre elas: a) fortalecimento econômico da elite patrícia, concentração da população nas zonas rurais, crescimento do trabalho livre. b) supremacia política dos generais, abolição do trabalho escravo, fixação da plebe no campo. c) austeridade moral, monopólio dos cargos públicos pelos plebeus e erradicação da influência da cultura grega. d) emigração da população do campo para a cidade, predomínio da atividade comercial, grande aumento do número de escravos. e) fortalecimento da família tradicional, concentração da economia nas atividades agropastoris, preservação do monoteísmo.
  • 8. 7. (Fuvest 1991) Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre elas: a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos. b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão. c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza divina de Cristo. d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina cristã. e) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de cristãos.
  • 9. 8. (Fuvest 1990) A expansão de Roma durante a República, com o consequente domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e econômicas, dentre as quais: a) marcado processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado. b) fortalecimento da classe plebeia, expansão da pequena propriedade, propagação do cristianismo. c) crescimento da economia agro-pastoril, intensificação das exportações, aumento do trabalho livre. d) enriquecimento do Estado romano, aparecimento de uma poderosa classe de comerciantes, aumento do número de escravos. e) diminuição da produção nos latifúndios, acentuado processo inflacionário, escassez de mão de obra escrava.
  • 10. 9. (G1 - cps 2006) As raízes do Carnaval têm sido associadas a antigas celebrações religiosas anteriores à época de Cristo, como a Saturnália, em memória a Saturno, deus romano. Durante essas celebrações, distinções sociais não eram levadas em consideração, os escravos davam ordens aos seus senhores e esses os serviam à mesa, interrompiam-se as hostilidades e os escravos percorriam as ruas cantando e se divertindo na maior desordem. (Adaptado de Cláudia Lima, "Um sonho de folião", Recife, Editora Bagaço, 1996.) Pela descrição feita, é possível identificar a seguinte relação entre a Saturnália e o Carnaval: ambos a) ameaçam a preservação da hierarquia social. b) expressam a solidariedade que existe entre as classes dominantes e dominadas. c) permitem a inversão temporária de papéis sociais. d) foram instituídos por escravos. e) são importantes porque reforçam as instituições democráticas.