1) Aleijadinho foi um escultor e entalhador brasileiro do século XVIII que desenvolveu uma doença degenerativa que o impediu de usar as mãos e os pés, mas continuou a esculpir e entalhar obras notáveis.
2) Zumbi liderou o Quilombo dos Palmares, uma comunidade livre formada por escravos fugitivos no Brasil colonial, tornando-se um ícone da resistência negra à escravidão.
3) Mãe Menininha foi uma importante líder religiosa no candom
Grandes personalidades negras na história brasileira
1. Grandes personalidades negras na história brasileira
2. Aleijadinho
Aleijadinho, como ficou conhecido nas Minas Gerais do século XVIII XVIII.
Filho bastardo de Manuel Francisco Lisboa, português, e de uma escrava de
nome Isabel. Quando estudava, já ajudava o pai no oficio de entalhador. Por
volta de 40 anos de idade, começa a desenvolver uma doença degenerativa
nas articulações. Aos poucos, foi perdendo os movimentos dos pés e mãos.
Pedia a um ajudante para amarrar as ferramentas em seus punhos para poder
esculpir e entalhar. Demonstra um esforço fora do comum para continuar com
sua arte. Mesmo com todas as limitações, continua trabalhando na construção
de igrejas e altares nas cidades de Minas Gerais. Paloma Regina Peixoto-14
anos 9º Ano
3. Zumbi
Zumbi dos Palmares nasceu em 1655, no estado de Alagoas. Ícone da
resistência negra à escravidão, liderou o Quilombo dos Palmares, comunidade
livre formada por escravos fugitivos das fazendas no Brasil Colonial. Localizado
na região da Serra da Barriga, atualmente integra o município alagoano de
União dos Palmares. Jean Santos – 6º Ano
4. Mãe Menininha
Nascida no Centro Histórico de Salvador em 10 de fevereiro de 1894, Mãe
Menininha do Gantois, como ficou conhecida Maria Escolástica da Conceição
Nazaré, teve como pais Joaquim e Maria da Glória. Descendente de escravos
africanos, ainda criança foi escolhida para ser Iyálorixá no terreiro Ilê Iyá Omi
Axé Iyamassê, fundado em 1849 por sua bisavó, Maria Júlia da Conceição
Nazaré, cujos pais eram originários de Agbeokuta, sudoeste da Nigéria.
Tairone - 7º Ano
5. Afro-descendente nascido na capital da Bahia, Juliano Moreira ingressou na
Faculdade de Medicina do Estado em 1886, apesar da origem humilde. Um dos
pioneiros na psiquiatria brasileira, foi o primeiro professor universitário a citar e
incorporar a teoria psicanalítica em suas aulas, além de ter representado o
Brasil em congressos internacionais como os de Paris, Berlim, Lisboa e Milão
nos anos de 1900.Moreira contrariou o pensamento racista existente no meio
acadêmico de sua época, que atribuía os problemas psicológicos dos
brasileiros à miscigenação. Jadson–7ºAno
6. Filho de escravos em um Brasil que lutava para abolir oficialmente a
escravidão, Afonso Henriques de Lima Barreto teve oportunidade de boa
instrução escolar, vindo a tornar-se jornalista e um dos mais importantes
escritores e militantes da causa do País. Ainda jovem, aprendeu a trabalhar
2. com tipografia e, em 1902, começou a contribuir para a imprensa brasileira,
escrevendo para pequenos veículos de comunicação . Bruno Santos – 7º Ano
7. Ernesto Carneiro Ribeiro Médico e literato brasileiro nascido em Itaparica,
Estado da Bahia, o afrodescendente Ernesto Carneiro Ribeiro foi pioneiro ao
produzir uma gramática baseada na língua portuguesa. Diferente das
gramáticas então existentes, expôs e defendeu a normatização de
peculiaridades da língua oficialmente falada no país.Formado em medicina,
Ernesto dedicou-se ainda ao magistério. Juliana Santana - 6º Ano
8. Abdias do Nascimento Nascido em 1914 no município de Franca, Estado de
São Paulo, Abdias foi filho de Dona Josina, a doceira da cidade, e Seu Bem-
Bem, músico e sapateiro. Embora de família pobre, conseguiu se diplomar em
contabilidade em 1929. Aos 15 anos alistou-se no exército e foi morar na
capital São Paulo, onde anos depois se engajou na Frente Negra Brasileira e
se envolveu na luta contra a segregação racial. Gabriel - 6º ano
9. Luiz Gonzaga Pinto da Gama Filho de fidalgo português com uma africana,
Luiz Gonzaga Gama nasceu livre em Salvador, porém, aos 10 anos, foi
vendido como escravo pelo pai para pagar uma dívida de jogo. Tornou-se
jornalista renomado ligado aos círculos do Partido Liberal. Junto a Rui Barbosa,
fundou o jornal Radical Paulistano em 1869. Foi líder da Mocidade Abolicionista
e Republicana . Sua liderança deu origem ao movimento abolicionista paulista.
Apesar de não ter se formado, tinha autorização do poder judiciário para
exercer a advocacia em primeira instância. Sozinho, foi o responsável pela
libertação de mais de mil cativos, um feito notável considerando-se que agia
exclusivamente com o uso da lei. Regivaldo Pereira
10. Pelé Edison Arantes do Nascimento , o Pelé, nasceu em 23 de outubro de
1940 , na cidade de Três Corações, Minas Gerais. Começou no futebol jogando
pela equipe infanto-juvenil do Bauru Atlético Clube. No time do Santos teve as
maiores conquistas, ganhou mais de 40 taças e foi artilheiro do campeonato
paulista em 11 oportunidades. Foi ainda artilheiro da Libertadores, da Taça
Brasil por três vezes e do Torneio Rio-São Paulo , nunca conseguiu ser
artilheiro numa Copa do Mundo. Na Seleção Brasileira, estreou contra a
Argentina, aos 16 anos. Despediu-se do futebol em 2 de outubro de 1974.
Martha Letícia - 7º Ano
11. Alfredo da Rocha Vianna Filho, Pixinguinha, foi antes de tudo um
pesquisador, pois sempre inovou e inseriu novos elementos na Música
Brasileira. Como compositor instrumentista e, principalmente, arranjador, atuou
de forma decisiva nos rumos de nossa música. Por volta do ano de 1915,
Pixinguinha formou seu próprio conjunto, que foi denominado Grupo do
Pixinguinha e que mais tarde se tornaria o prestigiado Conjunto Os Oito
Batutas . Organizou e conduziu várias importantes orquestras, como a Victor
Brasileira, a Típica Victor, Os Diabos do Céu, a Típica Pixinguinha-Donga,
3. Pixinguinha e Sua Orquestra Columbia, Trio Pixinguinha-Nelson-Tute, Grupo
da Velha Guarda, Conjunto Regional Pixinguinha-Luperce Miranda, Grupo Os
Cinco Companheiros e Pixinguinha e Sua Orquestra. Pixinguinha Daniel - 7º
Ano
12. Clementina de Jesus Clementina de Jesus, cantora, nasceu no interior do
estado do Rio, mudando-se com a família para a capital do estado e radicando-
se no bairro de Oswaldo Cruz. Lá acompanhou de perto o surgimento e
desenvolvimento da escola de samba Portela, freqüentando desde cedo as
rodas de samba da região. Gravou quatro discos solo (dois com o título
"Clementina de Jesus", "Clementina, Cadê Você?" e
"Marinheiro Só") e fez diversas participações, como nos discos
"Rosa de Ouro", "Cantos de Escravos" e "Milagre
dos Peixes", de Milton Nascimento , em que interpretou a faixa
"Escravos de Jó". Grasiele Correia - 6º Ano
13. Romancista, cronista, poeta e teatrólogo, Joaquim Maria Machado de Assis
nasceu no Rio, no morro do Livramento. A falta de recursos impediu que
realizasse estudos regulares, freqüentando apenas o primário numa escola em
São Cristóvão. Aos 16 anos se iniciou na vida literária, publicando ‘Ela’, um
poema, na ‘Marmota Fluminense’, da qual se tornou colaborador regular. A
partir daí, passou a escrever também para o ‘Diário do Rio de Janeiro’, a
‘Semana Ilustrada’ e outros. Em 1869, casou-se com Carolina Augusta Xavier
de Novais. A carreira literária de Machado de Assis se firmou graças a seus
contos e romances, dotados de uma aguda ironia e uma visão pessimista da
existência. Suas obras, como ‘Helena’, ‘A Mão e a Luva’, ‘Dom Casmurro’ e
‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’ tornaram-se marcos da literatura
brasileira. Paralelamente à sua carreira literária, Machado de Assis ocupou
diversos cargos enquanto funcionário público chegando, entre outras coisas, ao
posto de Diretor- geral do Ministério da Viação. Foi também um dos fundadores
e o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, em 1896. Jadson
Calazans - 7º ano Machado de Assis
14. LUÍSA MAHIN (Líder da Revolta dos malês) Nasceu na África, princesa na
Costa Negra, veio para o Brasil na condição de escrava. Era quitandeira e
permaneceu pagã por haver se recusado, terminantemente, a se ungida com
os “santos óleos” do batismo e seguir os preceitos da religião católica. Foi uma
das principais organizadoras da Revolta dos Malês, liderados por escravos
africanos de religião mulçumanas, conhecido na Bahia como Malês. Acabou
sendo deportada para a África de onde nunca mais se teve notícias, porém
alguns autores acreditam que ela tenha conseguido fugir, vindo a instalar-se no
Maranhão , onde, com a sua influência, desenvolveu-se o chamado tambor de
crioula. Cailana 6º ano
4. 15. MESTRE BIMBA (Pai da Capoeira ) Manoel dos Reis Machado Lutador de
Batuque (luta de origem africana muito praticada na Bahia até o começo do
século passado). Era um homem muito inteligente, apesar de seus poucos
estudos. Em Salvador iniciou-se na capoeira aos dez anos. Seus alunos eram
negros e mulatos das classes populares. Mas, apesar da pouca idade (18
anos), possuía alunos também de classes privilegiada É considerado o pai da
capoeira regional e o primeiro mestre com curso reconhecido no país.
Discriminado por grande parte dos artistas e intelectuais de Salvador e
venerado por seus alunos, realizou uma verdadeira revolução ao criar a
Capoeira Regional (motivo da discriminação dos artistas e intelectuais ).
Michele Costa – 7º Ano
16. Cartola Agenor de Oliveira, o Cartola, nasceu no dia 11 de outubro de
1908, no Rio de Janeiro - mais precisamente no bairro do Catete. Por erro de
um escrivão, seu prenome foi grafado Angenor. Era o quarto filho - de um total
de sete - do casal Sebastião Joaquim de Oliveira e Aída Gomes de Oliveira.
Aos 8 anos de idade, já desfilava em blocos carnavalescos de rua. Aos 11, por
problemas financeiros, foi morar com a família no morro de Mangueira.
Começou a trabalhar muito cedo. Foi tipógrafo e pedreiro. Aliás, foi na época
em que trabalhava em obras que surgiu seu apelido - por causa do chapeu
coco que usava durante o serviço para evitar que seu cabelo ficasse sujo de
cimento . Fernando Souza – 6º Ano
17. PROFESSOR MILTON SANTOS Foi um dos mais famosos intelectuais
negros brasileiros. Bacharel em Direito, sua notoriedade vem dos longos anos
de conhecimento dos problemas urbanos que afetam as nações
subdesenvolvidas nos dias atuais, sendo, por isso, respeitado mundialmente.
Era um dos expoentes mais conceituados do movimento de renovação crítica
da Geografia. Foi secretário de estado do planejamento e subchefe da defesa
civil do governo Jânio Quadros. Sofreu perseguições políticas e exilou-se na
França, onde pôde doutorar-se em Geografia. Autor de diversos trabalhos e
livros acadêmicos. Suas obras são editadas em diversos países. Em função de
suas atividades políticas de esquerda, foi perseguido por seus adversários e
pelos órgãos de repressão do Regime Militar. Logicamente, seus aliados e
importantes políticos intervieram junto às autoridades militares para negociar
sua saída do País, após aprisionamento por meio ano, seguido de prisão
domiciliar. Apesar de ter se graduado em Direito, desenvolveu trabalhos em
diversas áreas da Geografia, em especial nos estudos de urbanização do
Terceiro Mundo. Luciano Machado – 6º Ano
18. N eguinho do Samba Antonio Luís Alves de Souza, mais conhecido como
Neguinho do Samba, Fundador da escola de percussão do Olodum e do bloco
Didá, ele também foi o inventor do ritmo "samba-reggae",
modificando tambores para conseguir afinações e sonoridades diferentes,
criando um ritmo musical único, com a cara da Bahia.Filho de um tocador de
5. "bongô" e de uma lavadeira, Neguinho desde cedo treinava
percussão tocando nas bacias de alumínio de sua mãe. Maestro do Olodum,
tocou com David Byrne, Paul Simon e Michael Jackson. Com Simon, o Olodum
gravou o CD The Rhythm of the Saints , em 1990. Feliz com o resultado do
trabalho, Simon procurou o músico e lhe ofereceu um carro importado como
forma de agradecimento. Neguinho agradeceu a oferta, mas preferiu mudar o
presente, e, em vez de um carro, escolheu uma casa no Pelourinho, no mesmo
valor, onde fundou sua escola Luan Machado – 7º Ano
19. Manuel Raimundo Querino , nascido em Santo Amaro da Purificação , 28
de julho de 1851 foi um intelectual afrodescendente, aluno fundador do Liceu
de Artes e Ofícios da Bahia e da Escola de Belas Artes , escritor e pioneiro nos
registros antropológicos da cultura africana na Bahia. Artesão, abolicionista,
jornalista, político, educador, professor de desenho e pesquisador, fundador da
historiografia da arte baiana e o primeiro intelectual afro-brasileiro a destacar a
contribuição do africano e seus descendentes à civilização brasileira. Manuel
Querino Matheus Portugal – 7º Ano
20. José Bispo Clementino dos Santos (Jamelão) Nascido no bairro de São
Cristóvão, começou a ganhar a vida aos nove anos como pequeno jornaleiro.
Ganhou o apelido de Jamelão na gafieira Jardim do Meyer, um dos muitos
endereços de seu aprendizado de crooner. Foi crooner da famosa Orquestra
Tabajara, do maestro Severino Araújo, e construiu uma sólida carreira em
discos, gravando sambas dos maiores nomes da era de ouro da música
popular brasileira. Mas foi como cantor de sambas-canção e intérprete de
Lupicínio Rodrigues que ele se consagrou junto ao público e à crítica. Do
compositor gaúcho ele gravou sucessos como "Ela disse-me assim"
e "Esses moços". Apesar de grande intérprete de sambas-canção,
talvez o maior de todos, Jamelão ficou muito popular como puxador de samba
(intérprete! intérprete!) da Mangueira, função que exerceu por quase 60 anos.
Shirley Rocha - 7º Ano