2. 03/12/2015 Proteína humana protege os neurônios contra os efeitos do Alzheimer
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as células nervosas responsáveis pelos comandos
enviados para o resto do corpo.
Diante da complexidade da natureza da proteína, há
uma suspeita de que ela pode ter algum tipo de
influência no enfrentamento ao Alzheimer, desordem
neurodegenerativa incurável que provoca demência
geralmente em pessoas com mais de 65 anos.
Motivada pela dúvida, a equipe liderada por Courtney
LaneDonovan, pesquisadora da Universidade do
Texas, investigou a fundo a importância fisiológica da
reelin no comportamento sináptico e na proteção contra
a toxicidade da betaamiloide no cérebro de ratos
adultos.
Para isso, desenvolveram em laboratório cobaias em
que a proteína era parcial ou completamente inativa.
“Descobrimos que a perda isolada da reelin surtiu
efeitos sutis sobre a fisiologia neuronal e a função
cognitiva de um camundongo adulto. Contudo, a perda
total dessa proteína rendeu uma supressão sensível
das sinapses excitatórias, o que resultou em prejuízos
na aprendizagem e na memória”, informaram os
autores, no estudo publicado na revista científica.
Segundo a equipe, os resultados fornecem evidência
“in vivo que destaca o papel fundamental da sinalização
de reelin para a proteção contra a toxicidade da placa
betaamiloide no cérebro mais velho”. O cérebro dos
animais programados para não produzir a proteína se
desenvolveu normalmente até que os depósitos de
betaamiloide começassem a emergir. Mesmo em
baixas quantidades, a placa prejudicou
expressivamente a capacidade de aprendizado e
memória das cobaias. As observações foram
constatadas no teste chamado labirinto aquático de