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Broquéis
É composto por 54 poemas, demarcados com a
presença da cor branca em variados jogos e
matizes - seja a presença da luminosidade do luar,
da neblina; seja a presença da neve, das imagens
vaporosas, dos cristais, como no belíssimo
'Antífona', poema de abertura da obra.
'Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De luares, de neves, de neblinas!...
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras...'
Na prosa de “Missal”, Cruz e Sousa faz uma ode à
musicalidade, à cor, aos sentidos, em especial ao
Sabor: Acompanhe:
O asseado aspecto do dia levemente frio, agulhante
nas carnes, o ouro novo do sol em cima, a cor bizarra,
correta do verde luxuoso, o gelo fresco e cristalino nas
taças sonoras espumantes de líquidos vaporosos, e o
viçoso encanto de formosas mulheres, rindo em bocas
de aurora e dentes de neve, - toda essa
impressionante, alegre palheta de pintura à água,
aflora num esplendor de gozo a que tu bem podes
chamar o raro sabor das cousas. (...)
As Flores do Mal (título original em francês: Les Fleurs du
mal) é um livro escrito pelo poeta francês Charles Baudelaire,
considerado um marco da poesia moderna e simbolista. As Flores
do Mal reúnem, de modo exemplar, uma série de motivos da obra
do poeta: a queda; a expulsão do paraíso; o amor; o erotismo; a
decadência; a morte; o tempo; o exílio e o tédio. Pelas palavras
de Paul Valéry: «As Flores do Mal não contêm poemas nem
lendas nem nada que tenha que ver com uma forma narrativa.
Em 1857, no dia 25 de Junho, são publicadas As Flores do
Mal. O livro foi logo violentamente atacado pelo Le Figaro e
recolhido poucos dias depois sob acusação de insulto aos bons
costumes. Baudelaire foi condenado a uma multa de 300 francos
(reduzida depois para 50) e o editor a uma multa de 100 francos
e, mais grave, seis poemas tiveram de ser suprimidos da
publicação, condição sem a qual a obra não poderia voltar a
circular. Em 1860 sai a segunda edição de As Flores do Mal.
SIMBOLISMO – 1893
“MISSAL “ “BROQUÉIS” - CRUZ E SOUSA
CARACTERÍSTICAS:
.Musicalidade
.Presença do sonho
.Sinestesia
.Espiritualidade – mistério
.Sugestão de temas vagos
.Predileção pela cor Branca
.Subjetividade
.Presença de motivos religiosos
.Referência a cores
.Predominância da emoção
.Metáforas
.Pessimismo
Exemplos ;
“ Vozes veladas , veludosas vozes
Volúpias dos violões , vozes veladas
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos , vivas , vãs , vulcanizadas.”
“Ò Formas alvas , brancas , Formas claras
de luares , de neves , de neblinas!...
Ò formas vagas , fluídas , cristalinas...”
“Atravessaste num silêncio escuro
A vida presa a trágicos deveres
E chegaste ao saber de altos saberes
Tornando-te mais simples e mais puro.”
OUTRAS CARACTERÍSTICAS :
Musicalidade
Linguagem muito rica
Uso de letras maiúsculas no meio do verso
HERANÇA DOS ROMÂNTICOS:
Culto da noite
Satanismo
Morte
Sonho
HERANÇA DOS PARNASIANOS
Perfeição formal
Gosto pelo soneto
Verbalismo requintado
Força das imagens
ALPHONSUS DE GUIMARAENS
CARACTERÍSTICAS :
Utiliza um vocabulário religioso intenso
Autocomiseração
Revela influência árcades e renascentista
Visões oníricas
PRINCIPAIS TEMAS
Morte
Natureza
A dor da existência
Religião
OBRAS :
SEPTENÁRIO DAS DORES DE NOSSA SENHORA
DONA MÍSTICA
KYRIALE
PASTORAL AOS CRENTES DO AMOR E DA MORTE
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu no Engenho
Pau d'Arco, Paraíba, no dia 20 de abril de 1884.
De uma família de proprietários de engenhos, assiste, nos
primeiros anos do século XX, à decadência da antiga estrutura
latifundiária, substituída pelas grandes usinas.
identificado muitas vezes como simbolista ou parnasiano.1
Todavia, muitos críticos, como o poeta Ferreira Gullar, preferem
identificá-lo como pré-modernista, pois encontramos
características nitidamente expressionistas em seus poemas.1
É conhecido como um dos poetas mais críticos do seu tempo,
focando suas críticas ao idealismo egocentrista que se emergia
em sua época, e até hoje sua obra é admirada tanto por leigos
como por críticos literários.
Augusto dos Anjos
Única obra: Eu (1912)
Trata-se de um caso à parte da poesia brasileira. Autor de
grande sucesso popular, foi ignorado por certa parcela da
crítica, que o julgava mórbido e vulgar.
A classificação de sua obra = parnasiana ou simbolista?
Parnasiana = domínio técnico e o gosto pelo soneto.
Simbolista = fascinação pela morte, a angústia cósmica e o
emprego de ousadas metáforas.
Pré-modernista ele o é na mistura de estilos (parnasiano na
forma + simbolista no tema + naturalista na linguagem
cientificista), na linguagem corrosiva, no coloquialismo e na
incorporação à literatura de todas as “sujeiras” da vida.
• A tuberculose marcou-o a ferro e fogo. Estaria assim
explicado, de um ponto de vista biográfico, sua obsessão
pela morte, em seus aspectos mais chocantes: podridão,
cadáveres fétidos, corpos decompostos, vermes famintos e
miasmas de cemitério (emanação pútrida = aroma podre).
• Diante de tanta imundice, o artista – dominado pelo niilismo
= pessimismo – questiona a falta de sentido da experiência
humana e expressa um nojo amargo e desesperado pelo
fim inglório a que a natureza condena o ser humano.
• A angústia diante da morte transforma-se em uma espécie
de metafísica do horror: o homem é apenas matéria que
passa, que entra em putrefação e que depois desaparece
Um dos aspectos mais estranhos e perturbadores da
poesia de Augusto dos Anjos está no fato de ela vir
revestida de uma linguagem carregada de termos
científicos.
“A miséria anatômica da ruga.”
“A lógica medonha/dos apodrecimentos musculares.”
“A bacteriologia inventariante.”
“O cancro (tumor) assíduo na consciência.”
“Engrenagem de vísceras vulgares.”
“A mucosa carnívora dos lobos.”
“Os sanguinolentíssimos chicotes da hemorragia.”
“Poeta, poeta malsão (doentio), criado com os sucos
de um leite mau...”
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância…
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
• Síntese da morbidez associada ao linguajar cientificista e à
ousadia das imagens.
• Presença de vocábulos tradicionalmente considerados
antipoéticos.
• Visão pessimista da vida e do homem, visto que este é
matéria e tudo caminha para a destruição.
• A morte é considerada o destino final e fatal de toda forma de
vida.
• Obcecado com a idéia das forças da matéria, que pulsam em
todos os seres e conduzem ao “nada” absoluto, o poeta usa o
verme como símbolo desse processo de decomposição.

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Simbolismo autores

  • 1.
  • 2.
  • 3. Broquéis É composto por 54 poemas, demarcados com a presença da cor branca em variados jogos e matizes - seja a presença da luminosidade do luar, da neblina; seja a presença da neve, das imagens vaporosas, dos cristais, como no belíssimo 'Antífona', poema de abertura da obra. 'Ó Formas alvas, brancas, Formas claras De luares, de neves, de neblinas!... Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas... Incensos dos turíbulos das aras...'
  • 4. Na prosa de “Missal”, Cruz e Sousa faz uma ode à musicalidade, à cor, aos sentidos, em especial ao Sabor: Acompanhe: O asseado aspecto do dia levemente frio, agulhante nas carnes, o ouro novo do sol em cima, a cor bizarra, correta do verde luxuoso, o gelo fresco e cristalino nas taças sonoras espumantes de líquidos vaporosos, e o viçoso encanto de formosas mulheres, rindo em bocas de aurora e dentes de neve, - toda essa impressionante, alegre palheta de pintura à água, aflora num esplendor de gozo a que tu bem podes chamar o raro sabor das cousas. (...)
  • 5.
  • 6. As Flores do Mal (título original em francês: Les Fleurs du mal) é um livro escrito pelo poeta francês Charles Baudelaire, considerado um marco da poesia moderna e simbolista. As Flores do Mal reúnem, de modo exemplar, uma série de motivos da obra do poeta: a queda; a expulsão do paraíso; o amor; o erotismo; a decadência; a morte; o tempo; o exílio e o tédio. Pelas palavras de Paul Valéry: «As Flores do Mal não contêm poemas nem lendas nem nada que tenha que ver com uma forma narrativa. Em 1857, no dia 25 de Junho, são publicadas As Flores do Mal. O livro foi logo violentamente atacado pelo Le Figaro e recolhido poucos dias depois sob acusação de insulto aos bons costumes. Baudelaire foi condenado a uma multa de 300 francos (reduzida depois para 50) e o editor a uma multa de 100 francos e, mais grave, seis poemas tiveram de ser suprimidos da publicação, condição sem a qual a obra não poderia voltar a circular. Em 1860 sai a segunda edição de As Flores do Mal.
  • 7. SIMBOLISMO – 1893 “MISSAL “ “BROQUÉIS” - CRUZ E SOUSA CARACTERÍSTICAS: .Musicalidade .Presença do sonho .Sinestesia .Espiritualidade – mistério .Sugestão de temas vagos .Predileção pela cor Branca .Subjetividade .Presença de motivos religiosos .Referência a cores .Predominância da emoção .Metáforas .Pessimismo
  • 8. Exemplos ; “ Vozes veladas , veludosas vozes Volúpias dos violões , vozes veladas Vagam nos velhos vórtices velozes Dos ventos , vivas , vãs , vulcanizadas.” “Ò Formas alvas , brancas , Formas claras de luares , de neves , de neblinas!... Ò formas vagas , fluídas , cristalinas...” “Atravessaste num silêncio escuro A vida presa a trágicos deveres E chegaste ao saber de altos saberes Tornando-te mais simples e mais puro.”
  • 9. OUTRAS CARACTERÍSTICAS : Musicalidade Linguagem muito rica Uso de letras maiúsculas no meio do verso HERANÇA DOS ROMÂNTICOS: Culto da noite Satanismo Morte Sonho HERANÇA DOS PARNASIANOS Perfeição formal Gosto pelo soneto Verbalismo requintado Força das imagens
  • 10. ALPHONSUS DE GUIMARAENS CARACTERÍSTICAS : Utiliza um vocabulário religioso intenso Autocomiseração Revela influência árcades e renascentista Visões oníricas PRINCIPAIS TEMAS Morte Natureza A dor da existência Religião OBRAS : SEPTENÁRIO DAS DORES DE NOSSA SENHORA DONA MÍSTICA KYRIALE PASTORAL AOS CRENTES DO AMOR E DA MORTE
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  • 12.
  • 13. Vês! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão - esta pantera - Foi tua companheira inseparável! Acostuma-te à lama que te espera! O Homem, que, nesta terra miserável, Mora, entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera. Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija!
  • 14. Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu no Engenho Pau d'Arco, Paraíba, no dia 20 de abril de 1884. De uma família de proprietários de engenhos, assiste, nos primeiros anos do século XX, à decadência da antiga estrutura latifundiária, substituída pelas grandes usinas. identificado muitas vezes como simbolista ou parnasiano.1 Todavia, muitos críticos, como o poeta Ferreira Gullar, preferem identificá-lo como pré-modernista, pois encontramos características nitidamente expressionistas em seus poemas.1 É conhecido como um dos poetas mais críticos do seu tempo, focando suas críticas ao idealismo egocentrista que se emergia em sua época, e até hoje sua obra é admirada tanto por leigos como por críticos literários.
  • 15. Augusto dos Anjos Única obra: Eu (1912)
  • 16. Trata-se de um caso à parte da poesia brasileira. Autor de grande sucesso popular, foi ignorado por certa parcela da crítica, que o julgava mórbido e vulgar. A classificação de sua obra = parnasiana ou simbolista? Parnasiana = domínio técnico e o gosto pelo soneto. Simbolista = fascinação pela morte, a angústia cósmica e o emprego de ousadas metáforas. Pré-modernista ele o é na mistura de estilos (parnasiano na forma + simbolista no tema + naturalista na linguagem cientificista), na linguagem corrosiva, no coloquialismo e na incorporação à literatura de todas as “sujeiras” da vida.
  • 17. • A tuberculose marcou-o a ferro e fogo. Estaria assim explicado, de um ponto de vista biográfico, sua obsessão pela morte, em seus aspectos mais chocantes: podridão, cadáveres fétidos, corpos decompostos, vermes famintos e miasmas de cemitério (emanação pútrida = aroma podre). • Diante de tanta imundice, o artista – dominado pelo niilismo = pessimismo – questiona a falta de sentido da experiência humana e expressa um nojo amargo e desesperado pelo fim inglório a que a natureza condena o ser humano. • A angústia diante da morte transforma-se em uma espécie de metafísica do horror: o homem é apenas matéria que passa, que entra em putrefação e que depois desaparece
  • 18. Um dos aspectos mais estranhos e perturbadores da poesia de Augusto dos Anjos está no fato de ela vir revestida de uma linguagem carregada de termos científicos. “A miséria anatômica da ruga.” “A lógica medonha/dos apodrecimentos musculares.” “A bacteriologia inventariante.” “O cancro (tumor) assíduo na consciência.” “Engrenagem de vísceras vulgares.” “A mucosa carnívora dos lobos.” “Os sanguinolentíssimos chicotes da hemorragia.” “Poeta, poeta malsão (doentio), criado com os sucos de um leite mau...”
  • 19. Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância… Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme — este operário das ruínas — Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra!
  • 20. • Síntese da morbidez associada ao linguajar cientificista e à ousadia das imagens. • Presença de vocábulos tradicionalmente considerados antipoéticos. • Visão pessimista da vida e do homem, visto que este é matéria e tudo caminha para a destruição. • A morte é considerada o destino final e fatal de toda forma de vida. • Obcecado com a idéia das forças da matéria, que pulsam em todos os seres e conduzem ao “nada” absoluto, o poeta usa o verme como símbolo desse processo de decomposição.