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Acadêmica: Débora C. Coelho M. Oliveira
TEORIA/CONCEPÇÃO

      A sua teoria chamada de Epistemologia
Genética ou Teoria Psicogenética é a mais
conhecida concepção construtivista da formação
da inteligência.
      Jean Piaget, em sua teoria, explica como o
indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o
conhecimento.
Construção do conhecimento
      A construção do conhecimento ocorre
quando acontecem ações físicas ou mentais sobre
objetos que, provocando o desequilíbrio, resultam
em assimilação ou, acomodação e assimilação
dessas ações e, assim, em construção de esquemas
ou conhecimento.
       Em outras palavras, uma vez que a criança
não consegue assimilar o estímulo, ela tenta fazer
uma acomodação e após, uma assimilação e o
equilíbrio é, então, alcançado.
Esquema
     São estruturas que se modificam com o
desenvolvimento mental e que tornam-se cada
vez mais refinadas à medida em que a criança
torna-se mais apta a generalizar os estímulos.
     Por este motivo, os esquemas cognitivos
do adulto são derivados dos esquemas sensório-
motores da criança e, os processos responsáveis
por esses mudanças nas estruturas cognitivas
são assimilação e acomodação.
Assimilação
     É o processo pelo qual o indivíduo
cognitivamente capta o ambiente e o organiza
possibilitando, assim, a ampliação de seus
esquemas.

     Na assimilação o       indivíduo   usa   as
estruturas que já possui.
Acomodação
        É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em
função das particularidades do objeto a ser assimilado.
        A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode
ter duas alternativas:
        Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo
estímulo, ou modificar um já existente de modo que o estímulo
possa ser incluído nele.
        Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente
encaixar o estímulo no esquema e aí ocorre a assimilação.
        Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim
pela atividade do sujeito sobre este, para tentar assimilá-lo.
O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação.
Equilibrio
      É o processo da passagem de uma situação
de menor equilíbrio para uma de maior
equilíbrio.
      Uma fonte de desequilíbrio ocorre quando
se espera que uma situação ocorra de
determinada maneira, e esta não acontece.
O indivíduo constrói e reconstrói
continuamente as estruturas que o tornam cada
vez mais apto ao equilíbrio.
      Essas construções seguem um padrão
denominado por Piaget de ESTÁGIOS que
seguem idades mais ou menos determinadas.
      O importante é a ordem dos estágios e não
a idade de aparição destes.
SENSÓRIO- MOTOR (0 A 2 ANOS)
      A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê
começa a construir esquemas de ação para assimilar
mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções
de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato
com o meio é direto e imediato, sem representação ou
pensamento.
• Exemplos:
O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é
posto em sua boca; "vê" o que está diante de si.
Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto,
pegá-lo e levá-lo a boca.
PRÉ-ORATÓRIO (2 A 7 ANOS)
         Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica . Caracteriza-
se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no
estágio                       anterior                       (sensório-motor).
A criança deste estágio:
• É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar,
    abstratamente, no lugar do outro.
• Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos
    "por quês").
• Já pode agir por simulação, "como se".
• Possui percepção global sem discriminar detalhes.
• Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
• Exemplos:
Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma
delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa
continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.
OPERATÓRIO CONCRETRO(7 A 11 ANOS)
        A criança desenvolve noções de tempo, espaço,
velocidade, ordem, casualidade, já sendo capaz de relacionar
diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se
limita a uma representação imediata, mas ainda depende do
mundo concreto para chegar à abstração, desenvolve a
capacidade de representar uma ação no sentido inverso de
uma anterior, anulando a transformação observada
(reversibilidade).
Exemplo:
Despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos
diferentes, para que a criança diga se as quantidades
continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a
criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.
OPERATÓRIO FORMAL (12 ANOE EM DIANTE)

        A representação agora permite a abstração total. A criança
não se limita mais a representação imediata nem somente às
relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas
as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de
hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
        Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança
alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se
aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
• Exemplos:
Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a
galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da idéia
(metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.

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Teoria da construção do conhecimento de Piaget

  • 1. Acadêmica: Débora C. Coelho M. Oliveira
  • 2. TEORIA/CONCEPÇÃO A sua teoria chamada de Epistemologia Genética ou Teoria Psicogenética é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência. Jean Piaget, em sua teoria, explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento.
  • 3. Construção do conhecimento A construção do conhecimento ocorre quando acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilíbrio, resultam em assimilação ou, acomodação e assimilação dessas ações e, assim, em construção de esquemas ou conhecimento. Em outras palavras, uma vez que a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta fazer uma acomodação e após, uma assimilação e o equilíbrio é, então, alcançado.
  • 4. Esquema São estruturas que se modificam com o desenvolvimento mental e que tornam-se cada vez mais refinadas à medida em que a criança torna-se mais apta a generalizar os estímulos. Por este motivo, os esquemas cognitivos do adulto são derivados dos esquemas sensório- motores da criança e, os processos responsáveis por esses mudanças nas estruturas cognitivas são assimilação e acomodação.
  • 5. Assimilação É o processo pelo qual o indivíduo cognitivamente capta o ambiente e o organiza possibilitando, assim, a ampliação de seus esquemas. Na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui.
  • 6. Acomodação É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado. A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode ter duas alternativas: Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído nele. Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente encaixar o estímulo no esquema e aí ocorre a assimilação. Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim pela atividade do sujeito sobre este, para tentar assimilá-lo. O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação.
  • 7. Equilibrio É o processo da passagem de uma situação de menor equilíbrio para uma de maior equilíbrio. Uma fonte de desequilíbrio ocorre quando se espera que uma situação ocorra de determinada maneira, e esta não acontece.
  • 8. O indivíduo constrói e reconstrói continuamente as estruturas que o tornam cada vez mais apto ao equilíbrio. Essas construções seguem um padrão denominado por Piaget de ESTÁGIOS que seguem idades mais ou menos determinadas. O importante é a ordem dos estágios e não a idade de aparição destes.
  • 9. SENSÓRIO- MOTOR (0 A 2 ANOS) A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento. • Exemplos: O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
  • 10. PRÉ-ORATÓRIO (2 A 7 ANOS) Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica . Caracteriza- se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor). A criança deste estágio: • É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro. • Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês"). • Já pode agir por simulação, "como se". • Possui percepção global sem discriminar detalhes. • Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos. • Exemplos: Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.
  • 11. OPERATÓRIO CONCRETRO(7 A 11 ANOS) A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração, desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade). Exemplo: Despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.
  • 12. OPERATÓRIO FORMAL (12 ANOE EM DIANTE) A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas. • Exemplos: Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da idéia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.