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          Memória
Descritiva
do
processo
de
criação

                do
personagem
em
3D.

      

      

      

      

      Projecções
Iniciais

      


      A
 ideia
 primitiva
 era
 a
 de
 construir
 um
 ser
 com
 base
 física

similar
à
de
animais
do
nosso
planeta.
Contudo
não
iria
pertencer
à

realidade
 sensorial
 humana,
 mas
 habitá‐la
 e
 interagir
 com
 ela
 de

certa
 forma;
 isto
 para
 ser
 possível
 depois
 prosseguir
 com
 a
 base

conceptual.


    Esse
 ser
 iria
 ter
 um
 corpo
 leve
 e
 esguio
 como
 o
 de
 uma

serpente,
com
umas
asas
orgânicas
e
uma
cabeça
que
fizesse
lembrar

um
 misto
 de
 serpente
 com
 um
 dragão
 e
 iria
 estar
 dentro
 de
 uma

forma
 esférica,
 orgânica,
 que
 simbolizasse
 visualmente
 o
 seu

contexto.


     Foram
criados
poucos
esboços
devido
a
dificuldades
em
tentar

desenhar
 algumas
 partes
 do
 corpo
 como
 idealizadas
 ‐
 quando

estivesse
 com
 a
 mão
 na
 massa
 saberia
 exactamente
 o
 que
 fazer
 no

momento
adequado.


       Assim
ficou
decidido
que
esboços
para
pôr
nos
planos
e
ajudar

à
 modelação
 não
 iriam
 ser
 possíveis.
 Parte
 do
 processo
 de
 criação

física
 do
 personagem
 desenvolveu‐se
 então
 no
 momento
 de

modelagem.


      Em
 relação
 às
 câmaras,
 o
 seu
 movimento
 iria
 seguir
 por
 um

túnel
 orgânico,
 e
 só
 depois
 entrava
 na
 esfera
 na
 qual
 o
 personagem

iria
estar
inserido.

Raíz
do
conceito


     

       Foi
 ponderada
 como
 ideia
 inicial
 a
 implementação
 de
 uma

introdução
metafórica
baseada
nos
Chakras.
Estes,
segundo
a
filosofia

Ioga
são
canais‐base
no
corpo
humano
pelos
quais
circula
a
energia

vital
que
nutre
órgãos
e
sistemas.
Contudo
o
nosso
corpo
provém
e
é

parte
 da
 Natureza,
 daí
 a
 necessidade
 de
 criar
 um
 contexto
 que

englobasse
 uma
 possível
 interacção
 com
 esta
 ‐
 e
 não
 a
 ter
 centrado

no
ser
humano.

      Sendo
o
autor
um
crente
em
dimensões
ou
frequências
que
são

parcialmente
 ou
 totalmente
 imperceptíveis
 ao
 ser
 humano,
 o

personagem
criado
teria
de
estar
inserido
em
tal.

     Assim
 surgiu
 a
 ideia
 de
 materializar
 a
 energia
 que
 os
 Chakras

possuem
 e
 partilham
 entre
 si,
 em
 conformidade
 com
 a
 realidade

humana.

      A
 fonte
 ou
 energia
 que
 o
 personagem
 manipula
 é
 azul
 clara

para
a
relacionar
directamente
com
a
cor
do
Chakra
que
representa.

      

      Todos
os
nomes
criados
estão
relacionados
com
o
assunto:

      

      ‐       Dhavisu’
 Ham
 foi
 inspirado
 em
 Visuddha,
 um
 dos
 sete

              Chakras,
 cujo
 seu
 mantra
 se
 pronuncia
 Ham.
 As
 suas

              funções
 estão
 relacionadas
 com
 a
 vibração,
 o
 som
 e
 a

              comunicação;
sendo
a
sua
cor
o
azul
claro.

              

      ‐       Ak’rash
é
o
nome
inspirado
na
palavra
Shakra.

      

      

      

      

      

      

A
personagem

      

      Dentro
 do
 contexto
 do
 personagem,
 para
 além
 de
 outras

frequências
 no
 multiverso,
 existe
 a
 frequência
 da
 Natureza
 e
 uma

outra
 frequência:
 Ak’rash.
 Esta
 última
 é
 uma
 frequência
 de
 várias

energias
 que
 também
 sente,
 recebe
 e
 manipula
 informação
 da

frequência
Natureza.

      Dhavisu’
 Ham
 foi
 o
 habitante
 de
 Ak’
 rash
 seleccionado
 como

personagem
deste
trabalho.
Este
é
uma
das
sete
principais
partículas

energéticas
 na
 sua
 frequência,
 que
 processa
 e
 espalha
 informação

através
da
energia
que
a
vibração,
o
som
e
a
comunicação
emitem
na

Natureza.

     Ao
 processar
 informação
 da
 sua
 fonte,
 este
 ser
 ganha
 forma
 e

luminescência
 e
 pode
 até
 reproduzir‐se
 quando
 necessário
 ‐

mantendo
sempre
a
mesma
consciência,
como
se
fosse
um.

      A
 forma
 que
 adquiriu
 neste
 trabalho
 não
 é
 a
 sua
 forma
 base,

porque
 esta
 não
 existe;
 ele
 apenas
 adquire
 as
 formas
 que
 estão

relacionadas
com
a
informação
que
processa
da
Natureza.


      Denote‐se
 que
 a
 informação
 que
 estava
 a
 ser
 recebida,

processada
e
enviada
por
este
ser
era
proveniente
de
uma
celebração

de
uma
tribo
aborígene:
a
sua
estrutura
híbrida
tomou
asas
de
forma

orgânica
 semelhantes
 a
 folhas
 de
 árvores;
 o
 seu
 dorso
 é
 idêntico
 ao

da
cascavel;
os
seus
braços
lembram
garras
de
águia
e
a
sua
cabeça

assemelha‐se
a
uma
sublime
mistura
entre
a
águia
e
a
cobra.


      A
 informação
 recolhida
 por
 Dhavisu
 era
 então,
 na
 frequência

Natureza,
uma
celebração
a
animais
locais
(na
zona
da
tribo)
devido

às
suas
qualidades
em
relação
às
necessidades
da
tribo.

Outras
observações...

      

       A
transparência
tanto
do
personagem
como
da
fonte
de
energia

que
 tem
 foram
 implementadas
 para
 reforçar
 a
 sensação
 de
 que
 se

trata
de
algo
que
não
é
perceptível
à
visão
humana.

       O
 facto
 deste
 trabalho
 ter
 sido
 elaborado
 num
 grupo
 de
 uma

pessoa
fez
com
que
a
experiência
se
tornasse
mais
rica
no
sentido
de

autonomia
 em
 termos
 de
 pesquisa
 técnica
 e
 liberdade
 criativa.

Contudo,
 não
 foi
 possível
 realizar
 tudo
 aquilo
 que
 foi
 pensado

inicialmente;
 o
 cenário,
 e
 consequência
 desse,
 a
 câmara
 e
 algumas

luzes
que
teriam
de
ser
adicionadas.

      A
apresentação
tem
como
objectivo
a
narração
informativa
de

algo
 ou
 alguém,
 através
 de
 uma
 voz
 distorcida,
 acerca
 do

personagem.
A
dar
uma
breve
introdução
ao
seu
contexto.
Apesar
de

não
 ter
 ficado
 impressionante,
 foi
 algo
 que,
 juntamente
 com
 o

resultado
do
trabalho,
deu
satisfação
a
fazer.




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Memória Descritiva do Processo

  • 1. 
 Memória
Descritiva
do
processo
de
criação
 do
personagem
em
3D.
 
 
 
 
 Projecções
Iniciais
 
 
 A
 ideia
 primitiva
 era
 a
 de
 construir
 um
 ser
 com
 base
 física
 similar
à
de
animais
do
nosso
planeta.
Contudo
não
iria
pertencer
à
 realidade
 sensorial
 humana,
 mas
 habitá‐la
 e
 interagir
 com
 ela
 de
 certa
 forma;
 isto
 para
 ser
 possível
 depois
 prosseguir
 com
 a
 base
 conceptual.
 
 Esse
 ser
 iria
 ter
 um
 corpo
 leve
 e
 esguio
 como
 o
 de
 uma
 serpente,
com
umas
asas
orgânicas
e
uma
cabeça
que
fizesse
lembrar
 um
 misto
 de
 serpente
 com
 um
 dragão
 e
 iria
 estar
 dentro
 de
 uma
 forma
 esférica,
 orgânica,
 que
 simbolizasse
 visualmente
 o
 seu
 contexto.
 
 Foram
criados
poucos
esboços
devido
a
dificuldades
em
tentar
 desenhar
 algumas
 partes
 do
 corpo
 como
 idealizadas
 ‐
 quando
 estivesse
 com
 a
 mão
 na
 massa
 saberia
 exactamente
 o
 que
 fazer
 no
 momento
adequado.

 Assim
ficou
decidido
que
esboços
para
pôr
nos
planos
e
ajudar
 à
 modelação
 não
 iriam
 ser
 possíveis.
 Parte
 do
 processo
 de
 criação
 física
 do
 personagem
 desenvolveu‐se
 então
 no
 momento
 de
 modelagem.
 
 Em
 relação
 às
 câmaras,
 o
 seu
 movimento
 iria
 seguir
 por
 um
 túnel
 orgânico,
 e
 só
 depois
 entrava
 na
 esfera
 na
 qual
 o
 personagem
 iria
estar
inserido.

  • 2. Raíz
do
conceito
 
 
 Foi
 ponderada
 como
 ideia
 inicial
 a
 implementação
 de
 uma
 introdução
metafórica
baseada
nos
Chakras.
Estes,
segundo
a
filosofia
 Ioga
são
canais‐base
no
corpo
humano
pelos
quais
circula
a
energia
 vital
que
nutre
órgãos
e
sistemas.
Contudo
o
nosso
corpo
provém
e
é
 parte
 da
 Natureza,
 daí
 a
 necessidade
 de
 criar
 um
 contexto
 que
 englobasse
 uma
 possível
 interacção
 com
 esta
 ‐
 e
 não
 a
 ter
 centrado
 no
ser
humano.
 Sendo
o
autor
um
crente
em
dimensões
ou
frequências
que
são
 parcialmente
 ou
 totalmente
 imperceptíveis
 ao
 ser
 humano,
 o
 personagem
criado
teria
de
estar
inserido
em
tal.
 Assim
 surgiu
 a
 ideia
 de
 materializar
 a
 energia
 que
 os
 Chakras
 possuem
 e
 partilham
 entre
 si,
 em
 conformidade
 com
 a
 realidade
 humana.
 A
 fonte
 ou
 energia
 que
 o
 personagem
 manipula
 é
 azul
 clara
 para
a
relacionar
directamente
com
a
cor
do
Chakra
que
representa.
 
 Todos
os
nomes
criados
estão
relacionados
com
o
assunto:
 
 ‐ Dhavisu’
 Ham
 foi
 inspirado
 em
 Visuddha,
 um
 dos
 sete
 Chakras,
 cujo
 seu
 mantra
 se
 pronuncia
 Ham.
 As
 suas
 funções
 estão
 relacionadas
 com
 a
 vibração,
 o
 som
 e
 a
 comunicação;
sendo
a
sua
cor
o
azul
claro.
 
 ‐ Ak’rash
é
o
nome
inspirado
na
palavra
Shakra.
 
 
 
 
 
 

  • 3. A
personagem
 
 Dentro
 do
 contexto
 do
 personagem,
 para
 além
 de
 outras
 frequências
 no
 multiverso,
 existe
 a
 frequência
 da
 Natureza
 e
 uma
 outra
 frequência:
 Ak’rash.
 Esta
 última
 é
 uma
 frequência
 de
 várias
 energias
 que
 também
 sente,
 recebe
 e
 manipula
 informação
 da
 frequência
Natureza.
 Dhavisu’
 Ham
 foi
 o
 habitante
 de
 Ak’
 rash
 seleccionado
 como
 personagem
deste
trabalho.
Este
é
uma
das
sete
principais
partículas
 energéticas
 na
 sua
 frequência,
 que
 processa
 e
 espalha
 informação
 através
da
energia
que
a
vibração,
o
som
e
a
comunicação
emitem
na
 Natureza.
 Ao
 processar
 informação
 da
 sua
 fonte,
 este
 ser
 ganha
 forma
 e
 luminescência
 e
 pode
 até
 reproduzir‐se
 quando
 necessário
 ‐
 mantendo
sempre
a
mesma
consciência,
como
se
fosse
um.
 A
 forma
 que
 adquiriu
 neste
 trabalho
 não
 é
 a
 sua
 forma
 base,
 porque
 esta
 não
 existe;
 ele
 apenas
 adquire
 as
 formas
 que
 estão
 relacionadas
com
a
informação
que
processa
da
Natureza.

 Denote‐se
 que
 a
 informação
 que
 estava
 a
 ser
 recebida,
 processada
e
enviada
por
este
ser
era
proveniente
de
uma
celebração
 de
uma
tribo
aborígene:
a
sua
estrutura
híbrida
tomou
asas
de
forma
 orgânica
 semelhantes
 a
 folhas
 de
 árvores;
 o
 seu
 dorso
 é
 idêntico
 ao
 da
cascavel;
os
seus
braços
lembram
garras
de
águia
e
a
sua
cabeça
 assemelha‐se
a
uma
sublime
mistura
entre
a
águia
e
a
cobra.

 A
 informação
 recolhida
 por
 Dhavisu
 era
 então,
 na
 frequência
 Natureza,
uma
celebração
a
animais
locais
(na
zona
da
tribo)
devido
 às
suas
qualidades
em
relação
às
necessidades
da
tribo.

  • 4. Outras
observações...
 
 A
transparência
tanto
do
personagem
como
da
fonte
de
energia
 que
 tem
 foram
 implementadas
 para
 reforçar
 a
 sensação
 de
 que
 se
 trata
de
algo
que
não
é
perceptível
à
visão
humana.
 O
 facto
 deste
 trabalho
 ter
 sido
 elaborado
 num
 grupo
 de
 uma
 pessoa
fez
com
que
a
experiência
se
tornasse
mais
rica
no
sentido
de
 autonomia
 em
 termos
 de
 pesquisa
 técnica
 e
 liberdade
 criativa.
 Contudo,
 não
 foi
 possível
 realizar
 tudo
 aquilo
 que
 foi
 pensado
 inicialmente;
 o
 cenário,
 e
 consequência
 desse,
 a
 câmara
 e
 algumas
 luzes
que
teriam
de
ser
adicionadas.
 A
apresentação
tem
como
objectivo
a
narração
informativa
de
 algo
 ou
 alguém,
 através
 de
 uma
 voz
 distorcida,
 acerca
 do
 personagem.
A
dar
uma
breve
introdução
ao
seu
contexto.
Apesar
de
 não
 ter
 ficado
 impressionante,
 foi
 algo
 que,
 juntamente
 com
 o
 resultado
do
trabalho,
deu
satisfação
a
fazer.