SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
ESTRUTURA DE DADOS
*TIPOS DE DADOS:
Em computação precisamos identificar os tipos de dados que o computador, a linguagem de
programação ou mesmo um algoritmo serão capazes de entender.
De modo geral diferenciamos os tipos de dados pelo conjunto de valores que podem assumir e
pelo conjunto de operações que podemos efetuar com eles.
PRIMITIVOS, ESTÁTICOS E DINÂMICOS
Podemos separar os tipos de dados em três grupos:
Primitivos: são aqueles a partir dos quais podemos definir os demais tipos, não
importando como são implementados e manipulados. São considerados tipos
primitivos números inteiros, reais, caracteres, lógicos, ponteiros.Esses tipos de dados
são os mais frequentes nas linguagens de programação. Cada um desses tipos
primitivos tem um conjunto de valores e operações restritos:
Inteiro:representa uma quantidade contável de objetos. Operações: soma,
subtração, multiplicação, divisão, resto. Exemplo: -45;2;1037.
Real : representa um valor que pode ser fracionado. Operações: soma, subtração,
multiplicação, divisão. Exemplos: -4;78;1;25;2,33333.
Lógico: representa dois estados. Operações: E, NÃO, OU. Exemplos:[verdadeiro,
falso]; [0,1].
Caracter: representa uma sequencia de dígitos, letras e sinais. Operações: igualdade,
diferença, concatenação. Exemplos: “A”, “X”, “1”, “ +”.
Ponteiro: representa o endereço de um dado de memoria. Operações: igualdade,
diferença, soma, subtração, multiplicação, divisão.
Estáticos: são aqueles que têm a estrutura completamente definida antes de
começarmos a efetuar operações. O exemplo que sobressai é o de que, definido um
tipo estático de dado, ele não poderá conter mais elementos do que o previsto
inicialmente. Não só a limitação de elementostorna um tipo de dados estático, como
também seus sucessores e antecessores não se modificam (observe que o conteúdo
pode ser modificado, mas não as suas posições na memoria). Dessa forma a
estrutura permanece estática. Um exemplo de estrutura estática é o vetor(array)
que é um agregado homogêneo de dados.
Dinâmicos:são aqueles que sofrem alteração estrutural quando estão sendo
manipulados, a medida que ocorrem inserções e retiradas de elementos. Esse tipo
de dado não possui tamanho predefinido, só ficando limitado a memoria do
computador em se está trabalhando. Do ponto de vista lógico, um tipo dinâmico de
dado não possui limitações, porem, como os algoritmos de manipulação dessas
estruturas são implementados em computadores, neste texto trataremos de suas
limitações físicas.
OPERAÇÕES:
Qualquer que seja o tipo de dado (primitivo, estático ou dinâmico) que desejemos definir,
existem operações clássicas que podemos efetuar. A primeira operação que devemos
efetuar com qualquer tipo de dado é a CRIAÇÃO. A operação em que referenciamos todos
os elementos de uma estrutura de dados chamamos de PERCURSO. Essa operação é utilizada
quando queremos trabalhar com todos os elementos de uma estrutura. Para selecionar um
determinado elemento precisamos da operação de BUSCA, cuja complexidade depende da
estrutura utilizada e do tempo estimado para a seleção de um determinado elemento. Em
alguns casos o modo como a seleção é efetuadanão atende as restrições do tempo, o que
indica que a estrutura e ou a operação de busca não são adequadas para uma determinada
aplicação. Essa operação é aplicada com um dos seguintes objetivos: verificar, utilizar ou
atualizar o conteúdo de u elemento ou ainda retirar e inserir novos elementos. Em alguns
casos a operação de busca é efetuada para que em seguida seja feita uma ALTERAÇÃO, no
conteúdo do elemento encontrado. Em determinados tipos de dados a finalidade da
seleção(alteração ou não) é muito importante para definir a melhor forma de busca da
informação. Outra operação importante é a RETIRADA. No caso de estruturas estáticas não
podemos retirar um elemento, no máximo podemos retirar os valores que ele contém,
substituindo-os por outros. Já em uma estrutura dinâmica podemos retirar quantos
elementos desejarmos, onde a cada retirada diminuímos a sua quantidade de elementos.
Da mesma forma, em uma estrutura dinâmica podemos efetuar a INSERÇÃO de novos
elementos, o que não é possível em uma estrutura estática. A inserção aumenta a
quantidade de elementos de uma estrutura. A implementação dessas operações em geral é
apresentada quando o tipo de dados é definido.

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie Estrutura de dados

Clustering informatizado
Clustering  informatizadoClustering  informatizado
Clustering informatizado
Diêgo Maciel
 
Sistemas de informação 1
Sistemas de informação 1Sistemas de informação 1
Sistemas de informação 1
celsocarriel
 
Poo apostila a programacao orientada
Poo   apostila a programacao orientadaPoo   apostila a programacao orientada
Poo apostila a programacao orientada
robinhoct
 
Trabalho métodos de ordenação
Trabalho métodos de ordenaçãoTrabalho métodos de ordenação
Trabalho métodos de ordenação
Daiana de Ávila
 
Automação baseada em comportamento
Automação baseada em comportamentoAutomação baseada em comportamento
Automação baseada em comportamento
Alberto Laurentino
 

Ähnlich wie Estrutura de dados (20)

Pro model
Pro modelPro model
Pro model
 
Desvendando os mistérios do Data Science
Desvendando os mistérios do Data ScienceDesvendando os mistérios do Data Science
Desvendando os mistérios do Data Science
 
IES GF - Introdução a Linguagem de Programação Orientada a Objetos
IES GF - Introdução a Linguagem de Programação Orientada a ObjetosIES GF - Introdução a Linguagem de Programação Orientada a Objetos
IES GF - Introdução a Linguagem de Programação Orientada a Objetos
 
01 aula s. i.
01   aula s. i.01   aula s. i.
01 aula s. i.
 
Clustering informatizado
Clustering  informatizadoClustering  informatizado
Clustering informatizado
 
Guia completo para definição de estatística de modelos e algoritmos de machin...
Guia completo para definição de estatística de modelos e algoritmos de machin...Guia completo para definição de estatística de modelos e algoritmos de machin...
Guia completo para definição de estatística de modelos e algoritmos de machin...
 
Data mining
Data miningData mining
Data mining
 
Conceitos Básicos Sobre Analise de Sistemas
Conceitos Básicos Sobre Analise de SistemasConceitos Básicos Sobre Analise de Sistemas
Conceitos Básicos Sobre Analise de Sistemas
 
Trabalho de análise e projeto 2
Trabalho de análise e projeto 2Trabalho de análise e projeto 2
Trabalho de análise e projeto 2
 
Sistemas de informação 1
Sistemas de informação 1Sistemas de informação 1
Sistemas de informação 1
 
Modelo comportamental
Modelo comportamentalModelo comportamental
Modelo comportamental
 
Estrutura de Dados - Aula 02
Estrutura de Dados - Aula 02Estrutura de Dados - Aula 02
Estrutura de Dados - Aula 02
 
Aula 03 - Identificando e tratando padrões
Aula 03 - Identificando e tratando padrõesAula 03 - Identificando e tratando padrões
Aula 03 - Identificando e tratando padrões
 
01 banco de dados-basico
01 banco de dados-basico01 banco de dados-basico
01 banco de dados-basico
 
Poo apostila a programacao orientada
Poo   apostila a programacao orientadaPoo   apostila a programacao orientada
Poo apostila a programacao orientada
 
Trabalho métodos de ordenação
Trabalho métodos de ordenaçãoTrabalho métodos de ordenação
Trabalho métodos de ordenação
 
Automação baseada em comportamento
Automação baseada em comportamentoAutomação baseada em comportamento
Automação baseada em comportamento
 
6.3 Clustering_338ca79f26242f5b9b48a218cfc35819.pdf
6.3 Clustering_338ca79f26242f5b9b48a218cfc35819.pdf6.3 Clustering_338ca79f26242f5b9b48a218cfc35819.pdf
6.3 Clustering_338ca79f26242f5b9b48a218cfc35819.pdf
 
Aula 3 -_fundamentos_sobre_aoo
Aula 3 -_fundamentos_sobre_aooAula 3 -_fundamentos_sobre_aoo
Aula 3 -_fundamentos_sobre_aoo
 
342336684-GSI030-Aula08-projetoImplementacao.pdf
342336684-GSI030-Aula08-projetoImplementacao.pdf342336684-GSI030-Aula08-projetoImplementacao.pdf
342336684-GSI030-Aula08-projetoImplementacao.pdf
 

Kürzlich hochgeladen

Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Pastor Robson Colaço
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
rarakey779
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anosFotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdfAs Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
As Mil Palavras Mais Usadas No Inglês (Robert de Aquino) (Z-Library).pdf
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
 
Os Tempos Verbais em Inglês-tempos -dos-
Os Tempos Verbais em Inglês-tempos -dos-Os Tempos Verbais em Inglês-tempos -dos-
Os Tempos Verbais em Inglês-tempos -dos-
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadessDesastres ambientais e vulnerabilidadess
Desastres ambientais e vulnerabilidadess
 
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de.    Maio laranja dds.pptxCampanha 18 de.    Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 

Estrutura de dados

  • 1. ESTRUTURA DE DADOS *TIPOS DE DADOS: Em computação precisamos identificar os tipos de dados que o computador, a linguagem de programação ou mesmo um algoritmo serão capazes de entender. De modo geral diferenciamos os tipos de dados pelo conjunto de valores que podem assumir e pelo conjunto de operações que podemos efetuar com eles. PRIMITIVOS, ESTÁTICOS E DINÂMICOS Podemos separar os tipos de dados em três grupos: Primitivos: são aqueles a partir dos quais podemos definir os demais tipos, não importando como são implementados e manipulados. São considerados tipos primitivos números inteiros, reais, caracteres, lógicos, ponteiros.Esses tipos de dados são os mais frequentes nas linguagens de programação. Cada um desses tipos primitivos tem um conjunto de valores e operações restritos: Inteiro:representa uma quantidade contável de objetos. Operações: soma, subtração, multiplicação, divisão, resto. Exemplo: -45;2;1037. Real : representa um valor que pode ser fracionado. Operações: soma, subtração, multiplicação, divisão. Exemplos: -4;78;1;25;2,33333. Lógico: representa dois estados. Operações: E, NÃO, OU. Exemplos:[verdadeiro, falso]; [0,1]. Caracter: representa uma sequencia de dígitos, letras e sinais. Operações: igualdade, diferença, concatenação. Exemplos: “A”, “X”, “1”, “ +”. Ponteiro: representa o endereço de um dado de memoria. Operações: igualdade, diferença, soma, subtração, multiplicação, divisão. Estáticos: são aqueles que têm a estrutura completamente definida antes de começarmos a efetuar operações. O exemplo que sobressai é o de que, definido um tipo estático de dado, ele não poderá conter mais elementos do que o previsto inicialmente. Não só a limitação de elementostorna um tipo de dados estático, como também seus sucessores e antecessores não se modificam (observe que o conteúdo pode ser modificado, mas não as suas posições na memoria). Dessa forma a estrutura permanece estática. Um exemplo de estrutura estática é o vetor(array) que é um agregado homogêneo de dados. Dinâmicos:são aqueles que sofrem alteração estrutural quando estão sendo manipulados, a medida que ocorrem inserções e retiradas de elementos. Esse tipo de dado não possui tamanho predefinido, só ficando limitado a memoria do computador em se está trabalhando. Do ponto de vista lógico, um tipo dinâmico de dado não possui limitações, porem, como os algoritmos de manipulação dessas estruturas são implementados em computadores, neste texto trataremos de suas limitações físicas. OPERAÇÕES:
  • 2. Qualquer que seja o tipo de dado (primitivo, estático ou dinâmico) que desejemos definir, existem operações clássicas que podemos efetuar. A primeira operação que devemos efetuar com qualquer tipo de dado é a CRIAÇÃO. A operação em que referenciamos todos os elementos de uma estrutura de dados chamamos de PERCURSO. Essa operação é utilizada quando queremos trabalhar com todos os elementos de uma estrutura. Para selecionar um determinado elemento precisamos da operação de BUSCA, cuja complexidade depende da estrutura utilizada e do tempo estimado para a seleção de um determinado elemento. Em alguns casos o modo como a seleção é efetuadanão atende as restrições do tempo, o que indica que a estrutura e ou a operação de busca não são adequadas para uma determinada aplicação. Essa operação é aplicada com um dos seguintes objetivos: verificar, utilizar ou atualizar o conteúdo de u elemento ou ainda retirar e inserir novos elementos. Em alguns casos a operação de busca é efetuada para que em seguida seja feita uma ALTERAÇÃO, no conteúdo do elemento encontrado. Em determinados tipos de dados a finalidade da seleção(alteração ou não) é muito importante para definir a melhor forma de busca da informação. Outra operação importante é a RETIRADA. No caso de estruturas estáticas não podemos retirar um elemento, no máximo podemos retirar os valores que ele contém, substituindo-os por outros. Já em uma estrutura dinâmica podemos retirar quantos elementos desejarmos, onde a cada retirada diminuímos a sua quantidade de elementos. Da mesma forma, em uma estrutura dinâmica podemos efetuar a INSERÇÃO de novos elementos, o que não é possível em uma estrutura estática. A inserção aumenta a quantidade de elementos de uma estrutura. A implementação dessas operações em geral é apresentada quando o tipo de dados é definido.