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A Primavera, de Sandro Botticelli
Michelangelo: A criação de Adão. Capela Sistina
A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio
1: Zenão de Cítio ou Zenão de Eléia 2: Epicuro 3: Frederico II, duque de Mântua e Montferrat 4:
Anicius Manlius Severinus Boethiusou Anaximandro ou Empédocles 5: Averroes 6: Pitágoras 7: Alcibíades ou
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Margherita.) 10: Ésquines ou Xenofonte 11: Parménides 12: Sócrates 13: Heráclito (Miguelângelo). 14: Platão
 segurando oTimeu (Leonardo da Vinci). 15: Aristóteles segurando Ética a Nicômaco 16: Diógenes de Sínope
 17: Plotino 18: Euclides ou Arquimedes acompanhado de estudantes (Bramante) 19: Estrabão ou Zoroastro (
Baldassare Castiglione ou Pietro Bembo). 20: Ptolomeu R: Apeles (Rafael). 21: Protogenes (Il Sodoma ouPietro
Perugino). [1]
O Homem Vitruviano, Leonardo da Vinci
Renascimento
         Séc. XV e XVI – amplo movimento cultural que apresenta um
        conjunto notável de realizações artísticas, científicas e filosóficas
Contexto histórico
• Economia
Emanação da riqueza: navegação ultramarina, mercantilismo e fortalecimento
do comércio.

• Sociedade
Fortalecimento definitivo da burguesia.

• Ciência
Surge a ciência moderna, grande salto de conhecimento.

• Religião
A Reforma por Martinho Lutero - Surgimento do Protestantismo – 1571.

• Geopolítica
Descoberta das Américas

• Visão de mundo
Nova compreensão do universo – Heliocentrismo (o sol é o centro).
Explicação racional do mundo – racionalismo.
Humanismo - antropocentrismo
Classicismo
    Movimento artístico (literário) que retoma os valores da Antigüidade greco-
    romana
Características Temáticas
• Antropocentrismo (valorização do homem), racionalismo (valorização da
razão) e universalismo (estudo e valorização da natureza, do universo);

• Arte como mímese (imitação da natureza), ideal aristotélico;

• Imitação dos mestres da antiguidade clássica; (Homero e Aristóteles –
Grécia ) e Virgílio, Horácio e Cícero – Roma)

• Arte ligada à Ética, beleza identificada com o bem

•Fusionismo: junção de elementos pagãos e cristãos

•Características Estruturais
• Rigor e perfeição formal, uso da Medida Nova (versos decassílabos);
Equilíbrio de forma e conteúdo; clareza e concisão;

• Valorização das formas clássicas – epopéia, ode, elegia, tragédia, comédia e
uso abundante do soneto;
1   2    3   4   5   6   7   8   9 10
Ces/sem/ do/ sá/bio/ gre/go e/do troiano
 Cessem do sábio grego e do/ troi/a/no     • Medida nova (verso decassílabo)
 As navegações grandes que fizeram;
 Cale-se de Alexandro e de Trajano         • Retomada e valorização dos
 A fama das vitórias que tiveram;          elementos greco-latinos
 Que eu canto o peito ilustre lusitano,
 A quem Netuno e Marte obedeceram.         • Nacionalismo
 Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
 Que outro valor mais alto se alevanta     • Epopéia do Classicismo
 (Os Lusíadas, I, 3, de Luís de Camões)
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Maneirismo
Estilo artístico-literário originado do esgotamento, da crise do
Renascimento, uma espécie de estilo de transição (mudança)
do Classicismo para o Barroco, que virá depois.

Características

• Racionalismo distorcido pela distorção, dissonância e
intensidade emocional;

• Dramaticidade e exagero, marcado nos poemas pelo uso
da antítese (oposição), paradoxo (contradição), hipérbatos
(inversão) e hipérboles (exageros);

• A serenidade cede lugar ao tumulto emocional
Soneto
 1   2   3   4   5   6   7    8   9   10
 Não tenho paz nem posso fazer guerra;
Não/ te/nho/paz/nem/po/sso/fa/zer/gue/rra
 Temo e espero e do ardor ao gelo passo
 E vôo para o céu e desço à terra         • Soneto do maneirismo
 E nada aperto e todo o mundo abraço
                                         •Uso de antíteses, hipérbatos e
 Prisão que nem se fecha ou se descerra, paradoxos
 Nem me retém nem solta o duro laço,
 Entre livre e submissa esta alma erra,  • Medida nova (verso decassílabo)
 Nem é morto nem vivo o corpo lasso.
                                           •Amor, platonismo amoroso
 Vejo sem olhos, grito sem ter voz;
 E sonho perecer e ajuda imploro;          • Uso do soneto
 A mim odeio e a outrem amo após

 Sustento-me de dor e rindo choro;
 A morte como a vida enfim deploro
 E neste estado sou, Dama, por vós
               (Petrarca, humanista italiano)
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• Sá de Miranda, Estrangeiros (peça teatral) 
introdutor da medida nova e do soneto em 
Portugal;

• Antônio Ferreira, teatrólogo, A Castro (peça –
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príncipe Dom Pedro)

• Luís de Camões ( um dos maiores poetas
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  • 4. 1: Zenão de Cítio ou Zenão de Eléia 2: Epicuro 3: Frederico II, duque de Mântua e Montferrat 4: Anicius Manlius Severinus Boethiusou Anaximandro ou Empédocles 5: Averroes 6: Pitágoras 7: Alcibíades ou Alexandre, o Grande 8: Antístenes ou Xenofonte 9: Hipátia (Francesco Maria della Rovere or Raphael's mistress Margherita.) 10: Ésquines ou Xenofonte 11: Parménides 12: Sócrates 13: Heráclito (Miguelângelo). 14: Platão segurando oTimeu (Leonardo da Vinci). 15: Aristóteles segurando Ética a Nicômaco 16: Diógenes de Sínope 17: Plotino 18: Euclides ou Arquimedes acompanhado de estudantes (Bramante) 19: Estrabão ou Zoroastro ( Baldassare Castiglione ou Pietro Bembo). 20: Ptolomeu R: Apeles (Rafael). 21: Protogenes (Il Sodoma ouPietro Perugino). [1]
  • 5. O Homem Vitruviano, Leonardo da Vinci
  • 6. Renascimento Séc. XV e XVI – amplo movimento cultural que apresenta um conjunto notável de realizações artísticas, científicas e filosóficas Contexto histórico • Economia Emanação da riqueza: navegação ultramarina, mercantilismo e fortalecimento do comércio. • Sociedade Fortalecimento definitivo da burguesia. • Ciência Surge a ciência moderna, grande salto de conhecimento. • Religião A Reforma por Martinho Lutero - Surgimento do Protestantismo – 1571. • Geopolítica Descoberta das Américas • Visão de mundo Nova compreensão do universo – Heliocentrismo (o sol é o centro). Explicação racional do mundo – racionalismo. Humanismo - antropocentrismo
  • 7. Classicismo Movimento artístico (literário) que retoma os valores da Antigüidade greco- romana Características Temáticas • Antropocentrismo (valorização do homem), racionalismo (valorização da razão) e universalismo (estudo e valorização da natureza, do universo); • Arte como mímese (imitação da natureza), ideal aristotélico; • Imitação dos mestres da antiguidade clássica; (Homero e Aristóteles – Grécia ) e Virgílio, Horácio e Cícero – Roma) • Arte ligada à Ética, beleza identificada com o bem •Fusionismo: junção de elementos pagãos e cristãos •Características Estruturais • Rigor e perfeição formal, uso da Medida Nova (versos decassílabos); Equilíbrio de forma e conteúdo; clareza e concisão; • Valorização das formas clássicas – epopéia, ode, elegia, tragédia, comédia e uso abundante do soneto;
  • 8. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Ces/sem/ do/ sá/bio/ gre/go e/do troiano Cessem do sábio grego e do/ troi/a/no • Medida nova (verso decassílabo) As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano • Retomada e valorização dos A fama das vitórias que tiveram; elementos greco-latinos Que eu canto o peito ilustre lusitano, A quem Netuno e Marte obedeceram. • Nacionalismo Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta • Epopéia do Classicismo (Os Lusíadas, I, 3, de Luís de Camões)
  • 10. Maneirismo Estilo artístico-literário originado do esgotamento, da crise do Renascimento, uma espécie de estilo de transição (mudança) do Classicismo para o Barroco, que virá depois. Características • Racionalismo distorcido pela distorção, dissonância e intensidade emocional; • Dramaticidade e exagero, marcado nos poemas pelo uso da antítese (oposição), paradoxo (contradição), hipérbatos (inversão) e hipérboles (exageros); • A serenidade cede lugar ao tumulto emocional
  • 11. Soneto 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Não tenho paz nem posso fazer guerra; Não/ te/nho/paz/nem/po/sso/fa/zer/gue/rra Temo e espero e do ardor ao gelo passo E vôo para o céu e desço à terra • Soneto do maneirismo E nada aperto e todo o mundo abraço •Uso de antíteses, hipérbatos e Prisão que nem se fecha ou se descerra, paradoxos Nem me retém nem solta o duro laço, Entre livre e submissa esta alma erra, • Medida nova (verso decassílabo) Nem é morto nem vivo o corpo lasso. •Amor, platonismo amoroso Vejo sem olhos, grito sem ter voz; E sonho perecer e ajuda imploro; • Uso do soneto A mim odeio e a outrem amo após Sustento-me de dor e rindo choro; A morte como a vida enfim deploro E neste estado sou, Dama, por vós (Petrarca, humanista italiano)
  • 12. Autores do Classicismo português • Sá de Miranda, Estrangeiros (peça teatral)  introdutor da medida nova e do soneto em  Portugal; • Antônio Ferreira, teatrólogo, A Castro (peça – história dos amores de Inês de Castro com o príncipe Dom Pedro) • Luís de Camões ( um dos maiores poetas portugueses de todos os tempos) Os Lusíadas (Epopéia), vários sonetos e algumas cantigas