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REVOLUÇÕES NA
INGLATERRA
REVOLUÇÃO INGLESA (1640-1688)
Representou a primeira manifestação
de crise do absolutismo monárquico. É
considerada a primeira revolução burguesa
ocidental, antecipando em 150 anos a
Revolução Francesa. Esse movimento
revolucionário criou as condições
indispensáveis para a Revolução Industrial
do século XVIII, abrindo espaço para o
avanço do capitalismo.
1.
O Governo de Elizabeth I
Elizabeth I (1558-1603)
Seu pai era o rei Henrique VIII
e sua mãe, Ana Bolena, a
segunda esposa do monarca
inglês e a primeira a ser
condenada à morte por ele.
O rei inglês queria um menino para ser
o seu sucessor ao trono, entretanto, sua
primeira esposa deu à luz uma menina cujo
nome era Mary. Isso levou o rei inglês a
procurar uma nova esposa para casar-se
novamente e conseguir seu objetivo que era
um herdeiro. Todavia, para que Henrique
pudesse divorciar-se, ele teria que obter a
autorização do papa Clemente VII. Este
momento ficou conhecido por “Questão real”.
5
O principal motivo, dizem os
historiadores, para o papa não ter permitido o
divórcio do rei foi o fato de Catarina ser tia do
imperador Carlos V, que apoiava a Igreja no
combate aos luteranos. Mesmo não obtendo
a permissão do papa, Henrique VIII tomou
uma iniciativa e, em 1534, o parlamento
proclamou o ato de supremacia em que o rei
inglês criou sob seu poder a religião
anglicana.
6
Feito isso, Henrique VIII conseguiu o
divórcio e casou-se com Ana Bolena, com a
qual esperava ter o herdeiro. Porém, ela,
assim como a primeira esposa, deu-lhe uma
filha que teve por nome Elizabeth. Como não
havia conseguido ainda ter um menino,
Henrique VIII, na busca pelo seu objetivo,
acusou Ana de adultério e ela acabou sendo
morta por essa acusação, dando
oportunidade a Henrique de casar-se
novamente. 7
Desse modo, o rei casou-se com Jane
Seymour, que mesmo morrendo após o
parto, gerou Edward I, o tão esperado filho e
sucessor ao trono
Quando Elizabeth completou 13 anos
de idade, Henrique VIII morreu e como era de
se esperar, o seu filho, Edward I, assumiu o
trono com apenas nove anos de idade.
8
Todavia, a saúde do novo rei era
vulnerável e, em 1553, ele morreu de
tuberculose. Nesse caso, a sucessora por
direito era Mary, a primeira filha de Henrique
com Catarina. Assumindo o trono em meio a
polêmicas por ser católica, Mary casou-se
com Felipe II, rei da Espanha, em 1554, e
mandou perseguir e queimar na fogueira as
pessoas que eram contra o seu governo.
9
Vários países da Europa enfrentaram
verdadeiras crises em relação às reformas
religiosas que se espalhavam pelo velho
continente, entre elas, podemos destacar o
Luteranismo, na Alemanha, e o Calvinismo,
na Suíça. Em meio a esse cenário de luta
entre católicos e reformistas, a atual rainha
inglesa suspeitava que sua irmã, Elizabeth,
estava incentivando revoltas contra seu
governo e, por isso, deu ordem para prendê-la
na torre de Londres. 10
11
Porém, Mary morreu em 1558 e o direito ao
trono ficou com Elizabeth. Surpreendendo em seu
governo, a nova rainha adotou medidas para melhorar
a economia inglesa e também de impedir possíveis
invasões de países inimigos.
12
Rainha Elizabeth I
Não era esperado que Elizabeth
fosse rainha da Inglaterra, pois ela tinha
dois meios-irmãos: Maria e Eduardo.
Ambos subiram ao trono inglês, mas
morreram sem herdeiros e por isso,
Elizabeth foi declarada rainha em 1558,
após o falecimento da rainha Maria I.
13
Rainha Elizabeth I
Durante o reinado de sua meia-irmã Maria I, o
catolicismo voltou a ser a religião oficial da Inglaterra e
os protestantes foram perseguidos.
O reinado da rainha Elizabeth I durou quarenta e
quatro anos e é lembrado como um período de
progresso, consolidação da igreja Anglicana e
importantes vitórias militares. Foi um momento
relevante para a história da Inglaterra e por isso é
chamado de Era de Ouro.
Expande as relações comerciais inglesas em
países distantes como Marrocos e o Império Otomano.
14
REFORMA
PROTESTANTE
15
16
A Reforma
Protestante foi um
movimento religioso que
aconteceu na Europa,
século XVI, fomentado por
razões políticas e religiosas.
O movimento teve como
principal líder Martinho
Lutero, um monge alemão,
que por meio de 95 teses
fez várias críticas à Igreja
Católica e ao Papa.
17
A Inglaterra do tempo de
Elizabeth I estava dividida entre
católicos e protestantes.
Quando ela sobe ao trono,
restaura a perseguição aos
católicos e muitos tiveram que
deixar a Inglaterra. Da mesma
maneira, a rainha Elizabeth I
resolveu os problemas doutrinais
da igreja Anglicana com a
publicação do Livro de Oração
Comum (Book of Common Prayers),
em 1559.
18
É preciso notar que a rainha Elizabeth I procura fazer
uma religião que reúna tanto características católicas quanto
protestantes, a fim de agradar a ambos. Do catolicismo, se
conservam as vestimentas, os sacramentos e o culto a alguns
santos. No entanto, acrescenta elementos protestantes como
a permissão para o clero se casar, a proibição de ordens
monásticas e estabelece o soberano inglês como chefe da
Igreja. 19
A rainha Elizabeth I
também rejeita as reformas
radicais propostas pelos
puritanos que defendiam uma
visão mais próxima às teses
de Calvino. Como foram
perseguidos pela soberana,
vários deixam o país e se
dirigem às Treze Colônias.
20
Os puritanos se
consideravam
“eleitos de Deus”.
Com o princípio da
“retidão da causa”, os
puritanos defendiam o
combate à corrupção
na Corte e na Igreja.
Dentre as importantes
características de governo de
Elizabeth, destacaram-se os
investimentos na indústria inglesa, a
expansão econômica através da
Companhia das Índias e o
desenvolvimento no campo das
Artes e da Literatura, como as
publicações dos romances de
alguns autores, entre eles, William
Shakespeare, Edmund Spenser e
Christopher Marlowe. Com essas
atitudes, a rainha inglesa inaugurou
um momento áureo para a sua
nação 21
A rainha
Elizabeth, além de
enfrentar uma delicada
relação com a Igreja
Católica, teve um duro
confronto imposto pelo
rei espanhol Felipe II,
que acabou perdendo a
guerra. O conflito ficou
conhecido pelo governo
inglês como “castigo
protestante” aos
espanhóis 22
“
“Que temam os tiranos: tenho me comportado de tal modo abaixo de
Deus que pus minha principal força e salvaguarda nos leais corações
e boa vontade dos meus súditos. Por isso venho a vós desta vez não
para minha recração e prazer, mas estou decidida, no meio e calor da
batalha, a viver e morrer entre todos vós, lançar por meu Deus, por
meu reino e por meu povo a minha honra e o meu sangue no pó. Sei
que tenho apenas o corpo de uma mulher fraca e frágil, mas tenho o
coração e a coragem de um rei, e também de um rei da Inglaterra – e
tenho o imenso prazer de que Parma ou qualquer outro príncipe da
Europa ouse invadir as fronteiras de meu reino. Aos que, mais do que
qualquer desonra causada por mim, eu mesma arriscarei meu sangue
real.”
23
Conhecida também por ser a rainha virgem,
Elizabeth, que nunca se casou nem deixou
herdeiros, permaneceu no poder até sua morte em
1603, encerrando a dinastia Tudor. No período de
seu governo, a Igreja Católica adotou uma série de
medidas contrarreformistas, como o Concílio de
Trento elaborado pelo papa Paulo III. Essas
medidas católicas eram uma maneira de combater
o avanço de religiões como o Calvinismo e o
Anglicanismo.
24
QUESTÕES...
▪ O que foi a reforma protestante?
▪ Quais ganhos a Inglaterra teve e quais
complicações surgiram ao romper com a
Igreja católica?
▪ Quais as principais dificuldades que a
Rainha Elizabeth I teve ao governar?
▪ As mulheres ainda encontram dificuldades
em desempenhar algumas funções no
mundo contemporâneo?
25

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  • 2. REVOLUÇÃO INGLESA (1640-1688) Representou a primeira manifestação de crise do absolutismo monárquico. É considerada a primeira revolução burguesa ocidental, antecipando em 150 anos a Revolução Francesa. Esse movimento revolucionário criou as condições indispensáveis para a Revolução Industrial do século XVIII, abrindo espaço para o avanço do capitalismo.
  • 3. 1. O Governo de Elizabeth I
  • 4. Elizabeth I (1558-1603) Seu pai era o rei Henrique VIII e sua mãe, Ana Bolena, a segunda esposa do monarca inglês e a primeira a ser condenada à morte por ele.
  • 5. O rei inglês queria um menino para ser o seu sucessor ao trono, entretanto, sua primeira esposa deu à luz uma menina cujo nome era Mary. Isso levou o rei inglês a procurar uma nova esposa para casar-se novamente e conseguir seu objetivo que era um herdeiro. Todavia, para que Henrique pudesse divorciar-se, ele teria que obter a autorização do papa Clemente VII. Este momento ficou conhecido por “Questão real”. 5
  • 6. O principal motivo, dizem os historiadores, para o papa não ter permitido o divórcio do rei foi o fato de Catarina ser tia do imperador Carlos V, que apoiava a Igreja no combate aos luteranos. Mesmo não obtendo a permissão do papa, Henrique VIII tomou uma iniciativa e, em 1534, o parlamento proclamou o ato de supremacia em que o rei inglês criou sob seu poder a religião anglicana. 6
  • 7. Feito isso, Henrique VIII conseguiu o divórcio e casou-se com Ana Bolena, com a qual esperava ter o herdeiro. Porém, ela, assim como a primeira esposa, deu-lhe uma filha que teve por nome Elizabeth. Como não havia conseguido ainda ter um menino, Henrique VIII, na busca pelo seu objetivo, acusou Ana de adultério e ela acabou sendo morta por essa acusação, dando oportunidade a Henrique de casar-se novamente. 7
  • 8. Desse modo, o rei casou-se com Jane Seymour, que mesmo morrendo após o parto, gerou Edward I, o tão esperado filho e sucessor ao trono Quando Elizabeth completou 13 anos de idade, Henrique VIII morreu e como era de se esperar, o seu filho, Edward I, assumiu o trono com apenas nove anos de idade. 8
  • 9. Todavia, a saúde do novo rei era vulnerável e, em 1553, ele morreu de tuberculose. Nesse caso, a sucessora por direito era Mary, a primeira filha de Henrique com Catarina. Assumindo o trono em meio a polêmicas por ser católica, Mary casou-se com Felipe II, rei da Espanha, em 1554, e mandou perseguir e queimar na fogueira as pessoas que eram contra o seu governo. 9
  • 10. Vários países da Europa enfrentaram verdadeiras crises em relação às reformas religiosas que se espalhavam pelo velho continente, entre elas, podemos destacar o Luteranismo, na Alemanha, e o Calvinismo, na Suíça. Em meio a esse cenário de luta entre católicos e reformistas, a atual rainha inglesa suspeitava que sua irmã, Elizabeth, estava incentivando revoltas contra seu governo e, por isso, deu ordem para prendê-la na torre de Londres. 10
  • 11. 11
  • 12. Porém, Mary morreu em 1558 e o direito ao trono ficou com Elizabeth. Surpreendendo em seu governo, a nova rainha adotou medidas para melhorar a economia inglesa e também de impedir possíveis invasões de países inimigos. 12
  • 13. Rainha Elizabeth I Não era esperado que Elizabeth fosse rainha da Inglaterra, pois ela tinha dois meios-irmãos: Maria e Eduardo. Ambos subiram ao trono inglês, mas morreram sem herdeiros e por isso, Elizabeth foi declarada rainha em 1558, após o falecimento da rainha Maria I. 13
  • 14. Rainha Elizabeth I Durante o reinado de sua meia-irmã Maria I, o catolicismo voltou a ser a religião oficial da Inglaterra e os protestantes foram perseguidos. O reinado da rainha Elizabeth I durou quarenta e quatro anos e é lembrado como um período de progresso, consolidação da igreja Anglicana e importantes vitórias militares. Foi um momento relevante para a história da Inglaterra e por isso é chamado de Era de Ouro. Expande as relações comerciais inglesas em países distantes como Marrocos e o Império Otomano. 14
  • 16. 16 A Reforma Protestante foi um movimento religioso que aconteceu na Europa, século XVI, fomentado por razões políticas e religiosas. O movimento teve como principal líder Martinho Lutero, um monge alemão, que por meio de 95 teses fez várias críticas à Igreja Católica e ao Papa.
  • 17. 17
  • 18. A Inglaterra do tempo de Elizabeth I estava dividida entre católicos e protestantes. Quando ela sobe ao trono, restaura a perseguição aos católicos e muitos tiveram que deixar a Inglaterra. Da mesma maneira, a rainha Elizabeth I resolveu os problemas doutrinais da igreja Anglicana com a publicação do Livro de Oração Comum (Book of Common Prayers), em 1559. 18
  • 19. É preciso notar que a rainha Elizabeth I procura fazer uma religião que reúna tanto características católicas quanto protestantes, a fim de agradar a ambos. Do catolicismo, se conservam as vestimentas, os sacramentos e o culto a alguns santos. No entanto, acrescenta elementos protestantes como a permissão para o clero se casar, a proibição de ordens monásticas e estabelece o soberano inglês como chefe da Igreja. 19
  • 20. A rainha Elizabeth I também rejeita as reformas radicais propostas pelos puritanos que defendiam uma visão mais próxima às teses de Calvino. Como foram perseguidos pela soberana, vários deixam o país e se dirigem às Treze Colônias. 20 Os puritanos se consideravam “eleitos de Deus”. Com o princípio da “retidão da causa”, os puritanos defendiam o combate à corrupção na Corte e na Igreja.
  • 21. Dentre as importantes características de governo de Elizabeth, destacaram-se os investimentos na indústria inglesa, a expansão econômica através da Companhia das Índias e o desenvolvimento no campo das Artes e da Literatura, como as publicações dos romances de alguns autores, entre eles, William Shakespeare, Edmund Spenser e Christopher Marlowe. Com essas atitudes, a rainha inglesa inaugurou um momento áureo para a sua nação 21
  • 22. A rainha Elizabeth, além de enfrentar uma delicada relação com a Igreja Católica, teve um duro confronto imposto pelo rei espanhol Felipe II, que acabou perdendo a guerra. O conflito ficou conhecido pelo governo inglês como “castigo protestante” aos espanhóis 22
  • 23. “ “Que temam os tiranos: tenho me comportado de tal modo abaixo de Deus que pus minha principal força e salvaguarda nos leais corações e boa vontade dos meus súditos. Por isso venho a vós desta vez não para minha recração e prazer, mas estou decidida, no meio e calor da batalha, a viver e morrer entre todos vós, lançar por meu Deus, por meu reino e por meu povo a minha honra e o meu sangue no pó. Sei que tenho apenas o corpo de uma mulher fraca e frágil, mas tenho o coração e a coragem de um rei, e também de um rei da Inglaterra – e tenho o imenso prazer de que Parma ou qualquer outro príncipe da Europa ouse invadir as fronteiras de meu reino. Aos que, mais do que qualquer desonra causada por mim, eu mesma arriscarei meu sangue real.” 23
  • 24. Conhecida também por ser a rainha virgem, Elizabeth, que nunca se casou nem deixou herdeiros, permaneceu no poder até sua morte em 1603, encerrando a dinastia Tudor. No período de seu governo, a Igreja Católica adotou uma série de medidas contrarreformistas, como o Concílio de Trento elaborado pelo papa Paulo III. Essas medidas católicas eram uma maneira de combater o avanço de religiões como o Calvinismo e o Anglicanismo. 24
  • 25. QUESTÕES... ▪ O que foi a reforma protestante? ▪ Quais ganhos a Inglaterra teve e quais complicações surgiram ao romper com a Igreja católica? ▪ Quais as principais dificuldades que a Rainha Elizabeth I teve ao governar? ▪ As mulheres ainda encontram dificuldades em desempenhar algumas funções no mundo contemporâneo? 25