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Atenção Básica e Saúde do Trabalhador
Modelo de Atenção  –  reflete o acúmulo técnico-científico e a correlação das forças sociais, que se expressam em uma dada política de saúde   Segundo Merhy, Cecílio e Nogueira (1992), a organização da produção de serviços de saúde se dá a partir do arranjo de saberes da área, bem como das estratégias políticas implementadas por um determinado grupo social.  Dessa forma, o “modelo” tem uma dimensão assistencial e tecnológica e se expressa como projeto político, articulado a determinadas forças sociais.
Modelo de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador –  uma construção a partir das experiências os CERESTS Para discutir sobre  “modelo” de atenção à saúde dos trabalhadores no Sistema Único de Saúde (SUS), devemos partir da experiência da  construção da Rede de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) nos serviços de saúde, envolvendo técnicos, trabalhadores e o movimento social organizado.
Problemas Encontrados na Implantação do Modelo de Atenção em Saúde do Trabalhador  O SUS  ainda não incorporou, de forma efetiva, em suas concepções, paradigmas e ações, o lugar que o  “trabalho” ocupa na vida dos indivíduos e suas relações com o espaço sócio-ambiental .  Ou seja: o papel do “trabalho” na determinação do processo saúde/doença dos trabalhadores diretamente envolvidos nas atividades produtivas, da população em geral e nos impactos ambientais que essas atividades produzem (Hoefel, Dias & Silva, 2005).
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Como o Ministério da Saúde atua?
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Diretrizes do Ministério da Saúde para a Saúde do Trabalhador 1. ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO TRABALHADOR Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador 150 Centros de Referência, responsáveis por executar ações de prevenção, promoção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e vigilância em saúde dos trabalhadores.  ,[object Object],[object Object]
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Desafios 1.  Como articular e fortalecer uma rede de gestores e profissionais da saúde que realizam, nos 26 estados brasileiros, mais Distrito Federal, ações de promoção, prevenção e vigilância em Saúde do Trabalhador? 2. Como garantir a participação da sociedade civil organizada (da população em geral e dos comunicadores em particular) no planejamento e execução dessas ações?
Como a comunicação pode contribuir para a superação desses desafios?
Por que comunicar-se é importante?
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OBORÉ e Ministério da Saúde – parceria em prol da melhoria da qualidade de vida do trabalhador brasileiro A OBORÉ insere a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e as doenças relacionadas ao trabalho periodicamente na pauta do Plantão Saúde -  um programa radiofônico com duração de oito minutos e um intervalo para patrocínio local, focado na prevenção e combate aos problemas de saúde pública. O Plantão Saúde é transmitido por 577 emissoras parceiras da Rede de Comunicadores pela Saúde e chega a mais de 5 mil municípios em todo o país, com população estimada em 60 milhões de pessoas. Por ocasião da 3ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador (2005) a OBORÉ produziu uma série de programas e spots especiais para esta Rede abordando temas como a importância das conferências de saúde do trabalhador e o papel do controle social na gestão das ações desenvolvidas pelos ministérios da Previdência Social, Saúde e Trabalho e Emprego.
Oboré e Ministério da Saúde – parceria em prol da melhoria da qualidade de vida do trabalhador brasileiro Com foco na orientação dos gestores dos 150 Centros de Referência implantados em todo o país, a Oboré lançou em 2006 o Manual de Gestão e Gerenciamento da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast). Além disso, visando à sensibilização dos profissionais de comunicação para as causas de adoecimento e morte dos trabalhadores no Brasil, a Oboré produziu uma cartilha para radialistas. Integra o material um guia de fontes em Saúde do Trabalhador que auxilia o comunicador na cobertura de temas relacionados a trabalho e adoecimento.
Outras experiências da comunicação popular Em parceria com Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, México, Peru e Venezuela, o Ministério da Saúde do Brasil está estruturando uma rede de formação de líderes sociais para a implementação de políticas de saúde voltadas para o trabalhador. Os grupos de trabalho têm se reunido desde o segundo semestre de 2006 para tratar de temas como informação, formação e comunicação popular. Além disso, em parceria com o Ministério da Cultura, será promovida no segundo semestre a capacitação dos trabalhadores para o conhecimento de novas tecnologias e o registro de seus cotidianos em imagens, áudio e vídeo. Os registros comporão uma exposição sobre as condições em que vivem os trabalhadores no Brasil.
Dúvidas? Sugestões? Obrigada! Maria da Graça Luderitz Hoefel (maria.hoefel@saude.gov.br) Assessoria da Área Técnica de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde

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  • 1. Atenção Básica e Saúde do Trabalhador
  • 2. Modelo de Atenção – reflete o acúmulo técnico-científico e a correlação das forças sociais, que se expressam em uma dada política de saúde Segundo Merhy, Cecílio e Nogueira (1992), a organização da produção de serviços de saúde se dá a partir do arranjo de saberes da área, bem como das estratégias políticas implementadas por um determinado grupo social. Dessa forma, o “modelo” tem uma dimensão assistencial e tecnológica e se expressa como projeto político, articulado a determinadas forças sociais.
  • 3. Modelo de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador – uma construção a partir das experiências os CERESTS Para discutir sobre “modelo” de atenção à saúde dos trabalhadores no Sistema Único de Saúde (SUS), devemos partir da experiência da construção da Rede de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) nos serviços de saúde, envolvendo técnicos, trabalhadores e o movimento social organizado.
  • 4. Problemas Encontrados na Implantação do Modelo de Atenção em Saúde do Trabalhador O SUS ainda não incorporou, de forma efetiva, em suas concepções, paradigmas e ações, o lugar que o “trabalho” ocupa na vida dos indivíduos e suas relações com o espaço sócio-ambiental . Ou seja: o papel do “trabalho” na determinação do processo saúde/doença dos trabalhadores diretamente envolvidos nas atividades produtivas, da população em geral e nos impactos ambientais que essas atividades produzem (Hoefel, Dias & Silva, 2005).
  • 5.
  • 6. Como o Ministério da Saúde atua?
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Desafios 1. Como articular e fortalecer uma rede de gestores e profissionais da saúde que realizam, nos 26 estados brasileiros, mais Distrito Federal, ações de promoção, prevenção e vigilância em Saúde do Trabalhador? 2. Como garantir a participação da sociedade civil organizada (da população em geral e dos comunicadores em particular) no planejamento e execução dessas ações?
  • 13. Como a comunicação pode contribuir para a superação desses desafios?
  • 14. Por que comunicar-se é importante?
  • 15.
  • 16. OBORÉ e Ministério da Saúde – parceria em prol da melhoria da qualidade de vida do trabalhador brasileiro A OBORÉ insere a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e as doenças relacionadas ao trabalho periodicamente na pauta do Plantão Saúde - um programa radiofônico com duração de oito minutos e um intervalo para patrocínio local, focado na prevenção e combate aos problemas de saúde pública. O Plantão Saúde é transmitido por 577 emissoras parceiras da Rede de Comunicadores pela Saúde e chega a mais de 5 mil municípios em todo o país, com população estimada em 60 milhões de pessoas. Por ocasião da 3ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador (2005) a OBORÉ produziu uma série de programas e spots especiais para esta Rede abordando temas como a importância das conferências de saúde do trabalhador e o papel do controle social na gestão das ações desenvolvidas pelos ministérios da Previdência Social, Saúde e Trabalho e Emprego.
  • 17. Oboré e Ministério da Saúde – parceria em prol da melhoria da qualidade de vida do trabalhador brasileiro Com foco na orientação dos gestores dos 150 Centros de Referência implantados em todo o país, a Oboré lançou em 2006 o Manual de Gestão e Gerenciamento da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast). Além disso, visando à sensibilização dos profissionais de comunicação para as causas de adoecimento e morte dos trabalhadores no Brasil, a Oboré produziu uma cartilha para radialistas. Integra o material um guia de fontes em Saúde do Trabalhador que auxilia o comunicador na cobertura de temas relacionados a trabalho e adoecimento.
  • 18. Outras experiências da comunicação popular Em parceria com Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, México, Peru e Venezuela, o Ministério da Saúde do Brasil está estruturando uma rede de formação de líderes sociais para a implementação de políticas de saúde voltadas para o trabalhador. Os grupos de trabalho têm se reunido desde o segundo semestre de 2006 para tratar de temas como informação, formação e comunicação popular. Além disso, em parceria com o Ministério da Cultura, será promovida no segundo semestre a capacitação dos trabalhadores para o conhecimento de novas tecnologias e o registro de seus cotidianos em imagens, áudio e vídeo. Os registros comporão uma exposição sobre as condições em que vivem os trabalhadores no Brasil.
  • 19. Dúvidas? Sugestões? Obrigada! Maria da Graça Luderitz Hoefel (maria.hoefel@saude.gov.br) Assessoria da Área Técnica de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde