SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 10
Downloaden Sie, um offline zu lesen
JOSÉ LINO DE QUEIROZ 
Estudo Dirigido: 
01) Qual a norma e a definição associada de suas características da Central de material e esterilização? 
- RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012. 
- Central de material e esterilização - CME: unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde; 
02) Quais são os objetivos do CME segundo a norma regulamentadora? 
- Tem o objetivo de realizar o processamento de produtos para a saúde visando à segurança do paciente e dos profissionais envolvidos. 
03) Quais são as ações básicas conferidas a CME? 
- Planejar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar todas as etapas relacionadas ao processamento de produtos para saúde. 
04) Como é prevista a estrutura física e a designação de cada espaço no CME? - O CME Classe I deve possuir, minimamente, os seguintes ambientes: I - Área de recepção e limpeza (setor sujo); II - Área de preparo e esterilização (setor limpo); III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo); IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo); e V - Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo). 
05) O que é fluxo contínuo e a que está relacionado dentro do CME? 
- O fluxo contínuo e unidirecional é evitar o cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterilizados, bem como evitar que o trabalhador escalado para a área contaminada transite pelas áreas limpas e vice- versa. É está relacionado com a área Suja, área Limpa e área estéril. 
Área contaminada  Recebimento  Limpeza, lavagem, secagem  Área Limpa  Preparo  Desinfecção ou Esterilização  Armazenamento. 
ATENÇÃO! Recomenda-se que haja uma barreira física separando a área contaminada da área limpa. 
06) Quais os tipos de CMEs existem? Explique-as? 
- Descentralizada, onde cada setor é responsável por todo o procedimento de limpeza até a sua esterilização. Este é pouco seguro e menos utilizado. 
- Parcialmente centralizada, na qual já se vê o início de concentração dos serviços de esterilização e cada setor usuário fica responsável pela limpeza e desinfecção no próprio ambiente de trabalho, porém a sua esterilização é feita em uma área comum a todo o EAS, num só setor e sob a supervisão da enfermagem. 
- Centralizada, é a que garante maior segurança, onde todo o processo, desde a limpeza das sujidades até a esterilização e armazenagem, é efetuado e controlado. 
07) Quais são as características físicas da construção? (Parede, piso, janela, forro, porta, sistema de exaustão de calor, ventilação, água e luz). 
- Piso: Cor clara, resistente ao calor, umidade e a soluções corrosivas (exemplos: cerâmica de alto tráfego, porcelanatos, granito impermeabilizado); 
- Paredes: Devem ser lisas e planas, sem saliências, cantos ou quinas, côncavos e abaulados. Revestimento lavável, durável e de cor suave (ex.: cerâmicas, laminados, inox, vidro, pintura epóxi); 
- Forro: Acústico, removíveis ou não (ex.: metal, gesso revestido com PVC); 
- Janelas: Amplas, altas e com telas; 
- Portas: Laváveis, durável; 
- Iluminação: Adequada; 
- Sistema de exaustão de calor: níveis de conforto; 
- Ventilação: adequada; 
- Água: instalações e sistemas eficientes, assim como tecnologias com menor consumo possível garantindo sustentabilidade para o serviço.
JOSÉ LINO DE QUEIROZ 
08) Qual a classificação dos artigos? Explique-as e dê 5 exemplos de cada. 
- Dividi-se em: - Artigos críticos – são os artigos ou produtos utilizados em procedimento invasivo com penetração em pele e em mucosas adjacentes, tecidos subepiteliais e sistema vascular, incluindo também todos os produtos para saúde que estejam diretamente conectados com esses sistemas; 
Ex.: Instrumentos de corte e ponta, Pinças, afastadores, Agulhas, Jelcos, instrumental cirúrgico, soluções injetáveis, etc. Estes produtos devem ser esterilizados. 
- Artigos semicríticos - são os artigos que entram em contato com a pele não íntegra e mucosa íntegra colonizada. 
Ex.: Condensadores, moldeiras, porta grampos, Traqueias, TOT. 
- Artigos não críticos – são os artigos que entram em contato com a pele íntegra ou não entram em contato com o paciente. 
Ex.: Aparelho de RX, Superfície de armários e bancadas, Comadres, Papagaios e Termômetro, etc 
09) Qual a recomendação da ANVISA para artigos semicríticos e por quê? 
- Devem ser submetidos, no mínimo, ao processo de Desinfecção, de alto nível, após a limpeza. Para destruir a maioria dos microrganismos, inclusive micobactérias e fungos, exceto um número elevado de esporos bacterianos; 
10) Segundo a RDC nº 15 o que vem a ser limpeza e a que artigos ela se aplica? Remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana presente nos produtos para saúde, utilizando água, detergentes, produtos e acessórios de limpeza, por meio de ação mecânica (manual ou automatizada), atuando em superfícies internas (lúmen) e externas, de forma a tornar o produto seguro para manuseio e preparado para desinfecção ou esterilização. A limpeza se aplica aos artigos não críticos. 
11) Deve se realizar a pré-limpeza, de acordo com a ANVISA? 
- Para remoção da sujidade visível presente nos produtos para saúde 
12) Segundo a RDC nº 15 o que vem a ser desinfecção e quais os tipos que existem? Dê três exemplos de cada. 
- Processo de destruição de microrganismos na forma vegetativa presentes em artigos, por meios físicos ou químicos, com exceção de esporos bacterianos. 
- Alto nível: Eliminam todos os microrganismos com exceção a alto número de esporos. Artigos semi- criticos.  Glutaraldeído 2%, ácido peracético e plasma de peróxido de hidrogênio. 
- Médio nível: Elimina a Maioria dos fungos, todas as bactérias vegetativas, bacilo da tuberculose, alguns vírus lipídicos. Não é esperada ação sobre esporos bacterianos.  Artigos não críticos e superfícies  Álcool etílico 70%, fenóis (alta toxicidade, tende ao desuso), hipoclorito de sódio (1.000 ppm e cloro disponível). 
-Baixo nível: Elimina a maioria das bactérias, alguns vírus e fungos, mas não elimina micobactérias e esporos bacterianos  Artigos não críticos e superfícies  Clorexidina alcoólica 0,5%, Hipoclorito de sódio 0,025%, quaternário de amônio (apenas para desinfecção de superfícies). 
13) Segundo a RDC Nº 15 o que vem a ser esterilização? 
- É a destruição dos microrganismos nas formas vegetativas e esporuladas (vírus, bactérias, esporos, fungos, protozoários e helmintos). A esterilização pode ser por meio físico (calor), químico (soluções esterilizantes) ou físico-químico (oxido de etileno...). 
14) Ao utilizar a autoclave qual o tipo de esterilização se pretende realizar? A quais artigos se aplica? 
- Meio Físico (calor úmido ou vapor saturado sob pressão). É indicado para artigos não sensíveis ao calor e ao vapor ou seja, os artigos são termo resistentes. 
15) Na realização de esterilização química pelo grupo dos aldeídos, quais são as desvantagens e quais os cuidados devem ser usados para a realização desse tipo de esterilização?
JOSÉ LINO DE QUEIROZ 
- OS ALDEÍDOS (Glutaraldeído, formaldeído, etc): - DESVANTAGENS DA ESTERILIZAÇÃO QUÍMICA 
- O material não pode permanecer estéril, uma vez que é esterilizado não embalado. 
- Não existe teste biológico para comprovar a esterilidade. 
- CUIDADOS 
- Em função da toxicidade dos agentes químicos, que é tanto maior quanto mais eficiente ele for, sua manipulação deve ser feita utilizando o EPI (equipamento de proteção individual) adequado. 
-Seu armazenamento deve ser feito em local arejado, fresco e ao abrigo da luz. 
16) Liste as vantagem e desvantagens do uso de óxido de etileno e plasma de peróxido de hidrogênio? 
- ÓXIDO DE ETILENO: 
- Vantagens: Boa penetração, muito efetivo, esteriliza material sem danifica-los. 
- Desvantagens: Gás explosivo e inflamável, dispendioso, tóxico, longo tempo de exposição de 3 a 4 horas de acordo com a temperatura, alto custo. 
- PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO: 
- Vantagens: Ciclos rápidos 50 a 75 minutos, não deixa resíduo no material, não é tóxico, esterilizantes de superfície. 
- Desvantagens: A solução deve ser utilizada logo após sua preparação e armazenada protegendo-a da luz, não deve ser usada em artigos de cobre, zinco, alumínio e bronze. 
17) Qual o mecanismo de ação da autoclave? Qual a temperatura atingida? Quais os tipos de embalagens usadas? Qual o tempo de exposição necessário? - O mecanismo de ação da autoclavação é a desnaturação de proteínas. - A temperatura da autoclave é de 121ºC a 134ºC. - Os tipos de embalagens usada na autoclavação são: tecido de algodão cru, não tecido - SMS (manta de polipropileno-100%) e o papel grau cirúrgico. 
- O tempo de exposição necessário para uma autoclavação é: 121ºC – 30 minutos e 132ºC a 134ºC – 15 minutos. 
18) Qual o mecanismo de ação do óxido de etileno? Qual a temperatura atingida? Quais as embalagens utilizadas? Qual o tempo de exposição? 
- O mecanismo de ação do óxido de etileno: É a reação com a parte sulfídrica da proteína do sítio ativo no núcleo do microrganismo, impedindo assim sua reprodução. 
- A temperatura atingida é: 38ºC a 55ºC. 
- Os tipos de embalagens: Embalagens devem ser em tecido duplo e sem goma, Algodão cru deve ser duplo e com trama têxtil adequada. 
- Tempo de exposição: no mínimo 2 horas de exposição. 
19) Quais as recomendações necessárias para se alcançar a esterilização de um material e a sua desinfecção usando para isso Glutaraldeído? 
- Os artigos devem ser previamente lavados e secos, pois a água altera a concentração da solução, deve ser totalmente imerso e cronometrar o tempo de exposição: Desinfecção de alto nível no mínimo 30 minutos, esterilização: entre 8 e 10 horas, conforme recomendação do fabricante da solução, ter um ambiente ventilado e controlar a validade da solução que dura 14 dias após a ativação. 
20) Qual o mecanismo de ação do plasma de peróxido de hidrogênio? Quais os tipos de embalagens indicadas? Qual o tempo de exposição? Quais as desvantagens? 
- Mecanismo de ação do plasma de peróxido de hidrogênio: Ocorre interação entre os radicais livres gerados pelo plasma e as substâncias celulares como enzimas, fosfolipídeos, DNA, RNA e outros, impedindo o metabolismo ou reprodução celular. 
- Tempo de exposição: ciclo rápido de 50 a 75 minutos - Desvantagens: Danos ao meio ambiente quando manipulado erroneamente, alto custo, tóxico para o manipulador, requer aeração de 48 horas. 
- Embalagem: tyvek e a manta ou não tecido.
JOSÉ LINO DE QUEIROZ 
21) Quais os requisitos necessários para uma boa embalagem? 
- Deve possuir um invólucro que permite a entrada e saída do ar e do agente esterilizante e impede a entrada de microorganismos: 
22) Faça uma tabela relacionando os seguintes tipos de embalagens: algodão cru, papel kraft, papel crepado, tecidos não tecido, papel grau cirúrgico, tyvek, filme transparente, vidros refratários, caixas metálicas. Sua tabela deve conter: vantagens, desvantagens, meio de processamento e as principais características. Tipo de Embalagem Vantagens Desvantagens Meio de Processamento Principais Característica Algodão cru Flexível. - Controle da temp. e umidade na estocagem e embalagem. - Prazo de validade curto. - Vapor. Deve conter 56 fios/m2 e o uso de embalagem dupla é imprescindível, além de outras especificações descritas. Papel kraft, Autoclave a vapor Papel Crepado Flexível. Menor resistência à tração. - Autoclave a Vapor e óxido de etileno É composta por celulose tratada, Resistente a temperatura até 150° C por 1h. Tecidos não tecido resistência ao rasgo, à coluna d’água sob pressão, repelência à água e óleos, eficiência de filtração de bactérias. autoclaves a vapor, óxido de etileno e plasma de peróxido de hidrogênio O não tecido SMS é o resultado da união de três camadas de não tecido 100% polipropileno. São duas lâminas externas de “spunbond” e uma interna de “meltblown”. Papel grau cirúrgico Resistência à tração e perfuração. Não pode ser dobrado ou preso com elástico. - Autoclave a vapor saturado e sob pressão e ao óxido de etileno. Possui poros de 0,22μ de diâmetro. Tyvek, Suporta altas temperaturas (280°C), tem alta resistência a tração e excelente barreira microbiana Alto custo Óxido de etileno, vapor, peróxido de hidrogênio e radiação gama. Filme transparente permitir a visualização do conteúdo. Autoclave a vapor saturado e sob pressão e ao óxido de etileno Pode ser utilizada durante o empacotamento composto por vários artigos pequenos Vidros refratários Reutilizável Autoclave e Estufas Devem ser resistentes as altas temperaturas. Caixas metálicas Esterilização por calor seco e a vapor. As lâminas de alumínio devem ter uma espessura de 0,025 a 0,050 mm. 
23) Quais as regras devem ser observadas no armazenamento do material esterilizado? 
- O local deve ser limpo e seco, o acesso deve ser restrito ao pessoal envolvido nesta atividade, os pacotes devem permanecer íntegros, pouco manipulados e armazenados em cesto aramados e armários de fácil limpeza e uso exclusivo: a temperatura deve ser mantida em torno de 25ºC e a umidade relativa do ar entre 40% a 60%., 
24) O que é biofilme e em que tipo de material ele pode ser formado? 
- Biofilmes são estruturas formadas espontaneamente por diversos tipos de bactérias, envoltos por uma matriz extracelular de polissacarídeos, aderidos entre si a uma superfície ou interface e que as torna totalmente resistentes aos desinfetantes e produtos anticorrosivos que as deveriam exterminar. 
.
JOSÉ LINO DE QUEIROZ 
25) Diferencie ilustrando vantagens e desvantagens das lavadoras: ultrassônica, pasteurizador e termodesinfectadora. Tipo de lavadora Definições Vantagens Desvantagens Ultrassônica Ação combinada da energia mecânica (vibração sonora) térmica (temperatura entre 50º e 55ºC e química detergentes). Pasteurizador Jatos de água associadas a detergentes, com ação de braços rotativos e bicos direcionados sob pressão. Termodesinfectadora Jatos de água e turbilhonamento, associados à ação de detergentes. A desinfecção se dá por meio de ação térmica ou termoquímica. Menor risco ocupacional Uniformidade do processo Produtividade Possibilidade de desinfecção. 
26) Indique quais os microrganismos em ordem decrescente de resistência de germicidas químicos? 
- Prion, esporos, bacterianos, micobactérias, vírus não lipídicos ou pequenos vírus, fungos, bactérias vegetativas, vírus lipídicos ou vírus de tamanho médio. 
27) O que são indicadores químicos? Para que são usados? Diferencie os indicadores tipo classe I, II, II, IV, V e VI. - Os indicadores biológicos são composições estabelecidas aparte de esporos bacterianos normalmente armazenados em ampolas. 
- Serve para se garantir a eficiência dos processos de esterilização. 
Classe I - Tiras impregnadas com tinta termoquímica que muda de coloração quando exposto a temperatura. 
Classe II - teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. Uso diário no 1º ciclo, sem carga, a 134°C por 3,5 a 4 min sem secagem. 
Classe III - controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida. 
Classe IV - indicador multiparamétrico: controla a temperatura e o tempo necessários para o processo. 
Classe V - integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor. 
Classe VI - intervalo de confiança maior que classe 5. 
28) Qual a função dos indicadores biológicos? Em quais cargas devem ser colocados e com qual frequência? Diferencie os de primeira, segunda e terceira geração? 
- Função: para garantir a eficácia dos processos de esterilização. 
- É colocado no primeiro ciclo do dia. Este teste deve ser realizado todos os dias. 
- 1ª Geração: São tiras de papel impregnadas com esporos contidos em um envelope de papel de seda ou ampola. A leitura definitiva ocorre após 7 dias. BACILLUS SUBTILLIS 
- 2ª Geração: São IB autocontidos nos quais as tiras ou disco com esporos são acondicionados em uma ampola separada do meio de cultura. (caldo nutriente). Apos a esterilização a ampola com o meio de cultura é quebrada entrando em contato com os esporos. Em seguida é incubado por 24 hs (1ª leitura) e 48 horas (2ª leitura) á 56 º c. BACILLUS STEAROTHERMOPHYLUS. 
- 3ª Geração: Baseia-se numa reação entre uma enzima e um substrato. Leitura Rápida 1 a 3 horas. Teste positivo: amarelo e teste negativo: roxo. BACILLUS STEAROTHERMOPHYLUS.
JOSÉ LINO DE QUEIROZ 
29) Quais os EPIs necessários a quem trabalha na área do CME? Qual a norma regulamenta essa padronização? 
- São eles: aventais impermeáveis, luvas antiderrapantes de cano longo, óculos de proteção, máscaras, calçados fechados e proteção auricular. RDC 15/2012 
30) Qual o conceito de rastreabilidade e qual a sua função no CME? O que diz a RDC Nº 2? 
- Rastreabilidade: capacidade de traçar o histórico, a aplicação ou a localização de um item por meio de informações previamente registradas; - Função: monitoração dos processos de esterilização. 
31) Qual função da fita teste e o que ela indica? - Utilizadas basicamente para diferenciar os pacotes processados dos não processados. - Indica que o material passou pelo processo de esterilização. 
32) Qual a função do teste BOWIE DICK? Quando deve ser disposto na carga? Quantas vezes devem ser feito o teste após a identificação de defeito na máquina? - Serve para testar a eficácia do sistema de vácuo nas autoclaves de pré-vácuo. Realiza a detecção de bolhas de ar e avalia a habilidade das autoclaves, pré-vácuo em remoção de ar quando o vapor e admitido, formando o vácuo. Não deve haver formação de bolhas que possam comprometer o processo de esterilização. - Deve ser realizado diariamente, antes do processamento da primeira carga. 
33) Diferencie séptico e asséptico, antissepsia de assepsia, desinfecção de descontaminação? - Séptico: Que causa infecção. Que contém micróbios: matéria séptica. - Asséptico: Isento de todo germe patogênico. 
- Antissepsia: Conjunto de meios empregados para impedir a proliferação microbiana 
- Assepsia: Processo pelo qual consegue afastar os germes patogênicos de determinado local ou objeto. 
- Desinfecção: é a eliminação de microrganismos patogênicos na forma vegetativa de consultório e demais ambientes da clínica, geralmente é feita por meio químicos (desinfetantes). - Descontaminação: remoção de microrganismos patogênicos na forma vegetativa de objetos e superfícies contaminados com matéria orgânica fazendo com que os mesmos fiquem seguros para serem manuseados durante o processo de limpeza manual. O processo pode ser químico (soluções germicidas) ou físico (lavadoras automáticas). 
34) O que é reprocessamento? É permitido fazer no Brasil? Quando? - É o processo a ser aplicado a artigos hospitalares com a finalidade de reutilizá-los. - É permitido o reprocessamento no Brasil. 
- Quando os Produtos são Passíveis de Reprocessamento. 
35) O que refere o art. 28 da RDC nº15? Qual a sua importância? 
- CME devem possuir um Profissional Responsável de nível superior, para a coordenação de todas as atividades relacionadas ao processamento de produtos para a saúde, de acordo com competências profissionais definidas em legislação especifica. 
- O responsável pelo CME Classe II deve atuar exclusivamente nesta unidade durante sua jornada de trabalho. 
36) Na utilização de água para o processamento dos artigos hospitalares o que diz a RDC Nº 15? 
- O enxágue final de produtos para saúde críticos utilizados em cirurgias de implantes ortopédicos, oftalmológicos, cirurgias cardíacas e neurológicas deve ser realizado com água purificada.
JOSÉ LINO DE QUEIROZ 
37) O que monitorização da limpeza no CME e como deve ser feito? 
- É obrigatório. Devem ser feito com periodicidade definida em protocolo, da qualidade da água, incluindo a mensuração da dureza da água, Ph, íons cloreto, cobre, ferro, manganês e a carga microbiana nos pontos de enxágue da área de limpeza. 
38) O que diz o protocolo de cirurgia segura? 
- É determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde – OMS. 
39) O que vem a ser e o que indica o termo infecção de Sitio Cirúrgico? Qual o desafio para a enfermagem quanto a ISC? 
- São infecções relacionadas aos procedimentos cirúrgicos. 
40) O que significa o termo Perioperatório? Como é dividido? - Perioperatório é o termo usado em medicina para o período de tempo que vai desde que o cirurgião decide indicar a operação e comunica ao paciente até que este último retorne, depois da alta hospitalar, às atividades normais. - Divide-se em três fases: - Pré-operatório, Intra-operatório e o pós-operatório. 
41) Quais as recomendações no pré-operatório mediato e imediato? 
- PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO: Preparo emocional, Orientar quanto a dor e náusea, Orientar quanto a deambulação precoce, ensinar movimentos ativos dos MMII, Mensurar dados Antropométricos (peso e altura), sinais vitais para posteriores comparações, Encaminhar para realizar exames de sangue, raio-X, ECG, TC e outros, Preparo do intestino quando indicado dias antes ou na noite anterior a cirurgia. 
- PRÉ-OPERATORIA IMEDIATO: Atender o paciente conforme suas necessidades psicológicas (esclarecimento de dúvidas); Verificar sinais vitais; Pesar o paciente; Colher material para exames conforme solicitação médica; Observar e anotar a aceitação da dieta; Orientar higiene oral e corporal antes de encaminhar o paciente para o centro cirúrgico; Manter o paciente em jejum, conforme rotina; Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30 minutos antes da cirurgia; Retirar próteses dentárias, jóias, ornamentos e identificá-los; Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico. 
42) O que é tricotomia? Deve ser realizada? Quando? Como? - Retirada dos pelos antes de uma cirurgia através de uma lâmina cirúrgica ou de barbear 
- Máximo 2 horas antes ou no próprio centro cirúrgico, em menor área possível e com método o menos agressivo. 
43) Quais as recomendações de antibioticoterapia profilática? - O antibiótico profilático, escolhido de acordo com o procedimento cirúrgico realizado, é iniciado em até 1 hora da incisão, repetindo-se a dose caso a cirurgia se prolongue por mais de 4 horas (atenção à meia-vida), utilizando o antimicrobiano por no máximo 24 horas. - Para máxima eficácia profilática, é fundamental que o antibiótico seja feito na indução anestésica, em dose elevada e por via parenteral, para assegurar níveis terapêuticos de antibiótico nos tecidos manipulados e no exsudato da ferida, enquanto durar o ato cirúrgico.
JOSÉ LINO DE QUEIROZ 
44) Qual a composição da área física do centro cirúrgico? 
O CC deve estar localizado em uma área do hospital que ofereça a segurança necessária às técnicas assépticas, portanto distante de locais de grande circulação de pessoas, de ruído e de poeira. Recomenda-se que seja próximo às unidades de internação, pronto-socorro e unidade de terapia intensiva, de modo a contribuir com a intervenção imediata e melhor fluxo dos pacientes. De acordo com a organização hospitalar, podem fazer parte do bloco cirúrgico a Recuperação Pós-Anestésica e a Central de Materiais e Esterilização. As demais áreas são assim caracterizadas: 
45) Qual a equipe humana necessária para o centro cirúrgico? Qual a base de cálculo desse pessoal? 
É composto por 1 médico anestesista, equipe de cirurgia: 1 médico cirurgião, 1 ou mais médico assistente, 1 enfermeiro chefe, 1 instrumentador - técnico em enfermagem, 1 circulante – técnico em enfermagem, 1 auxiliar de limpeza; 1 escriturário subordinado ao enfermeiro chefe. 
46) Quais os equipamentos devem estar contidos na sala de operação? 
- Equipamentos fixos: - Foco central, Negatoscópio, Torre retrátil ou painel de gases medicinais e monitor multiparamétrico. 
- Equipamentos Móveis: Bancos giratórios, bisturi elétrico, Carro de anestesia, carro de material, carro de medicação, mesa de Mayo, mesa instrumental, Lixeiras, Baldes de inox, suporte de soro, suporte hamper, maca, escadinha de dois degraus, aspirador de secreções, oxímetro de pulso, perneiras metálicas acolchoadas; - arcos de proteção, ombreiras metálicas acolchoadas e braçadeiras metálicas. 
47) O que é paramentação cirúrgica e como ocorre? 
- A paramentação da equipe cirúrgica exige a realização de procedimentos específicos, executados em passos padronizados e com observação rigorosa dos princípios científicos. Esses procedimentos são: degermação das mãos, vestir avental e calçar luvas esterilizadas. 
48) Quais as classificações de uma cirurgia por tempo e porte? Diferencie e explique-as? 
Classificação quanto ao porte: 
- Grande porte: Com grande probabilidade de perda de fluido e sangue (cirurgias de emergência). 
- Médio Porte: Com média probabilidade de perda de fluido e sangue (cirurgias de cabeça e pescoço). 
- Pequeno Porte: Com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue (manoplastia) 
Classificação quanto ao tempo: 
- Porte I: até 2 horas (rinoplastia) 
- Porte II: de 2 até 4 horas (colecistectomia, gastrectomia) 
- Porte III: de 4 até 6 horas (craniotomia) 
- Porte IV: acima de 6 horas (transplante de fígado) 
49) Quais os critérios devem ser observados para a montagem e desmontagem da sala? - Montagem da sala cirúrgica: Verificar no mapa cirúrgico a cirurgia que será realizada Checar o nome do paciente, sua idade, horário agendado da cirurgia, equipe cirúrgica e anestésica responsável e observações importantes sobre o procedimento cirúrgico. Verificar se os equipamentos e materiais específicos solicitados, bem como os de rotina, necessários para realizar o procedimento cirúrgico. - Desmontagem da Sala Cirúrgica: A desmontagem da sala cirúrgica é responsabilidade da equipe de enfermagem e se resume a remover os materiais, equipamentos e artigos utilizados na cirurgia e encaminhá-los ao expurgo. 
50) Qual o papel e a função do circulante?
JOSÉ LINO DE QUEIROZ 
- atendimento direto das solicitações da equipe médica no decorrer do ato cirúrgico, posicionamento adequado do paciente, verificação e controle de todos os equipamentos exigidos pela cirurgia. 
Bibliografia: - Resolução RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012 
- Resolução COFEN Nº 424/2012 
- Resolução RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002. 
- APECIH - Esterilização de Artigos em Unidades de Saúde. São Paulo, 1998. 
- ASSOCIATION OF OPERATING ROOM NURSES - AORN. Standarts Recommended Practices, Guidelines, Denver, 1997. p.267-8. In: Rev. SOBECC, São Paulo, v.4, n.1, p.19, jan./mar. 1999. 
PORTAL EDUCAÇÃO 
COMO OCORRE O PROCESSO DE 
ESTERILIZAÇÃO? 
• 
AGUÁ 
GERADOR VAPOR 
CAMARA 
EXTERNA 
CAMARA INTERNA 
REALIZAÇÃO DO PRÉ-VACÚO 
EXPOSIÇÃO DO MATERIAL 
CONDENSAÇÃO, CALOR LATENTE E
JOSÉ LINO DE QUEIROZ 
UMIDADE MORTE MICROBIANA 
EXAUSTÃO DO VAPOR E SECAGEM

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Apresentação 2 limpeza de materiais e arrumação de caixa.
Apresentação 2 limpeza de materiais e arrumação de caixa.Apresentação 2 limpeza de materiais e arrumação de caixa.
Apresentação 2 limpeza de materiais e arrumação de caixa.Eliete Santos
 
Banho de leito.atualizada
Banho de leito.atualizadaBanho de leito.atualizada
Banho de leito.atualizadahospital
 
higiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacientehigiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacienteViviane da Silva
 
Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02
Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02
Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02Carine Silvestrini
 
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Heraldo Maia
 
Desinfecção e Esterilização
Desinfecção e EsterilizaçãoDesinfecção e Esterilização
Desinfecção e EsterilizaçãoFlavia Carmo
 
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em EnfermagemSemiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em EnfermagemMarco Antonio
 
Sala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaSala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaRivanilcede
 
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...Lucas Fontes
 
Limpeza hospitalar
Limpeza hospitalarLimpeza hospitalar
Limpeza hospitalar0100100100
 
Ua 3.slides
Ua 3.slidesUa 3.slides
Ua 3.slidesITHPOS
 
Biosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemBiosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemGabriela Montargil
 
Esterilização por Peróxido de Hidrogênio [ETEC-CARLOS DE CAMPOS]
Esterilização por Peróxido de Hidrogênio [ETEC-CARLOS DE CAMPOS]Esterilização por Peróxido de Hidrogênio [ETEC-CARLOS DE CAMPOS]
Esterilização por Peróxido de Hidrogênio [ETEC-CARLOS DE CAMPOS]Vinicius Lopes
 
Slide Centro Cirúrgico
Slide Centro CirúrgicoSlide Centro Cirúrgico
Slide Centro CirúrgicoLuana Santos
 

Was ist angesagt? (20)

Apresentação 2 limpeza de materiais e arrumação de caixa.
Apresentação 2 limpeza de materiais e arrumação de caixa.Apresentação 2 limpeza de materiais e arrumação de caixa.
Apresentação 2 limpeza de materiais e arrumação de caixa.
 
Banho de leito.atualizada
Banho de leito.atualizadaBanho de leito.atualizada
Banho de leito.atualizada
 
Treinamento de CME
Treinamento de CMETreinamento de CME
Treinamento de CME
 
Aula tempos cirurgicos
Aula tempos cirurgicosAula tempos cirurgicos
Aula tempos cirurgicos
 
enfermagem cirugica
enfermagem cirugicaenfermagem cirugica
enfermagem cirugica
 
higiene e conforto do paciente
higiene e conforto do pacientehigiene e conforto do paciente
higiene e conforto do paciente
 
Aula esterilizacao
Aula esterilizacaoAula esterilizacao
Aula esterilizacao
 
Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02
Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02
Centrocirurgicoe 140827063934-phpapp02
 
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
 
Desinfecção e Esterilização
Desinfecção e EsterilizaçãoDesinfecção e Esterilização
Desinfecção e Esterilização
 
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em EnfermagemSemiologia e Semiotécnica em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem
 
Sala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaSala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésica
 
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...
Desinfecção química automatizada e manual - No Caminho da Enfermagem - Lucas ...
 
Limpeza hospitalar
Limpeza hospitalarLimpeza hospitalar
Limpeza hospitalar
 
Aula6 esteriliza
Aula6 esterilizaAula6 esteriliza
Aula6 esteriliza
 
Ua 3.slides
Ua 3.slidesUa 3.slides
Ua 3.slides
 
Biosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagemBiosegurança nas ações de enfermagem
Biosegurança nas ações de enfermagem
 
Esterilização por Peróxido de Hidrogênio [ETEC-CARLOS DE CAMPOS]
Esterilização por Peróxido de Hidrogênio [ETEC-CARLOS DE CAMPOS]Esterilização por Peróxido de Hidrogênio [ETEC-CARLOS DE CAMPOS]
Esterilização por Peróxido de Hidrogênio [ETEC-CARLOS DE CAMPOS]
 
Slide Centro Cirúrgico
Slide Centro CirúrgicoSlide Centro Cirúrgico
Slide Centro Cirúrgico
 
Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1
 

Andere mochten auch

Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx de fernando mango
Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx  de fernando mangoTeorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx  de fernando mango
Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx de fernando mangoRaimundo Bany
 
Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção dapab
 
Estudo dirigido 2º ano - mobilidade social
Estudo dirigido   2º ano - mobilidade socialEstudo dirigido   2º ano - mobilidade social
Estudo dirigido 2º ano - mobilidade socialSara Sarita
 
Roteiro de estudo dirigido direito penal ii (1)
Roteiro de estudo dirigido   direito penal ii (1)Roteiro de estudo dirigido   direito penal ii (1)
Roteiro de estudo dirigido direito penal ii (1)hismardanesh
 
Estudo Dirigido de Sociologia
Estudo Dirigido de SociologiaEstudo Dirigido de Sociologia
Estudo Dirigido de SociologiaNAPNE
 
Atividade de estudo orientado final da segunda etapa - via e-mail - ilmar...
Atividade de estudo orientado   final da segunda etapa -  via e-mail -  ilmar...Atividade de estudo orientado   final da segunda etapa -  via e-mail -  ilmar...
Atividade de estudo orientado final da segunda etapa - via e-mail - ilmar...Danilo Padrão
 
Estudo dirigido didatica
Estudo dirigido didaticaEstudo dirigido didatica
Estudo dirigido didaticaJosenilza Paiva
 
Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx de fernando mango.2
Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx  de fernando mango.2Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx  de fernando mango.2
Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx de fernando mango.2Raimundo Bany
 
Manual sobre autoclave sus
Manual sobre autoclave   susManual sobre autoclave   sus
Manual sobre autoclave suspaudosfeerros
 
Artigo cme flavia_leite
Artigo cme flavia_leiteArtigo cme flavia_leite
Artigo cme flavia_leiteRosana Santos
 
Seminario de didactica geral g5
Seminario de  didactica geral g5Seminario de  didactica geral g5
Seminario de didactica geral g5Anjo Bernard
 
Trabalho de T.E estudo do meio
Trabalho de T.E estudo do meioTrabalho de T.E estudo do meio
Trabalho de T.E estudo do meiocarlacepja4004
 
Projeto estudo do meio
Projeto estudo do meioProjeto estudo do meio
Projeto estudo do meioTainá Cruz
 
Método expositivo
Método expositivoMétodo expositivo
Método expositivo2046800
 
Como realizar uma Excursão/Estudo do Meio Interdisciplinar (Fundamentação e P...
Como realizar uma Excursão/Estudo do Meio Interdisciplinar (Fundamentação e P...Como realizar uma Excursão/Estudo do Meio Interdisciplinar (Fundamentação e P...
Como realizar uma Excursão/Estudo do Meio Interdisciplinar (Fundamentação e P...Ronaldo Santana
 

Andere mochten auch (20)

Correçãoo estudo dirigido 8º ano
Correçãoo estudo dirigido 8º anoCorreçãoo estudo dirigido 8º ano
Correçãoo estudo dirigido 8º ano
 
Biossegurança na CME
Biossegurança na CMEBiossegurança na CME
Biossegurança na CME
 
Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx de fernando mango
Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx  de fernando mangoTeorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx  de fernando mango
Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx de fernando mango
 
Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção
 
13618835 tecidos-ciencias
13618835 tecidos-ciencias13618835 tecidos-ciencias
13618835 tecidos-ciencias
 
Estudo dirigido 2º ano - mobilidade social
Estudo dirigido   2º ano - mobilidade socialEstudo dirigido   2º ano - mobilidade social
Estudo dirigido 2º ano - mobilidade social
 
Roteiro de estudo dirigido direito penal ii (1)
Roteiro de estudo dirigido   direito penal ii (1)Roteiro de estudo dirigido   direito penal ii (1)
Roteiro de estudo dirigido direito penal ii (1)
 
Estudo Dirigido de Sociologia
Estudo Dirigido de SociologiaEstudo Dirigido de Sociologia
Estudo Dirigido de Sociologia
 
Atividade de estudo orientado final da segunda etapa - via e-mail - ilmar...
Atividade de estudo orientado   final da segunda etapa -  via e-mail -  ilmar...Atividade de estudo orientado   final da segunda etapa -  via e-mail -  ilmar...
Atividade de estudo orientado final da segunda etapa - via e-mail - ilmar...
 
Estudo dirigido didatica
Estudo dirigido didaticaEstudo dirigido didatica
Estudo dirigido didatica
 
Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx de fernando mango.2
Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx  de fernando mango.2Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx  de fernando mango.2
Teorias sobre o conceito de tecnicas de enfermagem.pptx de fernando mango.2
 
Manual sobre autoclave sus
Manual sobre autoclave   susManual sobre autoclave   sus
Manual sobre autoclave sus
 
Central de materiais
Central de materiaisCentral de materiais
Central de materiais
 
Artigo cme flavia_leite
Artigo cme flavia_leiteArtigo cme flavia_leite
Artigo cme flavia_leite
 
Seminario de didactica geral g5
Seminario de  didactica geral g5Seminario de  didactica geral g5
Seminario de didactica geral g5
 
Células e Tecidos
Células e TecidosCélulas e Tecidos
Células e Tecidos
 
Trabalho de T.E estudo do meio
Trabalho de T.E estudo do meioTrabalho de T.E estudo do meio
Trabalho de T.E estudo do meio
 
Projeto estudo do meio
Projeto estudo do meioProjeto estudo do meio
Projeto estudo do meio
 
Método expositivo
Método expositivoMétodo expositivo
Método expositivo
 
Como realizar uma Excursão/Estudo do Meio Interdisciplinar (Fundamentação e P...
Como realizar uma Excursão/Estudo do Meio Interdisciplinar (Fundamentação e P...Como realizar uma Excursão/Estudo do Meio Interdisciplinar (Fundamentação e P...
Como realizar uma Excursão/Estudo do Meio Interdisciplinar (Fundamentação e P...
 

Ähnlich wie Estudo dirigido

Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...Conceicao Cavalcante
 
Aula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdfAula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdfTedTrindade1
 
Aula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdf
Aula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdfAula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdf
Aula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdfHerikaValenzuelaferr
 
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdfAula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdfMayaraOliveira228
 
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdfprocessodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdfRaquelOlimpio1
 
Processo de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptx
Processo de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptxProcesso de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptx
Processo de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptxsavesegdotrabalho
 
Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1
Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1
Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1Telma Cacém E Juromenha
 
Aula 24 - CC e CME II (Slide).pptx
Aula 24 - CC e CME II (Slide).pptxAula 24 - CC e CME II (Slide).pptx
Aula 24 - CC e CME II (Slide).pptxFelipe Ribeiro
 
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM  E FARMÁCIAAULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM  E FARMÁCIA
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIAKarineRibeiro57
 
Apostila limpeza desinf_sercon
Apostila limpeza desinf_serconApostila limpeza desinf_sercon
Apostila limpeza desinf_serconGiselaBruns
 
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização -  definições, fatores e etapas.pptIntrodução à higienização -  definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.pptGUILHERMEERNANDES1
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdfGiza Carla Nitz
 
Esterilizacaoesterelização
EsterilizacaoesterelizaçãoEsterilizacaoesterelização
EsterilizacaoesterelizaçãoWillian França
 
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedTreinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedmellrodrigues
 
Biossegurança em laboratórios de análises clínicas 2014
Biossegurança em laboratórios de análises clínicas 2014Biossegurança em laboratórios de análises clínicas 2014
Biossegurança em laboratórios de análises clínicas 2014Bárbara Ostrosky de Oliveira
 
Ua 4 slides
Ua 4 slidesUa 4 slides
Ua 4 slidesITHPOS
 

Ähnlich wie Estudo dirigido (20)

Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
 
Aula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdfAula Biossegurança - Embalagem.pdf
Aula Biossegurança - Embalagem.pdf
 
Aula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdf
Aula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdfAula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdf
Aula 8 - LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO OK.pdf
 
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdfAula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
Aula 06 - Limpeza e esterilização.pdf
 
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdfprocessodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
processodeesterilizaodemateriaismdicoshospitalares-240313195632-86dbc181.pdf
 
Processo de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptx
Processo de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptxProcesso de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptx
Processo de esterilização de materiais médicos_hospitalares.pptx
 
Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1
Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1
Trabalhadores higiene das_instalacoes_equipamentos-1
 
M4 Materiais
M4 MateriaisM4 Materiais
M4 Materiais
 
aula 1 e 2 CME.ppt
aula 1 e 2 CME.pptaula 1 e 2 CME.ppt
aula 1 e 2 CME.ppt
 
Aula 24 - CC e CME II (Slide).pptx
Aula 24 - CC e CME II (Slide).pptxAula 24 - CC e CME II (Slide).pptx
Aula 24 - CC e CME II (Slide).pptx
 
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM  E FARMÁCIAAULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM  E FARMÁCIA
AULA DE BISSEGURANÇA TURMA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA
 
Apostila limpeza desinf_sercon
Apostila limpeza desinf_serconApostila limpeza desinf_sercon
Apostila limpeza desinf_sercon
 
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização -  definições, fatores e etapas.pptIntrodução à higienização -  definições, fatores e etapas.ppt
Introdução à higienização - definições, fatores e etapas.ppt
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
 
Esterilizacaoesterelização
EsterilizacaoesterelizaçãoEsterilizacaoesterelização
Esterilizacaoesterelização
 
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedTreinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
 
BIOSSEGURANÇA.ppt
BIOSSEGURANÇA.pptBIOSSEGURANÇA.ppt
BIOSSEGURANÇA.ppt
 
Biossegurança em laboratórios de análises clínicas 2014
Biossegurança em laboratórios de análises clínicas 2014Biossegurança em laboratórios de análises clínicas 2014
Biossegurança em laboratórios de análises clínicas 2014
 
Ua 4 slides
Ua 4 slidesUa 4 slides
Ua 4 slides
 
CME.pdf
CME.pdfCME.pdf
CME.pdf
 

Estudo dirigido

  • 1. JOSÉ LINO DE QUEIROZ Estudo Dirigido: 01) Qual a norma e a definição associada de suas características da Central de material e esterilização? - RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012. - Central de material e esterilização - CME: unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde; 02) Quais são os objetivos do CME segundo a norma regulamentadora? - Tem o objetivo de realizar o processamento de produtos para a saúde visando à segurança do paciente e dos profissionais envolvidos. 03) Quais são as ações básicas conferidas a CME? - Planejar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar todas as etapas relacionadas ao processamento de produtos para saúde. 04) Como é prevista a estrutura física e a designação de cada espaço no CME? - O CME Classe I deve possuir, minimamente, os seguintes ambientes: I - Área de recepção e limpeza (setor sujo); II - Área de preparo e esterilização (setor limpo); III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo); IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo); e V - Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo). 05) O que é fluxo contínuo e a que está relacionado dentro do CME? - O fluxo contínuo e unidirecional é evitar o cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterilizados, bem como evitar que o trabalhador escalado para a área contaminada transite pelas áreas limpas e vice- versa. É está relacionado com a área Suja, área Limpa e área estéril. Área contaminada  Recebimento  Limpeza, lavagem, secagem  Área Limpa  Preparo  Desinfecção ou Esterilização  Armazenamento. ATENÇÃO! Recomenda-se que haja uma barreira física separando a área contaminada da área limpa. 06) Quais os tipos de CMEs existem? Explique-as? - Descentralizada, onde cada setor é responsável por todo o procedimento de limpeza até a sua esterilização. Este é pouco seguro e menos utilizado. - Parcialmente centralizada, na qual já se vê o início de concentração dos serviços de esterilização e cada setor usuário fica responsável pela limpeza e desinfecção no próprio ambiente de trabalho, porém a sua esterilização é feita em uma área comum a todo o EAS, num só setor e sob a supervisão da enfermagem. - Centralizada, é a que garante maior segurança, onde todo o processo, desde a limpeza das sujidades até a esterilização e armazenagem, é efetuado e controlado. 07) Quais são as características físicas da construção? (Parede, piso, janela, forro, porta, sistema de exaustão de calor, ventilação, água e luz). - Piso: Cor clara, resistente ao calor, umidade e a soluções corrosivas (exemplos: cerâmica de alto tráfego, porcelanatos, granito impermeabilizado); - Paredes: Devem ser lisas e planas, sem saliências, cantos ou quinas, côncavos e abaulados. Revestimento lavável, durável e de cor suave (ex.: cerâmicas, laminados, inox, vidro, pintura epóxi); - Forro: Acústico, removíveis ou não (ex.: metal, gesso revestido com PVC); - Janelas: Amplas, altas e com telas; - Portas: Laváveis, durável; - Iluminação: Adequada; - Sistema de exaustão de calor: níveis de conforto; - Ventilação: adequada; - Água: instalações e sistemas eficientes, assim como tecnologias com menor consumo possível garantindo sustentabilidade para o serviço.
  • 2. JOSÉ LINO DE QUEIROZ 08) Qual a classificação dos artigos? Explique-as e dê 5 exemplos de cada. - Dividi-se em: - Artigos críticos – são os artigos ou produtos utilizados em procedimento invasivo com penetração em pele e em mucosas adjacentes, tecidos subepiteliais e sistema vascular, incluindo também todos os produtos para saúde que estejam diretamente conectados com esses sistemas; Ex.: Instrumentos de corte e ponta, Pinças, afastadores, Agulhas, Jelcos, instrumental cirúrgico, soluções injetáveis, etc. Estes produtos devem ser esterilizados. - Artigos semicríticos - são os artigos que entram em contato com a pele não íntegra e mucosa íntegra colonizada. Ex.: Condensadores, moldeiras, porta grampos, Traqueias, TOT. - Artigos não críticos – são os artigos que entram em contato com a pele íntegra ou não entram em contato com o paciente. Ex.: Aparelho de RX, Superfície de armários e bancadas, Comadres, Papagaios e Termômetro, etc 09) Qual a recomendação da ANVISA para artigos semicríticos e por quê? - Devem ser submetidos, no mínimo, ao processo de Desinfecção, de alto nível, após a limpeza. Para destruir a maioria dos microrganismos, inclusive micobactérias e fungos, exceto um número elevado de esporos bacterianos; 10) Segundo a RDC nº 15 o que vem a ser limpeza e a que artigos ela se aplica? Remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana presente nos produtos para saúde, utilizando água, detergentes, produtos e acessórios de limpeza, por meio de ação mecânica (manual ou automatizada), atuando em superfícies internas (lúmen) e externas, de forma a tornar o produto seguro para manuseio e preparado para desinfecção ou esterilização. A limpeza se aplica aos artigos não críticos. 11) Deve se realizar a pré-limpeza, de acordo com a ANVISA? - Para remoção da sujidade visível presente nos produtos para saúde 12) Segundo a RDC nº 15 o que vem a ser desinfecção e quais os tipos que existem? Dê três exemplos de cada. - Processo de destruição de microrganismos na forma vegetativa presentes em artigos, por meios físicos ou químicos, com exceção de esporos bacterianos. - Alto nível: Eliminam todos os microrganismos com exceção a alto número de esporos. Artigos semi- criticos.  Glutaraldeído 2%, ácido peracético e plasma de peróxido de hidrogênio. - Médio nível: Elimina a Maioria dos fungos, todas as bactérias vegetativas, bacilo da tuberculose, alguns vírus lipídicos. Não é esperada ação sobre esporos bacterianos.  Artigos não críticos e superfícies  Álcool etílico 70%, fenóis (alta toxicidade, tende ao desuso), hipoclorito de sódio (1.000 ppm e cloro disponível). -Baixo nível: Elimina a maioria das bactérias, alguns vírus e fungos, mas não elimina micobactérias e esporos bacterianos  Artigos não críticos e superfícies  Clorexidina alcoólica 0,5%, Hipoclorito de sódio 0,025%, quaternário de amônio (apenas para desinfecção de superfícies). 13) Segundo a RDC Nº 15 o que vem a ser esterilização? - É a destruição dos microrganismos nas formas vegetativas e esporuladas (vírus, bactérias, esporos, fungos, protozoários e helmintos). A esterilização pode ser por meio físico (calor), químico (soluções esterilizantes) ou físico-químico (oxido de etileno...). 14) Ao utilizar a autoclave qual o tipo de esterilização se pretende realizar? A quais artigos se aplica? - Meio Físico (calor úmido ou vapor saturado sob pressão). É indicado para artigos não sensíveis ao calor e ao vapor ou seja, os artigos são termo resistentes. 15) Na realização de esterilização química pelo grupo dos aldeídos, quais são as desvantagens e quais os cuidados devem ser usados para a realização desse tipo de esterilização?
  • 3. JOSÉ LINO DE QUEIROZ - OS ALDEÍDOS (Glutaraldeído, formaldeído, etc): - DESVANTAGENS DA ESTERILIZAÇÃO QUÍMICA - O material não pode permanecer estéril, uma vez que é esterilizado não embalado. - Não existe teste biológico para comprovar a esterilidade. - CUIDADOS - Em função da toxicidade dos agentes químicos, que é tanto maior quanto mais eficiente ele for, sua manipulação deve ser feita utilizando o EPI (equipamento de proteção individual) adequado. -Seu armazenamento deve ser feito em local arejado, fresco e ao abrigo da luz. 16) Liste as vantagem e desvantagens do uso de óxido de etileno e plasma de peróxido de hidrogênio? - ÓXIDO DE ETILENO: - Vantagens: Boa penetração, muito efetivo, esteriliza material sem danifica-los. - Desvantagens: Gás explosivo e inflamável, dispendioso, tóxico, longo tempo de exposição de 3 a 4 horas de acordo com a temperatura, alto custo. - PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO: - Vantagens: Ciclos rápidos 50 a 75 minutos, não deixa resíduo no material, não é tóxico, esterilizantes de superfície. - Desvantagens: A solução deve ser utilizada logo após sua preparação e armazenada protegendo-a da luz, não deve ser usada em artigos de cobre, zinco, alumínio e bronze. 17) Qual o mecanismo de ação da autoclave? Qual a temperatura atingida? Quais os tipos de embalagens usadas? Qual o tempo de exposição necessário? - O mecanismo de ação da autoclavação é a desnaturação de proteínas. - A temperatura da autoclave é de 121ºC a 134ºC. - Os tipos de embalagens usada na autoclavação são: tecido de algodão cru, não tecido - SMS (manta de polipropileno-100%) e o papel grau cirúrgico. - O tempo de exposição necessário para uma autoclavação é: 121ºC – 30 minutos e 132ºC a 134ºC – 15 minutos. 18) Qual o mecanismo de ação do óxido de etileno? Qual a temperatura atingida? Quais as embalagens utilizadas? Qual o tempo de exposição? - O mecanismo de ação do óxido de etileno: É a reação com a parte sulfídrica da proteína do sítio ativo no núcleo do microrganismo, impedindo assim sua reprodução. - A temperatura atingida é: 38ºC a 55ºC. - Os tipos de embalagens: Embalagens devem ser em tecido duplo e sem goma, Algodão cru deve ser duplo e com trama têxtil adequada. - Tempo de exposição: no mínimo 2 horas de exposição. 19) Quais as recomendações necessárias para se alcançar a esterilização de um material e a sua desinfecção usando para isso Glutaraldeído? - Os artigos devem ser previamente lavados e secos, pois a água altera a concentração da solução, deve ser totalmente imerso e cronometrar o tempo de exposição: Desinfecção de alto nível no mínimo 30 minutos, esterilização: entre 8 e 10 horas, conforme recomendação do fabricante da solução, ter um ambiente ventilado e controlar a validade da solução que dura 14 dias após a ativação. 20) Qual o mecanismo de ação do plasma de peróxido de hidrogênio? Quais os tipos de embalagens indicadas? Qual o tempo de exposição? Quais as desvantagens? - Mecanismo de ação do plasma de peróxido de hidrogênio: Ocorre interação entre os radicais livres gerados pelo plasma e as substâncias celulares como enzimas, fosfolipídeos, DNA, RNA e outros, impedindo o metabolismo ou reprodução celular. - Tempo de exposição: ciclo rápido de 50 a 75 minutos - Desvantagens: Danos ao meio ambiente quando manipulado erroneamente, alto custo, tóxico para o manipulador, requer aeração de 48 horas. - Embalagem: tyvek e a manta ou não tecido.
  • 4. JOSÉ LINO DE QUEIROZ 21) Quais os requisitos necessários para uma boa embalagem? - Deve possuir um invólucro que permite a entrada e saída do ar e do agente esterilizante e impede a entrada de microorganismos: 22) Faça uma tabela relacionando os seguintes tipos de embalagens: algodão cru, papel kraft, papel crepado, tecidos não tecido, papel grau cirúrgico, tyvek, filme transparente, vidros refratários, caixas metálicas. Sua tabela deve conter: vantagens, desvantagens, meio de processamento e as principais características. Tipo de Embalagem Vantagens Desvantagens Meio de Processamento Principais Característica Algodão cru Flexível. - Controle da temp. e umidade na estocagem e embalagem. - Prazo de validade curto. - Vapor. Deve conter 56 fios/m2 e o uso de embalagem dupla é imprescindível, além de outras especificações descritas. Papel kraft, Autoclave a vapor Papel Crepado Flexível. Menor resistência à tração. - Autoclave a Vapor e óxido de etileno É composta por celulose tratada, Resistente a temperatura até 150° C por 1h. Tecidos não tecido resistência ao rasgo, à coluna d’água sob pressão, repelência à água e óleos, eficiência de filtração de bactérias. autoclaves a vapor, óxido de etileno e plasma de peróxido de hidrogênio O não tecido SMS é o resultado da união de três camadas de não tecido 100% polipropileno. São duas lâminas externas de “spunbond” e uma interna de “meltblown”. Papel grau cirúrgico Resistência à tração e perfuração. Não pode ser dobrado ou preso com elástico. - Autoclave a vapor saturado e sob pressão e ao óxido de etileno. Possui poros de 0,22μ de diâmetro. Tyvek, Suporta altas temperaturas (280°C), tem alta resistência a tração e excelente barreira microbiana Alto custo Óxido de etileno, vapor, peróxido de hidrogênio e radiação gama. Filme transparente permitir a visualização do conteúdo. Autoclave a vapor saturado e sob pressão e ao óxido de etileno Pode ser utilizada durante o empacotamento composto por vários artigos pequenos Vidros refratários Reutilizável Autoclave e Estufas Devem ser resistentes as altas temperaturas. Caixas metálicas Esterilização por calor seco e a vapor. As lâminas de alumínio devem ter uma espessura de 0,025 a 0,050 mm. 23) Quais as regras devem ser observadas no armazenamento do material esterilizado? - O local deve ser limpo e seco, o acesso deve ser restrito ao pessoal envolvido nesta atividade, os pacotes devem permanecer íntegros, pouco manipulados e armazenados em cesto aramados e armários de fácil limpeza e uso exclusivo: a temperatura deve ser mantida em torno de 25ºC e a umidade relativa do ar entre 40% a 60%., 24) O que é biofilme e em que tipo de material ele pode ser formado? - Biofilmes são estruturas formadas espontaneamente por diversos tipos de bactérias, envoltos por uma matriz extracelular de polissacarídeos, aderidos entre si a uma superfície ou interface e que as torna totalmente resistentes aos desinfetantes e produtos anticorrosivos que as deveriam exterminar. .
  • 5. JOSÉ LINO DE QUEIROZ 25) Diferencie ilustrando vantagens e desvantagens das lavadoras: ultrassônica, pasteurizador e termodesinfectadora. Tipo de lavadora Definições Vantagens Desvantagens Ultrassônica Ação combinada da energia mecânica (vibração sonora) térmica (temperatura entre 50º e 55ºC e química detergentes). Pasteurizador Jatos de água associadas a detergentes, com ação de braços rotativos e bicos direcionados sob pressão. Termodesinfectadora Jatos de água e turbilhonamento, associados à ação de detergentes. A desinfecção se dá por meio de ação térmica ou termoquímica. Menor risco ocupacional Uniformidade do processo Produtividade Possibilidade de desinfecção. 26) Indique quais os microrganismos em ordem decrescente de resistência de germicidas químicos? - Prion, esporos, bacterianos, micobactérias, vírus não lipídicos ou pequenos vírus, fungos, bactérias vegetativas, vírus lipídicos ou vírus de tamanho médio. 27) O que são indicadores químicos? Para que são usados? Diferencie os indicadores tipo classe I, II, II, IV, V e VI. - Os indicadores biológicos são composições estabelecidas aparte de esporos bacterianos normalmente armazenados em ampolas. - Serve para se garantir a eficiência dos processos de esterilização. Classe I - Tiras impregnadas com tinta termoquímica que muda de coloração quando exposto a temperatura. Classe II - teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. Uso diário no 1º ciclo, sem carga, a 134°C por 3,5 a 4 min sem secagem. Classe III - controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida. Classe IV - indicador multiparamétrico: controla a temperatura e o tempo necessários para o processo. Classe V - integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor. Classe VI - intervalo de confiança maior que classe 5. 28) Qual a função dos indicadores biológicos? Em quais cargas devem ser colocados e com qual frequência? Diferencie os de primeira, segunda e terceira geração? - Função: para garantir a eficácia dos processos de esterilização. - É colocado no primeiro ciclo do dia. Este teste deve ser realizado todos os dias. - 1ª Geração: São tiras de papel impregnadas com esporos contidos em um envelope de papel de seda ou ampola. A leitura definitiva ocorre após 7 dias. BACILLUS SUBTILLIS - 2ª Geração: São IB autocontidos nos quais as tiras ou disco com esporos são acondicionados em uma ampola separada do meio de cultura. (caldo nutriente). Apos a esterilização a ampola com o meio de cultura é quebrada entrando em contato com os esporos. Em seguida é incubado por 24 hs (1ª leitura) e 48 horas (2ª leitura) á 56 º c. BACILLUS STEAROTHERMOPHYLUS. - 3ª Geração: Baseia-se numa reação entre uma enzima e um substrato. Leitura Rápida 1 a 3 horas. Teste positivo: amarelo e teste negativo: roxo. BACILLUS STEAROTHERMOPHYLUS.
  • 6. JOSÉ LINO DE QUEIROZ 29) Quais os EPIs necessários a quem trabalha na área do CME? Qual a norma regulamenta essa padronização? - São eles: aventais impermeáveis, luvas antiderrapantes de cano longo, óculos de proteção, máscaras, calçados fechados e proteção auricular. RDC 15/2012 30) Qual o conceito de rastreabilidade e qual a sua função no CME? O que diz a RDC Nº 2? - Rastreabilidade: capacidade de traçar o histórico, a aplicação ou a localização de um item por meio de informações previamente registradas; - Função: monitoração dos processos de esterilização. 31) Qual função da fita teste e o que ela indica? - Utilizadas basicamente para diferenciar os pacotes processados dos não processados. - Indica que o material passou pelo processo de esterilização. 32) Qual a função do teste BOWIE DICK? Quando deve ser disposto na carga? Quantas vezes devem ser feito o teste após a identificação de defeito na máquina? - Serve para testar a eficácia do sistema de vácuo nas autoclaves de pré-vácuo. Realiza a detecção de bolhas de ar e avalia a habilidade das autoclaves, pré-vácuo em remoção de ar quando o vapor e admitido, formando o vácuo. Não deve haver formação de bolhas que possam comprometer o processo de esterilização. - Deve ser realizado diariamente, antes do processamento da primeira carga. 33) Diferencie séptico e asséptico, antissepsia de assepsia, desinfecção de descontaminação? - Séptico: Que causa infecção. Que contém micróbios: matéria séptica. - Asséptico: Isento de todo germe patogênico. - Antissepsia: Conjunto de meios empregados para impedir a proliferação microbiana - Assepsia: Processo pelo qual consegue afastar os germes patogênicos de determinado local ou objeto. - Desinfecção: é a eliminação de microrganismos patogênicos na forma vegetativa de consultório e demais ambientes da clínica, geralmente é feita por meio químicos (desinfetantes). - Descontaminação: remoção de microrganismos patogênicos na forma vegetativa de objetos e superfícies contaminados com matéria orgânica fazendo com que os mesmos fiquem seguros para serem manuseados durante o processo de limpeza manual. O processo pode ser químico (soluções germicidas) ou físico (lavadoras automáticas). 34) O que é reprocessamento? É permitido fazer no Brasil? Quando? - É o processo a ser aplicado a artigos hospitalares com a finalidade de reutilizá-los. - É permitido o reprocessamento no Brasil. - Quando os Produtos são Passíveis de Reprocessamento. 35) O que refere o art. 28 da RDC nº15? Qual a sua importância? - CME devem possuir um Profissional Responsável de nível superior, para a coordenação de todas as atividades relacionadas ao processamento de produtos para a saúde, de acordo com competências profissionais definidas em legislação especifica. - O responsável pelo CME Classe II deve atuar exclusivamente nesta unidade durante sua jornada de trabalho. 36) Na utilização de água para o processamento dos artigos hospitalares o que diz a RDC Nº 15? - O enxágue final de produtos para saúde críticos utilizados em cirurgias de implantes ortopédicos, oftalmológicos, cirurgias cardíacas e neurológicas deve ser realizado com água purificada.
  • 7. JOSÉ LINO DE QUEIROZ 37) O que monitorização da limpeza no CME e como deve ser feito? - É obrigatório. Devem ser feito com periodicidade definida em protocolo, da qualidade da água, incluindo a mensuração da dureza da água, Ph, íons cloreto, cobre, ferro, manganês e a carga microbiana nos pontos de enxágue da área de limpeza. 38) O que diz o protocolo de cirurgia segura? - É determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde – OMS. 39) O que vem a ser e o que indica o termo infecção de Sitio Cirúrgico? Qual o desafio para a enfermagem quanto a ISC? - São infecções relacionadas aos procedimentos cirúrgicos. 40) O que significa o termo Perioperatório? Como é dividido? - Perioperatório é o termo usado em medicina para o período de tempo que vai desde que o cirurgião decide indicar a operação e comunica ao paciente até que este último retorne, depois da alta hospitalar, às atividades normais. - Divide-se em três fases: - Pré-operatório, Intra-operatório e o pós-operatório. 41) Quais as recomendações no pré-operatório mediato e imediato? - PRÉ-OPERATÓRIO MEDIATO: Preparo emocional, Orientar quanto a dor e náusea, Orientar quanto a deambulação precoce, ensinar movimentos ativos dos MMII, Mensurar dados Antropométricos (peso e altura), sinais vitais para posteriores comparações, Encaminhar para realizar exames de sangue, raio-X, ECG, TC e outros, Preparo do intestino quando indicado dias antes ou na noite anterior a cirurgia. - PRÉ-OPERATORIA IMEDIATO: Atender o paciente conforme suas necessidades psicológicas (esclarecimento de dúvidas); Verificar sinais vitais; Pesar o paciente; Colher material para exames conforme solicitação médica; Observar e anotar a aceitação da dieta; Orientar higiene oral e corporal antes de encaminhar o paciente para o centro cirúrgico; Manter o paciente em jejum, conforme rotina; Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30 minutos antes da cirurgia; Retirar próteses dentárias, jóias, ornamentos e identificá-los; Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico. 42) O que é tricotomia? Deve ser realizada? Quando? Como? - Retirada dos pelos antes de uma cirurgia através de uma lâmina cirúrgica ou de barbear - Máximo 2 horas antes ou no próprio centro cirúrgico, em menor área possível e com método o menos agressivo. 43) Quais as recomendações de antibioticoterapia profilática? - O antibiótico profilático, escolhido de acordo com o procedimento cirúrgico realizado, é iniciado em até 1 hora da incisão, repetindo-se a dose caso a cirurgia se prolongue por mais de 4 horas (atenção à meia-vida), utilizando o antimicrobiano por no máximo 24 horas. - Para máxima eficácia profilática, é fundamental que o antibiótico seja feito na indução anestésica, em dose elevada e por via parenteral, para assegurar níveis terapêuticos de antibiótico nos tecidos manipulados e no exsudato da ferida, enquanto durar o ato cirúrgico.
  • 8. JOSÉ LINO DE QUEIROZ 44) Qual a composição da área física do centro cirúrgico? O CC deve estar localizado em uma área do hospital que ofereça a segurança necessária às técnicas assépticas, portanto distante de locais de grande circulação de pessoas, de ruído e de poeira. Recomenda-se que seja próximo às unidades de internação, pronto-socorro e unidade de terapia intensiva, de modo a contribuir com a intervenção imediata e melhor fluxo dos pacientes. De acordo com a organização hospitalar, podem fazer parte do bloco cirúrgico a Recuperação Pós-Anestésica e a Central de Materiais e Esterilização. As demais áreas são assim caracterizadas: 45) Qual a equipe humana necessária para o centro cirúrgico? Qual a base de cálculo desse pessoal? É composto por 1 médico anestesista, equipe de cirurgia: 1 médico cirurgião, 1 ou mais médico assistente, 1 enfermeiro chefe, 1 instrumentador - técnico em enfermagem, 1 circulante – técnico em enfermagem, 1 auxiliar de limpeza; 1 escriturário subordinado ao enfermeiro chefe. 46) Quais os equipamentos devem estar contidos na sala de operação? - Equipamentos fixos: - Foco central, Negatoscópio, Torre retrátil ou painel de gases medicinais e monitor multiparamétrico. - Equipamentos Móveis: Bancos giratórios, bisturi elétrico, Carro de anestesia, carro de material, carro de medicação, mesa de Mayo, mesa instrumental, Lixeiras, Baldes de inox, suporte de soro, suporte hamper, maca, escadinha de dois degraus, aspirador de secreções, oxímetro de pulso, perneiras metálicas acolchoadas; - arcos de proteção, ombreiras metálicas acolchoadas e braçadeiras metálicas. 47) O que é paramentação cirúrgica e como ocorre? - A paramentação da equipe cirúrgica exige a realização de procedimentos específicos, executados em passos padronizados e com observação rigorosa dos princípios científicos. Esses procedimentos são: degermação das mãos, vestir avental e calçar luvas esterilizadas. 48) Quais as classificações de uma cirurgia por tempo e porte? Diferencie e explique-as? Classificação quanto ao porte: - Grande porte: Com grande probabilidade de perda de fluido e sangue (cirurgias de emergência). - Médio Porte: Com média probabilidade de perda de fluido e sangue (cirurgias de cabeça e pescoço). - Pequeno Porte: Com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue (manoplastia) Classificação quanto ao tempo: - Porte I: até 2 horas (rinoplastia) - Porte II: de 2 até 4 horas (colecistectomia, gastrectomia) - Porte III: de 4 até 6 horas (craniotomia) - Porte IV: acima de 6 horas (transplante de fígado) 49) Quais os critérios devem ser observados para a montagem e desmontagem da sala? - Montagem da sala cirúrgica: Verificar no mapa cirúrgico a cirurgia que será realizada Checar o nome do paciente, sua idade, horário agendado da cirurgia, equipe cirúrgica e anestésica responsável e observações importantes sobre o procedimento cirúrgico. Verificar se os equipamentos e materiais específicos solicitados, bem como os de rotina, necessários para realizar o procedimento cirúrgico. - Desmontagem da Sala Cirúrgica: A desmontagem da sala cirúrgica é responsabilidade da equipe de enfermagem e se resume a remover os materiais, equipamentos e artigos utilizados na cirurgia e encaminhá-los ao expurgo. 50) Qual o papel e a função do circulante?
  • 9. JOSÉ LINO DE QUEIROZ - atendimento direto das solicitações da equipe médica no decorrer do ato cirúrgico, posicionamento adequado do paciente, verificação e controle de todos os equipamentos exigidos pela cirurgia. Bibliografia: - Resolução RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012 - Resolução COFEN Nº 424/2012 - Resolução RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002. - APECIH - Esterilização de Artigos em Unidades de Saúde. São Paulo, 1998. - ASSOCIATION OF OPERATING ROOM NURSES - AORN. Standarts Recommended Practices, Guidelines, Denver, 1997. p.267-8. In: Rev. SOBECC, São Paulo, v.4, n.1, p.19, jan./mar. 1999. PORTAL EDUCAÇÃO COMO OCORRE O PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO? • AGUÁ GERADOR VAPOR CAMARA EXTERNA CAMARA INTERNA REALIZAÇÃO DO PRÉ-VACÚO EXPOSIÇÃO DO MATERIAL CONDENSAÇÃO, CALOR LATENTE E
  • 10. JOSÉ LINO DE QUEIROZ UMIDADE MORTE MICROBIANA EXAUSTÃO DO VAPOR E SECAGEM