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Enfermagem Psiquiátrica


                     Instrumentos Cuidadativos



                     . Observação

                     . Registo

                     . Comunicação
PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
               PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL


1.   Memória
PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
                PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL


1.   Memória

2.   Contacto
PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
                 PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL


1.   Memória

2.   Contacto

3.   Funções Biológicas Vitais
PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
                 PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL


1.   Memória

2.   Contacto

3.   Funções Biológicas Vitais

4.   Humor
PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
                 PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL


1.   Memória

2.   Contacto

3.   Funções Biológicas Vitais

4.   Humor

5.   Afecto
PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
                 PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL


1.   Memória

2.   Contacto

3.   Funções Biológicas Vitais

4.   Humor

5.   Afecto

6.   Emoções
PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
                   PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL


1.   Memória

2.   Contacto

3.   Funções Biológicas Vitais

4.   Humor

5.   Afecto

6.   Emoções

7.   Consciência
PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
                   PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL


1.   Memória

2.   Contacto

3.   Funções Biológicas Vitais

4.   Humor

5.   Afecto

6.   Emoções

7.   Consciência

8.   Pensamento
PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
                   PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL


1.   Memória

2.   Contacto                     •   Delírios
3.   Funções Biológicas Vitais

4.   Humor

5.   Afecto

6.   Emoções

7.   Consciência

8.   Pensamento
PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
                   PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL


1.   Memória

2.   Contacto                     •   Delírios
3.   Funções Biológicas Vitais    •   Atenção
4.   Humor

5.   Afecto

6.   Emoções

7.   Consciência

8.   Pensamento
PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
                   PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL


1.   Memória

2.   Contacto                     •   Delírios
3.   Funções Biológicas Vitais    •   Atenção
4.   Humor                        •   Percepção
5.   Afecto

6.   Emoções

7.   Consciência

8.   Pensamento
PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
                   PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL


1.   Memória

2.   Contacto                     •   Delírios
3.   Funções Biológicas Vitais    •   Atenção
4.   Humor                        •   Percepção
5.   Afecto                       •   Linguagem
6.   Emoções

7.   Consciência

8.   Pensamento
PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
                   PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL


1.   Memória

2.   Contacto                     •   Delírios
3.   Funções Biológicas Vitais    •   Atenção
4.   Humor                        •   Percepção
5.   Afecto                       •   Linguagem
6.   Emoções                      •   Comportamento Motor
7.   Consciência

8.   Pensamento
1. MEMÓRIA


A memória é a função pela qual a informação é armazenada e mais tarde
recordada. É a capacidade, processo ou acto de relembrar ou lembrar
e de reproduzir o que foi aprendido ou vivenciado.
1. MEMÓRIA

Existem quatro tipos de memória:
1. MEMÓRIA

Existem quatro tipos de memória:
1. imediata – preserva-se de 30 segundos a 3-5 minutos
1. MEMÓRIA

Existem quatro tipos de memória:
1. imediata – preserva-se de 30 segundos a 3-5 minutos
2. recente – preserva a informação de algumas horas a alguns dias
1. MEMÓRIA

Existem quatro tipos de memória:
1. imediata – preserva-se de 30 segundos a 3-5 minutos
2. recente – preserva a informação de algumas horas a alguns dias
3. passado recente – preserva a informação para além de alguns meses
1. MEMÓRIA

Existem quatro tipos de memória:
1. imediata – preserva-se de 30 segundos a 3-5 minutos
2. recente – preserva a informação de algumas horas a alguns dias
3. passado recente – preserva a informação para além de alguns meses
4. remota – preserva a informação para além do passado recente.
1. MEMÓRIA

Algumas características da memória são:
1. MEMÓRIA

Algumas características da memória são:
a) fixação
corresponde à memória imediata e um pouco à recente
1. MEMÓRIA

Algumas características da memória são:
a) fixação
corresponde à memória imediata e um pouco à recente
b) conservação
corresponde à memória recente, passado recente e remota
1. MEMÓRIA

Algumas características da memória são:
a) fixação
corresponde à memória imediata e um pouco à recente
b) conservação
corresponde à memória recente, passado recente e remota
c) evocação
capacidade de evocar factos ou dados à memória (as amnésias surgem por
incapacidade de evocação)
1. MEMÓRIA

Algumas características da memória são:
a) fixação
corresponde à memória imediata e um pouco à recente
b) conservação
corresponde à memória recente, passado recente e remota
c) evocação
capacidade de evocar factos ou dados à memória (as amnésias surgem por
incapacidade de evocação)
d) motivação
sendo esta característica um importante factor para o funcionamento da
memória, através do condicionamento, repetição e atenção.
1. MEMÓRIA

Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados
I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
II. AMNÉSIA
1. MEMÓRIA

 Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados
 I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
 II. AMNÉSIA

I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
Dismnésias ou paramnésias
Caracteriza-se por uma ilusão da recordação ou falsificação retrospectiva.
Há percepção e a memória recorda algo mas com tonalidades diferentes. Trata-
se de uma alteração normal da memória e que não é patológica com o evoluir
da idade. No entanto considera-se patológica se for contada de modo totalmente
novo (como acontece nos distúrbios de personalidade: histeria, depressão,
mania)
1. MEMÓRIA

 Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados
 I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
 II. AMNÉSIA

I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
Dismnésias ou paramnésias
Caracteriza-se por uma ilusão da recordação ou falsificação retrospectiva.
Há percepção e a memória recorda algo mas com tonalidades diferentes. Trata-
se de uma alteração normal da memória e que não é patológica com o evoluir
da idade. No entanto considera-se patológica se for contada de modo totalmente
novo (como acontece nos distúrbios de personalidade: histeria, depressão,
mania)
1. MEMÓRIA

 Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados
 I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
 II. AMNÉSIA

I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
Dismnésias ou paramnésias
Caracteriza-se por uma ilusão da recordação ou falsificação retrospectiva.
Há percepção e a memória recorda algo mas com tonalidades diferentes. Trata-
se de uma alteração normal da memória e que não é patológica com o evoluir
da idade. No entanto considera-se patológica se for contada de modo totalmente
novo (como acontece nos distúrbios de personalidade: histeria, depressão,
mania)
1. MEMÓRIA

 Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados
 I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
 II. AMNÉSIA

I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
Dismnésias ou paramnésias
Caracteriza-se por uma ilusão da recordação ou falsificação retrospectiva.
Há percepção e a memória recorda algo mas com tonalidades diferentes. Trata-
se de uma alteração normal da memória e que não é patológica com o evoluir
da idade. No entanto considera-se patológica se for contada de modo totalmente
novo (como acontece nos distúrbios de personalidade: histeria, depressão,
mania)
MEMÓRIA

Delírio retrospectivo
O indivíduo tem a memória de que alguma coisa aconteceu mas agora
enquadra-o num contexto paranóide. Surge neste quadro a memória delirante,
em que o indivíduo tenta justificar um delírio de grandeza com memória que
eles próprios criam (ex. sou Deus porque em 1964 vim à Terra montado numa
estrela)
MEMÓRIA

Delírio retrospectivo
O indivíduo tem a memória de que alguma coisa aconteceu mas agora
enquadra-o num contexto paranóide. Surge neste quadro a memória delirante,
em que o indivíduo tenta justificar um delírio de grandeza com memória que
eles próprios criam (ex. sou Deus porque em 1964 vim à Terra montado numa
estrela)
MEMÓRIA

Delírio retrospectivo
O indivíduo tem a memória de que alguma coisa aconteceu mas agora
enquadra-o num contexto paranóide. Surge neste quadro a memória delirante,
em que o indivíduo tenta justificar um delírio de grandeza com memória que
eles próprios criam (ex. sou Deus porque em 1964 vim à Terra montado numa
estrela)
MEMÓRIA

Confabulações
São falsas memórias com que o doente preenche as suas lacunas amnésicas
(como acontece nos casos de demência, síndroma de Korsakov). Nesta
situação o doente preenche o vazio amnésico com descrições que parecem
autênticas, havendo inclusive alguma coerência na descrição dos factos.
MEMÓRIA

Confabulações
São falsas memórias com que o doente preenche as suas lacunas amnésicas
(como acontece nos casos de demência, síndroma de Korsakov). Nesta
situação o doente preenche o vazio amnésico com descrições que parecem
autênticas, havendo inclusive alguma coerência na descrição dos factos.
MEMÓRIA

Confabulações
São falsas memórias com que o doente preenche as suas lacunas amnésicas
(como acontece nos casos de demência, síndroma de Korsakov). Nesta
situação o doente preenche o vazio amnésico com descrições que parecem
autênticas, havendo inclusive alguma coerência na descrição dos factos.
MEMÓRIA

Confabulações
São falsas memórias com que o doente preenche as suas lacunas amnésicas
(como acontece nos casos de demência, síndroma de Korsakov). Nesta
situação o doente preenche o vazio amnésico com descrições que parecem
autênticas, havendo inclusive alguma coerência na descrição dos factos.
MEMÓRIA

Dejá-vu
O indivíduo tem a sensação de já ter visto ou vivenciado determinada
situação (acontece com alguma frequência nos casos de epilepsia do lobo
temporal).
MEMÓRIA

Jamais-vu
Numa situação habitual o indivíduo tem a convicção de que aquilo nunca
aconteceu ou nunca foi visto por si (também frequente em casos de epilepsia
do lobo temporal)
MEMÓRIA

Criptomnésia
O sujeito lembra-se de um acontecimento mas não o reconhece como sendo
memória e vivencia-o fortemente como sendo algo novo.
MEMÓRIA

Falso reconhecimento
O indivíduo vê pela primeira vez uma pessoa e têm-no como seu conhecido
de longa data.
MEMÓRIA

II. AMNÉSIA

Perda de memória, manifestando-se pela incapacidade parcial ou total de
lembrar-se de experiências anteriores. Quanto à origem pode ser :
MEMÓRIA

II. AMNÉSIA

Perda de memória, manifestando-se pela incapacidade parcial ou total de
lembrar-se de experiências anteriores. Quanto à origem pode ser :

i) orgânica

ii) psicológica
MEMÓRIA

i) orgânica
sempre que existe alteração da memória recente e imediata devemos pensar
num caso de amnésia orgânica.
MEMÓRIA

i) orgânica
sempre que existe alteração da memória recente e imediata devemos pensar
num caso de amnésia orgânica. Acontece nos casos de alcoolismo, epilepsia,
alterações bioquímicas, traumatismos crânio-encefálicos, estados infecciosos,...
MEMÓRIA

i) orgânica
sempre que existe alteração da memória recente e imediata devemos pensar
num caso de amnésia orgânica. Acontece nos casos de alcoolismo, epilepsia,
alterações bioquímicas, traumatismos crâneo-encefálicos, estados infecciosos,...
Quanto ao tipo podem ser:
MEMÓRIA


anterógrada – não há memória para o período a seguir (ex. traumatismo
craniano)
MEMÓRIA


retrógrada – quando a amnésia é para a informação recebida antes do
traumatismo, havendo a tendência para recuperar a memória da mais antiga
para a mais recente.
MEMÓRIA


total ou retroanterograda – quando acontecem ambas as situações anteriores
MEMÓRIA


lacunar – quando não há memória para determinado período da vida do
indivíduo (ex. epilepsia, traumatismo crânio-encefálico)
MEMÓRIA

ii) Psicológica
neste caso a memória vai perdendo “frescura” com a idade, podendo ficar
ofuscada e/ou dando uma falsificação da memória. Pode-se classificar em:
MEMÓRIA

amnésia catatímica – está ligada a aspectos traumáticos (desagradáveis) e
por isso tendem a ser reprimidas
MEMÓRIA

amnésia ansiosa – a ansiedade excessiva interfere com a capacidade de
evocação, fixação, conservação e raciocínio.
MEMÓRIA

amnésia dissociativa ou histérica – a pessoa perde o conhecimento
temporal de si própria e embora possa manter comportamentos adequados,
não retém a informação recolhida durante essa período. Quando sai deste
estado, é como se não tivesse acontecido nada.




                                                                     (US)
2. CONTACTO

É a relação que se estabelece entre o técnico de saúde e o paciente e que
envolve a comunicação.
2. CONTACTO

Superficialidade – refere-se quando o paciente apresenta uma relação fraca.
2. CONTACTO

Indiferença – o paciente toma uma postura de completa indiferença para com
o técnico
2. CONTACTO

Exuberante – quando o contacto é bom em demasia, deixando de ser formal
2. CONTACTO

Negativista – quando a atitude persistente, mesmo perante a tentativa de
ajuda, é a negação, oposição ou resistência, aberta ou encoberta, a sugestões
ou recomendações de origem externa
2. CONTACTO

Impossível ou difícil – quando o paciente nega o contacto tornando-o
impossível (esquizofrenia, alucinações auditivas, delírios) ou muito difícil
(delírios de ruína, auto-desvalorização, ideias de suicídio)




                                                                          (US)
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais:
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais:
    1. instinto de conservação
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais:
    1. instinto de conservação
    2. função alimentar
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais:
    1. instinto de conservação
    2. função alimentar
    3. libido
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais:
    1. instinto de conservação
    2. função alimentar
    3. libido
    4. sono
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

1.    alterações do instinto de conservação

ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

1.    alterações do instinto de conservação

ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se
auto-mutilação – o indivíduo provoca em si mesmo ferimentos
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

1.    alterações do instinto de conservação

ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se
auto-mutilação – o indivíduo provoca em si mesmo ferimentos
ideias de morte – apresenta um discurso em que a sua morte é tema central
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

1.    alterações do instinto de conservação

ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se
auto-mutilação – o indivíduo provoca em si mesmo ferimentos
ideias de morte – apresenta um discurso em que a sua morte é tema central
para-suicídio – o indivíduo não quer nem deseja a morte
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

1.    alterações do instinto de conservação

ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se
auto-mutilação – o indivíduo provoca em si mesmo ferimentos
ideias de morte – apresenta um discurso em que a sua morte é tema central
para-suicídio – o indivíduo não quer nem deseja a morte
tentativa de suicídio – procura a morte mas falha por algum motivo
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

2.   alterações alimentares
Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

2.   alterações alimentares
Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

2.   alterações alimentares
Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos
bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

2.   alterações alimentares
Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos
bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos
Aberrações alimentares:
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

2.   alterações alimentares
Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos
bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos
Aberrações alimentares:
- para sólidos – coprofagia (comer fezes)
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

2.   alterações alimentares
Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos
bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos
Aberrações alimentares:
- para sólidos – coprofagia (comer fezes)
                geofagia (comer terra)
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

2.   alterações alimentares
Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos
bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos
Aberrações alimentares:
- para sólidos – coprofagia (comer fezes)
                 geofagia (comer terra)

- para líquidos – polidipsia (beber grande quantidade de líquidos) (ex. esquizo)
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

3.   Alterações da líbido

aumento da libido – aumento do apetite sexual. (ex. estados maníacos)
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

3.   Alterações da líbido

aumento da libido – aumento do apetite sexual. (ex. estados maníacos)
diminuição da libido – diminuição do apetite sexual (ex. depressão)
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

3.   Alterações da líbido

aumento da libido – aumento do apetite sexual. (ex. estados maníacos)
diminuição da libido – diminuição do apetite sexual (ex. depressão)
aberrações sexuais – alterações da sexualidade (pedofilia, zoofilia)
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

4.   Alterações da sono

insónia – dificuldade em adormecer
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

4.   Alterações da sono

insónia – dificuldade em adormecer
     = inicial (frequente na ansiedade, obsessão)
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

4.   Alterações da sono

insónia – dificuldade em adormecer
     = inicial (frequente na ansiedade, obsessão)
     = intermédia (frequente na ansiedade)
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

4.   Alterações da sono

insónia – dificuldade em adormecer
     = inicial (frequente na ansiedade, obsessão)
     = intermédia (frequente na ansiedade)
     = terminal (frequente na depressão endógena)
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

4.   Alterações da sono

insónia – dificuldade em adormecer
     = inicial (frequente na ansiedade, obsessão)
     = intermédia (frequente na ansiedade)
     = terminal (frequente na depressão endógena)
hipersónia – dormir em demasia (ex. depressão atípica)
3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS

4.   Alterações da sono

insónia – dificuldade em adormecer
     = inicial (frequente na ansiedade, obsessão)
     = intermédia (frequente na ansiedade)
     = terminal (frequente na depressão endógena)
hipersónia – dormir em demasia (ex. depressão atípica)
cataplexia – perda de tónus muscular repentino e não controlado
4. HUMOR

O humor é a tonalidade dos sentimentos e sensações, especialmente enquanto
experiência interna do indivíduo.




                                                                       (US)
4. HUMOR

O humor é a tonalidade dos sentimentos e sensações, especialmente enquanto
experiência interna do indivíduo. É emocionalmente prolongada, percebida ao
longo de um continuum normal, que vai da sensação de estar triste à de estar
feliz.
4. HUMOR

O humor é a tonalidade dos sentimentos e sensações, especialmente enquanto
experiência interna do indivíduo. É emocionalmente prolongada, percebida ao
longo de um continuum normal, que vai da sensação de estar triste à de estar
feliz. Os distúrbios do humor (bipolar e depressivo) caracterizam-se por
sensações anormais de depressão ou euforia, com manifestações psicóticas
associadas, em alguns casos sendo graves.
4. HUMOR

Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado
4. HUMOR

Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado
Eufórico – quando há alegria excessiva
4. HUMOR

Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado
Eufórico – quando há alegria excessiva
Lábil – variação/flutuação de humor (triste/alegre)
4. HUMOR

Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado
Eufórico – quando há alegria excessiva
Lábil – variação/flutuação de humor (triste/alegre)
Irritável – não está alegre nem triste mas facilmente irritável e agressivo
4. HUMOR

Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado
Eufórico – quando há alegria excessiva
Lábil – variação/flutuação de humor (triste/alegre)
Irritável – não está alegre nem triste mas facilmente irritável e agressivo
Depressivo – estado de tristeza que se mantém para além do normal




                                                                              (US)
5. ALTERAÇÕES DO AFECTO

O afecto é algo que surge de dentro e se manifesta por intervenção do
exterior.
5. ALTERAÇÕES DO AFECTO

O afecto é algo que surge de dentro e se manifesta por intervenção do
exterior. Há no entanto dificuldade em definir afectividade, preferindo alguns
autores em dividir a afectividade em emoções e humor.
5. ALTERAÇÕES DO AFECTO

O afecto é algo que surge de dentro e se manifesta por intervenção do
exterior. Há no entanto dificuldade em definir afectividade, preferindo alguns
autores em dividir a afectividade em emoções e humor. Assim emoções são
afectos bruscos e agudos que se desencadeiam por uma percepção (externa ou
interna) ou uma representação e tem uma abundante correlação somática.
5. ALTERAÇÕES DO AFECTO


Quanto ao afecto podemos classificá-lo como:

Embotado – quando não mostra qualquer afecto,
5. ALTERAÇÕES DO AFECTO


Quanto ao afecto podemos classificá-lo como:

Embotado – quando não mostra qualquer afecto, é incapaz de variabilidade de
afecto,
5. ALTERAÇÕES DO AFECTO


Quanto ao afecto podemos classificá-lo como:

Embotado – quando não mostra qualquer afecto, é incapaz de variabilidade de
afecto, não reage a um estímulo afectuoso, parecendo não haver ressonância com
o exterior
5. ALTERAÇÕES DO AFECTO


Restrito – quando o indivíduo apresenta afecto mas este está nitidamente
diminuído, não havendo qualidade nem intensidade.
5. ALTERAÇÕES DO AFECTO


Inadequado – quando é esperado um determinado tipo de afecto para uma
determinada situação e o indivíduo apresenta outro
5. ALTERAÇÕES DO AFECTO


Indiferente – é o extremo da superficialidade afectiva. Não há exposição do
afecto ainda que o sinta. Pode reagir para ele próprio mas é incapaz de o
exprimir.
5. ALTERAÇÕES DO AFECTO


Ambivalente – coexistência de atitudes/emoções opostas




                                                         (US)
6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES

Reacção emocional – ex. reacção de luto
6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES

Reacção depressiva
6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES

Reacção de ajustamento – é um quadro transitório
6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES

Preocupação – é um estado de alerta
6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES

Medo – é um estado de alerta muitas vezes sem objecto
6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES

Susto – é uma reactividade neurovegetativa
6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES

Alexitimia – incapacidade em reconhecer as suas próprias emoções
6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES

Ansiedade – é uma emoção neurofisiológica
6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES

Ansiedade – é uma emoção neurofisiológica
  cognitiva – verifica-se a nível do pensamento
6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES

Ansiedade – é uma emoção neurofisiológica
  cognitiva – verifica-se a nível do pensamento
  motora – manifesta-se por movimentos característicos
6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES

Ansiedade – é uma emoção neurofisiológica
   cognitiva – verifica-se a nível do pensamento
   motora – manifesta-se por movimentos característicos
   vegetativa – manifesta-se por sudurese, hiperventilação
(É frequente apresentarem-se os três níveis de ansiedade em simultâneo.)




                                                                           (US)
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.


Pode ser caracterizado por:

        1. continuidade
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.


Pode ser caracterizado por:

        1. continuidade
        2. reflexibilidade
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.


Pode ser caracterizado por:

        1. continuidade
        2. reflexibilidade
        3. clareza
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.


Pode ser caracterizado por:

        1. continuidade
        2. reflexibilidade
        3. clareza
        4. orientação
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.


Pode ser caracterizado por:

        1. continuidade
        2. reflexibilidade
        3. clareza
        4. orientação
        5. amplitude
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.


Pode ser caracterizado por:

        1. continuidade
        2. reflexibilidade
        3. clareza
        4. orientação
        5. amplitude
        6. polarização
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

1. continuidade
a consciência fluí continuamente de um estado ao outro em suave transição
que pode ir até à sua ausência (sono profundo, crises epilépticas, cataplexia,
estados de delírium)
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

2. reflexibilidade
é a capacidade que nós temos de fazer um juízo sobre nós próprios, sendo o que
mais se aproxima da consciência, no senso comum. Trata-se da auto-avaliação.
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Alterações:
      obtusão – a reflexibilidade está prejudicada (neuroses dissociativas)
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Alterações:
      obtusão – a reflexibilidade está prejudicada (neuroses dissociativas)
      acting-out – trata-se da passagem ao acto (histéricos)
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Alterações:
      obtusão – a reflexibilidade está prejudicada (neuroses dissociativas)
      acting-out – trata-se da passagem ao acto (histéricos)
      automatismos epilépticos – há perda de continuidade e reflexibilidade
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

3. clareza
é a capacidade que os indivíduos têm de identificar, de limitarem e
separarem os conteúdos da mente em plena vigília.
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

3. clareza
é a capacidade que os indivíduos têm de identificar, de limitarem e
separarem os conteúdos da mente em plena vigília.
Alterações não patológicas
  - cansaço e sonolência
  - elevado nível de ansiedade
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

3. clareza

Alterações patológicas
  turvação – a clareza está prejudicada, podendo levar a alucinações
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

3. clareza

Alterações patológicas
  turvação – a clareza está prejudicada, podendo levar a alucinações
  estado onírico – se as representações internas se sobrepõem ao exterior
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

3. clareza

Alterações patológicas
  turvação – a clareza está prejudicada, podendo levar a alucinações
  estado onírico – se as representações internas se sobrepõem ao exterior
  oniróide – se as representações internas se desenvolvem em paralelo com o
             mundo exterior
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

3. clareza

Alterações patológicas
  turvação – a clareza está prejudicada, podendo levar a alucinações
  estado onírico – se as representações internas se sobrepõem ao exterior
  oniróide – se as representações internas se desenvolvem em paralelo com o
             mundo exterior
  hiperlucidez – é o aumento da clareza, observável nas auras epilépticas
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

4. orientação
é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio.
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

4. orientação
é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio.

Alterações:
   desorientação – quando a orientação está prejudicada
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

4. orientação
é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio.

Alterações:
   desorientação – quando a orientação está prejudicada
A primeira desorientação a surgir refere-se ao tempo
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

4. orientação
é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio.

Alterações:
   desorientação – quando a orientação está prejudicada
A primeira desorientação a surgir refere-se ao tempo
A segunda é relativa ao espaço
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

4. orientação
é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio.

Alterações:
   desorientação – quando a orientação está prejudicada
A primeira desorientação a surgir refere-se ao tempo
A segunda é relativa ao espaço
A terceira é a relação a si próprio.
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

5. amplitude
é a quantidade de conteúdos que a consciência de um indivíduo consegue
abarcar de uma só vez.
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

5. amplitude
é a quantidade de conteúdos que a consciência de um indivíduo consegue
abarcar de uma só vez.
Alterações:
     diminuição – nos estados crepusculares, dissociativos e ansiosos
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

5. amplitude
é a quantidade de conteúdos que a consciência de um indivíduo consegue
abarcar de uma só vez.
Alterações:
     diminuição – nos estados crepusculares, dissociativos e ansiosos
     aumento ou extensão – como por ex. nos maníacos (fuga de ideias)
7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

6. polarização
refere-se a uma hierarquização dos conteúdos dos pensamentos
(nota: nos maníacos há perda de polarização, enquanto que nos esquizofrénicos a polarização é extrema)
7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA


Confusão – estado que oscila entre a continuidade, reflexibilidade e amplitude
7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA


Confusão – estado que oscila entre a continuidade, reflexibilidade e amplitude

Estados crepusculares – o campo de consciência está estreitado (ex. epilepsia)
7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA


Confusão – estado que oscila entre a continuidade, reflexibilidade e amplitude

Estados crepusculares – o campo de consciência está estreitado (ex. epilepsia)

Torpor – existe confusão associada à sonolência (estado orgânico), observando-
se também uma diminuição do número de ideias
7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA


Delírium – estado de alteração da consciência mais permanente, implícito a
alterações orgânicas subjacentes
7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA


Estupor – estado de pré-coma (área da neurologia)
7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA


Catatonia – o indivíduo está em mutismo, dando impressão que não
compreende mas está alerta
7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA


Enevoamento da consciência – todas as características da consciência estão
alteradas, podendo haver sonolência, alteração das percepções auditivas e
sensitivas e restrições do conteúdo do pensamento
7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA


Letargia – hipersonolento, apenas reagindo a estímulos




                                                         (US)

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  • 1. Enfermagem Psiquiátrica Instrumentos Cuidadativos . Observação . Registo . Comunicação
  • 2.
  • 3. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1. Memória
  • 4. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1. Memória 2. Contacto
  • 5. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1. Memória 2. Contacto 3. Funções Biológicas Vitais
  • 6. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1. Memória 2. Contacto 3. Funções Biológicas Vitais 4. Humor
  • 7. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1. Memória 2. Contacto 3. Funções Biológicas Vitais 4. Humor 5. Afecto
  • 8. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1. Memória 2. Contacto 3. Funções Biológicas Vitais 4. Humor 5. Afecto 6. Emoções
  • 9. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1. Memória 2. Contacto 3. Funções Biológicas Vitais 4. Humor 5. Afecto 6. Emoções 7. Consciência
  • 10. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1. Memória 2. Contacto 3. Funções Biológicas Vitais 4. Humor 5. Afecto 6. Emoções 7. Consciência 8. Pensamento
  • 11. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1. Memória 2. Contacto • Delírios 3. Funções Biológicas Vitais 4. Humor 5. Afecto 6. Emoções 7. Consciência 8. Pensamento
  • 12. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1. Memória 2. Contacto • Delírios 3. Funções Biológicas Vitais • Atenção 4. Humor 5. Afecto 6. Emoções 7. Consciência 8. Pensamento
  • 13. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1. Memória 2. Contacto • Delírios 3. Funções Biológicas Vitais • Atenção 4. Humor • Percepção 5. Afecto 6. Emoções 7. Consciência 8. Pensamento
  • 14. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1. Memória 2. Contacto • Delírios 3. Funções Biológicas Vitais • Atenção 4. Humor • Percepção 5. Afecto • Linguagem 6. Emoções 7. Consciência 8. Pensamento
  • 15. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1. Memória 2. Contacto • Delírios 3. Funções Biológicas Vitais • Atenção 4. Humor • Percepção 5. Afecto • Linguagem 6. Emoções • Comportamento Motor 7. Consciência 8. Pensamento
  • 16. 1. MEMÓRIA A memória é a função pela qual a informação é armazenada e mais tarde recordada. É a capacidade, processo ou acto de relembrar ou lembrar e de reproduzir o que foi aprendido ou vivenciado.
  • 17. 1. MEMÓRIA Existem quatro tipos de memória:
  • 18. 1. MEMÓRIA Existem quatro tipos de memória: 1. imediata – preserva-se de 30 segundos a 3-5 minutos
  • 19. 1. MEMÓRIA Existem quatro tipos de memória: 1. imediata – preserva-se de 30 segundos a 3-5 minutos 2. recente – preserva a informação de algumas horas a alguns dias
  • 20. 1. MEMÓRIA Existem quatro tipos de memória: 1. imediata – preserva-se de 30 segundos a 3-5 minutos 2. recente – preserva a informação de algumas horas a alguns dias 3. passado recente – preserva a informação para além de alguns meses
  • 21. 1. MEMÓRIA Existem quatro tipos de memória: 1. imediata – preserva-se de 30 segundos a 3-5 minutos 2. recente – preserva a informação de algumas horas a alguns dias 3. passado recente – preserva a informação para além de alguns meses 4. remota – preserva a informação para além do passado recente.
  • 23. 1. MEMÓRIA Algumas características da memória são: a) fixação corresponde à memória imediata e um pouco à recente
  • 24. 1. MEMÓRIA Algumas características da memória são: a) fixação corresponde à memória imediata e um pouco à recente b) conservação corresponde à memória recente, passado recente e remota
  • 25. 1. MEMÓRIA Algumas características da memória são: a) fixação corresponde à memória imediata e um pouco à recente b) conservação corresponde à memória recente, passado recente e remota c) evocação capacidade de evocar factos ou dados à memória (as amnésias surgem por incapacidade de evocação)
  • 26. 1. MEMÓRIA Algumas características da memória são: a) fixação corresponde à memória imediata e um pouco à recente b) conservação corresponde à memória recente, passado recente e remota c) evocação capacidade de evocar factos ou dados à memória (as amnésias surgem por incapacidade de evocação) d) motivação sendo esta característica um importante factor para o funcionamento da memória, através do condicionamento, repetição e atenção.
  • 27. 1. MEMÓRIA Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA II. AMNÉSIA
  • 28. 1. MEMÓRIA Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA II. AMNÉSIA I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA Dismnésias ou paramnésias Caracteriza-se por uma ilusão da recordação ou falsificação retrospectiva. Há percepção e a memória recorda algo mas com tonalidades diferentes. Trata- se de uma alteração normal da memória e que não é patológica com o evoluir da idade. No entanto considera-se patológica se for contada de modo totalmente novo (como acontece nos distúrbios de personalidade: histeria, depressão, mania)
  • 29. 1. MEMÓRIA Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA II. AMNÉSIA I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA Dismnésias ou paramnésias Caracteriza-se por uma ilusão da recordação ou falsificação retrospectiva. Há percepção e a memória recorda algo mas com tonalidades diferentes. Trata- se de uma alteração normal da memória e que não é patológica com o evoluir da idade. No entanto considera-se patológica se for contada de modo totalmente novo (como acontece nos distúrbios de personalidade: histeria, depressão, mania)
  • 30. 1. MEMÓRIA Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA II. AMNÉSIA I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA Dismnésias ou paramnésias Caracteriza-se por uma ilusão da recordação ou falsificação retrospectiva. Há percepção e a memória recorda algo mas com tonalidades diferentes. Trata- se de uma alteração normal da memória e que não é patológica com o evoluir da idade. No entanto considera-se patológica se for contada de modo totalmente novo (como acontece nos distúrbios de personalidade: histeria, depressão, mania)
  • 31. 1. MEMÓRIA Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA II. AMNÉSIA I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA Dismnésias ou paramnésias Caracteriza-se por uma ilusão da recordação ou falsificação retrospectiva. Há percepção e a memória recorda algo mas com tonalidades diferentes. Trata- se de uma alteração normal da memória e que não é patológica com o evoluir da idade. No entanto considera-se patológica se for contada de modo totalmente novo (como acontece nos distúrbios de personalidade: histeria, depressão, mania)
  • 32. MEMÓRIA Delírio retrospectivo O indivíduo tem a memória de que alguma coisa aconteceu mas agora enquadra-o num contexto paranóide. Surge neste quadro a memória delirante, em que o indivíduo tenta justificar um delírio de grandeza com memória que eles próprios criam (ex. sou Deus porque em 1964 vim à Terra montado numa estrela)
  • 33. MEMÓRIA Delírio retrospectivo O indivíduo tem a memória de que alguma coisa aconteceu mas agora enquadra-o num contexto paranóide. Surge neste quadro a memória delirante, em que o indivíduo tenta justificar um delírio de grandeza com memória que eles próprios criam (ex. sou Deus porque em 1964 vim à Terra montado numa estrela)
  • 34. MEMÓRIA Delírio retrospectivo O indivíduo tem a memória de que alguma coisa aconteceu mas agora enquadra-o num contexto paranóide. Surge neste quadro a memória delirante, em que o indivíduo tenta justificar um delírio de grandeza com memória que eles próprios criam (ex. sou Deus porque em 1964 vim à Terra montado numa estrela)
  • 35. MEMÓRIA Confabulações São falsas memórias com que o doente preenche as suas lacunas amnésicas (como acontece nos casos de demência, síndroma de Korsakov). Nesta situação o doente preenche o vazio amnésico com descrições que parecem autênticas, havendo inclusive alguma coerência na descrição dos factos.
  • 36. MEMÓRIA Confabulações São falsas memórias com que o doente preenche as suas lacunas amnésicas (como acontece nos casos de demência, síndroma de Korsakov). Nesta situação o doente preenche o vazio amnésico com descrições que parecem autênticas, havendo inclusive alguma coerência na descrição dos factos.
  • 37. MEMÓRIA Confabulações São falsas memórias com que o doente preenche as suas lacunas amnésicas (como acontece nos casos de demência, síndroma de Korsakov). Nesta situação o doente preenche o vazio amnésico com descrições que parecem autênticas, havendo inclusive alguma coerência na descrição dos factos.
  • 38. MEMÓRIA Confabulações São falsas memórias com que o doente preenche as suas lacunas amnésicas (como acontece nos casos de demência, síndroma de Korsakov). Nesta situação o doente preenche o vazio amnésico com descrições que parecem autênticas, havendo inclusive alguma coerência na descrição dos factos.
  • 39. MEMÓRIA Dejá-vu O indivíduo tem a sensação de já ter visto ou vivenciado determinada situação (acontece com alguma frequência nos casos de epilepsia do lobo temporal).
  • 40. MEMÓRIA Jamais-vu Numa situação habitual o indivíduo tem a convicção de que aquilo nunca aconteceu ou nunca foi visto por si (também frequente em casos de epilepsia do lobo temporal)
  • 41. MEMÓRIA Criptomnésia O sujeito lembra-se de um acontecimento mas não o reconhece como sendo memória e vivencia-o fortemente como sendo algo novo.
  • 42. MEMÓRIA Falso reconhecimento O indivíduo vê pela primeira vez uma pessoa e têm-no como seu conhecido de longa data.
  • 43. MEMÓRIA II. AMNÉSIA Perda de memória, manifestando-se pela incapacidade parcial ou total de lembrar-se de experiências anteriores. Quanto à origem pode ser :
  • 44. MEMÓRIA II. AMNÉSIA Perda de memória, manifestando-se pela incapacidade parcial ou total de lembrar-se de experiências anteriores. Quanto à origem pode ser : i) orgânica ii) psicológica
  • 45. MEMÓRIA i) orgânica sempre que existe alteração da memória recente e imediata devemos pensar num caso de amnésia orgânica.
  • 46. MEMÓRIA i) orgânica sempre que existe alteração da memória recente e imediata devemos pensar num caso de amnésia orgânica. Acontece nos casos de alcoolismo, epilepsia, alterações bioquímicas, traumatismos crânio-encefálicos, estados infecciosos,...
  • 47. MEMÓRIA i) orgânica sempre que existe alteração da memória recente e imediata devemos pensar num caso de amnésia orgânica. Acontece nos casos de alcoolismo, epilepsia, alterações bioquímicas, traumatismos crâneo-encefálicos, estados infecciosos,... Quanto ao tipo podem ser:
  • 48. MEMÓRIA anterógrada – não há memória para o período a seguir (ex. traumatismo craniano)
  • 49. MEMÓRIA retrógrada – quando a amnésia é para a informação recebida antes do traumatismo, havendo a tendência para recuperar a memória da mais antiga para a mais recente.
  • 50. MEMÓRIA total ou retroanterograda – quando acontecem ambas as situações anteriores
  • 51. MEMÓRIA lacunar – quando não há memória para determinado período da vida do indivíduo (ex. epilepsia, traumatismo crânio-encefálico)
  • 52. MEMÓRIA ii) Psicológica neste caso a memória vai perdendo “frescura” com a idade, podendo ficar ofuscada e/ou dando uma falsificação da memória. Pode-se classificar em:
  • 53. MEMÓRIA amnésia catatímica – está ligada a aspectos traumáticos (desagradáveis) e por isso tendem a ser reprimidas
  • 54. MEMÓRIA amnésia ansiosa – a ansiedade excessiva interfere com a capacidade de evocação, fixação, conservação e raciocínio.
  • 55. MEMÓRIA amnésia dissociativa ou histérica – a pessoa perde o conhecimento temporal de si própria e embora possa manter comportamentos adequados, não retém a informação recolhida durante essa período. Quando sai deste estado, é como se não tivesse acontecido nada. (US)
  • 56. 2. CONTACTO É a relação que se estabelece entre o técnico de saúde e o paciente e que envolve a comunicação.
  • 57. 2. CONTACTO Superficialidade – refere-se quando o paciente apresenta uma relação fraca.
  • 58. 2. CONTACTO Indiferença – o paciente toma uma postura de completa indiferença para com o técnico
  • 59. 2. CONTACTO Exuberante – quando o contacto é bom em demasia, deixando de ser formal
  • 60. 2. CONTACTO Negativista – quando a atitude persistente, mesmo perante a tentativa de ajuda, é a negação, oposição ou resistência, aberta ou encoberta, a sugestões ou recomendações de origem externa
  • 61. 2. CONTACTO Impossível ou difícil – quando o paciente nega o contacto tornando-o impossível (esquizofrenia, alucinações auditivas, delírios) ou muito difícil (delírios de ruína, auto-desvalorização, ideias de suicídio) (US)
  • 62. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais:
  • 63. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais: 1. instinto de conservação
  • 64. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais: 1. instinto de conservação 2. função alimentar
  • 65. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais: 1. instinto de conservação 2. função alimentar 3. libido
  • 66. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais: 1. instinto de conservação 2. função alimentar 3. libido 4. sono
  • 67. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 1. alterações do instinto de conservação ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se
  • 68. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 1. alterações do instinto de conservação ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se auto-mutilação – o indivíduo provoca em si mesmo ferimentos
  • 69. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 1. alterações do instinto de conservação ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se auto-mutilação – o indivíduo provoca em si mesmo ferimentos ideias de morte – apresenta um discurso em que a sua morte é tema central
  • 70. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 1. alterações do instinto de conservação ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se auto-mutilação – o indivíduo provoca em si mesmo ferimentos ideias de morte – apresenta um discurso em que a sua morte é tema central para-suicídio – o indivíduo não quer nem deseja a morte
  • 71. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 1. alterações do instinto de conservação ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se auto-mutilação – o indivíduo provoca em si mesmo ferimentos ideias de morte – apresenta um discurso em que a sua morte é tema central para-suicídio – o indivíduo não quer nem deseja a morte tentativa de suicídio – procura a morte mas falha por algum motivo
  • 72. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 2. alterações alimentares Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
  • 73. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 2. alterações alimentares Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos
  • 74. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 2. alterações alimentares Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos
  • 75. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 2. alterações alimentares Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos Aberrações alimentares:
  • 76. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 2. alterações alimentares Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos Aberrações alimentares: - para sólidos – coprofagia (comer fezes)
  • 77. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 2. alterações alimentares Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos Aberrações alimentares: - para sólidos – coprofagia (comer fezes) geofagia (comer terra)
  • 78. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 2. alterações alimentares Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos Aberrações alimentares: - para sólidos – coprofagia (comer fezes) geofagia (comer terra) - para líquidos – polidipsia (beber grande quantidade de líquidos) (ex. esquizo)
  • 79. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 3. Alterações da líbido aumento da libido – aumento do apetite sexual. (ex. estados maníacos)
  • 80. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 3. Alterações da líbido aumento da libido – aumento do apetite sexual. (ex. estados maníacos) diminuição da libido – diminuição do apetite sexual (ex. depressão)
  • 81. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 3. Alterações da líbido aumento da libido – aumento do apetite sexual. (ex. estados maníacos) diminuição da libido – diminuição do apetite sexual (ex. depressão) aberrações sexuais – alterações da sexualidade (pedofilia, zoofilia)
  • 82. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 4. Alterações da sono insónia – dificuldade em adormecer
  • 83. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 4. Alterações da sono insónia – dificuldade em adormecer = inicial (frequente na ansiedade, obsessão)
  • 84. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 4. Alterações da sono insónia – dificuldade em adormecer = inicial (frequente na ansiedade, obsessão) = intermédia (frequente na ansiedade)
  • 85. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 4. Alterações da sono insónia – dificuldade em adormecer = inicial (frequente na ansiedade, obsessão) = intermédia (frequente na ansiedade) = terminal (frequente na depressão endógena)
  • 86. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 4. Alterações da sono insónia – dificuldade em adormecer = inicial (frequente na ansiedade, obsessão) = intermédia (frequente na ansiedade) = terminal (frequente na depressão endógena) hipersónia – dormir em demasia (ex. depressão atípica)
  • 87. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS 4. Alterações da sono insónia – dificuldade em adormecer = inicial (frequente na ansiedade, obsessão) = intermédia (frequente na ansiedade) = terminal (frequente na depressão endógena) hipersónia – dormir em demasia (ex. depressão atípica) cataplexia – perda de tónus muscular repentino e não controlado
  • 88. 4. HUMOR O humor é a tonalidade dos sentimentos e sensações, especialmente enquanto experiência interna do indivíduo. (US)
  • 89. 4. HUMOR O humor é a tonalidade dos sentimentos e sensações, especialmente enquanto experiência interna do indivíduo. É emocionalmente prolongada, percebida ao longo de um continuum normal, que vai da sensação de estar triste à de estar feliz.
  • 90. 4. HUMOR O humor é a tonalidade dos sentimentos e sensações, especialmente enquanto experiência interna do indivíduo. É emocionalmente prolongada, percebida ao longo de um continuum normal, que vai da sensação de estar triste à de estar feliz. Os distúrbios do humor (bipolar e depressivo) caracterizam-se por sensações anormais de depressão ou euforia, com manifestações psicóticas associadas, em alguns casos sendo graves.
  • 91. 4. HUMOR Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado
  • 92. 4. HUMOR Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado Eufórico – quando há alegria excessiva
  • 93. 4. HUMOR Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado Eufórico – quando há alegria excessiva Lábil – variação/flutuação de humor (triste/alegre)
  • 94. 4. HUMOR Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado Eufórico – quando há alegria excessiva Lábil – variação/flutuação de humor (triste/alegre) Irritável – não está alegre nem triste mas facilmente irritável e agressivo
  • 95. 4. HUMOR Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado Eufórico – quando há alegria excessiva Lábil – variação/flutuação de humor (triste/alegre) Irritável – não está alegre nem triste mas facilmente irritável e agressivo Depressivo – estado de tristeza que se mantém para além do normal (US)
  • 96. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO O afecto é algo que surge de dentro e se manifesta por intervenção do exterior.
  • 97. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO O afecto é algo que surge de dentro e se manifesta por intervenção do exterior. Há no entanto dificuldade em definir afectividade, preferindo alguns autores em dividir a afectividade em emoções e humor.
  • 98. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO O afecto é algo que surge de dentro e se manifesta por intervenção do exterior. Há no entanto dificuldade em definir afectividade, preferindo alguns autores em dividir a afectividade em emoções e humor. Assim emoções são afectos bruscos e agudos que se desencadeiam por uma percepção (externa ou interna) ou uma representação e tem uma abundante correlação somática.
  • 99. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO Quanto ao afecto podemos classificá-lo como: Embotado – quando não mostra qualquer afecto,
  • 100. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO Quanto ao afecto podemos classificá-lo como: Embotado – quando não mostra qualquer afecto, é incapaz de variabilidade de afecto,
  • 101. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO Quanto ao afecto podemos classificá-lo como: Embotado – quando não mostra qualquer afecto, é incapaz de variabilidade de afecto, não reage a um estímulo afectuoso, parecendo não haver ressonância com o exterior
  • 102. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO Restrito – quando o indivíduo apresenta afecto mas este está nitidamente diminuído, não havendo qualidade nem intensidade.
  • 103. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO Inadequado – quando é esperado um determinado tipo de afecto para uma determinada situação e o indivíduo apresenta outro
  • 104. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO Indiferente – é o extremo da superficialidade afectiva. Não há exposição do afecto ainda que o sinta. Pode reagir para ele próprio mas é incapaz de o exprimir.
  • 105. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO Ambivalente – coexistência de atitudes/emoções opostas (US)
  • 106. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES Reacção emocional – ex. reacção de luto
  • 107. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES Reacção depressiva
  • 108. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES Reacção de ajustamento – é um quadro transitório
  • 109. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES Preocupação – é um estado de alerta
  • 110. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES Medo – é um estado de alerta muitas vezes sem objecto
  • 111. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES Susto – é uma reactividade neurovegetativa
  • 112. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES Alexitimia – incapacidade em reconhecer as suas próprias emoções
  • 113. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES Ansiedade – é uma emoção neurofisiológica
  • 114. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES Ansiedade – é uma emoção neurofisiológica cognitiva – verifica-se a nível do pensamento
  • 115. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES Ansiedade – é uma emoção neurofisiológica cognitiva – verifica-se a nível do pensamento motora – manifesta-se por movimentos característicos
  • 116. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES Ansiedade – é uma emoção neurofisiológica cognitiva – verifica-se a nível do pensamento motora – manifesta-se por movimentos característicos vegetativa – manifesta-se por sudurese, hiperventilação (É frequente apresentarem-se os três níveis de ansiedade em simultâneo.) (US)
  • 117. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.
  • 118. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio. Pode ser caracterizado por: 1. continuidade
  • 119. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio. Pode ser caracterizado por: 1. continuidade 2. reflexibilidade
  • 120. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio. Pode ser caracterizado por: 1. continuidade 2. reflexibilidade 3. clareza
  • 121. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio. Pode ser caracterizado por: 1. continuidade 2. reflexibilidade 3. clareza 4. orientação
  • 122. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio. Pode ser caracterizado por: 1. continuidade 2. reflexibilidade 3. clareza 4. orientação 5. amplitude
  • 123. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio. Pode ser caracterizado por: 1. continuidade 2. reflexibilidade 3. clareza 4. orientação 5. amplitude 6. polarização
  • 124. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 1. continuidade a consciência fluí continuamente de um estado ao outro em suave transição que pode ir até à sua ausência (sono profundo, crises epilépticas, cataplexia, estados de delírium)
  • 125. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 2. reflexibilidade é a capacidade que nós temos de fazer um juízo sobre nós próprios, sendo o que mais se aproxima da consciência, no senso comum. Trata-se da auto-avaliação.
  • 126. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA Alterações: obtusão – a reflexibilidade está prejudicada (neuroses dissociativas)
  • 127. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA Alterações: obtusão – a reflexibilidade está prejudicada (neuroses dissociativas) acting-out – trata-se da passagem ao acto (histéricos)
  • 128. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA Alterações: obtusão – a reflexibilidade está prejudicada (neuroses dissociativas) acting-out – trata-se da passagem ao acto (histéricos) automatismos epilépticos – há perda de continuidade e reflexibilidade
  • 129. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 3. clareza é a capacidade que os indivíduos têm de identificar, de limitarem e separarem os conteúdos da mente em plena vigília.
  • 130. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 3. clareza é a capacidade que os indivíduos têm de identificar, de limitarem e separarem os conteúdos da mente em plena vigília. Alterações não patológicas - cansaço e sonolência - elevado nível de ansiedade
  • 131. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 3. clareza Alterações patológicas turvação – a clareza está prejudicada, podendo levar a alucinações
  • 132. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 3. clareza Alterações patológicas turvação – a clareza está prejudicada, podendo levar a alucinações estado onírico – se as representações internas se sobrepõem ao exterior
  • 133. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 3. clareza Alterações patológicas turvação – a clareza está prejudicada, podendo levar a alucinações estado onírico – se as representações internas se sobrepõem ao exterior oniróide – se as representações internas se desenvolvem em paralelo com o mundo exterior
  • 134. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 3. clareza Alterações patológicas turvação – a clareza está prejudicada, podendo levar a alucinações estado onírico – se as representações internas se sobrepõem ao exterior oniróide – se as representações internas se desenvolvem em paralelo com o mundo exterior hiperlucidez – é o aumento da clareza, observável nas auras epilépticas
  • 135. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 4. orientação é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio.
  • 136. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 4. orientação é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio. Alterações: desorientação – quando a orientação está prejudicada
  • 137. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 4. orientação é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio. Alterações: desorientação – quando a orientação está prejudicada A primeira desorientação a surgir refere-se ao tempo
  • 138. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 4. orientação é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio. Alterações: desorientação – quando a orientação está prejudicada A primeira desorientação a surgir refere-se ao tempo A segunda é relativa ao espaço
  • 139. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 4. orientação é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio. Alterações: desorientação – quando a orientação está prejudicada A primeira desorientação a surgir refere-se ao tempo A segunda é relativa ao espaço A terceira é a relação a si próprio.
  • 140. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 5. amplitude é a quantidade de conteúdos que a consciência de um indivíduo consegue abarcar de uma só vez.
  • 141. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 5. amplitude é a quantidade de conteúdos que a consciência de um indivíduo consegue abarcar de uma só vez. Alterações: diminuição – nos estados crepusculares, dissociativos e ansiosos
  • 142. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 5. amplitude é a quantidade de conteúdos que a consciência de um indivíduo consegue abarcar de uma só vez. Alterações: diminuição – nos estados crepusculares, dissociativos e ansiosos aumento ou extensão – como por ex. nos maníacos (fuga de ideias)
  • 143. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA 6. polarização refere-se a uma hierarquização dos conteúdos dos pensamentos (nota: nos maníacos há perda de polarização, enquanto que nos esquizofrénicos a polarização é extrema)
  • 144. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA Confusão – estado que oscila entre a continuidade, reflexibilidade e amplitude
  • 145. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA Confusão – estado que oscila entre a continuidade, reflexibilidade e amplitude Estados crepusculares – o campo de consciência está estreitado (ex. epilepsia)
  • 146. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA Confusão – estado que oscila entre a continuidade, reflexibilidade e amplitude Estados crepusculares – o campo de consciência está estreitado (ex. epilepsia) Torpor – existe confusão associada à sonolência (estado orgânico), observando- se também uma diminuição do número de ideias
  • 147. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA Delírium – estado de alteração da consciência mais permanente, implícito a alterações orgânicas subjacentes
  • 148. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA Estupor – estado de pré-coma (área da neurologia)
  • 149. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA Catatonia – o indivíduo está em mutismo, dando impressão que não compreende mas está alerta
  • 150. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA Enevoamento da consciência – todas as características da consciência estão alteradas, podendo haver sonolência, alteração das percepções auditivas e sensitivas e restrições do conteúdo do pensamento
  • 151. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA Letargia – hipersonolento, apenas reagindo a estímulos (US)