15. PRINCIPAL TERMINOLOGIA EM
PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL
1. Memória
2. Contacto • Delírios
3. Funções Biológicas Vitais • Atenção
4. Humor • Percepção
5. Afecto • Linguagem
6. Emoções • Comportamento Motor
7. Consciência
8. Pensamento
16. 1. MEMÓRIA
A memória é a função pela qual a informação é armazenada e mais tarde
recordada. É a capacidade, processo ou acto de relembrar ou lembrar
e de reproduzir o que foi aprendido ou vivenciado.
19. 1. MEMÓRIA
Existem quatro tipos de memória:
1. imediata – preserva-se de 30 segundos a 3-5 minutos
2. recente – preserva a informação de algumas horas a alguns dias
20. 1. MEMÓRIA
Existem quatro tipos de memória:
1. imediata – preserva-se de 30 segundos a 3-5 minutos
2. recente – preserva a informação de algumas horas a alguns dias
3. passado recente – preserva a informação para além de alguns meses
21. 1. MEMÓRIA
Existem quatro tipos de memória:
1. imediata – preserva-se de 30 segundos a 3-5 minutos
2. recente – preserva a informação de algumas horas a alguns dias
3. passado recente – preserva a informação para além de alguns meses
4. remota – preserva a informação para além do passado recente.
24. 1. MEMÓRIA
Algumas características da memória são:
a) fixação
corresponde à memória imediata e um pouco à recente
b) conservação
corresponde à memória recente, passado recente e remota
25. 1. MEMÓRIA
Algumas características da memória são:
a) fixação
corresponde à memória imediata e um pouco à recente
b) conservação
corresponde à memória recente, passado recente e remota
c) evocação
capacidade de evocar factos ou dados à memória (as amnésias surgem por
incapacidade de evocação)
26. 1. MEMÓRIA
Algumas características da memória são:
a) fixação
corresponde à memória imediata e um pouco à recente
b) conservação
corresponde à memória recente, passado recente e remota
c) evocação
capacidade de evocar factos ou dados à memória (as amnésias surgem por
incapacidade de evocação)
d) motivação
sendo esta característica um importante factor para o funcionamento da
memória, através do condicionamento, repetição e atenção.
27. 1. MEMÓRIA
Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados
I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
II. AMNÉSIA
28. 1. MEMÓRIA
Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados
I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
II. AMNÉSIA
I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
Dismnésias ou paramnésias
Caracteriza-se por uma ilusão da recordação ou falsificação retrospectiva.
Há percepção e a memória recorda algo mas com tonalidades diferentes. Trata-
se de uma alteração normal da memória e que não é patológica com o evoluir
da idade. No entanto considera-se patológica se for contada de modo totalmente
novo (como acontece nos distúrbios de personalidade: histeria, depressão,
mania)
29. 1. MEMÓRIA
Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados
I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
II. AMNÉSIA
I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
Dismnésias ou paramnésias
Caracteriza-se por uma ilusão da recordação ou falsificação retrospectiva.
Há percepção e a memória recorda algo mas com tonalidades diferentes. Trata-
se de uma alteração normal da memória e que não é patológica com o evoluir
da idade. No entanto considera-se patológica se for contada de modo totalmente
novo (como acontece nos distúrbios de personalidade: histeria, depressão,
mania)
30. 1. MEMÓRIA
Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados
I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
II. AMNÉSIA
I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
Dismnésias ou paramnésias
Caracteriza-se por uma ilusão da recordação ou falsificação retrospectiva.
Há percepção e a memória recorda algo mas com tonalidades diferentes. Trata-
se de uma alteração normal da memória e que não é patológica com o evoluir
da idade. No entanto considera-se patológica se for contada de modo totalmente
novo (como acontece nos distúrbios de personalidade: histeria, depressão,
mania)
31. 1. MEMÓRIA
Os problemas relacionados com a memória podem ser classificados
I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
II. AMNÉSIA
I. DISTORÇÕES DA MEMÓRIA
Dismnésias ou paramnésias
Caracteriza-se por uma ilusão da recordação ou falsificação retrospectiva.
Há percepção e a memória recorda algo mas com tonalidades diferentes. Trata-
se de uma alteração normal da memória e que não é patológica com o evoluir
da idade. No entanto considera-se patológica se for contada de modo totalmente
novo (como acontece nos distúrbios de personalidade: histeria, depressão,
mania)
32. MEMÓRIA
Delírio retrospectivo
O indivíduo tem a memória de que alguma coisa aconteceu mas agora
enquadra-o num contexto paranóide. Surge neste quadro a memória delirante,
em que o indivíduo tenta justificar um delírio de grandeza com memória que
eles próprios criam (ex. sou Deus porque em 1964 vim à Terra montado numa
estrela)
33. MEMÓRIA
Delírio retrospectivo
O indivíduo tem a memória de que alguma coisa aconteceu mas agora
enquadra-o num contexto paranóide. Surge neste quadro a memória delirante,
em que o indivíduo tenta justificar um delírio de grandeza com memória que
eles próprios criam (ex. sou Deus porque em 1964 vim à Terra montado numa
estrela)
34. MEMÓRIA
Delírio retrospectivo
O indivíduo tem a memória de que alguma coisa aconteceu mas agora
enquadra-o num contexto paranóide. Surge neste quadro a memória delirante,
em que o indivíduo tenta justificar um delírio de grandeza com memória que
eles próprios criam (ex. sou Deus porque em 1964 vim à Terra montado numa
estrela)
35. MEMÓRIA
Confabulações
São falsas memórias com que o doente preenche as suas lacunas amnésicas
(como acontece nos casos de demência, síndroma de Korsakov). Nesta
situação o doente preenche o vazio amnésico com descrições que parecem
autênticas, havendo inclusive alguma coerência na descrição dos factos.
36. MEMÓRIA
Confabulações
São falsas memórias com que o doente preenche as suas lacunas amnésicas
(como acontece nos casos de demência, síndroma de Korsakov). Nesta
situação o doente preenche o vazio amnésico com descrições que parecem
autênticas, havendo inclusive alguma coerência na descrição dos factos.
37. MEMÓRIA
Confabulações
São falsas memórias com que o doente preenche as suas lacunas amnésicas
(como acontece nos casos de demência, síndroma de Korsakov). Nesta
situação o doente preenche o vazio amnésico com descrições que parecem
autênticas, havendo inclusive alguma coerência na descrição dos factos.
38. MEMÓRIA
Confabulações
São falsas memórias com que o doente preenche as suas lacunas amnésicas
(como acontece nos casos de demência, síndroma de Korsakov). Nesta
situação o doente preenche o vazio amnésico com descrições que parecem
autênticas, havendo inclusive alguma coerência na descrição dos factos.
39. MEMÓRIA
Dejá-vu
O indivíduo tem a sensação de já ter visto ou vivenciado determinada
situação (acontece com alguma frequência nos casos de epilepsia do lobo
temporal).
40. MEMÓRIA
Jamais-vu
Numa situação habitual o indivíduo tem a convicção de que aquilo nunca
aconteceu ou nunca foi visto por si (também frequente em casos de epilepsia
do lobo temporal)
43. MEMÓRIA
II. AMNÉSIA
Perda de memória, manifestando-se pela incapacidade parcial ou total de
lembrar-se de experiências anteriores. Quanto à origem pode ser :
44. MEMÓRIA
II. AMNÉSIA
Perda de memória, manifestando-se pela incapacidade parcial ou total de
lembrar-se de experiências anteriores. Quanto à origem pode ser :
i) orgânica
ii) psicológica
45. MEMÓRIA
i) orgânica
sempre que existe alteração da memória recente e imediata devemos pensar
num caso de amnésia orgânica.
46. MEMÓRIA
i) orgânica
sempre que existe alteração da memória recente e imediata devemos pensar
num caso de amnésia orgânica. Acontece nos casos de alcoolismo, epilepsia,
alterações bioquímicas, traumatismos crânio-encefálicos, estados infecciosos,...
47. MEMÓRIA
i) orgânica
sempre que existe alteração da memória recente e imediata devemos pensar
num caso de amnésia orgânica. Acontece nos casos de alcoolismo, epilepsia,
alterações bioquímicas, traumatismos crâneo-encefálicos, estados infecciosos,...
Quanto ao tipo podem ser:
49. MEMÓRIA
retrógrada – quando a amnésia é para a informação recebida antes do
traumatismo, havendo a tendência para recuperar a memória da mais antiga
para a mais recente.
51. MEMÓRIA
lacunar – quando não há memória para determinado período da vida do
indivíduo (ex. epilepsia, traumatismo crânio-encefálico)
52. MEMÓRIA
ii) Psicológica
neste caso a memória vai perdendo “frescura” com a idade, podendo ficar
ofuscada e/ou dando uma falsificação da memória. Pode-se classificar em:
53. MEMÓRIA
amnésia catatímica – está ligada a aspectos traumáticos (desagradáveis) e
por isso tendem a ser reprimidas
54. MEMÓRIA
amnésia ansiosa – a ansiedade excessiva interfere com a capacidade de
evocação, fixação, conservação e raciocínio.
55. MEMÓRIA
amnésia dissociativa ou histérica – a pessoa perde o conhecimento
temporal de si própria e embora possa manter comportamentos adequados,
não retém a informação recolhida durante essa período. Quando sai deste
estado, é como se não tivesse acontecido nada.
(US)
56. 2. CONTACTO
É a relação que se estabelece entre o técnico de saúde e o paciente e que
envolve a comunicação.
60. 2. CONTACTO
Negativista – quando a atitude persistente, mesmo perante a tentativa de
ajuda, é a negação, oposição ou resistência, aberta ou encoberta, a sugestões
ou recomendações de origem externa
61. 2. CONTACTO
Impossível ou difícil – quando o paciente nega o contacto tornando-o
impossível (esquizofrenia, alucinações auditivas, delírios) ou muito difícil
(delírios de ruína, auto-desvalorização, ideias de suicídio)
(US)
62. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais:
63. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais:
1. instinto de conservação
64. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais:
1. instinto de conservação
2. função alimentar
65. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais:
1. instinto de conservação
2. função alimentar
3. libido
66. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
Em psiquiatria são quatro as funções biológicas vitais:
1. instinto de conservação
2. função alimentar
3. libido
4. sono
67. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
1. alterações do instinto de conservação
ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se
68. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
1. alterações do instinto de conservação
ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se
auto-mutilação – o indivíduo provoca em si mesmo ferimentos
69. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
1. alterações do instinto de conservação
ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se
auto-mutilação – o indivíduo provoca em si mesmo ferimentos
ideias de morte – apresenta um discurso em que a sua morte é tema central
70. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
1. alterações do instinto de conservação
ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se
auto-mutilação – o indivíduo provoca em si mesmo ferimentos
ideias de morte – apresenta um discurso em que a sua morte é tema central
para-suicídio – o indivíduo não quer nem deseja a morte
71. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
1. alterações do instinto de conservação
ideação suicida – o indivíduo pensa/fala com frequência na morte/matar-se
auto-mutilação – o indivíduo provoca em si mesmo ferimentos
ideias de morte – apresenta um discurso em que a sua morte é tema central
para-suicídio – o indivíduo não quer nem deseja a morte
tentativa de suicídio – procura a morte mas falha por algum motivo
73. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
2. alterações alimentares
Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos
74. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
2. alterações alimentares
Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos
bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos
75. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
2. alterações alimentares
Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos
bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos
Aberrações alimentares:
76. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
2. alterações alimentares
Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos
bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos
Aberrações alimentares:
- para sólidos – coprofagia (comer fezes)
77. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
2. alterações alimentares
Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos
bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos
Aberrações alimentares:
- para sólidos – coprofagia (comer fezes)
geofagia (comer terra)
78. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
2. alterações alimentares
Anorexia nervosa – medo intenso de ganhar peso
hiperfagia – aumento do apetite com grande ingestão de alimentos
bulimia nervosa– ingestão compulsiva e descontrolada de alimentos
Aberrações alimentares:
- para sólidos – coprofagia (comer fezes)
geofagia (comer terra)
- para líquidos – polidipsia (beber grande quantidade de líquidos) (ex. esquizo)
79. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
3. Alterações da líbido
aumento da libido – aumento do apetite sexual. (ex. estados maníacos)
80. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
3. Alterações da líbido
aumento da libido – aumento do apetite sexual. (ex. estados maníacos)
diminuição da libido – diminuição do apetite sexual (ex. depressão)
81. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
3. Alterações da líbido
aumento da libido – aumento do apetite sexual. (ex. estados maníacos)
diminuição da libido – diminuição do apetite sexual (ex. depressão)
aberrações sexuais – alterações da sexualidade (pedofilia, zoofilia)
82. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
4. Alterações da sono
insónia – dificuldade em adormecer
83. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
4. Alterações da sono
insónia – dificuldade em adormecer
= inicial (frequente na ansiedade, obsessão)
84. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
4. Alterações da sono
insónia – dificuldade em adormecer
= inicial (frequente na ansiedade, obsessão)
= intermédia (frequente na ansiedade)
85. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
4. Alterações da sono
insónia – dificuldade em adormecer
= inicial (frequente na ansiedade, obsessão)
= intermédia (frequente na ansiedade)
= terminal (frequente na depressão endógena)
86. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
4. Alterações da sono
insónia – dificuldade em adormecer
= inicial (frequente na ansiedade, obsessão)
= intermédia (frequente na ansiedade)
= terminal (frequente na depressão endógena)
hipersónia – dormir em demasia (ex. depressão atípica)
87. 3. FUNÇÕES BIOLÓGICAS VITAIS
4. Alterações da sono
insónia – dificuldade em adormecer
= inicial (frequente na ansiedade, obsessão)
= intermédia (frequente na ansiedade)
= terminal (frequente na depressão endógena)
hipersónia – dormir em demasia (ex. depressão atípica)
cataplexia – perda de tónus muscular repentino e não controlado
88. 4. HUMOR
O humor é a tonalidade dos sentimentos e sensações, especialmente enquanto
experiência interna do indivíduo.
(US)
89. 4. HUMOR
O humor é a tonalidade dos sentimentos e sensações, especialmente enquanto
experiência interna do indivíduo. É emocionalmente prolongada, percebida ao
longo de um continuum normal, que vai da sensação de estar triste à de estar
feliz.
90. 4. HUMOR
O humor é a tonalidade dos sentimentos e sensações, especialmente enquanto
experiência interna do indivíduo. É emocionalmente prolongada, percebida ao
longo de um continuum normal, que vai da sensação de estar triste à de estar
feliz. Os distúrbios do humor (bipolar e depressivo) caracterizam-se por
sensações anormais de depressão ou euforia, com manifestações psicóticas
associadas, em alguns casos sendo graves.
92. 4. HUMOR
Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado
Eufórico – quando há alegria excessiva
93. 4. HUMOR
Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado
Eufórico – quando há alegria excessiva
Lábil – variação/flutuação de humor (triste/alegre)
94. 4. HUMOR
Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado
Eufórico – quando há alegria excessiva
Lábil – variação/flutuação de humor (triste/alegre)
Irritável – não está alegre nem triste mas facilmente irritável e agressivo
95. 4. HUMOR
Eutímico – quando não há alterações de humor e é adequado
Eufórico – quando há alegria excessiva
Lábil – variação/flutuação de humor (triste/alegre)
Irritável – não está alegre nem triste mas facilmente irritável e agressivo
Depressivo – estado de tristeza que se mantém para além do normal
(US)
96. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO
O afecto é algo que surge de dentro e se manifesta por intervenção do
exterior.
97. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO
O afecto é algo que surge de dentro e se manifesta por intervenção do
exterior. Há no entanto dificuldade em definir afectividade, preferindo alguns
autores em dividir a afectividade em emoções e humor.
98. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO
O afecto é algo que surge de dentro e se manifesta por intervenção do
exterior. Há no entanto dificuldade em definir afectividade, preferindo alguns
autores em dividir a afectividade em emoções e humor. Assim emoções são
afectos bruscos e agudos que se desencadeiam por uma percepção (externa ou
interna) ou uma representação e tem uma abundante correlação somática.
99. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO
Quanto ao afecto podemos classificá-lo como:
Embotado – quando não mostra qualquer afecto,
100. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO
Quanto ao afecto podemos classificá-lo como:
Embotado – quando não mostra qualquer afecto, é incapaz de variabilidade de
afecto,
101. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO
Quanto ao afecto podemos classificá-lo como:
Embotado – quando não mostra qualquer afecto, é incapaz de variabilidade de
afecto, não reage a um estímulo afectuoso, parecendo não haver ressonância com
o exterior
102. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO
Restrito – quando o indivíduo apresenta afecto mas este está nitidamente
diminuído, não havendo qualidade nem intensidade.
103. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO
Inadequado – quando é esperado um determinado tipo de afecto para uma
determinada situação e o indivíduo apresenta outro
104. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO
Indiferente – é o extremo da superficialidade afectiva. Não há exposição do
afecto ainda que o sinta. Pode reagir para ele próprio mas é incapaz de o
exprimir.
105. 5. ALTERAÇÕES DO AFECTO
Ambivalente – coexistência de atitudes/emoções opostas
(US)
110. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES
Medo – é um estado de alerta muitas vezes sem objecto
111. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES
Susto – é uma reactividade neurovegetativa
112. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES
Alexitimia – incapacidade em reconhecer as suas próprias emoções
113. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES
Ansiedade – é uma emoção neurofisiológica
114. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES
Ansiedade – é uma emoção neurofisiológica
cognitiva – verifica-se a nível do pensamento
115. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES
Ansiedade – é uma emoção neurofisiológica
cognitiva – verifica-se a nível do pensamento
motora – manifesta-se por movimentos característicos
116. 6. ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES
Ansiedade – é uma emoção neurofisiológica
cognitiva – verifica-se a nível do pensamento
motora – manifesta-se por movimentos característicos
vegetativa – manifesta-se por sudurese, hiperventilação
(É frequente apresentarem-se os três níveis de ansiedade em simultâneo.)
(US)
117. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.
118. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.
Pode ser caracterizado por:
1. continuidade
119. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.
Pode ser caracterizado por:
1. continuidade
2. reflexibilidade
120. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.
Pode ser caracterizado por:
1. continuidade
2. reflexibilidade
3. clareza
121. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.
Pode ser caracterizado por:
1. continuidade
2. reflexibilidade
3. clareza
4. orientação
122. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.
Pode ser caracterizado por:
1. continuidade
2. reflexibilidade
3. clareza
4. orientação
5. amplitude
123. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Consciência é o estado de conhecimento do próprio e do meio.
Pode ser caracterizado por:
1. continuidade
2. reflexibilidade
3. clareza
4. orientação
5. amplitude
6. polarização
124. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
1. continuidade
a consciência fluí continuamente de um estado ao outro em suave transição
que pode ir até à sua ausência (sono profundo, crises epilépticas, cataplexia,
estados de delírium)
125. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
2. reflexibilidade
é a capacidade que nós temos de fazer um juízo sobre nós próprios, sendo o que
mais se aproxima da consciência, no senso comum. Trata-se da auto-avaliação.
126. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Alterações:
obtusão – a reflexibilidade está prejudicada (neuroses dissociativas)
127. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Alterações:
obtusão – a reflexibilidade está prejudicada (neuroses dissociativas)
acting-out – trata-se da passagem ao acto (histéricos)
128. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Alterações:
obtusão – a reflexibilidade está prejudicada (neuroses dissociativas)
acting-out – trata-se da passagem ao acto (histéricos)
automatismos epilépticos – há perda de continuidade e reflexibilidade
129. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
3. clareza
é a capacidade que os indivíduos têm de identificar, de limitarem e
separarem os conteúdos da mente em plena vigília.
130. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
3. clareza
é a capacidade que os indivíduos têm de identificar, de limitarem e
separarem os conteúdos da mente em plena vigília.
Alterações não patológicas
- cansaço e sonolência
- elevado nível de ansiedade
131. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
3. clareza
Alterações patológicas
turvação – a clareza está prejudicada, podendo levar a alucinações
132. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
3. clareza
Alterações patológicas
turvação – a clareza está prejudicada, podendo levar a alucinações
estado onírico – se as representações internas se sobrepõem ao exterior
133. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
3. clareza
Alterações patológicas
turvação – a clareza está prejudicada, podendo levar a alucinações
estado onírico – se as representações internas se sobrepõem ao exterior
oniróide – se as representações internas se desenvolvem em paralelo com o
mundo exterior
134. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
3. clareza
Alterações patológicas
turvação – a clareza está prejudicada, podendo levar a alucinações
estado onírico – se as representações internas se sobrepõem ao exterior
oniróide – se as representações internas se desenvolvem em paralelo com o
mundo exterior
hiperlucidez – é o aumento da clareza, observável nas auras epilépticas
135. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
4. orientação
é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio.
136. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
4. orientação
é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio.
Alterações:
desorientação – quando a orientação está prejudicada
137. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
4. orientação
é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio.
Alterações:
desorientação – quando a orientação está prejudicada
A primeira desorientação a surgir refere-se ao tempo
138. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
4. orientação
é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio.
Alterações:
desorientação – quando a orientação está prejudicada
A primeira desorientação a surgir refere-se ao tempo
A segunda é relativa ao espaço
139. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
4. orientação
é a consciência que o indivíduo tem do tempo, do espaço e de si próprio.
Alterações:
desorientação – quando a orientação está prejudicada
A primeira desorientação a surgir refere-se ao tempo
A segunda é relativa ao espaço
A terceira é a relação a si próprio.
140. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
5. amplitude
é a quantidade de conteúdos que a consciência de um indivíduo consegue
abarcar de uma só vez.
141. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
5. amplitude
é a quantidade de conteúdos que a consciência de um indivíduo consegue
abarcar de uma só vez.
Alterações:
diminuição – nos estados crepusculares, dissociativos e ansiosos
142. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
5. amplitude
é a quantidade de conteúdos que a consciência de um indivíduo consegue
abarcar de uma só vez.
Alterações:
diminuição – nos estados crepusculares, dissociativos e ansiosos
aumento ou extensão – como por ex. nos maníacos (fuga de ideias)
143. 7. ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
6. polarização
refere-se a uma hierarquização dos conteúdos dos pensamentos
(nota: nos maníacos há perda de polarização, enquanto que nos esquizofrénicos a polarização é extrema)
144. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Confusão – estado que oscila entre a continuidade, reflexibilidade e amplitude
145. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Confusão – estado que oscila entre a continuidade, reflexibilidade e amplitude
Estados crepusculares – o campo de consciência está estreitado (ex. epilepsia)
146. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Confusão – estado que oscila entre a continuidade, reflexibilidade e amplitude
Estados crepusculares – o campo de consciência está estreitado (ex. epilepsia)
Torpor – existe confusão associada à sonolência (estado orgânico), observando-
se também uma diminuição do número de ideias
147. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Delírium – estado de alteração da consciência mais permanente, implícito a
alterações orgânicas subjacentes
148. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Estupor – estado de pré-coma (área da neurologia)
149. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Catatonia – o indivíduo está em mutismo, dando impressão que não
compreende mas está alerta
150. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Enevoamento da consciência – todas as características da consciência estão
alteradas, podendo haver sonolência, alteração das percepções auditivas e
sensitivas e restrições do conteúdo do pensamento
151. 7. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Letargia – hipersonolento, apenas reagindo a estímulos
(US)