ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
Os Povos Bárbaros - Os Francos - Prof. Medeiros
1.
2.
3. Povos fora das fronteiras (sem cultura greco-romana).
Germânicos – principal grupo (suevos, lombardos,
teutônicos, francos, godos, visigodos, ostrogodos,
vândalos, burgúndios, anglos, saxões...).
Economia agropastoril.
Comércio pouco desenvolvido e
ausência de moeda.
Ausência de escrita.
Politeístas.
Inicialmente sem propriedade privada.
Poder político = guerreiros.
Direito Consuetudinário (tradição).
COMITATUS (laços de dependência
entre guerreiros).
Os Povos Bárbaros
4. Os Povos Bárbaros
Os povos bárbaros eram de origem germânica e habitavam as
regiões norte e nordeste da Europa e noroeste da Ásia, na
época do Império Romano.
Viveram em relativa harmonia com os romanos até os séculos
IV e V da nossa era. Chegaram até a realizar trocas e comércio
com os romanos, através das fronteiras. Muitos germânicos
eram contratados para integrarem o poderoso exército romano.
Os romanos usavam a palavra “bárbaros” para todos aqueles
que habitavam fora das fronteiras do império e que não
falavam a língua oficial dos romanos: o latim.
A convivência pacífica entre esses povos e os romanos durou
até o século IV, quando uma horda de hunos pressionou os
outros povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano.
Neste século e no seguinte, o que se viu foi uma invasão,
muitas vezes violenta, que acabou por derrubar o Império
Romano do Ocidente, 476.
5. Os FRANCOS
Um dos povos germânicos (“bárbaros”).
Constituíram um Estado organizado.
Fizeram uma forte
aliança com a
Igreja Católica.
Dinastias:
Merovíngia.
Carolíngia.
6. A Dinastia Merovíngia
Clóvis:
Reis indolentes e major domus.
Pepino de Heristal:
Carol Martel:
Neto de Meroveu.
Primeiro líder bárbaro a
“converter-se” ao Cristianismo.
Fundador da dinastia.
Dividiu o reino em condados.
Tornou o cargo de major domus vitalício e hereditário.
Venceu os árabes na Batalha de Poitiers (732) e
recebeu o título de “Salvador da Cristandade Ocidental”
da Igreja Católica.
ClovisroidesFrancs(465-511)selonFrançois-LouisDejuinne(1786-1844).Peinture
réaliséeen1835conservéeàVersailles,muséenationalduchâteauetdesTrianons.
7. A imagem mostra o Rei Clóvis sendo batizado.
Era o início de uma longa união entre a Igreja Católica
e os francos e, posteriormente, os carolíngios.
8. Charles de Steuben, Batalha de Poitiers, outubro
732. Óleo sobre tela, pintada entre 1834 e
1837, hoje no Musée du château de Versailles
(Museu do Palácio de Versalhes, França).
9. A Dinastia Merovíngia (Continuação)
Pepino, o Breve:
Depôs o último rei merovíngio, Childerico III.
Fundou a nova dinastia.
10. A Dinastia Carolíngia
Pepino, o Breve:
O fundador da dinastia.
Forte aliado da Igreja Católica.
Doou à Igreja Católica o Patrimônio de São Pedro.
Fortaleceu as relações pessoais de dependência,
através de doações de benefícios aos cavaleiros fiéis.
Pepino estabelece o
Patrimônio de São
Pedro, formados por
um aglomerado de
territórios,
basicamente no centro
da península Itálica,
que se mantiveram
como um estado
independente entre os
anos de 756 e 1870,
sob a autoridade civil
dos Papas, e cuja
capital era Roma.
11. A Dinastia Carolíngia (Continuação)
Carlos Magno:
Conquistas territoriais.
Fez do Reino dos Francos a mais
extensa unidade administrativa
da Europa ocidental.
Forte aliança com a Igreja Católica.
Foi coroado Imperador dos Romanos
no natal de 800 pelo Papa Leão III.
Distribuição de títulos de condes,
duques e marqueses.
Forte controle sobre a nobreza.
Missi dominici (emissários do senhor).
Renascimento Carolíngio.
12. • Além da estabilidade política
adquirida na época de Carlos
Magno houve também um
verdadeiro Renascimento
Cultural.
• Os nobres, em geral analfabetos
(incluindo o Imperador) foram
estimulados a ler e a escrever.
• O Imperador criou escolas para
a nobreza (Palatinas) e para o
clero (Episcopais), estimulando
a educação do Império.
Renascimento Carolíngio.
• Nessa época temos o início das
traduções dos monges
copistas, principalmente de
textos de autores greco-
romanos.
• Temos um estímulo a
ourivesaria, a fabricação de
joias, além do advento das
iluminuras, textos seguidos de
imagens coloridas em miniatura.
13. A Dinastia Carolíngia (Continuação)
Luís, o Piedoso:
Fortemente influenciado
pela Igreja Católica.
Um monarca fraco.
Fortalecimento da nobreza
e do alto clero.
Novas invasões e pilhagens:
os vikings (escandinavos),
os sarracenos (piratas
muçulmanos) e os
magiares (húngaros).
Após sua morte, seus três
filhos disputaram o império.
14.
15. A Dinastia Carolíngia (Continuação)
O Tratado de Verdun (843):
Foi a divisão do Império
Carolíngio entre os netos
de Carlos Magno.
Carlos, o Calvo, ficou com
a França Ocidental (que deu
origem ao Reino da França).
Luís, o Germânico, com
a França Oriental (a futura
Alemanha).
Lotário, com a França
Central, repartida após a
sua morte, entre Carlos e
Luís.
O Tratado de Verdun (843):
Território de Carlos, o Calvo.
Território de Lotário.
Território de Luís, o Germânico.
Estados Pontifícios.
16. Alguma considerações finais
A autoridade real esfacelou-se rapidamente.
Condes, duques e marqueses usurparam os poderes
reais e passaram a exercê-los em nível local.
Em 877, os domínios, chamados então de feudos,
tornaram-se hereditários.
Em 911, o rei Carlos, o Simples, incapaz de deter os
ataques vikings, cedeu lhes o ducado da Normandia.
No mesmo ano ocorreu também o fim do ramo
germânico dos carolíngios, com a morte de Luís, o Jovem.
Em 987, morreu Luís V, o último soberano carolíngio da
França Ocidental. Os aristocratas escolheram Hugo
Capeto, Conde de Paris, como rei.
Encerrava-se aí a dinastia carolíngia e tinha início a
dinastia feudal por excelência, na França, os capetíngios.
18. www.
historiasdomedeiros
.blogspot.com
Introdução
Povos fora das fronteiras (sem cultura greco-
romana).
Germânicos – principal grupo (suevos,
lombardos, teutônicos, francos, godos,
visigodos, ostrogodos, vândalos, burgúndios,
anglos, saxões...).
Economia agropastoril.
Comércio pouco desenvolvido e ausência de
moeda.
Ausência de escrita.
Politeístas.
Inicialmente sem propriedade privada.
Poder político = guerreiros.
Direito Consuetudinário (tradição).
COMITATUS (laços de dependência entre
guerreiros).
Os povos bárbaros eram de origem germânica e
habitavam as regiões norte e nordeste da
Europa e noroeste da Ásia, na época do Império
Romano.
Viveram em relativa harmonia com os romanos
até os séculos IV e V da nossa era. Chegaram
até a realizar trocas e comércio com os
romanos, através das fronteiras. Muitos
germânicos eram contratados para integrarem o
poderoso exército romano.
Os romanos usavam a palavra “bárbaros” para
todos aqueles que habitavam fora das fronteiras
OS BÁRBAROS
do império e que não falavam a língua oficial dos
romanos: o latim.
A convivência pacífica entre esses povos e os
romanos durou até o século IV, quando uma
horda de hunos pressionou os outros povos
bárbaros nas fronteiras do Império Romano.
Neste século e no seguinte, o que se viu foi uma
invasão, muitas vezes violenta, que acabou por
derrubar o Império Romano do Ocidente, 476.
Os FRANCOS
Um dos povos germânicos (“bárbaros”).
Constituíram um Estado organizado.
Fizeram uma forte aliança com a Igreja Católica.
Dinastias: Merovíngia e Carolíngia.
A Dinastia Merovíngia
Clóvis: Neto de Meroveu; Primeiro líder bárbaro
a “converter-se” ao Cristianismo; Fundador da
dinastia; Dividiu o reino em condados.
Reis indolentes e major domus.
Pepino de Heristal: Tornou o cargo de major
domus vitalício e hereditário.
Carol Martel: Venceu os árabes na Batalha de
Poitiers (732) e recebeu o título de “Salvador da
Cristandade Ocidental” da Igreja Católica.
Pepino, o Breve: Depôs o último rei merovíngio,
Childerico III; Fundou a nova dinastia.
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A Dinastia Carolíngia
Pepino, o Breve: O fundador da dinastia; Forte
aliado da Igreja Católica; Doou à Igreja Católica
o Patrimônio de São Pedro; Fortaleceu as
relações pessoais de dependência, através de
doações de benefícios aos cavaleiros fiéis.
Carlos Magno: Conquistas territoriais; Fez do
Reino dos Francos a mais extensa unidade
administrativa da Europa ocidental; Forte aliança
com a Igreja Católica; Foi coroado Imperador
dos Romanos no natal de 800 pelo Papa Leão
III; Distribuição de títulos de condes, duques e
marqueses; Forte controle sobre a nobreza;
Missi dominici (emissários do senhor);
Renascimento Carolíngio.
Além da estabilidade política adquirida na época
de Carlos Magno houve também um verdadeiro
Renascimento Cultural. Os nobres, em geral
analfabetos (incluindo o Imperador) foram
estimulados a ler e a escrever. O Imperador
criou escolas para a nobreza (Palatinas) e para o
clero (Episcopais), estimulando a educação do
Império. Nessa época temos o início das
traduções dos monges copistas, principalmente
de textos de autores greco-romanos. Temos um
estímulo a ourivesaria, a fabricação de joias,
além do advento das iluminuras, textos seguidos
de imagens coloridas em miniatura.
OS BÁRBAROS (Continuação)
Luís, o Piedoso: Fortemente influenciado pela Igreja
Católica; Um monarca fraco; Fortalecimento da
nobreza e do alto clero; Novas invasões e pilhagens:
os vikings (escandinavos), os sarracenos (piratas
muçulmanos) e os magiares (húngaros); Após sua
morte, seus três filhos disputaram o império.
O Tratado de Verdun (843): Foi a divisão do
Império Carolíngio entre os netos de Carlos Magno.
Carlos, o Calvo, ficou com a França Ocidental (que
deu origem ao Reino da França).
Luís, o Germânico, com a França Oriental (a futura
Alemanha).
Lotário, com a França Central, repartida após a sua
morte, entre Carlos e Luís.
Alguma considerações finais
A autoridade real esfacelou-se rapidamente.
Condes, duques e marqueses usurparam os poderes
reais e passaram a exercê-los em nível local.
Em 877, os domínios, chamados então de feudos,
tornaram-se hereditários.
Em 911, o rei Carlos, o Simples, incapaz de deter os
ataques vikings, cedeu lhes o ducado da Normandia.
No mesmo ano ocorreu também o fim do ramo
germânico dos carolíngios, com a morte de Luís, o
Jovem.
Em 987, morreu Luís V, o último soberano carolíngio
da França Ocidental. Os aristocratas escolheram
Hugo Capeto, Conde de Paris, como rei.
Encerrava-se aí a dinastia carolíngia e tinha início a
dinastia feudal por excelência, na França, os
capetíngios.