Cartaz de conscientização para donos de animais e moradores
Resenhas do evento publicidade 360° “ciclo de palestras” um giro completo em torno da comunicação publicitária
1. FACULDADE INTERAMERICANA DE PORTO VELHO – UNIRON
Jonatas da Silva Chaves
RESENHAS DO EVENTO PUBLICIDADE 360° “CICLO DE PALESTRAS”: UM
GIRO COMPLETO EM TORNO DA COMUNICAÇÃO PUBLICITÁRIA
Porto Velho – RO
2015
2. Jonatas da Silva Chaves
RESENHAS DO EVENTO PUBLICIDADE 360° “CICLO DE PALESTRAS”: UM
GIRO COMPLETO EM TORNO DA COMUNICAÇÃO PUBLICITÁRIA
Atividade Avaliativa teórica do 7° período da
disciplina Tópicos Especiais em Comunicação,
ministrada pela Prof. Ms. Eva Márcia A. O. Ribeiro.
PORTO VELHO – RO
2015
3. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo discorrer sobre palestras ocorridas no período
de 2015/2, na Faculdade Interamericana de Porto Velho do curso de Comunicação
Social –Publicidade e Propaganda. Com palestrantes locais com vivência no mercado
publicitário, dispõem de seu conhecimento compartilhando com os acadêmicos, para
relembrar assuntos que são importantes lembrar para fixar, onde estarão melhor
preparados para o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE do
ensino superior ano de 2015.
Os assuntos discorridos são: Comportamento do Consumidor; Novas Mídias e
Planejamento de Mídia; Direção de Arte, Movimentos Artísticos e Produção Gráfica;
Marketing Digital com foco em Mídias Sociais; Teorias da Comunicação e Legislação
e Ética focado no Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária – CONAR.
Tendo como finalidade formar um conjunto de temas importantes, que juntos
completam um conhecimento vasto da atualidade da publicidade e seus aspectos
principais.
4. 2
MIYATA, F. P.; TEIXEIRA, V. L.; SILVEIRA, R. M. CoolHunting, Comportamento do
Consumidor e Como Funciona um Departamento de Marketing: O Que É
Importante Saber! Publicitário com MBA em gestão empresarial. Executivo comercial
e marketing com 15 anos de experiência profissional.
Em 22 de outubro de 2015.
A expressão Cool Hunting quer dizer Confluente Indecisas, é quando uma
empresa se encontra em uma diversa situação, no qual é preciso decidir se um novo
produto ou serviço pode se tornar viável ou não. Um exemplo é a empresa Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, que faz um plano de negócio
primeiramente para reflexão na cabeça, verificando se pode viabilizá-lo ou se é
descartável.
Com tantas reflexões em mente, um empresário precisa estar antenado em
tendências, esta que pode ser dividida em duas: a Micro Tendência e a
Macrotendência. A Micro Tendência é uma previsão dita para uma determinada região
específica, já a Macrotendência é dita como uma previsão para um mercado inteiro,
sendo um mainstream (corrente principal) de ações, que chamam a atenção do
consumidor, pois o mesmo é atraído pela credibilidade que envolve a maioria dos
consumidores de um mercado.
Não adianta uma empresa ter muito dinheiro para investimento se não tiver
conhecimento de mercado, pois o dinheiro não é tão importante quanto o
conhecimento, porque o conhecimento traz o dinheiro e faz com que o mesmo seja
investido de maneira assertiva. Então é preciso que o empresário esteja ligado com
as tendências de mercado para torna-las em oportunidades de negócio.
Conhecer o consumidor é primordial para a criação de estratégias baseadas
em tendências. Quando o comportamento do consumidor é colocado em observância
na estratégia é possível alocar suas necessidades de acordo com a pirâmide de
Maslow, no qual pode-se ver que o produto ou serviço pode ser desde uma
necessidade fisiológica até uma autorrealização emocional e até espiritual.
Há dois tipos de consumidor no mercado: os Moderados Apáticos que planejam
sua compra e conseguem controlar seus impulsos, não sendo manipulados pelas
5. 3
propagandas atrativas e os Racionais Impacientes que são os consumidores
preferidos pela empresa, pois são eles que geram lucro para o negócio, comprando
impulsivamente, sem controle, extrapolando seus limites, mas logo depois da compra
se arrependem e veem que não precisarão de tudo o que comprou.
Atualmente o consumo é visto como pertencimento de uma sociedade, no qual
o consumidor ele não quer parecer com algum famoso ou imagem que lhe atrai para
ter o que precisa, mas o consumidor quer ter algo para parecer alguém que tanto quer
ser. Não ofereça o produto, ofereça benefícios, se imagine com o produto primeiro.
Há uma divisão no qual o consumidor passou por diversas etapas de
relacionamento com a marca, estas são cinco, dentre elas: a evolução do consumidor
1.0 que era induzido massificamente pela mídia, onde a mídia era Estática e sem
interação ou relacionamento; o consumidor 2.0 que é a alocação do consumidor até
as Lojas para obter contato direto com produtos e serviços; o consumidor 3.0 é aquele
que vive conectado em rede através da Internet, separado da vida física para uma
vida virtual; o consumidor 4.0 que é aquele dependente de Celular Smartphone, não
consegue se ver sem o celular e depende às vezes até totalmente da tecnologia
mobile e o consumidor 5.0 que será um consumidor atraído pela TV Interativa, que
oferecerá contato direto com sua programação envolvente com os sentidos do ser
humano.
Um exemplo prático de uma empresa que está constantemente em estudo do
comportamento do seu consumidor é o Porto Velho Shopping, que é administrado
pela Ancar Ivanhoe (uma empresa de shoppings centers). Esta possui um
departamento de marketing que é dividido em quatro funcionalidades: o setor de
eventos que visa a criação e planejamento de campanha; o setor financeiro que
monitora os investimentos e distribui a verba investida e suas aplicações; o setor de
social mídia que mantém relacionamento com as mídias sociais, comunicando a
marca em rede e a assessoria de imprensa que fala pela marca, promovendo eventos
marcantes para atração do público para o shopping.
6. 4
MIYATA, Flávio Pluhar. Novas Mídias Aplicadas e Planejamento de Mídia: O Que
É Importante Saber! Publicitário com MBA em gestão empresarial. Executivo
comercial e marketing com 15 anos de experiência profissional.
Em 26 de outubro de 2015.
O Brasil é o 65° país mais conectado em rede no mundo segundo Caputo
(2014), se encontrando na décima posição no continente Sul Americano, perdendo
apenas para o Estados Unidos, Uruguai, Argentina e Chile. E esta conexão é
caracterizada pelo autoconsumo das pessoas, por quererem estar inclusos na
sociedade em rede, que facilita a criação de rede de amizades e a inclusão social em
grupos de amigos com ideias e comportamentos incomuns. Estas conexões
distribuídas em 93 milhões de pontos 3G segundo Convergência Digital (2013) em
todo o país e mais da metade 52% da população não possui WI-FI (conexão fixa),
mas mesmo com a conexão 3G que é mais lenta as pessoas se sentem necessitadas
de viver na sociedade em rede.
A maioria das coisas que estão na internet não possuem estratégia, pois são
ideias lançadas sem um planejamento prévio, sem pesquisa e o conhecimento de
mercado e de público que é devido para uma comunicação assertiva e eficaz.
Levando em consideração que 54% dos brasileiros comentam na internet o que
veem na TV, um exemplo atual é o programa da Globo The Voice que causa interação
do consumidor entre as mídias, então é possível a verificação de impacto no público
em dados quantitativos e qualitativos, para uma melhor disposição e aplicação da
mensagem, mensurando e refazendo a ideia segundo a percepção das pessoas.
Os consumidores fazem busca mobile quando são impactados por uma mídia
impressa como a Revista ou uma interativa como a TV, um total de 71% que utilizam
uma mídia móvel como extensão de outras mídias.
Com a tecnologia mobile surge o Aplicativo – APP, que é um canal de mídia
que se for usado corretamente, pode gerar para a marca uma extensão do
planejamento de estratégias, da extensão da criação de peças gráficas e textuais, da
campanha, da produção e da pesquisa de mercado, facilitando a dissolução de uma
7. 5
comunicação em rede que faz associações com diversas mídias, interagindo com o
consumidor.
Com o esse consumidor cada vez mais envolvido com as mídias, faz-se
necessário criar experiência e relacionamento, porque esse consumidor enxerga esse
relacionamento e começa a fazer parte disto quando a comunicação não está só nos
meios impressos, mas quando migra para o digital, mas com conteúdos produtivos,
pois as pessoas gostam de ouvir histórias, elas não querem mais saber sobre os
atributos de um produto ou serviço, mas o que há por trás disso tudo, como diz
Marshal McLuhan “Devemos parar de olhar para o retrovisor”.
Uma nova mídia de disseminação da cibercultura é o QR Code, que se dá
através de um código, gerando uma nova visão de algo que já existe, uma realidade
aumentada, como a Netflix, o Quicktime, estes softwares são a vanguarda das novas
mídias, que através destas surgiram uma série de novas mídias interativas e
produtivas de relacionamento e aproximação com o consumidor.
Segundo Turchi (2008), há um modelo de evolução da internet, que divide em
5 fases: o PC Era; a Web 1.0; a Web 2.0; a Web 3.0 e a Web 4.0, que mostra como a
internet evoluiu pela sua interatividade e alta capacidade de dar vida às coisas já
existentes, mostrando outras formas de ver o que é visto, como uma coisa nova e
interessante.
Com as novas mídias sociais, surge o consumidor Formador de Opinião,
podendo ser um DJ que dita o que pensa nas letras de suas músicas; um Especialista
que com aprofundamento de estudo diz como pode ser as coisas; um Cineasta que
constrói estórias reflexivas ou até um participante de uma comunidade que expressa
suas ideias e pensamentos para o grupo.
Algumas mídias sociais são muito conectadas pelos consumidores, como: o
Twiter, o Tumblr, o Facebook; o Whatsapp; o Linkedin e outras mídias que causam
interação entre grupos de relacionamento. E com esta diversidade é preciso adaptar
a linguagem comunicacional para uma linguagem em rede sociais, no qual a
linguagem passará a ser codificada de acordo com as ferramentas que cada rede
social possui, inserindo e substituindo palavras sem perder o sentido, apenas dizendo
de outra maneira para outro tipo de pessoa, como se fosse em códigos diferentes,
dependendo da forma de conteúdo em que se encontra a mensagem. Há o Google
8. 6
Adwords que facilita os anúncios, o Google Ads que é uma rede de display e o
Facebook Ads (anúncios no feed de notícias), novas formas de pensar nas mídias.
9. 7
CORDENONSI, Adriana Zanki. Direção de Arte, Movimentos Artísticos e
Produção Gráfica: O Que É Importante Saber! Graduada em Comunicação Social
– Publicidade e Propaganda. MBA em Marketing. 20 anos de experiência em design
gráfico, direção de arte e produção gráfica.
Em 27 de outubro de 2015.
A produção gráfica segundo ADG Brasil (2014)1, é a criação da comunicação
que envolve tanto a linguagem verbal e a linguagem não verbal, conjuntas em peças
gráficas e seus conceitos, com suas diversas aplicações e implementações no
mercado, visando atingir o consumidor como seu ledor comunicacional. Abrangendo
desde a criação até a impressão e acabamento de peças.
É preciso conhecer a realidade do mercado para planejar a criação de peças
gráficas, desde o processo de criação e os custos que envolvem a produção para um
desenvolvimento e implementação com retorno desejado.
A produção gráfica pode ser em Offset que é em plano rotativo; em Impressão
Digital; em Serigrafia; em Rotogravura; em Flexogravura e em Tampografia. Estas que
podem utilizar as cores em RGB que é o processo aditivo de luz e o CMYK que é a
subtração de luz.
A imagem pode ser Vetorial (curvas) e Bitmap (imagem foto), que constituem
uma resolução que é a qualidade da imagem em DPI e PPI.
A Direção de Arte é todo o monitoramento do processo visual de uma peça ou
de uma campanha ou projeto comunicacional, em observância de construção com
princípios básico do design: com Alinhamento na visibilidade dos elementos visuais
que compõem uma peça; com Contraste que é o destaque de elementos que causam
hierarquia em uma peça; a proximidade que é a integração dos elementos visuais; a
repetição de elementos que demonstram comunicação visual integrada; a Tipografia
que deve ser usada no mínimo tamanho 8 e o tamanho normal 14, para dar melhor
1
A Associação dos Designers Gráficos (ADG Brasil), é uma associação sem fins lucrativos de âmbito
nacional fundada em 1989 com o objetivo de representar, registrar, disseminar a atuação do designer
gráfico brasileiro, além de congregar os profissionais e estudantes para o fortalecimento do design
gráfico nacional e o aprimoramento ético da prática profissional e o desenvolvimento de seus
associados. Disponível em: <http://www.adg.org.br/institucional/apresentacao> Acesso em 11 de
novembro de 2015.
10. 8
leitura e porque cada fonte possui sua personalidade própria, com origens artísticas e
as Cores que precisam ser aplicadas com integração de cores complementares, de
acordo com o conceito da peça gráfica, porque cor exala um sentimento e um
significado que aguça os sentidos e percepções do consumidor, com originalidade,
significado e lembrança.
Os movimentos artísticos são divididos em seis: o Art Noveau (1890-1910); O
Dadaísmo (1915-1921); o Construtivismo (1914-1934); o Neoplasticismo (1917-1925);
o Bauhaus (1919-1933) e o Pop Art (1960-1970), que mostram como a comunicação
visual pode ser aplicada com entre laços artísticos, exaltando conceitos e
personificações variadas.
Pensar na hora de criar uma marca em detalhes como, o produto e sua cor, a
posição do desenho e das fontes são vitais para que não ocorra um ruído na
comunicação do logotipo.
Com a marca certa, as empresas podem aumentar o valor
percebido de seus produtos, estabelecer relações com seus
clientes que atravessem gerações e fronteiras, e manter essas
relações eternamente. (AIREY,2010, p.8)
As pessoas podem até mudar o seu local de moradia, mas se o logotipo é eficaz
e comunica o que o produto quer dizer é claro que essa mensagem vai acompanhar
a pessoa onde ela for, pois está fixo na mente, ela foi eficaz e assertiva na criação.
Quando se cria um logotipo é importante focar em um símbolo que faça o leitor
modelo ou público-alvo lembrar fácil da marca, para que seja preciso ele fazer um
esforço para obter lembranças e signos somáticos que ajudem a memorização e
lembrança. Então é preciso criar um foco e deixar isso claro no logotipo.
Para vender produtos no mercado internacional, sua marca
tem de falar uma porção de idiomas diferentes. Felizmente,
símbolos fáceis de serem identificados não precisam de
tradução. Reconhecidos independentemente da cultura ou da
linguagem, os símbolos permitem que as empresas
atravessem barreiras linguísticas, permitindo a competição de
forma global, sem que as marcas percam consistência, mesmo
quando veiculadas em diferentes mídias. (AIREY, 2010, p.13)
11. 9
BARALDI, Thaís. Marketing Digital - Mídias Sociais: O Que É Importante Saber!
Graduada em Gestão de Marketing e Design Gráfico. Atua com criação e estratégias
de E-mail Marketing, gestão de redes sociais, planejamento e ações de marketing.
Em 28 de outubro de 2015.
A internet no mundo está conectando pessoas e estas são chamadas de
internautas, que estão interligados e conectados em cadeias sociais, formando uma
sociedade em rede digital e instantânea.
Segundo Gabriel (2010), o uso dos telefones celulares na atualidade é
disseminado e até demais, principalmente por smartphones, facilitando que as
conexões do fluxo de informação pelos consumidores sejam em tempo real, em
qualquer lugar, em qualquer hora, compartilhando o que deseja e acha interessante
dependendo da sua cultura e hábitos. E a maioria dos lugares é incentivado o uso das
redes sociais em meio digital.
As principais redes sociais de impacto e interatividade são: a Periscope
(streaming); o Instagram dependendo do contexto em que se encontra o consumidor
e sua cultura; o Twiter que causa repercussão; o Facebook que é a mídia mais usada
e com facilidades de mensuração e o Linkedin que facilita o relacionamento no meio
profissional.
Então com o incentivo ao uso das redes sociais em tecnologia mobile e outras
tecnologias, o mercado tem criado estratégias quanto ao posicionamento das marcas
frente ao consumidor. Estes que agora são produtores de valor das marcas, fazendo
notícias, expondo suas opiniões e comparando as marcas para fazer a sua escolha
de consumo e as empresas estão ficando mais dependentes dos consumidores,
montando suas estratégias com cautela, reformulando-as depois de colhida
informações em relação a percepção dos consumidores para adaptação em melhor
publicidade assertiva.
12. 10
RIBEIRO, Eva Márcia A. O. Teorias da Comunicação: O Que É Importante Saber!
Mestre em Comunicação, Especialista em Marketing e Graduada em Relações
Públicas.
Em 29 de outubro de 2015.
A Comunicação tem uma evolução que é caracterizada por dois polos, pela
Galáxia de Gutenberg e pela Galáxia da Internet. Por que antes a comunicação era
mais comunitária (a informação era face a face), passa a ser imediata na vida das
pessoas.
E as Teorias da Comunicação são interpostas de acordo com os seguintes
critérios segundo Wolf (2005), como: o contexto social em que se encontra cada no
que diz respeito a economia do tempo, do tipo de teoria estudada em determinado
tempo e a evolução no modelo do progresso de comunicação.
Logo então surge a Teoria Hipodérmica, que se dá no período entre guerras,
entre a 1ª e a 2ª Guerra Mundial, onde a comunicação era para a massa, as pessoas
recebiam a mensagem em conjunto, não tinham crítica sobre a mensagem, apenas
recebiam e os veículos atingiam seus objetivos de audiência, pelos fatores ligados à
mensagem. Que segundo Wolf (2005), diz que todas as pessoas em massa ou todos
que recebem a mensagem são atingidos pela comunicação, são persuadidos em um
todo.
A Teoria dos Efeitos Limitados, ocorria na persuasão por meio a mensagem
dentro de um contexto social, pelos líderes de opinião que se formam nas redes de
relacionamento em mídias.
A Teoria Funcionalista tinha como visão a forma de enxergar como os Meios
de Comunicação de Massa funcionam para o consumidor, entre os meios e as
mediações relativos à sociedade.
A Teoria Crítica surge na Escola de Frankfurt em 1923, pelas concepções
ideológicas de Max Horkeimer, Adorno, Marcuse e Habermas, estes que caracterizam
esta teoria pelo pensamento marxista, que analisava o sistema capitalista ou a
indústria cultural, pela influência sobre o que pensar. Dizendo que as pessoas perdem
a essência das coisas pelo consumo.
13. 11
A Agenda Setting2, tem como principais teóricos Maxwell McCombs e Donald
Shaw no ano de 1970, que já não visava em atingir a massa ou como atingir, mas a
influenciar e programar os consumidores oferecendo diversas opções de mensagens,
fazendo com que o mesmo receba e consuma a mensagem, com incentivo de acesso
para chamar a atenção do mesmo, sobre o que pode comentar ou compartilhar, sem
dizer como isso vai afetar, apenas sobre o que a pessoa vai consumir.
O agendamento somente ocorrerá de maneira eficiente quando houver um alto
nível de percepção para o tema ligado ao receptor, que busca com maior intensidade
e interesse a respeito daquele assunto.
2
A Teoria do Agendamento pressupõe que as notícias são como são porque os veículos de
comunicação nos dizem em que pensar, como pensar e o que pensar sobre os fatos noticiados.
Disponível em: <http://teoriadojornalismouniube.blogspot.com.br/2010/11/teoria-do-agendamento-
agenda-setting.html> Acesso em 11 de novembro de 2015.
14. 12
JÚNIOR, Benedito Teles. Legislação e Ética (CONAR): O Que É Importante Saber!
Graduado em Comunicação Social: Jornalismo; Graduado em Direito; Especialista em
Metodologia do Ensino Superior.
Em 30 de outubro de 2015.
A Ética são princípios que norteiam a sociedade, tanto individual quanto
científica, no individual pela conduta e pelo caráter e científica de sua moral. Então
pode-se dizer que são princípios que norteiam a conduta humana na sociedade.
Neste campo estuda-se a Deontologia3, que visa o estudo do comportamento
das pessoas, de como elas se comportam na sociedade individualmente e
coletivamente, sendo vistas como uma vitrine de observação crítica de conduta
humana.
Há normas jurídicas, que são normas imperativas. Tendo origem no Estado
segundo os procedimentos legislativos de cada sociedade. É como se fosse um
círculo que possui quatro camadas: a primeira externaliza que é a ética, que faz
reflexão de comportamento; a segunda dentro da ética é a moral que já não é mais a
reflexão mas a prática da conduta humana; a terceira dentro da moral é o Direito que
dita em que o cidadão é amparado dependendo de sua conduta, e a quarta é o Estado
que têm como finalidade agregar todos estes, sendo o núcleo da aplicação desta
esfera na sociedade, fazendo funcionar cada um destes para o bem de todos.
O Estado é regido pela Constituição que é pública e federativa, servindo para
todo o país, e a agregação de poder para o Estado é dada pela democracia, que se
constitui pela livre e espontaneidade governança pelo povo, indiretamente, mas com
o aval do povo.
3 A deontologia é um tratado dos deveres e da moral. É uma teoria sobre as escolhas dos indivíduos,
o que é moralmente necessário e serve para nortear o que realmente deve ser feito. O termo
deontologia foi criado no ano de 1834, pelo filósofo inglês Jeremy Bentham, para falar sobre o ramo da
ética em que o objeto de estudo é o fundamento do dever e das normas. A deontologia é ainda
conhecida como "Teoria do Dever". Disponível em: < http://www.significados.com.br/deontologia/>
Acesso em 11 de novembro de 2015.
15. 13
Dentro do Estado existem os três poderes: o Judiciário, O Legislativo e o
Executivo. O Judiciário é a 3ª instância, que é a União Federativa, tendo ampliação
nacional; O Legislativo é a 2ª instância que é o Estado, tramitado através de câmaras,
por meio de assembleias, sendo bicameral, sediado pelos Senadores e Deputados; já
o Executivo é o município que compõem o município, pleiteado pela prefeitura, pelo
governador do Estado e pelo Presidente do País.
As leis são constituídas hierarquicamente, pela Constituição, por Emendas e
outras, pela elaboração das leis, que se dão através da criação, que pode gerar
sanção, depois sua publicação, até em casos sua revogação e sua vetação.
Há um Conselho de Ética – CONAR, que é o Conselho de Nacional de
Autorregulamentação Publicitária, que se dá através de um processo de
monitoramento de propagandas, que ao analisarem com conjunto de profissionais de
outras áreas e principalmente publicitários, podem gerar o arquivamento, a alteração
ou a sustação que é a suspensão da propaganda, por meio do qual passam por
relatores de depois pelo julgamento final.
O CONAR não exerce censura prévia de peças publicitárias, pois todos têm a
liberdade de expressão segundo a Constituição. Sua missão é ouvir as denúncias dos
consumidores, de autoridades, da diretoria, do próprio CONAR e afins. Mas o CONAR
não julga propaganda política, esta é julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral – TRE.
E as pessoas que trabalham neste Conselho são voluntários, não recebem para isso,
também as denúncias são sem ônus, mas o anunciante paga, pois questiona o
concorrente. O CONAR se ocupa da publicidade, já o Código de Defesa do
Consumidor – CDC, é uma união do CONAR com os direitos do consumidor, que visa
principalmente verificar propagandas abusivas e enganosas.
Alguns preceitos básicos de publicidade: o ECAD, que é uma entidade privada
que visa centralizar e distribuir os direitos autorais pela a Lei 9.610/98; O CENP que
é o Conselho Executivo das Normas Padrão, certificando a qualidade técnica da
agência de publicidade. Sem deixar de expor o artigo 5° da Constituição que dá o
direito de liberdade de expressão, manifestação, direito de resposta e atividade
cultural.
16. 14
SIQUEIRA, Emanuel Jadir. Marketing Promocional/Marketing Social: O Que É
Importante Saber! Analista de Comunicação Corporativa - Santo Antônio Energia,
Professor de Comunicação Social - UNIRON - Faculdade Interamericana de Porto
Velho, Pós-Graduado em Responsabilidade Socioambiental Corporativa. Com x anos
de experiência Profissional.
Em 09 de novembro de 2015.
O Marketing Promocional segundo a AMCHAM Brasil (2012), é uma ferramenta
da publicidade que facilita o lucro para um negócio, com baixo custo de investimento
no qual se gasta menos e se obtém um retorno desejado, improvisando nas ações de
marketing para elevar o produto e com estas pequenas ideias se tornando grandes
oportunidades para melhorar a imagem de um produto e uma marca no mercado.
Já o Marketing Social é a responsabilidade de uma empresa no contexto onde
ela está situada, mostrando o relacionamento com a sociedade sem interesse
monetário. Podendo ser um Marketing de Ação Social ou um Marketing de Causa
Social.
O Marketing Social é a ação de uma empresa com o ambiente onde ela está
mostrando respeito em seu processo de operação comunicacional, já o Marketing de
Causa Social se compadece por uma causa de um grupo específico, gerando
proximidade e relacionamento.
Uma marca já não vende mais o seu produto, ela vende experiências e
relacionamento, querendo apenas se aproximar e conhecer seu consumidor,
percebendo suas necessidades e desejos para melhor se comunicar e auxiliar no
ambiente em que ele vive, sem pedir nada em troca.
17. 15
REFERÊNCIAS
ADG BRASIL. Apresentação. Disponível em:
<http://www.adg.org.br/institucional/apresentacao> Acesso em 11 de novembro de 2015.
AIREY, David. Design de Logotipos Que Todos Amam: Um guia para criar
identidades visuais. Rio de Janeiro; Alta Books, 2010.
AMCHAM BRASIL. Marketing promocional é ferramenta mais rentável para
aumentar vendas. Matéria publicada em 29/03/2012 às 17h48. Disponível em:
<http://www.amcham.com.br/gestao-empresarial/noticias/marketing-promocional-e-
ferramenta-mais-rentavel-para-aumentar-vendas> Acesso em 14 de novembro de
2015.
CAPUTO, Victor. Brasil é o 65º país mais conectado do mundo. EXAME.com.
Matéria publicada em 26/11/2014 às 11:55. Disponível em:
<http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/brasil-e-o-65o-pais-mais-conectado-
do-mundo> Acesso em 14 de novembro de 2015.
CONVERGÊNCIA DIGITAL. Banda larga: Brasil soma 93,6 milhões de acessos
ativos. Matéria Publicada da redação em 28/03/2013. Disponível em:
<http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=33369&sid=
4> Acesso em 14 de novembro de 2015.
TURCHI, Sandra. Cenário Comunicação e Marketing – Do Tradicional ao Digital.
Artigo publicado na Revista Cliente S/A – novembro / 2008. Disponível em: <
http://www.sandraturchi.com.br/marketing/11/cenario-comunicacao-e-marketing-do-
tradicional-ao-digital/> Acesso em 14 de novembro de 2014.
WOLF, Mauro, 1911 – Teorias das comunicações de massa. [Tradução: Karina
Jannini]. – 2° ed. – Martins Fontes, São Paulo; 2005. – (Coleção leitura e crítica)