SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 29
Downloaden Sie, um offline zu lesen
QUÍMICA
Tema:
INTRODUÇÃO
PROFESSOR
# BARRAL
barralquimica@hotmail.com
Os compostos e as reações orgânicas são utilizados pelo
homem há muito tempo.
O homem pré-histórico já queimava a madeira (combustão
orgânica). Antes de Cristo, a Humanidade já produzia
bebidas alcoólicas, vinagre, corantes etc.
Os alquimistas do século XVI, procurando o “elixir da longa
vida”, obtiveram muitos extratos vegetais. A partir dessa
época, as técnicas de extrair, isto é, retirar compostos já
prontos de vegetais e animais sendo aperfeiçoadas; por
exemplo, do limão extraiu-se o ácido cítrico (C6H8O7); das
gorduras animais extraiu-se a glicerina (C3H8O3); e assim por
diante.
Histórico
1777 Bergman - definiu a Química Orgânica como sendo a
química dos compostos existentes nos organismos vivos,
vegetais e animais, enquanto a Química Inorgânica ou Mineral
seria a química dos compostos existentes no reino mineral.
Nessa mesma época, Lavoisier conseguiu analisar vários
compostos orgânicos e constato-u que todos continham o
elemento químico carbono.
 Química Orgânica é a parte da Química que estuda os
compostos do carbono.
 1807 Berzelius - lançou a ideia de que somente os seres vivos
possuiriam uma força vital capaz de produzir os compostos
orgânicos; em outras palavras, criava-se a ideia de as
substâncias orgânicas jamais poderiam ser sintetizadas
(artificialmente num laboratório ou numa indústria).
Histórico
 1828 Wöhler - efetuou a reação mostrada abaixo, pela qual, a
partir de um composto mineral (cianato de amônio), chegava-se a
um composto orgânico, a uréia, existe na urina dos animais;
começava assim a queda da Teoria da Força Vital.
 Nos anos seguintes, muitas outras substâncias orgânicas foram
sintetizadas (acetileno, metanol, ácido acético etc.), de modo que
já na metade do século XIX os químicos começaram a -acreditar na
possibilidade de sintetizar qualquer substância química.
 No entanto, até hoje, certas sínteses são extremamente difíceis;
por exemplo, a clorofila (C55H72MgN4O5) existente nos vegetais só
foi preparada artificialmente, em 1960, por Woodward, fato que
lhe valeu o Prêmio Nobel de Química de 1965.
NH4OCN
Cianato de
amônio
Calor
O C
NH2
NH2
Uréia
Histórico
Atualmente, a Humanidade dispõe de:
COMPOSTOS ORGÂNICOS NATURAIS:
Cujas fontes principais são os combustíveis fosseis:
 Petróleo;
 Carvão mineral;
 Gás natural, produtos agrícolas etc.
COMPOSTOS ORGÂNICOS SINTÉTICOS:
Produzidos artificialmente pelas indústrias químicas:
 Plásticos;
 Fibras têxteis;
 Medicamentos;
 Corantes;
 Inseticidas etc.
 Desde fins do século XIX até hoje, a Química Orgânica teve uma evolução muito grande. Isso pode ser comprovado,
por exemplo, pelo número de compostos orgânicos conhecidos (quer extraídos da natureza, quer sintetizados pelo
homem):
 em 1880, eram conhecidos cerca de 12.000 compostos; atualmente, cerca de 15.000.000 de compostos.
Histórico
Com seu desenvolvimento, a Química Orgânica acabou se
subdividindo e dando origem a mais um ramo da ciência — a
Bioquímica —, que estuda as substâncias mais intimamente
ligadas à vida dos vegetais e animais, como, por exemplo, os
alimentos, as vitaminas, os hormônios, os ácidos nucléicos
(existentes no núcleo das células vivas) etc.
E da Bioquímica surgiram outros ramos da Ciência e da
Tecnologia, como, por exemplo, a Biologia Molecular e a
Biotecnologia. Essas divisões e subdivisões que ocorrem na
Ciência são normais no desenvolvimento do conhecimento
humano.
Histórico
Histórico
 O átomo de carbono apresenta certas particularidades que o
tornam bem diferente de todos os demais elementos químicos.
2.1- O CARBONO É TETRAVALENTE
 Tendo quatro elétrons em sua última camada eletrônica, o carbono
os compartilha com quatro elétrons de outros átomos, para que se
complete o octeto, atingindo-se a configuração estável. Formam-
se, desse modo, 4 LIGAÇÕES COVALENTES.
2.2- O CARBONO FORMA LIGAÇÕES MÚLTIPLAS
 No exemplo CH4, vemos que o carbono pode formar uma única
ligação - ligação simples. Entretanto, um átomo de carbono pode
estabelecer duas ou três ligações com um segundo átomo,
formando, respectivamente, uma ligação dupla ou uma ligação
tripla.
2- CARACTERÍSTICAS DO ÁTOMO DE CARBONO
2.3 - O CARBONO LIGA-SE A VÁRIAS CLASSES DE ELEMENTOS
QUÍMICOS
Não sendo nem eletropositivo, nem eletronegativo, o carbono
pode ligar-se ora a elementos eletropositivos, ora a elementos
eletronegativos.
2.4 - O CARBONO FORMA CADEIAS
 O carbono tem uma capacidade extraordinária de ligar-se a
outros átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio.
 formando encadeamentos ou cadeias curtas ou longas e com
as mais variadas disposições.
 Existem elementos químicos que conseguem formar
encadeamentos, como, por exemplo, o enxofre, o fósforo, etc.
2- CARACTERÍSTICAS DO ÁTOMO DE CARBONO
2.4 - O CARBONO FORMA CADEIAS
 A capacidade de formar cadeias juntamente com as
características anteriormente descritas (tetravalência,
formação de ligações simples, duplas e triplas e ligação com
elementos eletropositivos ou elementos eletronegativos)
explicam a razão de o carbono ser capaz de formar em número
enorme de compostos orgânicos.
2- CARACTERÍSTICAS DO ÁTOMO DE CARBONO
3.1- QUANTO AO FECHAMENTO DA CADEIA
a) CADEIA ABERTA (ACÍCLICA OU ALIFÁTICA): quando o
encadeamento dos átomos não sofre nenhum fechamento.
b) CADEIA FECHADA OU CÍCLICA: quando há um fechamento
na cadeia, formando-se um ciclo, núcleo ou anel.
3 - TIPOS DE CADEIAS CARBÔNICAS
3.2- QUANTO À DISPOSIÇÃO DOS ÁTOMOS
a) CADEIA NORMAL: quando o encadeamento segue uma
seqüência única.
b) CADEIA RAMIFICADA: quando, na cadeia, surgem ramos ou
ramificações.
3 - CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS CARBÔNICAS
CH3 — CH2 — CH3
CH3 — CH2 — CH2 — CH2 — CH3
3.3 - QUANTO AOS TIPOS DE LIGAÇÕES
a) CADEIA SATURADA: quando só existem ligações simples entre os
átomos de carbono.
b) CADEIA INSATURADA: quando, além das ligações simples, aparecem
ligações duplas ou triplas.
4.4 - QUANTO À NATUREZA DOS ÁTOMOS
a) CADEIA HOMOGÊNEA: quando, na cadeia, só existem átomos de
carbono.
b) CADEIA HETEROGÊNEA: quando, na cadeia, além dos átomos de
carbono, existem outros átomos (heteroátomos).
4.5- QUANTO À PRESENÇA DO BENZENO
a) CADEIA AROMÁTICA: Possui anel benzênico.
b) CADEIA NÃO-AROMÁTICA OU ALICÍCLICA: Não possui anel benzênico.
Obs.: compostos mistos.
3- CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS CARBÔNICAS
 substâncias que possuem anel benzênico na sua estrutura.
 Por esse motivo o anel benzênico também é chamado de anel
aromático.
Os compostos aromáticos se subdividem em:
a) compostos aromáticos mononucleares ou mononucleados: quando
contém um único anel benzênico.
b) compostos aromáticos polinucleares ou polinucleados: quando
contém vários anéis benzênicos; eles se subdividem em:
 polinucleares isolados, quando não possuem átomos de carbono em
comum.
 polinucleares condensados, quando os anéis possuem átomos de
carbono em comum.
C
C
C
C
C
C
H
H H
H H
H
ou ou
4 - BENZENO E COMPOSTOS AROMÁTICOS
revelam a estrutura, isto é, a arrumação ou disposição dos
átomos dentro das moléculas.
FÓRMULA CONDENSADA
FÓRMULA BASTÃO OU TRAÇOS
C C C
H
H
H C
H
H C
H
C
H
HH H
H
H
H
H HC
HH
H
C
CH3C
CH3
CH3
CH2 CH
CH3
CH3
5 - FÓRMULA ESTRUTURAL
CARBONO PRIMÁRIO
CARBONO SECUNDÁRIO
CARBONO TERCIÁRIO
CARBONO QUATERNÁRIO
6- CLASSIFICAÇÃO DOS ÁTOMOS DE CARBONO NUMA CADEIA
a) CARBONO PRIMÁRIO: quando está ligado apenas a 1 outro
átomo de carbono (ou nenhum);
b) CARBONO SECUNDÁRIO: quando está ligado a 2 outros
átomos de carbono;
6- CLASSIFICAÇÃO DOS ÁTOMOS DE CARBONO NUMA CADEIA
c) CARBONO TERCIÁRIO: quando está ligado a 3 átomos de
carbono;
d) CARBONO QUATERNÁRIO: quando está ligado a 4 outros
átomos de carbono.
6- CLASSIFICAÇÃO DOS ÁTOMOS DE CARBONO NUMA CADEIA
hibridação ângulo
entre os
híbridos
ligação geometria no de H
ligado ao
carbono
sp3 109o28’ 4 simples ou 2  tetraédrica 4
sp2 120o 1 dupla e 2 simples ou 3  e 1  Trigonal
plana
3
sp 180o 1 tripla e 1 simples ou 2  e 2  Linear 2
sp 180o 2 duplas ou 2  e 2  Linear 2
6- AS LIGAÇÕES DO CARBONO NOS COMPOSTOS ORGÂNICOS
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014
Química Orgânica 1 - ENEM 2014

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Notações reações químicas- tipos
Notações reações químicas- tiposNotações reações químicas- tipos
Notações reações químicas- tipos
Karol Maia
 
Cinetica quimica
Cinetica quimicaCinetica quimica
Cinetica quimica
Liana Maia
 

Was ist angesagt? (20)

Reações químicas
Reações químicasReações químicas
Reações químicas
 
Isomeria Geométrica
Isomeria GeométricaIsomeria Geométrica
Isomeria Geométrica
 
Nomenclatura de Hidrocarbonetos
Nomenclatura de HidrocarbonetosNomenclatura de Hidrocarbonetos
Nomenclatura de Hidrocarbonetos
 
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbonoQuímica Orgânica: introdução ao estudo do carbono
Química Orgânica: introdução ao estudo do carbono
 
Notações reações químicas- tipos
Notações reações químicas- tiposNotações reações químicas- tipos
Notações reações químicas- tipos
 
Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slide
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
 
Cinetica quimica
Cinetica quimicaCinetica quimica
Cinetica quimica
 
Compostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoCompostos de coordenação
Compostos de coordenação
 
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo IIRelatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
Relatorio de Química analítica Qualitativa cátions grupo II
 
ppt Química orgânica
ppt Química orgânicappt Química orgânica
ppt Química orgânica
 
Aula 9 Mol Quantidade De Materia2
Aula 9   Mol   Quantidade De Materia2Aula 9   Mol   Quantidade De Materia2
Aula 9 Mol Quantidade De Materia2
 
Estequiometria
EstequiometriaEstequiometria
Estequiometria
 
PH e pOH
  PH  e pOH  PH  e pOH
PH e pOH
 
Aula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódicaAula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódica
 
Hidrocarbonetos
HidrocarbonetosHidrocarbonetos
Hidrocarbonetos
 
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em AromáticosReações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
Reações de Substituição Eletrofílica em Aromáticos
 
Aula polaridade, geometria molecular e forças intermoleculares
Aula   polaridade,  geometria molecular e forças intermolecularesAula   polaridade,  geometria molecular e forças intermoleculares
Aula polaridade, geometria molecular e forças intermoleculares
 
Reação de saponificação
Reação de saponificaçãoReação de saponificação
Reação de saponificação
 
ALCOOL
ALCOOLALCOOL
ALCOOL
 

Ähnlich wie Química Orgânica 1 - ENEM 2014

Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânica
Leimcpf
 
Introducao quimica org
Introducao quimica orgIntroducao quimica org
Introducao quimica org
apoiodequimica
 

Ähnlich wie Química Orgânica 1 - ENEM 2014 (20)

QuíMica 20 QuíMica OrgâNica
QuíMica 20 QuíMica OrgâNicaQuíMica 20 QuíMica OrgâNica
QuíMica 20 QuíMica OrgâNica
 
Aula -QOFundamental.ppt
Aula -QOFundamental.pptAula -QOFundamental.ppt
Aula -QOFundamental.ppt
 
QUIMICA ORGANICA E RELAÇAO DE CADEIAS ORGANICAS SIMPLES
QUIMICA ORGANICA E RELAÇAO DE CADEIAS ORGANICAS SIMPLESQUIMICA ORGANICA E RELAÇAO DE CADEIAS ORGANICAS SIMPLES
QUIMICA ORGANICA E RELAÇAO DE CADEIAS ORGANICAS SIMPLES
 
Resumo introdução à química orgânica
Resumo   introdução à química orgânicaResumo   introdução à química orgânica
Resumo introdução à química orgânica
 
Introdução a química orgânica
Introdução a química orgânicaIntrodução a química orgânica
Introdução a química orgânica
 
Introducao quimica org
Introducao quimica orgIntroducao quimica org
Introducao quimica org
 
Introducao quimica org
Introducao quimica orgIntroducao quimica org
Introducao quimica org
 
Hidrocarbonetos 3a2
Hidrocarbonetos   3a2Hidrocarbonetos   3a2
Hidrocarbonetos 3a2
 
Quimica vol3
Quimica vol3Quimica vol3
Quimica vol3
 
Introdução à Química Orgânica
Introdução à Química OrgânicaIntrodução à Química Orgânica
Introdução à Química Orgânica
 
Introdução a Química Organica e Conceitos do Carbono.pdf
Introdução a Química Organica e Conceitos do Carbono.pdfIntrodução a Química Organica e Conceitos do Carbono.pdf
Introdução a Química Organica e Conceitos do Carbono.pdf
 
TIC
TICTIC
TIC
 
Tarefa semana 01
Tarefa semana 01Tarefa semana 01
Tarefa semana 01
 
Manual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parteManual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parte
 
Manual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parteManual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parte
 
Manual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parteManual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parte
 
Manual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parteManual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parte
 
Manual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parteManual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parte
 
Quimica
QuimicaQuimica
Quimica
 
Manual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parteManual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parte
 

Kürzlich hochgeladen

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 

Química Orgânica 1 - ENEM 2014

  • 2. Os compostos e as reações orgânicas são utilizados pelo homem há muito tempo. O homem pré-histórico já queimava a madeira (combustão orgânica). Antes de Cristo, a Humanidade já produzia bebidas alcoólicas, vinagre, corantes etc. Os alquimistas do século XVI, procurando o “elixir da longa vida”, obtiveram muitos extratos vegetais. A partir dessa época, as técnicas de extrair, isto é, retirar compostos já prontos de vegetais e animais sendo aperfeiçoadas; por exemplo, do limão extraiu-se o ácido cítrico (C6H8O7); das gorduras animais extraiu-se a glicerina (C3H8O3); e assim por diante. Histórico
  • 3. 1777 Bergman - definiu a Química Orgânica como sendo a química dos compostos existentes nos organismos vivos, vegetais e animais, enquanto a Química Inorgânica ou Mineral seria a química dos compostos existentes no reino mineral. Nessa mesma época, Lavoisier conseguiu analisar vários compostos orgânicos e constato-u que todos continham o elemento químico carbono.  Química Orgânica é a parte da Química que estuda os compostos do carbono.  1807 Berzelius - lançou a ideia de que somente os seres vivos possuiriam uma força vital capaz de produzir os compostos orgânicos; em outras palavras, criava-se a ideia de as substâncias orgânicas jamais poderiam ser sintetizadas (artificialmente num laboratório ou numa indústria). Histórico
  • 4.  1828 Wöhler - efetuou a reação mostrada abaixo, pela qual, a partir de um composto mineral (cianato de amônio), chegava-se a um composto orgânico, a uréia, existe na urina dos animais; começava assim a queda da Teoria da Força Vital.  Nos anos seguintes, muitas outras substâncias orgânicas foram sintetizadas (acetileno, metanol, ácido acético etc.), de modo que já na metade do século XIX os químicos começaram a -acreditar na possibilidade de sintetizar qualquer substância química.  No entanto, até hoje, certas sínteses são extremamente difíceis; por exemplo, a clorofila (C55H72MgN4O5) existente nos vegetais só foi preparada artificialmente, em 1960, por Woodward, fato que lhe valeu o Prêmio Nobel de Química de 1965. NH4OCN Cianato de amônio Calor O C NH2 NH2 Uréia Histórico
  • 5. Atualmente, a Humanidade dispõe de: COMPOSTOS ORGÂNICOS NATURAIS: Cujas fontes principais são os combustíveis fosseis:  Petróleo;  Carvão mineral;  Gás natural, produtos agrícolas etc. COMPOSTOS ORGÂNICOS SINTÉTICOS: Produzidos artificialmente pelas indústrias químicas:  Plásticos;  Fibras têxteis;  Medicamentos;  Corantes;  Inseticidas etc.  Desde fins do século XIX até hoje, a Química Orgânica teve uma evolução muito grande. Isso pode ser comprovado, por exemplo, pelo número de compostos orgânicos conhecidos (quer extraídos da natureza, quer sintetizados pelo homem):  em 1880, eram conhecidos cerca de 12.000 compostos; atualmente, cerca de 15.000.000 de compostos. Histórico
  • 6. Com seu desenvolvimento, a Química Orgânica acabou se subdividindo e dando origem a mais um ramo da ciência — a Bioquímica —, que estuda as substâncias mais intimamente ligadas à vida dos vegetais e animais, como, por exemplo, os alimentos, as vitaminas, os hormônios, os ácidos nucléicos (existentes no núcleo das células vivas) etc. E da Bioquímica surgiram outros ramos da Ciência e da Tecnologia, como, por exemplo, a Biologia Molecular e a Biotecnologia. Essas divisões e subdivisões que ocorrem na Ciência são normais no desenvolvimento do conhecimento humano. Histórico
  • 8.  O átomo de carbono apresenta certas particularidades que o tornam bem diferente de todos os demais elementos químicos. 2.1- O CARBONO É TETRAVALENTE  Tendo quatro elétrons em sua última camada eletrônica, o carbono os compartilha com quatro elétrons de outros átomos, para que se complete o octeto, atingindo-se a configuração estável. Formam- se, desse modo, 4 LIGAÇÕES COVALENTES. 2.2- O CARBONO FORMA LIGAÇÕES MÚLTIPLAS  No exemplo CH4, vemos que o carbono pode formar uma única ligação - ligação simples. Entretanto, um átomo de carbono pode estabelecer duas ou três ligações com um segundo átomo, formando, respectivamente, uma ligação dupla ou uma ligação tripla. 2- CARACTERÍSTICAS DO ÁTOMO DE CARBONO
  • 9. 2.3 - O CARBONO LIGA-SE A VÁRIAS CLASSES DE ELEMENTOS QUÍMICOS Não sendo nem eletropositivo, nem eletronegativo, o carbono pode ligar-se ora a elementos eletropositivos, ora a elementos eletronegativos. 2.4 - O CARBONO FORMA CADEIAS  O carbono tem uma capacidade extraordinária de ligar-se a outros átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio.  formando encadeamentos ou cadeias curtas ou longas e com as mais variadas disposições.  Existem elementos químicos que conseguem formar encadeamentos, como, por exemplo, o enxofre, o fósforo, etc. 2- CARACTERÍSTICAS DO ÁTOMO DE CARBONO
  • 10. 2.4 - O CARBONO FORMA CADEIAS  A capacidade de formar cadeias juntamente com as características anteriormente descritas (tetravalência, formação de ligações simples, duplas e triplas e ligação com elementos eletropositivos ou elementos eletronegativos) explicam a razão de o carbono ser capaz de formar em número enorme de compostos orgânicos. 2- CARACTERÍSTICAS DO ÁTOMO DE CARBONO
  • 11. 3.1- QUANTO AO FECHAMENTO DA CADEIA a) CADEIA ABERTA (ACÍCLICA OU ALIFÁTICA): quando o encadeamento dos átomos não sofre nenhum fechamento. b) CADEIA FECHADA OU CÍCLICA: quando há um fechamento na cadeia, formando-se um ciclo, núcleo ou anel. 3 - TIPOS DE CADEIAS CARBÔNICAS
  • 12. 3.2- QUANTO À DISPOSIÇÃO DOS ÁTOMOS a) CADEIA NORMAL: quando o encadeamento segue uma seqüência única. b) CADEIA RAMIFICADA: quando, na cadeia, surgem ramos ou ramificações. 3 - CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS CARBÔNICAS CH3 — CH2 — CH3 CH3 — CH2 — CH2 — CH2 — CH3
  • 13. 3.3 - QUANTO AOS TIPOS DE LIGAÇÕES a) CADEIA SATURADA: quando só existem ligações simples entre os átomos de carbono. b) CADEIA INSATURADA: quando, além das ligações simples, aparecem ligações duplas ou triplas. 4.4 - QUANTO À NATUREZA DOS ÁTOMOS a) CADEIA HOMOGÊNEA: quando, na cadeia, só existem átomos de carbono. b) CADEIA HETEROGÊNEA: quando, na cadeia, além dos átomos de carbono, existem outros átomos (heteroátomos). 4.5- QUANTO À PRESENÇA DO BENZENO a) CADEIA AROMÁTICA: Possui anel benzênico. b) CADEIA NÃO-AROMÁTICA OU ALICÍCLICA: Não possui anel benzênico. Obs.: compostos mistos. 3- CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS CARBÔNICAS
  • 14.  substâncias que possuem anel benzênico na sua estrutura.  Por esse motivo o anel benzênico também é chamado de anel aromático. Os compostos aromáticos se subdividem em: a) compostos aromáticos mononucleares ou mononucleados: quando contém um único anel benzênico. b) compostos aromáticos polinucleares ou polinucleados: quando contém vários anéis benzênicos; eles se subdividem em:  polinucleares isolados, quando não possuem átomos de carbono em comum.  polinucleares condensados, quando os anéis possuem átomos de carbono em comum. C C C C C C H H H H H H ou ou 4 - BENZENO E COMPOSTOS AROMÁTICOS
  • 15. revelam a estrutura, isto é, a arrumação ou disposição dos átomos dentro das moléculas. FÓRMULA CONDENSADA FÓRMULA BASTÃO OU TRAÇOS C C C H H H C H H C H C H HH H H H H H HC HH H C CH3C CH3 CH3 CH2 CH CH3 CH3 5 - FÓRMULA ESTRUTURAL
  • 16. CARBONO PRIMÁRIO CARBONO SECUNDÁRIO CARBONO TERCIÁRIO CARBONO QUATERNÁRIO 6- CLASSIFICAÇÃO DOS ÁTOMOS DE CARBONO NUMA CADEIA
  • 17. a) CARBONO PRIMÁRIO: quando está ligado apenas a 1 outro átomo de carbono (ou nenhum); b) CARBONO SECUNDÁRIO: quando está ligado a 2 outros átomos de carbono; 6- CLASSIFICAÇÃO DOS ÁTOMOS DE CARBONO NUMA CADEIA
  • 18. c) CARBONO TERCIÁRIO: quando está ligado a 3 átomos de carbono; d) CARBONO QUATERNÁRIO: quando está ligado a 4 outros átomos de carbono. 6- CLASSIFICAÇÃO DOS ÁTOMOS DE CARBONO NUMA CADEIA
  • 19. hibridação ângulo entre os híbridos ligação geometria no de H ligado ao carbono sp3 109o28’ 4 simples ou 2  tetraédrica 4 sp2 120o 1 dupla e 2 simples ou 3  e 1  Trigonal plana 3 sp 180o 1 tripla e 1 simples ou 2  e 2  Linear 2 sp 180o 2 duplas ou 2  e 2  Linear 2 6- AS LIGAÇÕES DO CARBONO NOS COMPOSTOS ORGÂNICOS