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História de Dores do Indaiá
Escola Municipal “Mestre Tonico”
Dores do Indaiá MG
Projeto Educar - 2013

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O Arraial da Boa Vista
Quando surgiu o arraial da Boa Vista, núcleo
original da cidade de Dores do Indaiá?
A história de Dores do Indaiá teve início no
século XVIII. Em busca das minas de ouro,
desbravadores abriam picadas, alargando
trilhas, construindo portos e erguendo ranchos.
Mas, antes disso, índios e bandeirantes já
haviam trilhado os sertões do Indaiá e do São
Francisco.
O primeiro povoador de nosso município,
DOMINGOS DE BRITO, não deixou
vestígios de sua permanência em nossa
região, nenhum sinal dele ficou. Anos
depois,
quatro
irmãos
aqui
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sesmarias: AMARO, JOSÉ, JOAQUIM E
JOÃO DA COSTA GUIMARÃES. Eram
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De JERÔNIMO DA COSTA GUIMARÃES, português,
natural da Freguesia de SãoTorquato, e de
DOMICIANA MARIA DE SÃO JOSÉ.
Amaro da Costa Guimarães apossou-se de terras da
parte além do Rio São Francisco e confrontava, ao
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.
Em Minas Gerais, como no Brasil inteiro,
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uma capela, e por essa tradição, Dores do
Indaiá também tem sua origem em torno
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uma
capela.
Os
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por
aqui,
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conversa,levantaram
a
ideia
da
construção de uma capela e foi
unanimemente aceita. Cada um queria a
capela construída em sua fazenda.
Finalmente, decidiu-se que a localização
ideal, seria nas terras de MANOEL
CORREIA DE SOUZA, mais conhecido
por “Correinha”, num platô, divisor de
águas, entre o córrego de Nossa Senhora
e o córrego Condutas. O local da igreja,
futura Matriz, é hoje exatamente onde se
encontra a Praça Alexandre Lacerda
Filho, mais conhecida como “Praça
Lacerda” ou “Praça dos 100”.
A construção da Matriz definitiva foi lenta,
muito lenta, dadas as dificuldades
financeiras dos fazendeiros. Começou de
acordo com assentamentos em 1805 e só
foi terminar por volta de 1832. Para
alguns, sua construção final, incluindo a
sacristia, quase do mesmo tamanho da
Matriz, e em seus fundos, terminou
mesmo em meados do século XIX.
Registro do Assentamento
documental da Matriz
Segundo o escritor Waldemar de Almeida
Barbosa em seu livro “História de Dores
do Indaiá”, o assentamento foi feito pelo
visitador, Pe. Francisco José Correia, no
primeiro livro de assentos de casamentos
da paróquia, com data de 2 DE JULHO
DE 1805: “Este livro é para assentos dos
casamentos desta Nova Freguesia de
Nossa Senhora das Dores, do Arraial da
Boa Vista.”
Foto: Matriz e a Praça em dia festivo.
Provavelmente das duas primeiras
décadas do século XX.
O primeiro vigário, Pe. Francisco Luís de Souza,
só chegou e tomou posse em 20 de novembro
de 1806 e ficou à frente da paróquia até 15 de
agosto de 1810, nesta época o Arraial já devia
contar com uma dezena de casas, no Largo de
São Sebastião. Fora da praça, apenas a Casa
de Nossa Senhora, além da periferia do Arraial.
No ano de 1867, a velha igreja de São
Sebastião passou por reforma completa e
em agosto de 1873, por iniciativa do
missionário Frei Paulino, foi construída
grande e espaçosa sacristia.
Matriz de São Sebastião. Foto de
autor desconhecido e sem data. A
igreja passava por reforma.
A partir de 1832, a Igreja era dedicada a
São Sebastião, este nome aparece para
designar
o
povoado
em
alguns
documentos da Diocese de Olinda. Em
1847, o Arraial de Dores tinha 740
habitantes, sendo 321 brancos, 1 índio,
210 pardos,crioulos e pretos livres e 208
pardos,crioulos e pretos cativos.
No ano de 1885, a cidade se resumia no Largo de São
Sebastião, onde residiam as principais figuras e onde
funcionavam as principais casas comerciais – do Juca
de Souza (José de Souza Coelho),Ricardo Pinto Fiúza,
Salvador da Costa, Antônio Caetano da Silva Guimarães
e João de Faria. Algumas casas já se estendiam pela
Rua Rui Barbosa, o Cemitério localizava-se na periferia
da cidade, além do atual Santuário, a Capela de Nossa
Senhora do Rosário em completa ruína, situava-se onde
hoje é a Igreja Matriz. Algumas casas poucas viam-se
na saída do Largo de São Sebastião. Na Rua de Baixo
havia algumas casas só do lado esquerdo de quem
desce rumo onde é hoje a Escola Francisco Campos.
Ao todo havia na cidade umas 290 casas e
cerca de 2000 habitantes. A vida social
era bem agitada. Havia bailes nas casas
do Largo de São Sebastião (Capitão
Jacinto Alvares ou na de D.Luiza
Melgaço).Havia bailes na Rua de Baixo
onde moravam os mais humildes.
O arraial foi crescendo... Pela Lei nº 8333 de 8
de outubro de 1885, foi elevado à cidade – Vila
de Dores do Indaiá. Dr. Antônio Zacarias
Álvares da Silva, presidente da Câmara e Chefe
do Executivo da época, contratou um
engenheiro Francisco Palmério, que foi o
responsável pelo traçado da cidade. A cidade a
partir de então, amplia seus horizontes e sai
definitivamente do entorno do Largo de São
Sebastião. Nessa
época estima-se que a
população seria em torno de 2.500 habitantes,
passando a ter 48 ruas e 22 praças.
Casa construida por Francisco de Sousa Coelho, em
1830.Hoje, restaurada, pertence ao Sr. Homero Ribeiro
O fim do Largo de São Sebastião se inicia com a
destruição da Igreja de São Sebastião em 1937.
O bispo da época D.Manuel, foi procurado por
uma comissão constituída dos Srs. Mário
Caetano, Isauro Caetano de Fonseca e outro,
expuseram ao Sr. Bispo o
“perigo” que
representava a Igreja, pois ameçava ruir, havia
necessidade de demolí-la. A verdade, porém,é
que a velha igreja achava-se bem firme e
segura, os grossos esteios de madeira
sustentavam suas paredes e garantiam sua
estabilidade ainda por muitos anos.
O Prefeito da época Cornélio Caetano se
incumbiu de administrar as obras de
demolição e, Dores cometeu o primeiro
grande crime com o Patrimônio Histórico,
o que não parou de acontecer até os dias
atuais.
Destruída a igreja, a praça foi cedida para
o INSS e há poucos anos o município
cedeu um terreno para a construção da
sede do INSS e a praça voltou a
pertencer ao município.
Pelo Decreto nº 13/2009 de 6 de abril de
2009 com o assentamento de nº 002/2009
no Livro de Tombo é tombada junto com o
entorno e está sujeita à proteção especial
de acordo com a Lei Municipal nº 2.183
de 30 de dezembro de 2005 e ata do dia 6
de abril de 2009.
A memória de um povo é feita
pela sua história
Fonte:
 Livro: História de Dores do Indaiá –

Waldemar de Almeida Barbosa.
 Serra da Saudade – Carlos Cunha
Corrêa.
 Blog Retratos de Família (Recordações
impagáveis) – Antônio Carlos de Oliveira
Corrêa.
 Documentos arquivos da Prefeitura
Municipal – Departamento de Cultura.
Obrigada!

 Marina
Música – Hino a Dores do Indaiá
Autoria de Luiz Melgaço e Waldemar A. Barbosa

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História de Dores do Indaiá - MG - Brasil

  • 1. História de Dores do Indaiá Escola Municipal “Mestre Tonico” Dores do Indaiá MG Projeto Educar - 2013 Ligue o som Avanço Manual
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. O Arraial da Boa Vista Quando surgiu o arraial da Boa Vista, núcleo original da cidade de Dores do Indaiá? A história de Dores do Indaiá teve início no século XVIII. Em busca das minas de ouro, desbravadores abriam picadas, alargando trilhas, construindo portos e erguendo ranchos. Mas, antes disso, índios e bandeirantes já haviam trilhado os sertões do Indaiá e do São Francisco.
  • 7. O primeiro povoador de nosso município, DOMINGOS DE BRITO, não deixou vestígios de sua permanência em nossa região, nenhum sinal dele ficou. Anos depois, quatro irmãos aqui se estabeleceram e aqui obtêm suas sesmarias: AMARO, JOSÉ, JOAQUIM E JOÃO DA COSTA GUIMARÃES. Eram filhos
  • 8. De JERÔNIMO DA COSTA GUIMARÃES, português, natural da Freguesia de SãoTorquato, e de DOMICIANA MARIA DE SÃO JOSÉ. Amaro da Costa Guimarães apossou-se de terras da parte além do Rio São Francisco e confrontava, ao nascente, com o Rio São Francisco, ao poente com terras de João da Costa Guimarães, ao Norte, com o ribeirão das Antas e, ao Sul, com o ribeirão Jorge do Meio. Nesse mundo de terras, criou a Fazenda da Santa Fé, que existe até os dias de hoje.
  • 9. Fazenda Santa Fé – antes da restauração
  • 10. Amaro da Costa Guimarães foi, sem dúvida, uma espécie de líder. Seu nome figura na história da fundação do Arraial da Boa Vista.
  • 11. A Igreja e o Largo de São Sebastião .
  • 12. Em Minas Gerais, como no Brasil inteiro, 90% das cidades surgiram em torno de uma capela, e por essa tradição, Dores do Indaiá também tem sua origem em torno de uma capela. Os fazendeiros estabelecidos por aqui, em conversa,levantaram a ideia da construção de uma capela e foi unanimemente aceita. Cada um queria a capela construída em sua fazenda.
  • 13. Finalmente, decidiu-se que a localização ideal, seria nas terras de MANOEL CORREIA DE SOUZA, mais conhecido por “Correinha”, num platô, divisor de águas, entre o córrego de Nossa Senhora e o córrego Condutas. O local da igreja, futura Matriz, é hoje exatamente onde se encontra a Praça Alexandre Lacerda Filho, mais conhecida como “Praça Lacerda” ou “Praça dos 100”.
  • 14.
  • 15. A construção da Matriz definitiva foi lenta, muito lenta, dadas as dificuldades financeiras dos fazendeiros. Começou de acordo com assentamentos em 1805 e só foi terminar por volta de 1832. Para alguns, sua construção final, incluindo a sacristia, quase do mesmo tamanho da Matriz, e em seus fundos, terminou mesmo em meados do século XIX.
  • 16. Registro do Assentamento documental da Matriz Segundo o escritor Waldemar de Almeida Barbosa em seu livro “História de Dores do Indaiá”, o assentamento foi feito pelo visitador, Pe. Francisco José Correia, no primeiro livro de assentos de casamentos da paróquia, com data de 2 DE JULHO DE 1805: “Este livro é para assentos dos casamentos desta Nova Freguesia de Nossa Senhora das Dores, do Arraial da Boa Vista.”
  • 17. Foto: Matriz e a Praça em dia festivo. Provavelmente das duas primeiras décadas do século XX.
  • 18. O primeiro vigário, Pe. Francisco Luís de Souza, só chegou e tomou posse em 20 de novembro de 1806 e ficou à frente da paróquia até 15 de agosto de 1810, nesta época o Arraial já devia contar com uma dezena de casas, no Largo de São Sebastião. Fora da praça, apenas a Casa de Nossa Senhora, além da periferia do Arraial.
  • 19. No ano de 1867, a velha igreja de São Sebastião passou por reforma completa e em agosto de 1873, por iniciativa do missionário Frei Paulino, foi construída grande e espaçosa sacristia.
  • 20. Matriz de São Sebastião. Foto de autor desconhecido e sem data. A igreja passava por reforma.
  • 21. A partir de 1832, a Igreja era dedicada a São Sebastião, este nome aparece para designar o povoado em alguns documentos da Diocese de Olinda. Em 1847, o Arraial de Dores tinha 740 habitantes, sendo 321 brancos, 1 índio, 210 pardos,crioulos e pretos livres e 208 pardos,crioulos e pretos cativos.
  • 22. No ano de 1885, a cidade se resumia no Largo de São Sebastião, onde residiam as principais figuras e onde funcionavam as principais casas comerciais – do Juca de Souza (José de Souza Coelho),Ricardo Pinto Fiúza, Salvador da Costa, Antônio Caetano da Silva Guimarães e João de Faria. Algumas casas já se estendiam pela Rua Rui Barbosa, o Cemitério localizava-se na periferia da cidade, além do atual Santuário, a Capela de Nossa Senhora do Rosário em completa ruína, situava-se onde hoje é a Igreja Matriz. Algumas casas poucas viam-se na saída do Largo de São Sebastião. Na Rua de Baixo havia algumas casas só do lado esquerdo de quem desce rumo onde é hoje a Escola Francisco Campos.
  • 23. Ao todo havia na cidade umas 290 casas e cerca de 2000 habitantes. A vida social era bem agitada. Havia bailes nas casas do Largo de São Sebastião (Capitão Jacinto Alvares ou na de D.Luiza Melgaço).Havia bailes na Rua de Baixo onde moravam os mais humildes.
  • 24. O arraial foi crescendo... Pela Lei nº 8333 de 8 de outubro de 1885, foi elevado à cidade – Vila de Dores do Indaiá. Dr. Antônio Zacarias Álvares da Silva, presidente da Câmara e Chefe do Executivo da época, contratou um engenheiro Francisco Palmério, que foi o responsável pelo traçado da cidade. A cidade a partir de então, amplia seus horizontes e sai definitivamente do entorno do Largo de São Sebastião. Nessa época estima-se que a população seria em torno de 2.500 habitantes, passando a ter 48 ruas e 22 praças.
  • 25. Casa construida por Francisco de Sousa Coelho, em 1830.Hoje, restaurada, pertence ao Sr. Homero Ribeiro
  • 26. O fim do Largo de São Sebastião se inicia com a destruição da Igreja de São Sebastião em 1937. O bispo da época D.Manuel, foi procurado por uma comissão constituída dos Srs. Mário Caetano, Isauro Caetano de Fonseca e outro, expuseram ao Sr. Bispo o “perigo” que representava a Igreja, pois ameçava ruir, havia necessidade de demolí-la. A verdade, porém,é que a velha igreja achava-se bem firme e segura, os grossos esteios de madeira sustentavam suas paredes e garantiam sua estabilidade ainda por muitos anos.
  • 27. O Prefeito da época Cornélio Caetano se incumbiu de administrar as obras de demolição e, Dores cometeu o primeiro grande crime com o Patrimônio Histórico, o que não parou de acontecer até os dias atuais.
  • 28. Destruída a igreja, a praça foi cedida para o INSS e há poucos anos o município cedeu um terreno para a construção da sede do INSS e a praça voltou a pertencer ao município.
  • 29. Pelo Decreto nº 13/2009 de 6 de abril de 2009 com o assentamento de nº 002/2009 no Livro de Tombo é tombada junto com o entorno e está sujeita à proteção especial de acordo com a Lei Municipal nº 2.183 de 30 de dezembro de 2005 e ata do dia 6 de abril de 2009.
  • 30. A memória de um povo é feita pela sua história
  • 31. Fonte:  Livro: História de Dores do Indaiá – Waldemar de Almeida Barbosa.  Serra da Saudade – Carlos Cunha Corrêa.  Blog Retratos de Família (Recordações impagáveis) – Antônio Carlos de Oliveira Corrêa.  Documentos arquivos da Prefeitura Municipal – Departamento de Cultura.
  • 32. Obrigada!  Marina Música – Hino a Dores do Indaiá Autoria de Luiz Melgaço e Waldemar A. Barbosa