SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 37
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Síndrome de Down
OBJETIVOS DA AULA
• Conhecer as características da Síndrome de Down.
• Compreender a etiologia e quadro clínico
• Compreender os aspectos da abordagem Fisioterapêutica.
Conceitos
• A síndrome de Down é uma condição de saúde genética causada
pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior
parte das células de um indivíduo.
• Essa alteração genética, que ocorre no momento da concepção,
resulta em mudanças significativas na arquitetura e no
funcionamento do sistema nervoso central.
• Foi descoberta pelo médico britânico John Langdon Down, em
1959.
Epidemiologia
• Incidência estimada em cerca de 1 caso para cada 700 nascidos
vivos, sendo que o risco aumenta a medida que a idade
materna aumenta
• No Brasil, cerca de 270 mil pessoas com síndrome de Down.
• PRESENTE EM TODOS OS GRUPOS SOCIAIS OU ÉTNICOS E
QUALQUER NAÇÃO.
Epidemiologia
Etiologia
• A alteração cromossômica pode ocorrer de três modos diferentes:
• TRISSOMIA POR NÃO DISJUNÇÃO CROMOSSÔMICA:
• ocorre em 96% dos casos e se caracteriza por um erro na divisão durante a
meiose e resulta em um zigoto com 3 cromossomos, ao invés de 2.
• quando o embrião começa a crescer, por divisão e duplicação, o cromossomo
extra também é copiado e transmitido a cada nova célula, fazendo com que
todas as células contenham esse cromossomo 21 adicional.
Representação da divisão celular NORMAL responsável pela formação
dos gametas masculinos e femininos, seguido da fecundação.
Imagem por: Fernanda R. Angelotto
Representação da NÃO DISJUNÇÃO da meiose na formação de um gameta
feminino com 24 cromossomos.
Imagem por: Fernanda R. Angelotto
TRISSOMIA DO CROMOSSOMO 21
Causas
• TRISSOMIA POR MOSAICISMO:
• O mosaicismo acontece quando o erro ocorre em uma divisão celular
posteriormente à formação do zigoto, em algum momento ocorre a não-
disjunção do par de cromossomos 21 em uma de suas células que passam a
ter 47 cromossomos.
• Portanto, apenas uma parte das células do corpo do indivíduo serão normais
e outras apresentarão um cromossomo 21 a mais. Corresponde a 1,5% dos
portadores.
Imagem por: Fernanda R. Angelotto
Causas
• TRISSOMIA POR TRANSLOCAÇÃO:
• O cromossomo 21 extra está fundido a um outro cromossomo,
geralmente o 14 ou o 22. Incorporação de uma porção cromossômica a
um cromossomo não homólogo
• Corresponde a 2,5% dos portadores
Representação da translocação Robertsoniana entre os
cromossomos acrocêntricos 14 e 21
Imagem por: Fernanda R. Angelotto
Terminologia inadequada
• Termo arcaico e pejorativo
• Publicações do Lancet (1964), da OMS
(1965) supriram o termo.
Mongolismo
https://www.youtube.com/watch?v=uxhMoBxahU8
Diagnóstico
• Ultrassonografia: Translucência Nucal: É uma medida realizada na região da
nuca do feto (11ª a 14ª sem)
• Amniocentese: entre a 14ª e 16ª semanas (líquido amniótico e biopsia do
vilo corial)
• Dosagem de Alfafetoproteína materna: É a principal proteína do soro fetal na
16ª semana de gestação. Em gestações com trissomia do cromossomo 21, a
dosagem é significativamente diferente do normal.
Diagnóstico
Translucência Nucal
• Os seres humanos são diploides (2n), o que significa possuir dois
conjuntos cromossômicos (2n=46), um oriundo do gameta paterno (n=23)
e outro do gameta materno (n=23).
• Os efeitos encontrados na síndrome de Down, com a cópia a mais do
cromossomo ou região do cromossomo 21, torna a pessoa tendo três
cromossomos 21 inteiros ou parciais.
• Essa mudança resulta em um desbalanço gênico, promovendo excesso de
produto gênico e alterando o fenótipo.
Quadro clínico - Fenótipo
• Especifidades faciais da síndrome (características morfológicas):
• fissura ocular oblíqua;
• ponte nasal plana; orelhas pequenas e de implantação baixa;
• língua protruberante;
• mãos curtas e largas,
• clinodactilia (curvatura em cunha da falange) do quinto dedo;
• espaço extra entre o primeiro e segundo dedos do pé;
• hipotonia;
• baixa estatura
Quadro clínico - Fenótipo
Quadro clínico - Fenótipo
Quadro clínico - Fenótipo
•Abdômen protuso.
•Nos homens o pênis é pequeno e há
•criptorquidismo (testículos retidos no abdômen).
• Nas mulheres os lábios e o clitóris são pouco
• desenvolvidos.
•Alguns meninos são estéreis, e as meninas ovulam,
•embora os períodos não sejam regulares.
Quadro clínico - Fenótipo
• Problemas clínicos peculiares:
• o indivíduo terá algum grau de deficiência mental, podendo apresentar
comprometimento intelectual e de aprendizado (variando de uma criança para
outra).
• patologias do sistema respiratório, cardíaco, endócrino, refluxo esofágico, otites,
apneia do sono e tendência à infecções.
• Frouxidão ligamentar; instabilidade articular; hiperlordose lombar; pés planos;
hiperextensão do joelho.
Alterações sistêmicas
Acompanhamento Interdisciplinar
• Médico
• Fisioterapeutico
• Odontológico
• Terapia ocupacional
• Fonoaudiologia
• Nutricionista
• Pedagogia
• Psicologia
• Serviço Social
EXPECTATIVA DE VIDA
• Em 1947: a expectativa de vida era entre 12 e 15 anos. Esse fato
relacionava-se às complicações, especialmente as cardiopatias
congênitas.
• Atualmente a expectativa de vida é muito parecida com a da
população em geral; já que o houve um avanço do conhecimento
cientifico, em relação às cardiopatias congênitas, fazendo com
que as intervenções sejam cada vez mais precoce.
FISIOTERAPIA – Objetivos:
• Estimular DNPM
• “Adequar” tônus muscular
• Estimular controle de tronco
• Estimular reações de equilíbrio, proteção e endireitamento
• Facilitar respostas motoras ativas funcionais
• Estimular sistema sensorial
• Manter função respiratória íntegra.
https://www.youtube.com/watch?v=1P_CBsEX-Pg
Ortostatismo
Ortostatismo
Treino de Marcha
Terapias Motoras Complementares

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie sindrome de Down.pdf

Mutações cromossômicas estruturais
Mutações cromossômicas estruturaisMutações cromossômicas estruturais
Mutações cromossômicas estruturaisNathália Vasconcelos
 
sindromesgnicas-130519123549-phpapp01 (1).pdf
sindromesgnicas-130519123549-phpapp01 (1).pdfsindromesgnicas-130519123549-phpapp01 (1).pdf
sindromesgnicas-130519123549-phpapp01 (1).pdfRailsonLima8
 
Cromossomos e mutações
Cromossomos e mutações Cromossomos e mutações
Cromossomos e mutações Magali Feldmann
 
Mutações cromossômicas
Mutações cromossômicasMutações cromossômicas
Mutações cromossômicasKennet1
 
Euploidias e aneuploidias 1o. anp
Euploidias  e aneuploidias 1o. anpEuploidias  e aneuploidias 1o. anp
Euploidias e aneuploidias 1o. anpMarcos Albuquerque
 
Mutações e síndrome de turner
Mutações e síndrome de turnerMutações e síndrome de turner
Mutações e síndrome de turnerCarolina Correia
 
Aberrações cromômicas
Aberrações cromômicasAberrações cromômicas
Aberrações cromômicasbrasilina
 
Aberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicasAberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicasbrasilina
 
Aberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicas Aberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicas brasilina
 
Euploidias e aneuploidias
Euploidias  e aneuploidiasEuploidias  e aneuploidias
Euploidias e aneuploidiasaulasdotubao
 
Síndrome do gato saude infantil final
Síndrome do gato saude infantil   finalSíndrome do gato saude infantil   final
Síndrome do gato saude infantil finalAna_95
 
Defeitos Congênitos.pdf
Defeitos Congênitos.pdfDefeitos Congênitos.pdf
Defeitos Congênitos.pdfAndréa Pereira
 
Aberracoes Cromossomicas Prando
Aberracoes Cromossomicas   PrandoAberracoes Cromossomicas   Prando
Aberracoes Cromossomicas PrandoPrando Thiago
 

Ähnlich wie sindrome de Down.pdf (20)

Mutações cromossômicas estruturais
Mutações cromossômicas estruturaisMutações cromossômicas estruturais
Mutações cromossômicas estruturais
 
GenéTica
GenéTicaGenéTica
GenéTica
 
Síndromes gênicas
Síndromes gênicasSíndromes gênicas
Síndromes gênicas
 
sindromesgnicas-130519123549-phpapp01 (1).pdf
sindromesgnicas-130519123549-phpapp01 (1).pdfsindromesgnicas-130519123549-phpapp01 (1).pdf
sindromesgnicas-130519123549-phpapp01 (1).pdf
 
Doencas Genéticas
Doencas Genéticas Doencas Genéticas
Doencas Genéticas
 
Síndromes cromossômicas
Síndromes cromossômicasSíndromes cromossômicas
Síndromes cromossômicas
 
Doenças Cromossómicas
Doenças CromossómicasDoenças Cromossómicas
Doenças Cromossómicas
 
Cromossomos e mutações
Cromossomos e mutações Cromossomos e mutações
Cromossomos e mutações
 
Mutações cromossômicas
Mutações cromossômicasMutações cromossômicas
Mutações cromossômicas
 
Euploidias e aneuploidias 1o. anp
Euploidias  e aneuploidias 1o. anpEuploidias  e aneuploidias 1o. anp
Euploidias e aneuploidias 1o. anp
 
Mutações e síndrome de turner
Mutações e síndrome de turnerMutações e síndrome de turner
Mutações e síndrome de turner
 
Aberrações cromômicas
Aberrações cromômicasAberrações cromômicas
Aberrações cromômicas
 
Aberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicasAberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicas
 
Aberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicas Aberrações cromôssomicas
Aberrações cromôssomicas
 
Síndrome de Cri Du Chat
Síndrome de Cri Du ChatSíndrome de Cri Du Chat
Síndrome de Cri Du Chat
 
Euploidias e aneuploidias
Euploidias  e aneuploidiasEuploidias  e aneuploidias
Euploidias e aneuploidias
 
Síndrome do gato saude infantil final
Síndrome do gato saude infantil   finalSíndrome do gato saude infantil   final
Síndrome do gato saude infantil final
 
Nucleo Celular
Nucleo CelularNucleo Celular
Nucleo Celular
 
Defeitos Congênitos.pdf
Defeitos Congênitos.pdfDefeitos Congênitos.pdf
Defeitos Congênitos.pdf
 
Aberracoes Cromossomicas Prando
Aberracoes Cromossomicas   PrandoAberracoes Cromossomicas   Prando
Aberracoes Cromossomicas Prando
 

Kürzlich hochgeladen

Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 

Kürzlich hochgeladen (8)

Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 

sindrome de Down.pdf

  • 2. OBJETIVOS DA AULA • Conhecer as características da Síndrome de Down. • Compreender a etiologia e quadro clínico • Compreender os aspectos da abordagem Fisioterapêutica.
  • 3. Conceitos • A síndrome de Down é uma condição de saúde genética causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. • Essa alteração genética, que ocorre no momento da concepção, resulta em mudanças significativas na arquitetura e no funcionamento do sistema nervoso central. • Foi descoberta pelo médico britânico John Langdon Down, em 1959.
  • 4.
  • 5. Epidemiologia • Incidência estimada em cerca de 1 caso para cada 700 nascidos vivos, sendo que o risco aumenta a medida que a idade materna aumenta • No Brasil, cerca de 270 mil pessoas com síndrome de Down. • PRESENTE EM TODOS OS GRUPOS SOCIAIS OU ÉTNICOS E QUALQUER NAÇÃO.
  • 7. Etiologia • A alteração cromossômica pode ocorrer de três modos diferentes: • TRISSOMIA POR NÃO DISJUNÇÃO CROMOSSÔMICA: • ocorre em 96% dos casos e se caracteriza por um erro na divisão durante a meiose e resulta em um zigoto com 3 cromossomos, ao invés de 2. • quando o embrião começa a crescer, por divisão e duplicação, o cromossomo extra também é copiado e transmitido a cada nova célula, fazendo com que todas as células contenham esse cromossomo 21 adicional.
  • 8. Representação da divisão celular NORMAL responsável pela formação dos gametas masculinos e femininos, seguido da fecundação. Imagem por: Fernanda R. Angelotto
  • 9. Representação da NÃO DISJUNÇÃO da meiose na formação de um gameta feminino com 24 cromossomos. Imagem por: Fernanda R. Angelotto
  • 11. Causas • TRISSOMIA POR MOSAICISMO: • O mosaicismo acontece quando o erro ocorre em uma divisão celular posteriormente à formação do zigoto, em algum momento ocorre a não- disjunção do par de cromossomos 21 em uma de suas células que passam a ter 47 cromossomos. • Portanto, apenas uma parte das células do corpo do indivíduo serão normais e outras apresentarão um cromossomo 21 a mais. Corresponde a 1,5% dos portadores.
  • 12. Imagem por: Fernanda R. Angelotto
  • 13. Causas • TRISSOMIA POR TRANSLOCAÇÃO: • O cromossomo 21 extra está fundido a um outro cromossomo, geralmente o 14 ou o 22. Incorporação de uma porção cromossômica a um cromossomo não homólogo • Corresponde a 2,5% dos portadores
  • 14. Representação da translocação Robertsoniana entre os cromossomos acrocêntricos 14 e 21 Imagem por: Fernanda R. Angelotto
  • 15. Terminologia inadequada • Termo arcaico e pejorativo • Publicações do Lancet (1964), da OMS (1965) supriram o termo. Mongolismo https://www.youtube.com/watch?v=uxhMoBxahU8
  • 16. Diagnóstico • Ultrassonografia: Translucência Nucal: É uma medida realizada na região da nuca do feto (11ª a 14ª sem) • Amniocentese: entre a 14ª e 16ª semanas (líquido amniótico e biopsia do vilo corial) • Dosagem de Alfafetoproteína materna: É a principal proteína do soro fetal na 16ª semana de gestação. Em gestações com trissomia do cromossomo 21, a dosagem é significativamente diferente do normal.
  • 18. • Os seres humanos são diploides (2n), o que significa possuir dois conjuntos cromossômicos (2n=46), um oriundo do gameta paterno (n=23) e outro do gameta materno (n=23). • Os efeitos encontrados na síndrome de Down, com a cópia a mais do cromossomo ou região do cromossomo 21, torna a pessoa tendo três cromossomos 21 inteiros ou parciais. • Essa mudança resulta em um desbalanço gênico, promovendo excesso de produto gênico e alterando o fenótipo. Quadro clínico - Fenótipo
  • 19. • Especifidades faciais da síndrome (características morfológicas): • fissura ocular oblíqua; • ponte nasal plana; orelhas pequenas e de implantação baixa; • língua protruberante; • mãos curtas e largas, • clinodactilia (curvatura em cunha da falange) do quinto dedo; • espaço extra entre o primeiro e segundo dedos do pé; • hipotonia; • baixa estatura Quadro clínico - Fenótipo
  • 20. Quadro clínico - Fenótipo
  • 21. Quadro clínico - Fenótipo
  • 22. •Abdômen protuso. •Nos homens o pênis é pequeno e há •criptorquidismo (testículos retidos no abdômen). • Nas mulheres os lábios e o clitóris são pouco • desenvolvidos. •Alguns meninos são estéreis, e as meninas ovulam, •embora os períodos não sejam regulares. Quadro clínico - Fenótipo
  • 23. • Problemas clínicos peculiares: • o indivíduo terá algum grau de deficiência mental, podendo apresentar comprometimento intelectual e de aprendizado (variando de uma criança para outra). • patologias do sistema respiratório, cardíaco, endócrino, refluxo esofágico, otites, apneia do sono e tendência à infecções. • Frouxidão ligamentar; instabilidade articular; hiperlordose lombar; pés planos; hiperextensão do joelho. Alterações sistêmicas
  • 24. Acompanhamento Interdisciplinar • Médico • Fisioterapeutico • Odontológico • Terapia ocupacional • Fonoaudiologia • Nutricionista • Pedagogia • Psicologia • Serviço Social
  • 25. EXPECTATIVA DE VIDA • Em 1947: a expectativa de vida era entre 12 e 15 anos. Esse fato relacionava-se às complicações, especialmente as cardiopatias congênitas. • Atualmente a expectativa de vida é muito parecida com a da população em geral; já que o houve um avanço do conhecimento cientifico, em relação às cardiopatias congênitas, fazendo com que as intervenções sejam cada vez mais precoce.
  • 26. FISIOTERAPIA – Objetivos: • Estimular DNPM • “Adequar” tônus muscular • Estimular controle de tronco • Estimular reações de equilíbrio, proteção e endireitamento • Facilitar respostas motoras ativas funcionais • Estimular sistema sensorial • Manter função respiratória íntegra. https://www.youtube.com/watch?v=1P_CBsEX-Pg
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 35.