A chegada da Corte Portuguesa ao Brasil em 1808, devido à invasão napoleônica, iniciou transformações que levariam à independência em 1822. Rio de Janeiro tornou-se capital e foram estabelecidas instituições importantes. No entanto, as medidas beneficiavam a nobreza, causando insatisfação popular. A Revolução Pernambucana de 1817 e o retorno de D. João VI a Portugal em 1821 aceleraram o processo de independência, selado com o grito de D. Pedro em 7 de setembro de
3. A independência do Brasil, proclamada a 7 de
setembro de 1822, marcaria o fim da
dominação portuguesa e a conquista da
autonomia política,
mas,
quando ocorreu “o grito”, às margens do Rio
Ipiranga, o processo já estava consumado, pois
já havia iniciado anos antes.
4. Na Europa, Napoleão
Bonaparte havia
decretado, em 1806, o
Bloqueio Continental,
proibindo que os países
comercializassem com
a sua inimiga história –
a Inglaterra.
5. Portugal era parceiro econômico da Inglaterra e não aderiu ao
Bloqueio. Napoleão, então, envia tropas para invadir a região.
6. Com o apoio inglês, a
Corte portuguesa
foge para o Brasil.
Pela primeira vez uma
corte européia se
transferia para um
território colonial
A fuga foi organizada às
pressas, tendo em vista a
marcha das tropas
napoleônicas
7.
8. A presença da Corte no Brasil
levaria
D. João a adotar uma série de medidas
que mudariam a colônia,
dando início ao processo que levaria à
independência do Brasil, em 1822.
9. Chegada da Corte portuguesa (1808)
Rio de Janeiro, sede da governo: inversão
• Transformações na economia, na política e sociedade.
• Estabelecimento de instituições importantes da
administração.
10.
11.
12. Abertura dos portos às nações amigas (1808)
Quebra do Pacto: fim do monopólio (exclusividade)
Autonomia crescente
Liberação das manufaturas
13. Tratado de Navegação e Comércio
Produtos ingleses, 15%;
Produtos portugueses, 16%;
Demais nações, 24%.
Tratado de Aliança e Amizade
Promessa de redução e abolição do tráfico de
escravos, liberdade religiosa aos ingleses, direito aos
ingleses de extrair madeiras das matas brasileiras
para a construção de seus navios, proibia a instalação
dos tribunais da Inquisição no Brasil.
14. O Rio de Janeiro se torna, sede do Governo,
embora não possuísse a qualidade das cidades européias.
15. À época da chegada da Corte, o Rio de
Janeiro era pequeno, sujo e sem condições
de acomodar tanta gente.
Seus moradores eram, em sua maioria,
artesãos, comerciantes, ambulantes e
empregados do comércio.
A forma encontrada foi requisitar as
melhores casas da cidade.
Na porta das casas se colocava um edital
explicando a medida e carimbava-se “PR”
(Príncipe Regente)
16. Em poucos anos a
cidade do Rio de
Janeiro sofreu
grande
transformações:
surgiram bairros
luxuosos, drenagem
de pântanos.
17.
18. Banco do Brasil
Imprensa Régia: impressão do primeiro jornal oficial
do país, a Gazeta do Rio de Janeiro.
Permissão para a instalação das primeiras instituições
de ensino superior
Criação do Real Horto (atual Jardim Botânico)
Biblioteca Real (atual Biblioteca Nacional do Brasil)
Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios (atual Escola
de Belas-Artes)
Contratou um grupo de artistas franceses para
coordenar os trabalhos
19.
20.
21. Essas medidas, no entanto, sóEssas medidas, no entanto, só
beneficiavam a nobreza, pois nãobeneficiavam a nobreza, pois não
estavam acessíveis a toda a população.estavam acessíveis a toda a população.
22. Costumes importados da Europa
Alto custo de vida
Crescimento populacional (urbanização)
Criação de cargos públicos para ocupar nobres
Distribuição de títulos nobiliárquicos
Aumento de impostos
(financiar despesas da Corte)
23. O Congresso de Viena (1815)
• Restauração do Absolutismo europeu
• Pressão sobre D. João VI
Brasil: Reino Unido a Portugal e Algarves (1815)
• Resposta ao Congresso
• Desagrado aos portugueses e satisfação aos brasileiros
• Na prática, Brasil vira sede do governo.
24. O que foi: um movimento social (revolta) de caráter
emancipacionista ocorrido em Pernambuco em 1817.
Causas: Insatisfação popular com a chegada e funcionamento
da corte portuguesa no Brasil - grande quantidade de
portugueses nos cargos públicos; insatisfação com impostos e
tributos criados no Brasil por D. João VI; influência do
Iluminismo; crise econômica; seca e miséria.
Objetivo: conquista da independência do Brasil em relação a
Portugal. Queriam implantar um regime republicano no Brasil e
elaborar uma Constituição.
Como foi: revoltosos dominaram Recife, implantaram novo
governo por 75 dias, fizeram uma Constituição.
Resultado: reprimidos pelas tropas oficiais. Líderes presos e
condenados à morte.
25. Movimento liberal, antiabsolutista, feito pela burguesia
portuguesa. Acelerou o processo de independência
brasileira. Representou uma busca dos portugueses para
resolver questões fundamentais para a reestruturação
política e econômica de Portugal.
Pressão pela volta de D. João.
Elaboração de uma Constituição.
Restabelecimento do exclusivo comercial brasileiro.
• Ameaça de deposição de D. João VI
Retorno a Lisboa (1821)
D. Pedro assume como Príncipe regente
27. D. Pedro e o a idéia de separatismo
• Expulsão de soldados portugueses contrários
• Aproximação da elite conservadora brasileira
(nomeação de José Bonifácio como ministro)
• Todo decreto vindo de Lisboa só seria executado com a
aprovação de d. Pedro:“Cumpra-se”.
Interessante perceber que a Independência do Brasil
foi conduzida pelo sucessor do trono português.
28. Partido português:
• Interesses ligados à Metrópole, defendiam o
restabelecimento do Pacto Colonial.
Partido brasileiro:
Corrente radical ou democrática: governo liberal,
participação popular por meio de representantes
eleitos.
Corrente conservadora ou aristocrata: maior
autonomia para o Brasil, apoiavam a separação
(Monarquia Constitucional), rejeitavam a
participação popular.
29. Resposta à determinação
da corte para a sua volta.
O grito do Ipiranga:
07 de setembro de 1822
Independência ou morte
Império do Brasil
• Regime monárquico
• D. Pedro I: Imperador