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Discentes: James Pinho Ladislau



Docente: Camila




                                  Colorado do Oeste
                                                      1
                                        2013
INTRODUÇÃO
• Há quem tenha incertezas quanto aos riscos reais de
  saúde impostos pela presença de reduzidas densidades
  de protozoários em águas tratadas, essas evidências
  disponíveis têm concentrado novas atenções no caso,
  de Cryptosporidium e reacendido outras no caso, de
  Giardia, nas questões        sobre as fontes de
  contaminações, e a distribuições de protozoários em
  mananciais de abastecimento além da eficácia de
  remoção desses organismos pelos processos de
  tratamento. O que levou a apresentação de
  regulamentos e medidas cada vez mais restritivos.

                     Colorado do Oeste 2013          2
PROTOZOÁRIOS

• Vem do grego “protos” são unicelulares
  desprovido de clorofila que vivem isolados ou
  formando colônias nos mais variados tipos de
  habitat.



                   Colorado do Oeste 2013         3
Oocistos de Cryptosporidium
          (criptosporidiose)
• Via de transmissão. (água)
• O primeiro relato sobre surto de criptosporidiose
  em humanos devido ao abastecimento de água
  ocorreu em San Antônio, no Texas, em 1984.
• Por esse aumento dramático na incidência de
  criptosporidiose evidenciou que oocistos de
  Cryptosporidium      podem     sobreviver     aos
  processos convencionais de tratamento da água e
  atraiu muita atenção do meio técnico-científico
  norte- americano.
                    Colorado do Oeste 2013        4
Criptosporidiose
  ( Cryptosporidium parvum )
• Esta doença diarréica foi feita famosa por um surto em
  Milwaukee aflige 403.000 pessoas em 1993. O surto foi
  associada com a contaminação da água com fezes de
  vaca rastreada. Indivíduos saudáveis ​muitas vezes
  experimentam 1-2 semanas de diarréia aquosa,
  enquanto que os indivíduos imunes comprometidos
  podem ter sintomas crônicos que podem ser muito
  difíceis de erradicar. Apenas um tratamento,
  nitizoxanide, tem um papel estabelecido no tratamento
  de criptosporidiose.Devido ao potencial para a
  introdução malicioso em abastecimento público de
  água, C. parvum é considerado um agente de
  Biodefesa.

                      Colorado do Oeste 2013           5
• Estes microrganismos possuem formas de
  resistência, os cistos, os quais permitem a
  sobrevivência do patógeno, por longos
  períodos, fora do hospedeiro, facilitando
  assim a transmissão da enfermidade.
• Cryptosporidium resiste à maioria dos
  desinfetantes utilizados, incluindo cloro e
  ozônio T.
• Transmissão de Cryptosporidium através da
  água de abastecimento embora tratada que se
  encontra dentro dos padrões, pode
  demonstrar que o tratamento tecnológico da
  água tem sido inadequado.
                  Colorado do Oeste 2013    6
CUIDADOS E MEDIDAS SANITÁRIAS
• Como Cryptosporidium é altamente resistente a
  desinfetantes químicos tipicamente usados em água
  potável, a remoção física do parasita por filtração é um
  importante componente no processo de tratamento da
  água municipal. Para ser efetiva a remoção de oocistos, a
  filtração rápida granular deve ser precedida por coagulação
  química e tratamento otimizado para remover partículas.
  Mesmo quando feita adequadamente, a filtração rápida
  não pode garantir remoção de todos os oocistos.
  (CARDOSO, 2003)
• Medidas de controle resumem-se em medidas higiênico-
  sanitárias adequadas, manipulação adequada dos
  alimentos e evitar o consumo de alimentos crus ou mal
  cozidos.

                        Colorado do Oeste 2013              7
Organismo                         Cryptosporidium parvum

           Em Risco                     Imuno comprometidos mundial
                                           Seroprevalancência 30% nos
    Os humanos infectados
                                                      EUA
      Resultado doença                     Vida prolongada, ameaçada

    Perspectivas de vacinas

      Drogas disponíveis                   Geralmente não respondem


Resistência às Drogas


                           Colorado do Oeste 2013                       8
Colorado do Oeste 2013   9
TRATAMENTO
• O tratamento deve ser feito com trimetoprim (TMP)-sulfametoxazol
  (SMX) - TMP 160 mg mais SMX 800 mg, 2 vezes ao dia, via oral,
  durante 7 dias, em adultos.
• Em crianças deve ser administrado TMP 5m/Kg mais SMX 25m/Kg,
  2 vezes ao dia, via oral, durante 7 dias.
• Pacientes aidéticos devem receber doses mais altas, bem como, a
  manutenção do tratamento deve ser feita por um tempo mais
  longo. É o único medicamento que mostrou eficácia até o
  momento.
• A hidratação oral, ingestão de muito líquido e repouso são as
  indicações suplementares para o restabelecimento dos pacientes.
  Alguns casos, em que a diarréia é muito severa, podem requerer
  internação e outras medidas de controle.
• Ainda nenhuma droga alternativa foi identificada para pessoas que
  estejam impossibilitadas de tomar medicamentos à base de sulfa.

                           Colorado do Oeste 2013                10
GIARDÍASE




   Colorado do Oeste
                       11
         2013
FATOS HISTÓRICOS
• Durante o período de 1971 a 1985 nos (EUA),
  502 surtos, provocando 111.228 casos de
  doenças, foram reportados. Envolvendo
  24.365 indivíduos, foram atribuídos ao
  protozoário   parasita  Giardia    lamblia,
  transformando-o na causa identificável
  predominantemente das doenças transmitidas
  pela água.

                  Colorado do Oeste 2013    12
CAUSA



o É uma infecção intestinal causada pelo
  protozoário flagelado Giardia lamblia.
o (Giardia intestinalis, Giardia duodenalis)
o A giardíase, também conhecida por lambliose.
                 Colorado do Oeste 2013          13
Localização     habitual:     intestino    delgado,
especificamente o duodeno e jejuno segmentos
elevados.
Hospedeiros: humanos, cães, gatos, gados,
roedores, moscas e baratas também podem
transportá-los dentre outros.
Via de transmissão: contaminação fecoral, pela
ingestão dos cistos oriundos das fezes de indivíduo
contaminado, podendo estar presentes na água,
alimento, nas mãos, e até mesmo durante sexo oral
ou anal.



                    Colorado do Oeste 2013            14
Apresenta em duas formas
• trofozoíto                                • cisto
•  piriforme.                               • oval.
•  simétrico.                               • 9 - 12 mícrons.
•  12 - 20 mícrons de                       • parede do cisto.
  comprimento.                              • 2 - 4 núcleos.
• 6 -15 mícrons de                          • flagelos resíduos.
  largura.
• 8 flagelos e 2 núcleos.


                        Colorado do Oeste
                                                                   15
                              2013
TROFOZOÍTO                       CISTO




             Colorado do Oeste
                                         16
                   2013
EPIDEMIOLOGIA
• Ocorre em todo o mundo, sendo mais
  frequente em regiões onde as condições
  sanitárias e de higiene são precárias.
• Climas quentes e temperadas
• Grupos de riscos: Idosos, crianças, pessoa
  com imunidade comprometida.
• Maior em crianças por causa de sua
  disposição para levar alimentos ou líquidos
  contaminados a boca com facilidade.
                   Colorado do Oeste
                                            17
                         2013
CICLO EVOLUTIVO DA giardia lamblia




              Colorado do Oeste
                                     18
                    2013
• No estômago, dão origem aos trofozoítos.
• Esses colonizam o intestino delgado, onde
  vivem ligado ao terço basal das viscosidades
  recobertas por muco e também no cólon da
  vesícula biliar. Podem isolar a drenagem
  biliar, e rapidamente se reproduzem seus
  descendentes, após sofrerem processo de
  encistamento, são liberados para o exterior
  do hospedeiro, quando este defecar. O
  período de incubação é entre uma e quatro
  semanas e a infecção pode ser
  assintomática.   Colorado do Oeste
                                            19
                         2013
SINAIS E SINTOMAS
• Anorexia.
• Dor abdominal leve e diarréia inconstante às vezes
  produz uma síndrome de má absorção intestinal.
• Diminuição acentuada no apetite.
• Falta de progresso freqüentemente observada no peso
  atrofiado e associação com mau cheiro fecal.
• Diarréia.
• Lientérica (restos de alimentos).
• esteatorréia (gorduras nas disposições).


                      Colorado do Oeste
                                                   20
                            2013
DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO
• É feito via exame de fezes ou, em casos raros,
  biópsia de material duodenal. A prevenção é feita
  adotando-se hábitos de higiene, como lavar as
  mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas, brincar
  com animais e antes de comer ou preparar
  alimentos; ingerir unicamente água tratada;
  higienizar os alimentos antes do consumo e a
  cura dos doentes. Vale lembrar que o cloro não
  mata os cistos e que, portanto, alimentos ou água
  tratados unicamente com cloro não impedem a
  infecção por este protozoário.
                     Colorado do Oeste
                                                  21
                           2013
TRATAMENTO
•   Quinacrina ou Mepacrine
•   Tinidazol
•   Furazolidona
•   Metronidazol
•   Meconidazol
•   Nitazoxanida


                     Colorado do Oeste
                                         22
                           2013
FERRO E MANGANÊS
• A qualidade de qualquer produto é definida em função da sua
  aptidão para a finalidade a que se destina. Os requisitos da
  Qualidade da Água serão, portanto, variáveis de utilização para
  utilização. Uma água pode ser considerada de boa qualidade para
  um fim específico e não o ser para outros. É por isso que existem
  normas para a qualidade da água, conforme os fins a que esta se
  destina.
• Os íons de ferro e manganês em águas destinadas ao
  abastecimento causam depósitos, incrustações e possibilitam o
  aparecimento de bactérias ferruginosas nocivas nas redes de
  abastecimento, além de serem responsáveis pelo aparecimento de
  gosto e odor, manchas em roupas e aparelhos sanitários e interferir
  em processos industriais.

                              Colorado do Oeste 2013               23
• O tratamento de águas contendo ferro envolve duas etapas
  principais interdependentes: a oxidação e a remoção do
  precipitado formado.
• A oxidação química do ferro é condição necessária para o
  tratamento, uma vez que diminui a concentração solúvel do
  metal proporcionando sua remoção em processos que
  empregam separação sólido/líquido. Os principais oxidantes
  utilizados são: oxigênio, cloro e permanganato de potássio. O
  dióxido de cloro também pode ser utilizado como oxidante
  porém, o melhor oxidante deve ser adotado em função das
  concentrações envolvidas, da disponibilidade e dos custos dos
  produtos químicos. A presença, ou não, de matéria orgânica na
  água a ser tratada também é um importante fator a ser
  considerado formação de subprodutos e forma compostos
  coordenados de ferro muito estáveis que dificultam a
  precipitação subsequente remoção dos metais.
                           Colorado do Oeste
                                                             24
                                 2013
• Ferro – a presença de ferro ferroso (Fe**) quando exposto ao
  oxigênio ou outro agente oxidante, é transformado em ferro
  férrico (Fe***), quando então torna-se insolúvel e de coloração
  marrom avermelhada, prejudicando a utilização da água. Além de
  conferir cor e sabor a água, o Fe*** provoca incrustrações,
  promovendo rupturas ou bloqueamento em tubos de caldeira ou
  trocadores de calor. Por serem depósitos muito porosos,
  permitem a concentração de produtos altamente corrosivos sob
  os mesmos. O ferro pode ainda provocar a deterioração de certos
  tipos de resina, especialmente as aniônicas.
• Manganês – os problemas derivados da presença de manganês
  são semelhantes aos ocasionados pelo ferro. Quando na forma de
  manganês manganoso (Mn**) é muito solúvel em água, e
  conseqüentemente mais difícil de removê-lo. A exposição a um
  agente oxidante promove a sua oxidação para manganês
  mangânico(Mn****), insolúvel e de coloração marrom.

                          Colorado do Oeste 2013               25
• O ferro e o manganês, apesar de não serem tóxicos, podem trazer
  diversos problemas para o abastecimento público de água, uma vez
  que conferem sabor e cor à água, causam sujidade e manchas na
  roupa lavada e nas louças sanitárias e podem provocar problemas
  de incrustações nas tubagens e acessórios, bem como problemas
  de ferro-bactérias, provocando a contaminação biológica da água,
  na própria rede de distribuição. As ferro-bactérias, desde o início do
  seu desenvolvimento até à sua morte, transmitem à água odores
  fétidos e cores avermelhadas, verde escura ou preta. Por estes
  motivos, o ferro e o manganês constituem-se em padrão de
  potabilidade, tendo sido estabelecida o valor paramétrico de 200
  μg/L Fe e 50 μg/L Mn. Note-se mais uma vez, que a ingestão
  temporária de água com excesso deste metais, não apresenta
  quaisquer riscos para a saúde pública.
• Estes sistemas utilizam um meio filtrante à base de dióxido de
  manganês e fornecem uma solução simples e económica para a
  purificação da água para consumo humano
                             Colorado do Oeste 2013                   26
A série Fe/Mn Filter oferece as seguintes características
Redução dos níveis de ferro e manganês para limites inferiores a 200 μg/L
Fe e 50 μg/L Mn, respectivamente;
Baixas necessidades de operação e de manutenção;
Processo de remoção do ferro e do manganês por meio de precipitação
auto-catalítica, com ou sem adição prévia de hipoclorito de sódio, como
coadjuvante dessa precipitação;
As propriedades do meio resultam normalmente em períodos de
utilização longos, que podem ir até aos 15 anos e sem qualquer
necessidade prévia de activação do meio;
Não existe a necessidade de utilização de produtos químicos para
regeneração do meio, uma vez que este não necessita de ser regenerado,
sendo que quando exausto, é simplesmente removido e substituído;
O resíduo sólido produzido é inócuo e pode ser depositado em qualquer
aterro sanitário;
Eficiência garantida com um desperdício de água inferior a 1% do volume
tratado;
Aprovações internacionais para utilização em águas potáveis.
                              Colorado do Oeste 2013                 27
METAL - FERRO (Fe)

  DANOS AO ORGANISMO - Vômitos,
   diarréias e problemas intestinais.

    FORMAS DE CONTAMINAÇÃO -
Transfusões de sangue, excesso de ferro
           na alimentação.

               Colorado do Oeste 2013   28
METAL - MANGANÊS (Mn)

    DANOS AO ORGANISMO - Distúrbios
   neurológicos, como Mal de Parkinson.

 FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Inalação de
poeira do material na indústria de mineração


                 Colorado do Oeste 2013   29
Tecnilab




           30
FIM
GRATO PELA ATENÇÃO!

       Colorado do Oeste 2013   31
posição axial rígida que é o apoio de alguns protozoários flagelados.




                        Colorado do Oeste 2013                          32

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Giardia cryptosporidium ferro e manganês

  • 1. Discentes: James Pinho Ladislau Docente: Camila Colorado do Oeste 1 2013
  • 2. INTRODUÇÃO • Há quem tenha incertezas quanto aos riscos reais de saúde impostos pela presença de reduzidas densidades de protozoários em águas tratadas, essas evidências disponíveis têm concentrado novas atenções no caso, de Cryptosporidium e reacendido outras no caso, de Giardia, nas questões sobre as fontes de contaminações, e a distribuições de protozoários em mananciais de abastecimento além da eficácia de remoção desses organismos pelos processos de tratamento. O que levou a apresentação de regulamentos e medidas cada vez mais restritivos. Colorado do Oeste 2013 2
  • 3. PROTOZOÁRIOS • Vem do grego “protos” são unicelulares desprovido de clorofila que vivem isolados ou formando colônias nos mais variados tipos de habitat. Colorado do Oeste 2013 3
  • 4. Oocistos de Cryptosporidium (criptosporidiose) • Via de transmissão. (água) • O primeiro relato sobre surto de criptosporidiose em humanos devido ao abastecimento de água ocorreu em San Antônio, no Texas, em 1984. • Por esse aumento dramático na incidência de criptosporidiose evidenciou que oocistos de Cryptosporidium podem sobreviver aos processos convencionais de tratamento da água e atraiu muita atenção do meio técnico-científico norte- americano. Colorado do Oeste 2013 4
  • 5. Criptosporidiose ( Cryptosporidium parvum ) • Esta doença diarréica foi feita famosa por um surto em Milwaukee aflige 403.000 pessoas em 1993. O surto foi associada com a contaminação da água com fezes de vaca rastreada. Indivíduos saudáveis ​muitas vezes experimentam 1-2 semanas de diarréia aquosa, enquanto que os indivíduos imunes comprometidos podem ter sintomas crônicos que podem ser muito difíceis de erradicar. Apenas um tratamento, nitizoxanide, tem um papel estabelecido no tratamento de criptosporidiose.Devido ao potencial para a introdução malicioso em abastecimento público de água, C. parvum é considerado um agente de Biodefesa. Colorado do Oeste 2013 5
  • 6. • Estes microrganismos possuem formas de resistência, os cistos, os quais permitem a sobrevivência do patógeno, por longos períodos, fora do hospedeiro, facilitando assim a transmissão da enfermidade. • Cryptosporidium resiste à maioria dos desinfetantes utilizados, incluindo cloro e ozônio T. • Transmissão de Cryptosporidium através da água de abastecimento embora tratada que se encontra dentro dos padrões, pode demonstrar que o tratamento tecnológico da água tem sido inadequado. Colorado do Oeste 2013 6
  • 7. CUIDADOS E MEDIDAS SANITÁRIAS • Como Cryptosporidium é altamente resistente a desinfetantes químicos tipicamente usados em água potável, a remoção física do parasita por filtração é um importante componente no processo de tratamento da água municipal. Para ser efetiva a remoção de oocistos, a filtração rápida granular deve ser precedida por coagulação química e tratamento otimizado para remover partículas. Mesmo quando feita adequadamente, a filtração rápida não pode garantir remoção de todos os oocistos. (CARDOSO, 2003) • Medidas de controle resumem-se em medidas higiênico- sanitárias adequadas, manipulação adequada dos alimentos e evitar o consumo de alimentos crus ou mal cozidos. Colorado do Oeste 2013 7
  • 8. Organismo Cryptosporidium parvum Em Risco Imuno comprometidos mundial Seroprevalancência 30% nos Os humanos infectados EUA Resultado doença Vida prolongada, ameaçada Perspectivas de vacinas Drogas disponíveis Geralmente não respondem Resistência às Drogas Colorado do Oeste 2013 8
  • 10. TRATAMENTO • O tratamento deve ser feito com trimetoprim (TMP)-sulfametoxazol (SMX) - TMP 160 mg mais SMX 800 mg, 2 vezes ao dia, via oral, durante 7 dias, em adultos. • Em crianças deve ser administrado TMP 5m/Kg mais SMX 25m/Kg, 2 vezes ao dia, via oral, durante 7 dias. • Pacientes aidéticos devem receber doses mais altas, bem como, a manutenção do tratamento deve ser feita por um tempo mais longo. É o único medicamento que mostrou eficácia até o momento. • A hidratação oral, ingestão de muito líquido e repouso são as indicações suplementares para o restabelecimento dos pacientes. Alguns casos, em que a diarréia é muito severa, podem requerer internação e outras medidas de controle. • Ainda nenhuma droga alternativa foi identificada para pessoas que estejam impossibilitadas de tomar medicamentos à base de sulfa. Colorado do Oeste 2013 10
  • 11. GIARDÍASE Colorado do Oeste 11 2013
  • 12. FATOS HISTÓRICOS • Durante o período de 1971 a 1985 nos (EUA), 502 surtos, provocando 111.228 casos de doenças, foram reportados. Envolvendo 24.365 indivíduos, foram atribuídos ao protozoário parasita Giardia lamblia, transformando-o na causa identificável predominantemente das doenças transmitidas pela água. Colorado do Oeste 2013 12
  • 13. CAUSA o É uma infecção intestinal causada pelo protozoário flagelado Giardia lamblia. o (Giardia intestinalis, Giardia duodenalis) o A giardíase, também conhecida por lambliose. Colorado do Oeste 2013 13
  • 14. Localização habitual: intestino delgado, especificamente o duodeno e jejuno segmentos elevados. Hospedeiros: humanos, cães, gatos, gados, roedores, moscas e baratas também podem transportá-los dentre outros. Via de transmissão: contaminação fecoral, pela ingestão dos cistos oriundos das fezes de indivíduo contaminado, podendo estar presentes na água, alimento, nas mãos, e até mesmo durante sexo oral ou anal. Colorado do Oeste 2013 14
  • 15. Apresenta em duas formas • trofozoíto • cisto • piriforme. • oval. • simétrico. • 9 - 12 mícrons. • 12 - 20 mícrons de • parede do cisto. comprimento. • 2 - 4 núcleos. • 6 -15 mícrons de • flagelos resíduos. largura. • 8 flagelos e 2 núcleos. Colorado do Oeste 15 2013
  • 16. TROFOZOÍTO CISTO Colorado do Oeste 16 2013
  • 17. EPIDEMIOLOGIA • Ocorre em todo o mundo, sendo mais frequente em regiões onde as condições sanitárias e de higiene são precárias. • Climas quentes e temperadas • Grupos de riscos: Idosos, crianças, pessoa com imunidade comprometida. • Maior em crianças por causa de sua disposição para levar alimentos ou líquidos contaminados a boca com facilidade. Colorado do Oeste 17 2013
  • 18. CICLO EVOLUTIVO DA giardia lamblia Colorado do Oeste 18 2013
  • 19. • No estômago, dão origem aos trofozoítos. • Esses colonizam o intestino delgado, onde vivem ligado ao terço basal das viscosidades recobertas por muco e também no cólon da vesícula biliar. Podem isolar a drenagem biliar, e rapidamente se reproduzem seus descendentes, após sofrerem processo de encistamento, são liberados para o exterior do hospedeiro, quando este defecar. O período de incubação é entre uma e quatro semanas e a infecção pode ser assintomática. Colorado do Oeste 19 2013
  • 20. SINAIS E SINTOMAS • Anorexia. • Dor abdominal leve e diarréia inconstante às vezes produz uma síndrome de má absorção intestinal. • Diminuição acentuada no apetite. • Falta de progresso freqüentemente observada no peso atrofiado e associação com mau cheiro fecal. • Diarréia. • Lientérica (restos de alimentos). • esteatorréia (gorduras nas disposições). Colorado do Oeste 20 2013
  • 21. DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO • É feito via exame de fezes ou, em casos raros, biópsia de material duodenal. A prevenção é feita adotando-se hábitos de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas, brincar com animais e antes de comer ou preparar alimentos; ingerir unicamente água tratada; higienizar os alimentos antes do consumo e a cura dos doentes. Vale lembrar que o cloro não mata os cistos e que, portanto, alimentos ou água tratados unicamente com cloro não impedem a infecção por este protozoário. Colorado do Oeste 21 2013
  • 22. TRATAMENTO • Quinacrina ou Mepacrine • Tinidazol • Furazolidona • Metronidazol • Meconidazol • Nitazoxanida Colorado do Oeste 22 2013
  • 23. FERRO E MANGANÊS • A qualidade de qualquer produto é definida em função da sua aptidão para a finalidade a que se destina. Os requisitos da Qualidade da Água serão, portanto, variáveis de utilização para utilização. Uma água pode ser considerada de boa qualidade para um fim específico e não o ser para outros. É por isso que existem normas para a qualidade da água, conforme os fins a que esta se destina. • Os íons de ferro e manganês em águas destinadas ao abastecimento causam depósitos, incrustações e possibilitam o aparecimento de bactérias ferruginosas nocivas nas redes de abastecimento, além de serem responsáveis pelo aparecimento de gosto e odor, manchas em roupas e aparelhos sanitários e interferir em processos industriais. Colorado do Oeste 2013 23
  • 24. • O tratamento de águas contendo ferro envolve duas etapas principais interdependentes: a oxidação e a remoção do precipitado formado. • A oxidação química do ferro é condição necessária para o tratamento, uma vez que diminui a concentração solúvel do metal proporcionando sua remoção em processos que empregam separação sólido/líquido. Os principais oxidantes utilizados são: oxigênio, cloro e permanganato de potássio. O dióxido de cloro também pode ser utilizado como oxidante porém, o melhor oxidante deve ser adotado em função das concentrações envolvidas, da disponibilidade e dos custos dos produtos químicos. A presença, ou não, de matéria orgânica na água a ser tratada também é um importante fator a ser considerado formação de subprodutos e forma compostos coordenados de ferro muito estáveis que dificultam a precipitação subsequente remoção dos metais. Colorado do Oeste 24 2013
  • 25. • Ferro – a presença de ferro ferroso (Fe**) quando exposto ao oxigênio ou outro agente oxidante, é transformado em ferro férrico (Fe***), quando então torna-se insolúvel e de coloração marrom avermelhada, prejudicando a utilização da água. Além de conferir cor e sabor a água, o Fe*** provoca incrustrações, promovendo rupturas ou bloqueamento em tubos de caldeira ou trocadores de calor. Por serem depósitos muito porosos, permitem a concentração de produtos altamente corrosivos sob os mesmos. O ferro pode ainda provocar a deterioração de certos tipos de resina, especialmente as aniônicas. • Manganês – os problemas derivados da presença de manganês são semelhantes aos ocasionados pelo ferro. Quando na forma de manganês manganoso (Mn**) é muito solúvel em água, e conseqüentemente mais difícil de removê-lo. A exposição a um agente oxidante promove a sua oxidação para manganês mangânico(Mn****), insolúvel e de coloração marrom. Colorado do Oeste 2013 25
  • 26. • O ferro e o manganês, apesar de não serem tóxicos, podem trazer diversos problemas para o abastecimento público de água, uma vez que conferem sabor e cor à água, causam sujidade e manchas na roupa lavada e nas louças sanitárias e podem provocar problemas de incrustações nas tubagens e acessórios, bem como problemas de ferro-bactérias, provocando a contaminação biológica da água, na própria rede de distribuição. As ferro-bactérias, desde o início do seu desenvolvimento até à sua morte, transmitem à água odores fétidos e cores avermelhadas, verde escura ou preta. Por estes motivos, o ferro e o manganês constituem-se em padrão de potabilidade, tendo sido estabelecida o valor paramétrico de 200 μg/L Fe e 50 μg/L Mn. Note-se mais uma vez, que a ingestão temporária de água com excesso deste metais, não apresenta quaisquer riscos para a saúde pública. • Estes sistemas utilizam um meio filtrante à base de dióxido de manganês e fornecem uma solução simples e económica para a purificação da água para consumo humano Colorado do Oeste 2013 26
  • 27. A série Fe/Mn Filter oferece as seguintes características Redução dos níveis de ferro e manganês para limites inferiores a 200 μg/L Fe e 50 μg/L Mn, respectivamente; Baixas necessidades de operação e de manutenção; Processo de remoção do ferro e do manganês por meio de precipitação auto-catalítica, com ou sem adição prévia de hipoclorito de sódio, como coadjuvante dessa precipitação; As propriedades do meio resultam normalmente em períodos de utilização longos, que podem ir até aos 15 anos e sem qualquer necessidade prévia de activação do meio; Não existe a necessidade de utilização de produtos químicos para regeneração do meio, uma vez que este não necessita de ser regenerado, sendo que quando exausto, é simplesmente removido e substituído; O resíduo sólido produzido é inócuo e pode ser depositado em qualquer aterro sanitário; Eficiência garantida com um desperdício de água inferior a 1% do volume tratado; Aprovações internacionais para utilização em águas potáveis. Colorado do Oeste 2013 27
  • 28. METAL - FERRO (Fe) DANOS AO ORGANISMO - Vômitos, diarréias e problemas intestinais. FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Transfusões de sangue, excesso de ferro na alimentação. Colorado do Oeste 2013 28
  • 29. METAL - MANGANÊS (Mn) DANOS AO ORGANISMO - Distúrbios neurológicos, como Mal de Parkinson. FORMAS DE CONTAMINAÇÃO - Inalação de poeira do material na indústria de mineração Colorado do Oeste 2013 29
  • 30. Tecnilab 30
  • 31. FIM GRATO PELA ATENÇÃO! Colorado do Oeste 2013 31
  • 32. posição axial rígida que é o apoio de alguns protozoários flagelados. Colorado do Oeste 2013 32