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Administração em enfermagem
Prof. Ismael Costa

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Conceito
A teoria geral da administração (TGA) é o conjunto de
 teorias da administração que busca fundamentar
 esta atividade e elevá-la à condição de ciência. Cada
 teoria apresenta as influências do momento histórico
 de sua criação sob a forma de ênfases, ou seja, cada
 teoria administrativa evidencia um aspecto das
 organizações negando ou colocando em segundo
 plano os outros aspectos.




                                                     4
5
• Teoria Científica – Principal autor : Frederick Taylor
• Ênfase: Nas tarefas
• Proposta: aumento da produção pela eficiência do nível
  operacional. O homem é motivado pela remuneração material
  (Homo economicus).
• Princípios: Divisão do trabalho, especialização do operário,
  padronização de tarefas e atividades. Os trabalhadores possuíam
  incentivos salariais e prêmios compatíveis com a produção, estudo
  dos tempos e movimentos (motion-time study), supervisão
  funcional, condições ambientais do trabalho, estudo da fadiga
  humana.
• Crítica: aspecto mecanicista: o homem era visto como uma peça
  da engrenagem e não como um ser humano. A padronização induz
  ao bloqueio da iniciativa e da criatividade dos trabalhadores.
• Influência na Enfermagem: Divisão de Atividades, Procedimento
  padronizados (princípios científicos).
• Teoria Clássica – Principal autor: Henry Fayol
• Ênfase: Na estrutura
• Proposta: visa a eficiência da organização pela adoção de uma
  estrutura e de um funcionamento compatível com essa
  estrutura. Os seguidores desta teoria foram denominados
  “anatomistas” e “fisiologistas” da organização.
• Para Fayol, em uma empresa coexistem 6 funções:
• Técnica;
• Comercial;
• Financeira;
• De Segurança;
• Contábil e
• Administrativa (definida como função de prever, organizar,
  coordenar, comandar, controlar).
•   O processo administrativo (POCCC):
•   Prever – Visualizar o futuro;
•   Organizar – Constituir o duplo organismo material e social da empresa;
•   Comandar – Dirigir e orientar o pessoal;
•   Coordenar – Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços;
•   Controlar – Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras
    estabelecidas.
•   Quanto mais organizado, maior a produção.
•   Princípios: divisão horizontal do trabalho (subordinação total do
    trabalhador ao seu chefe imediato), autoridade e responsabilidade,
    disciplina, unidade de comando e direção, remuneração do pessoal,
    centralização, subordinação e hierarquia, estrutura linear.
•   Crítica: não admite a informalidade ,construída pelo relacionamento
    interpessoal, e inibe a criatividade, por fixar as atividades administrativas
    com regras.
•   Influência na Enfermagem: organogramas representativos da
    hierarquização do serviço de enfermagem em uma instituição hospitalar. A
    preocupação com a quantidade do trabalho é maior do que com a
    qualidade do trabalho.
Funções
                               administrativas



Técnicas   Financeiras           Contábeis              Segurança   Comerciais



                                  Prever




            Coordenar                                   organizar

                                Administrativas




                   Controlar                      Comandar
Teoria das relações humanas
• Teoria das Relações Humanas –Principal autor: Elton Mayo
• Ênfase: Nas pessoas
• Proposta: enfatiza a variável pessoa ao invés da variável estrutura,
  preocupando-se com o homem no trabalho (aspecto psicológico) e
  com os grupos (aspecto sociológico), em lugar da inquietação com
  os métodos de trabalho, as regras e as normas. Surge o “HOMEM
  SOCIAL”, ou seja, motivado pela interação social.
• Princípios: recompensa social e enfoque de temas como:
  motivação humana, liderança e comunicação e dinâmica de grupo.
  Conceito de “organização informal”.
•   A tarefa básica da administração é formar uma elite capaz de
  compreender e de comunicar; A pessoa humana é motivada pela
  necessidade de “estar junto” e de “ser reconhecido”
• Crítica: forma paternalista de Administração.
• Influência na Enfermagem: liderança como estratégia para conduzir
  grupos e comunicação adequada (Registro de Enfermagem).
13
TEORIA BUROCRÁTICA DA
   ADMINISTRAÇÃO




                        14
• Teoria Burocrática – Principal autor: Max Weber
• Ênfase: Na estrutura
• Proposta: visava a organização sob o ponto de vista estruturalista
  com enfoque na racionalidade. Organização, controle, autoridade e
  poder de dominação. Mantém uma sistemática divisão de trabalho.
• Princípios: valorização da especialização profissional, remuneração
  de acordo com o cargo e possibilidade de ascensão profissional,
  meritocracia,
• Conceitos importantes:
• Autoridade = probabilidade de que um comando ou ordem seja
  obedecido; Poder institucionalizado e oficializado. Poder =
  Probabilidade de impor sua própria vontade dentro de uma relação
  social.
• Para ter poder e autoridade é preciso ter Legitimidade = que é a
  capacidade de justificar o seu exercício.
• Autoridade + poder gera dominação = significa que a vontade da
  autoridade será obedecida;
• Para     ter    Dominação       é     necessário    um      Aparato
  administrativo.(burocracia).
•   Disfunções da burocracia:
•   Internalização das regras e apego aos regulamentos;
•   Excesso de formalismo e de papelório,
•   Resistência a mudanças;
•   Despersonalização do relacionamento; Categorização como
    base do processo decisorial;
•   Superconformidade a rotinas e procedimentos;
•   Exibição de sinais de autoridade;
•   Conflitos com o público;
•   Crítica: valorização das normas e regras em detrimento ao
    contingente humano.
•   Influência na Enfermagem: especialização da profissão,
    valorização das regras e normas, disfunções da burocracia
17
Teoria comportamental ou
       Behaviorista
• Teoria Comportamental.
• Ênfase: Nas pessoas e na estrutura
• Proposta: Na abordagem comportamental, a preocupação
  com a “estrutura” transferiu-se para o “processo” e para a
  “dinâmica organizacional”, ou seja, para o comportamento
  organizacional. A teoria comportamentalista busca equilibrar
  o comportamento e a motivação do funcionário com as
  necessidades da empresa.
• Princípios: Teoria das necessidades básicas (Maslow), Teoria
  dos 2 fatores de Hezberg (fatores motivacionais x fatores
  higiênicos), Conceito de Homem administrativo, Teoria das
  decisões. Teoria X e Teoria Y (Mc Gregor)
• Hertzberg, que formulou a Teoria dos Dois Fatores, estudando o
  comportamento humano em situações de trabalho, denominou
  de fatores “higiênicos” aqueles que a própria pessoa não podia
  controlar (exemplos: salário, tipo de chefia), e de
  “motivacionais” os que estavam sob o controle do individuo
  (exemplo: sentimento), concluindo que esses últimos tinham
  resultado mais efetivo e duradouro no desempenho do
  trabalhador.
• A Teoria Comportamentalista evidenciou os diferentes estilos com
  que os administradores dirigiam seu pessoal, e uniu a escolha do
  estilo às convicções que os administradores tinham a respeito do
  comportamento                                           humano.
                                                               20
Teoria X e Y (Mc Gregor)
• O primeiro, que denominou de Teoria X, concebeu o homem
  como um ser indolente, preguiçoso, irresponsável,
  dependente e resistente a mudanças. A Teoria X representou
  o estilo administrativo proposto pela Teoria Cientifica de
  Taylor, pela Teoria Clássica de Fayol e pela Teoria da
  Burocracia de Weber.
• O segundo pressuposto foi denominado de Teoria Y, e
  concebeu o homem como um ser responsável, adepto do
  trabalho, criativo e independente propiciando um estilo de
  chefia aberta, dinâmica, inovadora e democrática. Segundo a
  Teoria Y,as decisões poderiam ser descentralizadas, haveria
  maior participação dos trabalhadores e a auto-avaliação
  poderia                      ser                   adotada.
                                                            21
• Crítica: Relatividade da Teoria da motivação humana.
• Influência na Enfermagem: Valorização da motivação
  humana e do fenômeno da liderança.




                                                     22
Teoria estruturalista
• Ênfase: Estrutura e ambiente
• Principais autores: Amitai Etzioni, Jean Viet, Blau & Scott
• A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como
  um desdobramento dos autores voltados para a Teoria da
  Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela
  Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os
  autores estruturalistas procuram inter-relacionar as
  organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade
  maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada
  pela interdependência entre as organizações.
Homem Organizacional
• Enquanto a Teoria Clássica
  caracteriza o homo economicus e a
  Teoria das Relações Humanas "o
  homem social", a Teoria
  Estruturalista focaliza o "homem
  organizacional", a pessoa que
  desempenha diferentes papéis em
  várias organizações.
• Na sociedade de organizações,
  moderna e industrializada, avulta a
  figura do homem organizacional que
  participa de várias organizações.
O Homem Organizacional
• Flexibilidade, em face das constantes mudanças que ocorrem na
   vida moderna e da diversidade de papéis desempenhados nas
   organizações.
• Tolerância às frustrações para evitar o desgaste emocional
   decorrente do conflito entre necessidades organizacionais e
   necessidades individuais, cuja mediação é feita através de
   normas racionais, escritas e exaustivas.
• Capacidade de adiar as recompensas e poder de compensar o
   trabalho rotineiro na organização em detrimento de preferências
   pessoais.
• Permanente desejo de realização para garantir cooperação e
   conformidade com as normas organizacionais para obter
   recompensas sociais e materiais.
Abordagem sistêmica
• Principal autor: L. V. Bertalanffy
• Ênfase: No ambiente e na estrutura
• Foi desenvolvida no início da década de 1960 com origem na
  biologia. Trata-se de uma teoria muldisciplinar
• Conceito de sistema: Conjunto de unidades reciprocamente
  relacionadas que se caracteriza pela proposição de objetivos,
  globalismo ou totalidade do sistema, entropia e homeostasia.
• Quanto à natureza, os sistemas podem ser abertos ou fechados.
  Os fechados não intercambiam com o meio ambiente. Os
  abertos. Os abertos intercambiam com o meio ambiente
  (matéria e energia). Ex: Seres vivos, empresas.
Elementos dos sistemas:
•   Entrada/insumo (input);
•   Processamento/transformação
•   Saída/resultado (output)
•   Retroalimentação (feedback)
•   Ambiente
O Homem Funcional
 A teoria dos sistemas baseia-se no conceito de “homem
  funcional”, que se caracteriza pelo relacionamento
  interpessoal com outras pessoas num sistema aberto. As
  organizações são consideradas um sistema de papéis, e os
  indivíduos constituem atores que desempenham estes papéis.
 Críticas à teoria dos sistemas: A teoria dos sistemas não foi
  alvo delas por ser recente (1960).
 A teoria dos sistemas e a enfermagem: Os serviços de saúde
  atuais buscam modelos organizacionais semelhantes aos
  propostos pela T.S. Neste caso os serviços de saúde seriam um
  subsistema de um sistema maior que seria o sistema de saúde.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
• A estrutura organizacional refere-se à
  maneira como um grupo é formado, suas
  linhas de comunicação e seus meios de
  canalização de autoridade e de tomada de
  decisão.
• Cada organização possui uma estrutura
  formal (planejada e informada/conhecida) e
  uma informal (não planejada e oculta).


                                           30
Tipos de Representações Gráficas
• Organograma – representação gráfica e abreviada da
  estrutura organizacional, onde mostra as funções
  desenvolvidas pelos órgãos, as atividades e/ou as
  relações de interdependência entre os órgãos, os
  níveis administrativos que compõem a organização e
  representa a hierarquia institucional.
• Funcionograma – é um gráfico de organização, que
  tem por finalidade o detalhamento das
  atividades/tarefas que compõem uma função, da
  qual se originou um órgão no organograma.


                                                  31
Elementos
• Figura geométrica – retângulo
   – Unidade de comando
   – Representação dos órgãos
   – Tamanho dos retângulos deve ser proporcional à
     importância da hierarquia
   – A hierarquia deve ser lida no sentido de cima para baixo
     (vertical)
   – Órgãos de mesma hierarquia permanecem na mesma linha
     (horizontal)
• Linhas verticais e horizontais cheia.
• Linhas pontilhadas ou quebradas – representam os cargos do
  corpo de funcionários (cargos de assessoria)

                                                           32
Significado dos componentes
                                                                                                Linhas de
                                                                                               comunicação
Autoridade e hierarquia
                          (cadeia de comando)




                                                    Unidades de trabalho (cargos e departamentos)


                                                          Divisão horizontal do trabalho

                                                                                                             33
34
Tipos de estruturas Organizacionais

• Organização linear – não possuem cargos de assessoria,
  apenas supervisão linear.
• Organização linha –staff, ou linha assessoria – possuem
  cargos de assessoria
• Organização funcional - possuem cargos de assessoria e de
  supervisão funcional
• Organização Matricial – Associa a estrutura tradicional a uma
  estrutura de projetos




                                                             35
36
37
Organograma Funcional




                        38
Estrutura matricial
                               Presidência




Diretoria de    Diretoria de                 Diretoria de      Diretoria de
 Projetos        Produção                    Qualidade      Recursos Humanos


  Projeto
    A


  Projeto
    B




                                                                        39
40
Conceitos importantes:
• Supervisão linear – Autoridade de um chefe sobre
  tudo que acontece num setor. Ex: Chefe de
  enfermagem da clínica médica.
• Supervisão funcional – Autoridade de chefe sobre
  uma função onde quer que ela aconteça. Ex:
  Comissão de curativos, Educação continuada.
• Assessoria – Não possui autoridade. Tem a função de
  reunir, informações e dados para auxiliar o processo
  de decisão dos chefes.
• Projeto – Atividade que possui prazo determinado
  para acabar.

                                                    41
Aspectos relativos a estrutura
• A-Divisão do trabalho e especialização:
• Tipos:
• Especialização                      Horizontal
  (departamentalização)- especialização de
  atividades num mesmo nível hierárquico.
• Especialização vertical (processo escalar)-
  Especialização de atividades em níveis
  hierárquicos diferentes.

                                               42
Tipos de autoridade
• Autoridade técnica: Autoridade apenas sobre
  aspectos técnicos.
• Autoridade     administrativa:     Autoridade
  apenas sobre aspectos administrativos.
• Autoridade integral: Autoridade sobre
  aspectos técnicos e administrativos.



                                              43
Planejamento
• “Planejamento é a função administrativa que
  determina antecipadamente o que se deve
  fazer e quais os objetivos que devem ser
  atingidos. É um modelo teórico pra a ação
  futura.”




                                                45
• Inativo – Os inativistas entendem que o statu
  quo é o ambiente desejável.
• Reativo – Planejamento ocorre como reação a
  um problema.
• Pré-ativo – Planejamento voltado para o
  futuro sem levar em conta as experiências
  passadas.
• Pro-ativo – Planejamento voltado para o
  futuro considerando o presente e o passado.
                                                  46
• Conhecimento do sistema como um todo (sistema técnico
  e sistema social).
• Determinação dos objetivos: Princípio da comunicação
  total, princípio da coerência vertical, princípio da coerência
  horizontal.
• Estabelecimento de prioridades;
• Seleção de recursos disponíveis.
• Estabelecimento do plano operacional: Planejamento
  estratégico, tático, operacional;
• Desenvolvimento;
• Aperfeiçoamento;

                                                          47
48
•   Missão
•   Filosofia
•   Metas
•   Objetivos
•   Políticas
•   Procedimentos
•   Normas

                    49
Planejamento Estratégico situacional
               (PES)
• A metodologia do planejamento estratégico situacional (PES)
  tem como precursores os professores Carlos Matus e Mário
  Testa. O seu pressuposto é de que não existe uma só
  racionalidade no planejamento (a econômica) no campo das
  políticas públicas, há também a influência de fatores políticos
  e sociais.
• O Planejamento Estratégico e Situacional, sistematizado
  originalmente pelo Economista chileno Carlos Matus, diz
  respeito à gestão de governo, à arte de governar.




                      by Ismael Costa ismac@globo.com
by Ismael Costa ismac@globo.com
A técnica dos cenários
 Cenários - as diversas realidades
 Atores – participantes (executam ações/jogadas)
 Paisagens - a parte fixa ou pouco mutável do cenário
  (como organizações, estruturas e funções que pouco se
  alteram durante o projeto).
 Regras estabelecidas, que podem ser leis, normas,
  regulamentos,      preceitos,   costumes,     princípios,
  tradições ou crenças.
 Acumulações-       conhecimentos      pessoais,   poder
  econômico, poder político, liderança,
 Fluxos -representam as ações ou movimentos que se
  realizam dentro das regras

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A governabilidade
• Diz-se que um ator tem Governabilidade
  sobre um problema quando controla os
  recursos necessários para realizar as jogadas.
• Do contrário, ele não terá governabilidade,
  mas pode fazer demandas junto a outro ator
  que tenha essa governabilidade. Caso esse
  outro seja da oposição e, portanto, sem
  chances de aderir ao projeto do ator, resta
  denunciá-lo.

                by Ismael Costa ismac@globo.com
Zonas de governabilidade
• Zona I - Espaço de governabilidade. É o espaço onde se
  situam as regras, acumulações e fluxos sobre os quais o ator
  do problema tem governabilidade.
• Zona II - Espaço fora de governabilidade. É o espaço onde se
  situam as regras, acumulações e fluxos fora de
  governabilidade do ator, mas que fazem parte do problema.
• Zona III - Espaço fora do jogo. São as regras, acumulações e
  fluxos fora do jogo, mas que podem influenciá-lo.




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Tipos de Poder (MATUS 1996):
• Poder Político: relacionado a mandatos
  políticos.
• Poder econômico: relacionado a quem detém
  o controle de recursos financeiros
• Poder administrativo: relacionado a que
  detém cargo público nas 3 esferas de poder
• Poder Técnico: quem detém o conhecimento
  técnico

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Os momentos do PES
• Momento Explicativo (substitui o antigo “diagnóstico): A
  realidade é explicada mediante a seleção de problemas
  relevantes, buscando-se uma compreensão mais amplia de
  por que estes ocorrem e identificando-se os nós críticos, isto
  é , os centros práticos de ação.
• Momento Normativo: inclui a identificação dos atores que
  fazem parte do problema, a identificação dos recursos de
  que esses atores dispõem para controlar as operações e o
  peso de cada ator. Nos diferentes cenários , faz-se a projeção
  de cada uma das operações pensadas.




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• Momento Estratégico: Busca responder às seguintes
  indagações: As operações do plano são viáveis nesse
  momento? Quais as possíveis reações de cada ator envolvido
  no problema? Como construir a viabilidade para as ações
  inviáveis? O momento estratégico permeia todos os
  momentos de elaboração e execução do plano.
• Momento Tático-Operacional : Consiste no momento de
  implementação das ações propostas. Nesse momento , é
  necessário fazer a mediação do plano na realidade, isto é,
  adequá-lo diante das situações que se apresentam.




                     by Ismael Costa ismac@globo.com
•   Explicativo: como explicar a realidade?
•   Normativo: como conceber o plano?
•   Estratégico: como tornar viável o plano?
•   Tático-operacional: como agir no cotidiano de
    forma planejada?




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Gerenciamento de recursos
        materiais
Importância
•  Os recursos materiais representam cerca de 75%
  do capital das organizações; Os sistemas de
  recursos materiais das organizações hospitalares
  têm registrado cerca de 3000 a 6000 itens de
  consumo.
•    Estudos mostram que a diversidade de itens em
  uma unidade básica de saúde é bem menor:
  aproximadamente 110 itens.
•    Um aspecto fundamental no gerenciamento de
  recursos materiais nas organizações de saúde
  refere-se à sua finalidade que é a assistência aos
  clientes por meio de ações que não podem ser
  interrompidas.
Conceitos
• Administração de RM: envolve a totalidade dos fluxos de
  materiais de uma organização(programação, compra,
  recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação,
  transporte interno, armazenamento no depósito de produtos
  acabados).
• Suprimento: designa todas as atividades visam o
  abastecimento de materiais para a produção, ou seja não
  envolve o depósito de produtos acabados.
• Logística: é empregado para o armazenamento dos produtos
  acabados e sua movimentação, ou seja, a distribuição física
  até o cliente.
FASES DA ADM. DE REC. MATERIAIS
            Padronização
            Especificação
            Previsão
                            por finalidade
                            por duração
Suprimento Classificação    por porte
                            por custo
                            por matéria-prima
                            Concorrência
            Compra*
                            Licitação
            Recebimento
            Armazenamento
            Distribuição*
 Logística
                            de qualidade
            Controle
                            de quantidade
Etapas
• Programação: inclui a padronização, a
  especificação e a previsão.
• Padronização – determinação do tipo de
  material a ser utilizado;
• Especificação – descrição das características
  de cada material.
• Previsão – cálculo (estimativa) da quantidade
  de material necessária para realizar as
  atividades da organização ou setor.
Previsão
                            ES= 10 a 20% do CMM + CTR
     Fórmula:
     CM = CMM + ES          CTR=CMM/30 x N

• CM = cota mensal, CMM= Consumo médio mensal, ES =
  Estoque de segurança.
• Obs: A CMM é a média de valores utilizada nos últimos meses
  (não inferior à 3 e não superior a 12 meses)
• Ex: Jan – 200, Fev-240, Mar-220 . CMM= soma dos 3 meses
  dividida por 3 , ou seja, 660/3. CMM= 220.
• ES= 10 a 20% do CMM + CTR
• CTR=CMM/30 x N onde CTR = Consumo diário durante o
  tempo de reposição e N= número de dias de espera para
  reposição.
Continuação
• Quando a questão não informar o número de
  dias de reposição , basta acrescentar o
  percentual de estoque de segurança.
• Ex: CMM=220 + 10% = CM=242.
Continuação
• Quando a questão informar o número de dias de reposição calcular o CTR
  para acrescentar ao estoque de segurança
• ES= 10 a 20% do CMM + CTR
• CTR=CMM/30 x N onde CTR = Consumo diário durante o tempo de reposição
  e N= número de dias de espera para reposição.
• Ex: Dias de reposição : 15, CMM=220
• CTR= (CMM/30 )x N
• CTR= 220/30 x 15
• CTR=110
• ES = 10 a 20%CMM + CTR
• ES = 22+110
• ES= 132
• CM= CMM+ES ,ou seja, CM = 220+132, CM=352
Provisão
• Técnica para manter o serviço abastecido de
  material. São técnicas de reposição.
• Tipos:
• Sistema de provisão do tipo QUANTIDADE (considera
  o cálculo do estoque mínimo).
• Sistema de provisão do tipo TEMPO (considera a
  média de consumo por tempo)
• Sistema de provisão do tipo QUANTIDADE-TEMPO
  (utilizada a média do tempo com o estoque mínimo)
• Sistema de provisão do tipo IMEDIATA POR
  QUANTIDADE.
Processo de compra de material
• O processo de compra de material poderá
  ocorrer na forma de concorrência nas
  instituições privadas ou sob a forma de
  licitação nas instituições públicas.
Licitação (lei 8666/93):
• É o processo administrativo mediante a qual a administração pública
  seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse,
  visando proporcionar oportunidades iguais aos fornecedores.
• Modalidades de licitação (lei 8666/1993)
• Convite: Mínimo de 3 empresas (cadastradas ou não). (produtos de baixo
  preço)
• Tomada de preço: A todos os interessados devidamente cadastrados ou
  que tendam as condições do cadastramento. (preços médios)
• Concorrência: Interessados que comprovem possuir os requisitos mínimos
  na fase de habilitação preliminar (altos preços)
• Concurso: Utilizada entre quaisquer interessados para escolha de trabalho
  técnico e científico.
• Leilão: Utilizadas entre quaisquer interessados para a venda de bens
  móveis inservíveis para a administração ou legalmente apreendidos.
Pregão
• Uma nova modalidade de licitação chamada pregão foi instituída
  pela lei 10.520 de 2002.
• Observações sobre o pregão:
• VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes,
  apresentarão declaração dando ciência de que cumprem
  plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os
  envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos,
  procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da
  conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no
  instrumento convocatório;
• VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os
  das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela
  poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a
  proclamação do vencedor;
Pregão
• IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições
  definidas no inciso anterior, poderão os autores das
  melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer
  novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os
  preços oferecidos;
• X - para julgamento e classificação das propostas, será
  adotado o critério de menor preço, observados os prazos
  máximos para fornecimento, as especificações técnicas e
  parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos
  no edital;
Controle de materiais
• Quantidade: controle de consumo, ficha de
  estoque, livros, etc...
• Qualidade:Controle de uso, Manutenção
  preventiva e corretiva, empréstimos e
  transporte, emissão de parecer técnico.
Classificação dos RM
•   Classificam-se quanto à:
•   Finalidade: uso a que se destina.
•   Duração:
•   Permanente: materiais com duração superior a 2 anos;
•   Consumo: duração prevista para 2 anos no máximo.
•   Porte :
•   Pequeno: inaladores, pacotes de curativo.
•   Médio: ventiladores respiratórios, aspiradores.
•   Grande: autoclaves (vapor ou de óxido de etileno)
•   Custo: Alto custo, baixo custo
•   Matéria-prima: determina a forma de utilização, limpeza,
    esterilização, acondicionamento, guarda e manutenção. Os mais
    utilizados são os plásticos, silicones, vidros
Dimensionamento de pessoal, recrutamento e
   seleção, educação continuada,avaliação de
                               desempenho
• Dimensionamento de pessoal é a prática da estimativa de
  profissionais necessários pra realização de uma atividade.
  Para isso é necessário levar em conta dois aspectos: o
  quantitativo e o qualitativo.
• A literatura sobre o assunto habitualmente refere o aspecto
  qualitativo como o mais importante para o dimensionamento
  da equipe, pois a capacidade de trabalho de cada profissional
  é bastante heterogênea variando de acordo com a formação,
  condições físicas, idade e etc.
• CCP – Cálculo dos cuidados progressivos
• SCP – Cuidados progressivos + constante
  marinho
• Carga de Trabalho - GAIDZINSKY
• 1º Passo: Estimativa do perfil de cuidado (horas de assistência
  do serviço): Cuidados mínimos (autocuidado), intermediários,
  semi-intensivos e intensivos.
• Parâmetros da res.293/2004 do COFEN:
• 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima
  ou autocuidado;
• 5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência
  intermediária;
• 9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semi-
  intensiva;
• 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência
  intensiva.
Sistema de classificação de pacientes

 • Paciente de Cuidado Mínimo (PCM): cliente/paciente estável sob o
   ponto de vista clínico e de enfermagem e auto-suficientes quanto
   ao atendimento das necessidades humanas básicas;
 • Paciente de Cuidados Intermediários (PCI): cliente/paciente
   estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, requerendo
   avaliações médicas e de enfermagem, com parcial dependência
   dos profissionais de enfermagem para o atendimento das
   necessidades humanas básicas;
 • Pacientes de Cuidados Semi-Intensivos (PCSI): cliente/paciente
   recuperável, sem risco iminente de morte, passíveis de
   instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de
   enfermagem e médica permanente e especializada.
 • Paciente de Cuidados Intensivos(PCIt): cliente/paciente grave e
   recuperável, com risco iminente de morte, sujeitos à instabilidade
   das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica
   permanente e especializada.
• 2º passo – Cálculo da FTE (força de trabalho
  de enfermagem)
• Obs: para cada tipo de cuidado , um cálculo
  diferente.
• Fórmula – FTE= (NC X HA X DS)/CHS
• NC = número de clientes, HA = horas de
  assistência, DS= dias da semana, CHS= carga
  horária semanal
• 3º passo : Cálculo do pessoal de enfermagem
  (PE)
• PE = (FTE1 + FTE2 ... FTEN ) + ITS
• ITS = ÍNDICE TÉCNICO DE SEGURANÇA
• § 2º - O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser
  acrescido de um índice de segurança técnica (IST) não
  inferior a 15% do total.
• 1 - Para assistência mínima e intermediária: de 33 a 37% são
  Enfermeiros (mínimo de seis) e os demais, Auxiliares e/ ou
  Técnicos de Enfermagem;
• 2 - Para assistência semi-intensiva: de 42 a 46% são
  Enfermeiros e os demais, Técnicos e Auxiliares de
  Enfermagem;
• 3 - Para assistência intensiva: de 52 a 56% são Enfermeiros e
  os demais, Técnicos de Enfermagem.
Carga de Trabalho (GAIDZINSKY)
• O cálculo de GAIDZINSKY inclui as seguintes variáveis: Carga
  de trabalho , tempo efetivo do trabalho do profissional e
  índice técnico de segurança.
• Carga de trabalho - C= Nj . Hj ONDE Nj=qte média diária de
  pacientes segundo o grau de dependência (j), Hj é o tempo
  média diário de cuidado por grau de dependência , j=grau de
  dependência
• Tempo efetivo de trabalho- T(efetivo) = t.p ONDE t=jornada
  de trabalho e p = proporção do tempo produtivo (cerca de
  85% ou 0,85).
Continuação
• Ausências previstas por folga semanal (E%) – E%= (e/d-e) .100 onde
  e=nº de dias de folga; d=número de dias trabalhados.
• Ausências previstas por feriados (F%)- F%=(f/D-f).100 onde f-dias de
  feriados, D=dias do ano
• Ausências previstas por férias (Vk%) – Vk%=(vk/D-vk) onde vk-média de
  dias de férias; D=dias do ano
• Ausências não previstas (Ak%) – Ak%=(∑a k,i/D-∑a k,i).100 onde ∑a
  k,i=somatório dos dias médios de ausência por cat. Profissional, D= dias
  do ano.
• Logo ISTk%= {[(1+(E%/100) (1+(F%/100) (1+(Vk%/100) (1+(Ak%/100)] -
  1}.100
• Assim Q=quantidade de profissionais
• Q=(∑C/∑t(efetivo)) . IST
Gerenciamento de recursos
         físicos
Recursos físicos

• Compreendem as áreas externas e internas que
  compõem um serviço de saúde.
• Unidade: compreende o espaço físico determinado e
  especializado para o desenvolvimento de atividades
  assistenciais.
• Dimensão: refere-se ao tamanho da unidade em
  função do equipamento, da população a ser
  atendida e das atividades a serem realizadas.
• Estabelecimento de assistência à saúde
  (EAS) : é entendido como qualquer
  edificação destinada à prestação de
  assistência à saúde da população em
  qualquer nível de complexidade.
Gerenciamento de recursos físicos
• Consiste na participação do enfermeiro na alocação
  deste recursos, com o objetivo de promover
  segurança, privacidade, conforto e adequadas
  condições de trabalho.
• Para isso devemos considerar a legislação em vigor
  como a RDC 50 da ANVISA (agência nacional de
  vigilância sanitária).
Outros fatores a considerar

•   Modelo assistencial
•   Aspectos técnicos
•   Econômicos
•   Ambientais
•   Arquitetura
•   Instalações (elétrica, hidráulica, climatização
    etc...)
Gerenciamento de recursos
       ambientais
         Resíduos
• Tem como objetivo a atenção e cuidados com
  o meio ambiente, no que se refere ao uso e
  descarte de materiais e substâncias químicas e
  radioativas.
• Existem inúmeras divergências entre as
  legislações   que      regulamentam      estas
  atividades.
Responsabilidade
• É de responsabilidade dos serviços de saúde
  TODO o processo de gerenciamento de
  resíduos oriundos de seu funcionamento.
Biossegurança
• É o conjunto de ações voltadas para a preservação,
  minimização ou eliminação de riscos inerentes às
  atividades de pesquisa, produção, ensino
  desenvolvimento tecnológico e prestação de
  serviços, riscos que podem comprometer a saúde do
  homem, dos animais, do meio ambiente ou a
  qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
Conceito
• Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são os
  restos provenientes de todo tipo de
  operações e atividades, oriundas da
  prestação de assistência médica, sanitária,
  farmacêuticas,enfermagens, odontológicas,
  análises clínicas e áreas de atuação
  congêneres, no desenvolvimento normal de
  seus profissionais.
Classificação
• Os resíduos de serviços de saúde quanto aos riscos
  potenciais poluidores do meio ambiente e prejudiciais
  à saúde pública, segundo as suas características
  biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e
  origem, para o seu manejo seguro, são agrupados
  com termos técnicos definidos Resolução RDC nº 33,
  de 25 de maio de 2003 (Anvisa) e RDC 306/2004. A
  ABNT tem outra referência de classificação (NBR
  12807-1993). Há ainda a resolução do CONAMA
  358/2005.
Classificação
• Grupo A: Resíduos infectantes, que por suas
  características   de    maior      virulência,
  infectividade e concentração de patógenos,
  apresenta risco potencial adicional à saúde
  pública;
Grupo A
• GRUPO A1: culturas e estoques de microrganismos resíduos de
  fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados;
  meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência,
  inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de
  manipulação genética. Estes resíduos não podem deixar a
  unidade geradora sem tratamento prévio.
• GRUPO A2: Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros
  resíduos provenientes de animais submetidos a processos de
  experimentação com inoculação de microorganismos, bem como
  suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem
  portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e
  com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a
  estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. Devem
  ser submetidos a tratamento antes da disposição final.
• GRUPO A3 -Peças anatômicas (membros) do ser
  humano; produto de fecundação sem sinais
  vitais, com peso menor que 500 gramas ou
  estatura menor que 25 centímetros ou idade
  gestacional menor que 20 semanas, que não
  tenham valor científico ou legal e não tenha
  havido requisição pelo paciente ou seus
  familiares.
•   GRUPO A4 - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores; filtros de ar e gases
    aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de
    pesquisa, entre outros similares; sobras de amostras de laboratório e seus recipientes
    contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem
    sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância
    epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente
    que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja
    desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons; tecido adiposo proveniente de
    lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de
    resíduo; recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não
    contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; peças anatômicas (órgãos e tecidos)
    e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-
    patológicos ou de confirmação diagnóstica; carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros
    resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com
    inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; cadáveres de animais
    provenientes de serviços de assistência; Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual
    pós-transfusão.
• GRUPO A5- Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais
  perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais
  resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais,
  com suspeita ou certeza de contaminação com príons.
• Grupo B: Químicos - resíduos contendo
  substâncias químicas que apresentam risco à
  saúde pública ou ao meio ambiente,
  independente de suas características de
  inflamabilidade, corrosividade, reatividade e
  toxicidade.
• Grupo C: Rejeitos radioativos .
• São considerados rejeitos radioativos quaisquer
  materiais resultantes de atividades humanas que
  contenham       radionuclídeos     em      quantidades
  superiores aos limites de isenção especificados na
  norma Cnen-NE-6.02 . .Licenciamento de Instalações
  Radiativas., e para os quais a reutilização é imprópria
  ou não prevista.
• Grupo D: Resíduos comuns - são todos os resíduos gerados nos
  serviços de saúde e que, por suas características, não
  necessitam de processos diferenciados relacionados ao
  acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser
  considerados resíduos sólidos urbanos . RSU. Por sua
  semelhança aos resíduos domiciliares, não apresentam risco
  adicional à saúde pública.

• Grupo E: Perfurocortantes - são os objetos e instrumentos
  contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e
  agudas, capazes de cortar ou perfurar.
Identificação
Conceitos CONAMA
• estação de transferência de resíduos de serviços de
  saúde: é uma unidade com instalações exclusivas, com
  licença ambiental expedida pelo órgão competente,
  para executar transferência de resíduos gerados nos
  serviços de saúde, garantindo as características
  originais de acondicionamento, sem abrir ou transferir
  conteúdo de uma embalagem para a outra;
• príon: estrutura protéica alterada relacionada como
  agente etiológico das diversas formas de encefalite
  espongiforme;
• redução na fonte: atividade que reduza ou evite a
  geração de resíduos na origem, no processo, ou que
  altere propriedades que lhe atribuam riscos,
  incluindo     modificações    no    processo    ou
  equipamentos, alteração de insumos, mudança de
  tecnologia ou procedimento, substituição de
  materiais, mudanças na prática de gerenciamento,
  administração interna do suprimento e aumento na
  eficiência dos equipamentos e dos processos.
Observações – Res. CONAMA
                358/2005
• Art. 5o O PGRSS deverá ser elaborado por profissional de nível
  superior, habilitado pelo seu conselho de classe, com apresentação
  de Anotação de Responsabilidade Técnica-ART, Certificado de
  Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber.
• Art. 14. É obrigatória a segregação dos resíduos na fonte e no
  momento da geração, de acordo com suas características, para fins
  de redução do volume dos resíduos a serem tratados e dispostos,
  garantindo a proteção da saúde e do meio ambiente.
• Art. 26. Aos órgãos ambientais competentes, integrantes do
  Sistema Nacional de Meio Ambiente-SISNAMA, incumbe a
  aplicação desta Resolução, cabendo-lhes a fiscalização, bem como
  a imposição das penalidades administrativas previstas na
  legislação pertinente.
Termos RDC 306
• 1 - MANEJO: O manejo dos RSS é entendido como a ação de
  gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra
  estabelecimento, desde a geração até a disposição final,
  incluindo as seguintes etapas:
• 1.1 - SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos no
  momento e local de sua geração, de acordo com as
  características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e
  os riscos envolvidos.
• 1.2 - ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar os
  resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem
  vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A
  capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser
  compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.
Termos RDC 306
• 1.3 - IDENTIFICAÇÃO - Consiste no conjunto de medidas que
  permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e
  recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.
• 1.4 - TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos
  dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento
  temporário ou armazenamento externo com a finalidade de
  apresentação para a coleta.
• 1.4.2 - Os recipientes para transporte interno devem ser
  constituídos de material rígido, lavável, impermeável, provido de
  tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e
  bordas arredondados, e serem identificados com o símbolo
  correspondente ao risco do resíduo neles contidos, de acordo
  com este Regulamento Técnico.
• 1.5 - ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO - Consiste na guarda
  temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados,
  em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta
  dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos
  geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa.
• 1.5.2 - A sala para guarda de recipientes de transporte interno de
  resíduos deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda
  resistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto de
  iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois
  recipientes coletores, para o posterior traslado até a área de
  armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para o
  armazenamento de resíduos, deve estar identificada como “SALA DE
  RESÍDUOS”.
• 1.6 TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que
  modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou
  eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao
  meio ambiente.
• 1.7 - ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na guarda dos recipientes de
  resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo
  com acesso facilitado para os veículos coletores.
• 1.7.1 - No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos
  de resíduos fora dos recipientes ali estacionados.
• 1.8 COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS -Consistem na remoção dos RSS do
  abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou
  disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das
  condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da
  população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações
  dos órgãos de limpeza urbana.
• 1.9 - DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos
  no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo
  a critérios técnicos de construção e operação, e com
  licenciamento ambiental de acordo com a Resolução
  CONAMA nº.237/97.
Etapas gerenciamento rss
Plano de Gerenciamento RSS

• Os resíduos produzidos pelos estabelecimentos
  de saúde devem ser gerenciados, intra e extra
  empreendimento, Todo gerador de RSS deverá
  elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos
  de Serviços de Saúde (PGRSS), de acordo com
  as Normas estabelecidas pela Agência Nacional
  de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Saco Branco x Saco vermelho
•   Saco vermelho: resíduos que, obrigatoriamente, devem ser tratados, ou seja:
•   1. Quando há agentes biológicos Classe de Risco 4 ,microrganismos com relevância
    epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne
    epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja
    desconhecido.
•   2. Peças anatômicas e produtos de fecundação sem sinais vitais, visando ao transporte
    para incineração ou cremação.
•   Ressalta-se que o órgão ambiental competente pode aprovar outros processos
    alternativos de destinação desses resíduos.
•   3. Resíduos contaminados com príons. Nesse caso, devem-se usar dois sacos vermelhos,
    para fins de acondicionamento e transporte para a incineração obrigatória
•   Saco branco: resíduos do grupo A que não precisam ser tratados (subgrupo A4) e para o
    re-acondicionamento dos resíduos que já foram tratados, mas que não houve
    desestruturação das suas características físicas. Quando há desestruturação das
    características físicas após o tratamento, podem ser reacondicionados em saco para
    resíduo do grupo D, para fins de descarte.
Qualidade em saúde
Introdução
•   A necessidade de:
•   reduzir os riscos de iatrogenia,
•   de reduzir os custos com ações judiciais,
•   de fazer a melhor adequação custo x
    eficiência impõe aos serviços de saúde a
    prática do controle de qualidade.
Conceito
• Refere-se às atividades que avaliam, monitoram ou
  regulamentam       os   serviços   prestados  aos
  consumidores. Na enfermagem, o objetivo do
  cuidado com qualidade é assegurar qualidade e, o
  mesmo tempo, atender as metas planejadas.
• Segundo DONABEDIAM (1980) “Qualidade da
  assistência à saúde deve maximizar medidas
  abrangentes para o bem-estar do cliente, em todas
  as suas partes, tomando em consideração o
  equilíbrio entre ganhos e perdas, inerentes ao
  processo de atenção médico hospitalar”.
Evolução do conceito de qualidade
Características
•   A qualidade se dá em um continuum , de
    inaceitável a excelente;
•   O foco recai nos serviços oferecidos pelo sistema
    de prestação de cuidados em saúde, em oposição
    aos comportamentos individuais;
•   A qualidade pode ser avaliada a partir da
    perspectiva dos indivíduos, populações ou
    comunidades.
•   A ênfase está nos resultados de saúde desejados;
•   Evidências de pesquisas definirão aquilo que
    melhora os resultados de saúde.
Etapas
•   É determinado um critério ou padrão.
•   São coletadas informações pra observar se o
    padrão foi alcançado.
•   São tomadas medidas educativas ou
    corretivas se o critério não foi atendido
Desenvolvimento de padrões
• Um padrão é um nível predeterminado de excelência que
  funciona como um modelo a ser seguido e praticado. Os
  padrões      possuem      características  distintivas, são
  predeterminados, estabelecidos por uma autoridade e
  comunicados às pessoas influenciadas por eles, sendo aceitos
  pelos indivíduos. Pelo fato de os padrões serem empregados
  como instrumentos de medida, devem ser objetivos,
  mensuráveis e atingíveis.
• Exemplo: “A coleta de dados sobre o estado de saúde dos
  clientes é sistemática e contínua. Os dados são acessíveis,
  comunicados e registrados”. (ANA[1], 1973)
                               •
  [1] Associação Norte-americana de enfermagem.
Conceitos - Donabediam
• ESTRUTURA - recursos físicos, humanos, materiais e
  financeiros necessários para a assistência médica.
  Inclui financiamento e disponibilidade de mão-de-
  obra qualificada.
• PROCESSO - atividades envolvendo profissionais de
  saúde e pacientes, com base em padrões aceitos. A
  análise pode ser sob o ponto de vista técnico e/ou
  administrativo.
• RESULTADO - produto final da assistência prestada,
  considerando saúde, satisfação de padrões e de
  expectativas.
Os 7 pilares de Donabediam
1. EFICÁCIA - capacidade de a arte e a ciência da medicina
   produzirem melhorias na saúde e no bem-estar. Significa o
   melhor que se pode fazer nas condições mais favoráveis, dado
   o estado do paciente e mantidas constantes as demais
   circunstâncias.
2. EFETIVIDADE - melhoria na saúde, alcançada ou alcançável nas
   condições usuais da prática cotidiana. Ao definir e avaliar a
   qualidade, a efetividade pode ser mais precisamente
   especificada como sendo o grau em que o cuidado, cuja
   qualidade está sendo avaliada, alça-se ao nível de melhoria
   da saúde que os estudos de eficácia têm estabelecido como
   alcançáveis.
3. EFICIÊNCIA - é a medida do custo com o qual uma dada
   melhoria na saúde é alcançada. Se duas estratégias de cuidado
   são igualmente eficazes e efetivas, a mais eficiente é a de
   menor custo.
4.   OTIMIZAÇÃO - torna-se relevante à medida que os efeitos do cuidado da saúde
     não são avaliados em forma absoluta, mas relativamente aos custos. Numa
     curva ideal, o processo de adicionar benefícios pode ser tão desproporcional aos
     custos acrescidos, que tais "adições" úteis perdem a razão de ser.
5.   ACEITABILIDADE - sinônimo de adaptação do cuidado aos desejos, expectativas
     e valores dos pacientes e de suas famílias. Depende da efetividade, eficiência e
     otimização, além da acessibilidade do cuidado, das características da relação
     médico-paciente e das amenidades do cuidado.
6.   LEGITIMIDADE - aceitabilidade do cuidado da forma em que é visto pela
     comunidade ou sociedade em geral.
7.   EQÜIDADE - princípio pelo qual se determina o que é justo ou razoável na
     distribuição do cuidado e de seus benefícios entre os membros de uma
     população. A eqüidade é parte daquilo que torna o cuidado aceitável para os
     indivíduos e legítimo para a sociedade.
Os 5s - conceito
• O 5S foi desenvolvido há décadas no Japão, e a
  prática, junto com o conceito de Qualidade Total,
  tornou-se eficiente ferramenta para a melhoria
  contínua da qualidade e produtividade.
• O processo do 5S, isto é, a prática de “bons hábitos”,
  parte do princípio de que as pessoas mudam o
  comportamento influenciadas por projetos bem-
  sucedidos de comportamento grupal e pelas
  condições ambientais que o cercam
Os elementos dos 5s
SEIRI: Seleção, utilização, descarte.
   Tem como objetivo eliminar o que não tem utilidade. Liberar
   espaço para realizar a arrumação e a organização.
SEITON: Arrumação, organização.
   Depois de jogar fora o que não serve pra nada, é hora jogar
   coisas importantes no lugar apropriado. Uma boa arrumação
   permite diminuir o desperdício de tempo e materiais, além de
   reduzir custos desnecessários (com manutenção, espaço,
   limpeza, etc.). Lembre-se do princípio da ordem da teoria
   clássica da administração: “Um lugar pra cada coisa, cada
   coisa em seu lugar”.
Cont.

SEISO: limpeza.
   É mais fácil manter a limpeza daquilo que está organizado e
   tem utilidade certa.
SEIKETSU: padronização.
   Utilizando muitas vezes a descrição de processos que
   objetivam padronizar a organização, arrumação e rotina de
   limpeza, o verdadeiro foco é a transformação cultural das
   pessoas.
SHITSUKE: autodisciplina, ordem mantida.
 Significa atitude positiva, colaboração, responsabilidade e
   respeito ao próximo. As pessoas adquirem a compreensão
   dos valores necessários para a convivência com o grupo de
   trabalho e com o público em geral.
O benchmarking
• O Benchmarking é um método que tem como
  objetivo   a    comparação      entre   referências
  (benchmarks) de processos, práticas ou medidas de
  desempenho (exemplos: satisfação do cliente,
  motivação dos empregados, resultados da empresa)
  entre organizações, para levá-las a níveis de
  superioridade e vantagem competitiva. Baseia-se no
  enfoque de que a maneira eficaz para promover uma
  mudança é aprendendo com a experiência dos
  outros.
Cont.

O benchmarking deve estar focalizado
naqueles poucos processos vitais que
exercerão maior influência na obtenção dos
objetivos da empresa.
Tipos de avaliação
• Habilitação ou Alvará: trata-se de uma avaliação executada
  pela autoridade sanitária jurisdicional. Pela Agência Nacional
  de Vigilância Sanitária ou por entidade delegada para esse
  propósito.
• Categorização: refere-se à classificação de unidades
  ambulatoriais ou de internação, de acordo com critérios
  determinados como: graus de complexidade e prevenção de
  riscos, de especialidades médicas e de outros serviços;
• Programas de auto-avaliação: são métodos de monitoração
  como: reuniões anátomo-patológicas Discussões de casos
  clínicos       ou        revisões        de       prontuários.
• Outras maneiras, também, podem ser
  utilizadas, considerando critérios explícitos e
  aceitáveis de desempenho que são
  comparados com a atenção oferecida
  (controle de infecção, morbidade, grau de
  satisfação individual e da familia, referência e
  contra-referência entre uma rede de
  serviços);
Indicadores de qualidade
Indicadores
•  O indicador é uma unidade de medida de uma atividade, com a
  qual está relacionado, ou, ainda, uma medida quantitativa que
  pode ser usada como um guia para monitorar e avaliar a
  qualidade assistencial e as atividades de um serviço (JCAHO,
  1992).
• Constata-se que os indicadores são construídos mediante uma
  expressão matemática, em que o numerador representa o total de
  eventos predefinidos e o denominador, a população de risco
  selecionada, observando-se a confiabilidade, a validade, a
  sensibilidade, a especificidade e o valor preditivo dos dados.
• BITTAR (2001) refere que o indicador é um sinalizador que
  identifica ou dirige a atenção para assuntos específicos de
  resultados em uma organização de saúde, devendo periodicamente
  ser revisto.
AUDITORIA

• É a análise de diversos processos verificando a
  exatidão e a fidelidade dos procedimentos e
  relatórios, de acordo com os princípios da lei
  ou da instituição.
Tipos de auditoria

• Retrospectiva- após a alta : até 50
  altas/mês(100%),mais de 50 altas/mês (10%) +
  100% dos óbitos em qualquer situação.
• Operacional ou concorrente: feita enquanto o
 paciente está hospitalizado ou em atendimento
 ambulatorial.
Classificação

• Quanto à forma de intervenção: interna ou
  externa.
• Quanto ao tempo: contínua ou periódica.
• Quanto à natureza: Normal ou específica.
• Quanto ao limite: Total ou parcial
ACREDITAÇÃO

• Processo de avaliação de unidades de saúde relativamente
  novo e que é definido como um sistema de avaliação e
  certificação da qualidade dos serviços de saúde. Pode ser
  visto como um programa de educação permanente, e não
  como fiscalizador.
• Diferentemente da auditoria, o processo de acreditação não
  avalia um serviço, ele avalia todo o complexo de saúde. A
  acreditação é dividida por níveis e para alcançar o nível mais
  alto de todos os níveis anteriores devem ser contemplados
• Organizações acredidatoras no Brasil:
• JCAHO/CBA – Joint Comition (internacional)
• ONA – Organização nacional de acreditação
  (nacional)
• CQH – Consórcio qualidade hospitalar
  (nacional)
NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO

Níveis    Critérios de Avaliação

Nível 1   Segurança

Nível 2   Segurança e organização

Nível 3   Segurança, organização e as práticas de gestão e qualidade.
Liderança
Conceitos de Liderança
•    A liderança pode ser visualizada sob diversos ângulos, a
     saber:
1.   Liderança como um fenômeno de influência interpessoal;
2.   Liderança como um processo de redução de incerteza de um
     grupo;
3.   Liderança como uma relação funcional entre líder e
     subordinado;
4.   Liderança como um processo em função do líder, dos
     seguidores e de variáveis da situação.




                                                           142
Teorias sobre liderança
•   Teoria do Grande Homem
•   Teoria dos traços de personalidade
•   Teorias dos estilos de liderança
•   Teorias situacionais de liderança
•   Teoria interacional de liderança.




                                         143
• Teoria do Grande Homem – Liderança como vocação inata (uns
  nascem para liderar outros para serem liderados)
• Teorias de Traços de Personalidade - Um traço é uma qualidade
  ou característica distintiva da personalidade.
• Segundo estas teorias, o líder é aquele que possui alguns traços
  específicos de personalidade que o distinguem das demais
  pessoas. Assim, o líder apresenta características marcantes de
  personalidade através das quais pode influenciar o
  comportamento das demais pessoas.
• Obs: As duas teorias acima caíram em descrédito.




                                                              144
Teoria dos estilos de liderança
•   São as teorias que estudam a liderança em
    termos de estilos de comportamento do líder
    em relação aos seus subordinados, isto é,
    maneiras pelas quais o líder orienta sua
    conduta.
•   Liderança autocrática,
•   Liberal (laissez-faire),
•   Democrática.
                                            145
Teorias situacionais de liderança
• São as teorias que procuram explicar a liderança
  dentro de um contexto bem mais amplo do que as
  teorias anteriormente apresentadas.
• Enquanto as teorias de traços de personalidade são
  demasiado simplistas e limitadas , as teorias sobre
  estilos de liderança também deixam de considerar
  variáveis situacionais importantes e que não podem
  ser desprezadas.
• As teorias situacionais partem do principio de que não
  existe um único estilo ou característica de liderança
  válida para toda e qualquer situação.
• A recíproca é que é verdadeira: cada tipo de situação
  requer um tipo de liderança diferente para se alcançar
  a eficácia dos subordinados.


                                                           146
O "Continuum" de Liderança -Tannenbaum e
            Schmidt (1958)




                                           147
Teoria interacional de liderança
• A premissa básica da teoria interacional é a de
  que o comportamento de liderança costuma
  ser determinado pela relação entre a
  personalidade do líder e a situação
  específica.




                                               148
Líder Transformacional x Líder Transacional
•  Segundo Burns (1978), líderes e liderados possuem capacidade
  de elevar uns aos outros a níveis mais altos de motivação e
  moralidade. Identificando tal idéia como liderança
  transformacional, ele defendeu a existência de dois tipos de
  líderes em cargos administrativos.
• O administrador tradicional, preocupado com as operações
  cotidianas, foi chamado de líder transacional; o administrador
  comprometido, que possui maior visão e é capaz de fortalecer
  os outros com ela foi chamado de líder transformacional.
• Ainda que qualidades transformacionais sejam desejáveis,
  precisam ser acompanhadas de qualidades transacionais, pois
  estas fazem parte do processo administrativo do dia-a-dia.




                                                               149
Líder Transacional x Transformacional
• TRANSACIONAL                  • TRANSFORMACIONAL
• Tem o foco nas tarefas        • Identifica valores comuns
  administrativas               • É comprometido
• É zeloso                      • Inspira os outros com a
• Usa a negociação para           visão
  alcançar as metas             • Tem uma visão a longo
• Valores partilhados não são     prazo
  identificados                 • Busca os efeitos
• Examina as causas             • Delega poder.
• Usa recompensa por
  contingência


                                                              150
Banco da Amazônia
A utilização da biossegurança nos serviços de saúde e na
enfermagem é atualmente essencial para o processo de controle
de infecções e para despertar a consciência ambiental com
relação à manipulação e ao descarte de resíduos dos tipos
comuns, recicláveis, infectantes, farmacêuticos e químicos. Com
relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.
1 Os materiais perfurocortantes são considerados infectantes e
devem ser descartados em recipiente rígido e impermeável.
2 As luvas de procedimento são consideradas resíduos comuns e
não precisam de acondicionamento especial.
Banco da Amazônia
A utilização da biossegurança nos serviços de saúde e na
enfermagem é atualmente essencial para o processo de controle
de infecções e para despertar a consciência ambiental com
relação à manipulação e ao descarte de resíduos dos tipos
comuns, recicláveis, infectantes, farmacêuticos e químicos. Com
relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.
1 Os materiais perfurocortantes são considerados infectantes e
devem ser descartados em recipiente rígido e impermeável.
2 As luvas de procedimento são consideradas resíduos comuns e
não precisam de acondicionamento especial.
Banco da Amazônia
A utilização da biossegurança nos serviços de saúde e na
enfermagem é atualmente essencial para o processo de controle
de infecções e para despertar a consciência ambiental com
relação à manipulação e ao descarte de resíduos dos tipos
comuns, recicláveis, infectantes, farmacêuticos e químicos. Com
relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.
1 Os materiais perfurocortantes são considerados infectantes e
devem ser descartados em recipiente rígido e impermeável.
2 As luvas de procedimento são consideradas resíduos comuns
e não precisam de acondicionamento especial.
3     Os     recipientes  que    recebem    materiais
perfurocortantes devem ser lacrados, etiquetados e
descartados quando atingirem a metade de sua
capacidade.
4 A coleta seletiva dos resíduos sólidos de saúde,
iniciada com o acondicionamento dos materiais
biológicos, deve ser realizada por profissional da
limpeza devidamente treinado para esse tipo de
serviço.
5 Caixas de papelão utilizadas apenas para armazenar
frascos de soro fisiológico são consideradas resíduos
recicláveis.
3 Os recipientes que recebem materiais
perfurocortantes devem ser lacrados, etiquetados e
descartados quando atingirem a metade de sua
capacidade.
4 A coleta seletiva dos resíduos sólidos de saúde,
iniciada com o acondicionamento dos materiais
biológicos, deve ser realizada por profissional da
limpeza devidamente treinado para esse tipo de
serviço.
5 Caixas de papelão utilizadas apenas para armazenar
frascos de soro fisiológico são consideradas resíduos
recicláveis.
3 Os recipientes que recebem materiais
perfurocortantes devem ser lacrados, etiquetados e
descartados quando atingirem a metade de sua
capacidade.
4 A coleta seletiva dos resíduos sólidos de saúde,
iniciada com o acondicionamento dos materiais
biológicos, deve ser realizada por profissional da
limpeza devidamente treinado para esse tipo de
serviço.
5 Caixas de papelão utilizadas apenas para armazenar
frascos de soro fisiológico são consideradas resíduos
recicláveis.
3 Os recipientes que recebem materiais
perfurocortantes devem ser lacrados, etiquetados e
descartados quando atingirem a metade de sua
capacidade.
4 A coleta seletiva dos resíduos sólidos de saúde,
iniciada com o acondicionamento dos materiais
biológicos, deve ser realizada por profissional da
limpeza devidamente treinado para esse tipo de
serviço.
5 Caixas de papelão utilizadas apenas para armazenar
frascos de soro fisiológico são consideradas resíduos
recicláveis.
Correios 2011
Os resíduos dos serviços de saúde, quando não gerenciados
adequadamente, são uma ameaça à saúde e à segurança de
pacientes e de trabalhadores e, por seu poder periculoso,
atribuído de acordo com sua toxicidade e patogenicidade,
causam grande impacto ao meio ambiente. Acerca do plano de
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS), julgue
os itens a seguir.
6 Devido ao alto grau de inter-relacionamento entre os diversos
setores e funcionários de um hospital, a segregação é a etapa
mais complexa do gerenciamento de resíduos.
7 Conforme a resolução pertinente, o profissional técnico de
enfermagem do trabalho, desde que treinado, pode elaborar um
PGRSS.
Correios 2011
Os resíduos dos serviços de saúde, quando não gerenciados
adequadamente, são uma ameaça à saúde e à segurança de
pacientes e de trabalhadores e, por seu poder periculoso,
atribuído de acordo com sua toxicidade e patogenicidade,
causam grande impacto ao meio ambiente. Acerca do plano de
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS), julgue
os itens a seguir.
6 Devido ao alto grau de inter-relacionamento entre os
diversos setores e funcionários de um hospital, a segregação é
a etapa mais complexa do gerenciamento de resíduos.
7 Conforme a resolução pertinente, o profissional técnico de
enfermagem do trabalho, desde que treinado, pode elaborar um
PGRSS.
Correios 2011
Os resíduos dos serviços de saúde, quando não gerenciados
adequadamente, são uma ameaça à saúde e à segurança de
pacientes e de trabalhadores e, por seu poder periculoso,
atribuído de acordo com sua toxicidade e patogenicidade,
causam grande impacto ao meio ambiente. Acerca do plano de
gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS), julgue
os itens a seguir.
6 Devido ao alto grau de inter-relacionamento entre os
diversos setores e funcionários de um hospital, a segregação é
a etapa mais complexa do gerenciamento de resíduos.
7 Conforme a resolução pertinente, o profissional técnico de
enfermagem do trabalho, desde que treinado, pode elaborar
um PGRSS.
8 As bolsas transfusionais contendo sangue devem ser
encaminhadas para aterro sanitário licenciado para
disposição final.
8 As bolsas transfusionais contendo sangue devem ser
encaminhadas para aterro sanitário licenciado para
disposição final.
Governo Sergipe - SAMU
Quanto à liderança em enfermagem, julgue os itens seguintes.
9 Um administrador eficiente deve unir as habilidades de realizar
suas funções administrativas às de um líder, sendo fundamental
adotar estilo de liderança caracterizado pela ênfase no grupo, na
ausência de críticas, no baixo poder de controle e na busca de
motivação do grupo.
10 As teorias da liderança situacional e contingencial buscam
valorizar novas variáveis, que consideram importantes para uma
liderança eficiente, como a cultura da organização, os valores do
líder e dos comandados, o trabalho, o ambiente, a influência do
líder/administrador e a complexidade das situações.
Governo Sergipe - SAMU
Quanto à liderança em enfermagem, julgue os itens seguintes.
9 Um administrador eficiente deve unir as habilidades de
realizar suas funções administrativas às de um líder, sendo
fundamental adotar estilo de liderança caracterizado pela
ênfase no grupo, na ausência de críticas, no baixo poder de
controle e na busca de motivação do grupo.
10 As teorias da liderança situacional e contingencial buscam
valorizar novas variáveis, que consideram importantes para uma
liderança eficiente, como a cultura da organização, os valores do
líder e dos comandados, o trabalho, o ambiente, a influência do
líder/administrador e a complexidade das situações.
Governo Sergipe - SAMU
Quanto à liderança em enfermagem, julgue os itens seguintes.
9 Um administrador eficiente deve unir as habilidades de
realizar suas funções administrativas às de um líder, sendo
fundamental adotar estilo de liderança caracterizado pela
ênfase no grupo, na ausência de críticas, no baixo poder de
controle e na busca de motivação do grupo.
10 As teorias da liderança situacional e contingencial buscam
valorizar novas variáveis, que consideram importantes para
uma liderança eficiente, como a cultura da organização, os
valores do líder e dos comandados, o trabalho, o ambiente, a
influência do líder/administrador e a complexidade das
situações.
11 De acordo com a liderança transformacional, existem dois
tipos de líderes em cargos administrativos: o administrador
tradicional — preocupado com as operações cotidianas — e o
administrador comprometido — aquele que possui visão mais
ampla e é capaz de fortalecer os outros com ela.
12 O líder transacional é capaz de identificar valores comuns
entre os liderados, é comprometido, tem visão a longo prazo,
busca conhecer os efeitos futuros e delega poder.
13 Os primeiros trabalhos que trataram do estudo científico da
liderança focalizaram as características dos liderados e o
ambiente de trabalho.
11 De acordo com a liderança transformacional, existem dois
tipos de líderes em cargos administrativos: o administrador
tradicional — preocupado com as operações cotidianas — e o
administrador comprometido — aquele que possui visão mais
ampla e é capaz de fortalecer os outros com ela.
12 O líder transacional é capaz de identificar valores comuns
entre os liderados, é comprometido, tem visão a longo prazo,
busca conhecer os efeitos futuros e delega poder.
13 Os primeiros trabalhos que trataram do estudo científico da
liderança focalizaram as características dos liderados e o
ambiente de trabalho.
11 De acordo com a liderança transformacional, existem dois
tipos de líderes em cargos administrativos: o administrador
tradicional — preocupado com as operações cotidianas — e o
administrador comprometido — aquele que possui visão mais
ampla e é capaz de fortalecer os outros com ela.
12 O líder transacional é capaz de identificar valores comuns
entre os liderados, é comprometido, tem visão a longo prazo,
busca conhecer os efeitos futuros e delega poder.
13 Os primeiros trabalhos que trataram do estudo científico da
liderança focalizaram as características dos liderados e o
ambiente de trabalho.
11 De acordo com a liderança transformacional, existem dois
tipos de líderes em cargos administrativos: o administrador
tradicional — preocupado com as operações cotidianas — e o
administrador comprometido — aquele que possui visão mais
ampla e é capaz de fortalecer os outros com ela.
12 O líder transacional é capaz de identificar valores comuns
entre os liderados, é comprometido, tem visão a longo prazo,
busca conhecer os efeitos futuros e delega poder.
13 Os primeiros trabalhos que trataram do estudo científico da
liderança focalizaram as características dos liderados e o
ambiente de trabalho.
Em uma estrutura organizacional, é possível identificar a maneira
como um grupo é formado, suas linhas de comunicação, seus meios
de lidar com a autoridade e a tomada de decisão. Com relação a essas
ideias, julgue os itens a seguir.
14 As linhas horizontais contínuas, no quadro organizacional de um
hospital, representam a comunicação entre pessoas com
responsabilidades e poderes semelhantes, e as linhas verticais
pontilhadas entre cargos denotam a cadeia oficial de comando.
15 Entre os diferentes tipos de padrões da estrutura organizacional
usada pelos departamentos de enfermagem está o tipo ad hoc, que
representa uma modificação da estrutura burocrática, em que é
possível, aos profissionais, lidar com abordagem de tarefas, usando
equipe de projetos que se extingue após a conclusão dos trabalhos.
Em uma estrutura organizacional, é possível identificar a maneira
como um grupo é formado, suas linhas de comunicação, seus meios
de lidar com a autoridade e a tomada de decisão. Com relação a essas
ideias, julgue os itens a seguir.
14 As linhas horizontais contínuas, no quadro organizacional de um
hospital, representam a comunicação entre pessoas com
responsabilidades e poderes semelhantes, e as linhas verticais
pontilhadas entre cargos denotam a cadeia oficial de comando.
15 Entre os diferentes tipos de padrões da estrutura organizacional
usada pelos departamentos de enfermagem está o tipo ad hoc, que
representa uma modificação da estrutura burocrática, em que é
possível, aos profissionais, lidar com abordagem de tarefas, usando
equipe de projetos que se extingue após a conclusão dos trabalhos.
Em uma estrutura organizacional, é possível identificar a maneira
como um grupo é formado, suas linhas de comunicação, seus meios
de lidar com a autoridade e a tomada de decisão. Com relação a essas
ideias, julgue os itens a seguir.
14 As linhas horizontais contínuas, no quadro organizacional de um
hospital, representam a comunicação entre pessoas com
responsabilidades e poderes semelhantes, e as linhas verticais
pontilhadas entre cargos denotam a cadeia oficial de comando.
15 Entre os diferentes tipos de padrões da estrutura organizacional
usada pelos departamentos de enfermagem está o tipo ad hoc
(MATRICIAL), que representa uma modificação da estrutura
burocrática, em que é possível, aos profissionais, lidar com
abordagem de tarefas, usando equipe de projetos que se extingue
após a conclusão dos trabalhos.
16 A estrutura organizacional por matriz permite que o
administrador de enfermagem seja consultor, colaborador e
criador de ambiente propício à atuação da enfermagem. Nessa
estrutura, o processo decisório é compartilhado entre os
enfermeiros, assim como as prestações de contas.
17 As organizações modernas de saúde têm adotado o projeto
organizacional da governança, em que há distribuição de tarefas
para diferentes comitês, que se encarregam da comunicação
entre os níveis superiores da hierarquia.
16 A estrutura organizacional por matriz permite que o
administrador de enfermagem seja consultor, colaborador e
criador de ambiente propício à atuação da enfermagem. Nessa
estrutura, o processo decisório é compartilhado entre os
enfermeiros, assim como as prestações de contas.
17 As organizações modernas de saúde têm adotado o projeto
organizacional da governança, em que há distribuição de tarefas
para diferentes comitês, que se encarregam da comunicação
entre os níveis superiores da hierarquia.
16 A estrutura organizacional por matriz permite que o
administrador de enfermagem seja consultor, colaborador e
criador de ambiente propício à atuação da enfermagem. Nessa
estrutura, o processo decisório é compartilhado entre os
enfermeiros, assim como as prestações de contas.
17 As organizações modernas de saúde têm adotado o projeto
organizacional da governança, em que há distribuição de
tarefas para diferentes comitês, que se encarregam da
comunicação entre os níveis superiores da hierarquia.
18 A eficiência organizacional sempre está associada a
modelos mais rígidos e centralizados de organização, com
maior número de cadeias de comando.
19 A supervisão em saúde e enfermagem inicia-se após a
formação básica do profissional e destina-se a atualizar e
melhorar a sua capacidade e da própria equipe, frente aos
avanços técnico-científicos.
18 A eficiência organizacional sempre está associada a
modelos mais rígidos e centralizados de organização, com
maior número de cadeias de comando.
19 A supervisão em saúde e enfermagem inicia-se após a
formação básica do profissional e destina-se a atualizar e
melhorar a sua capacidade e da própria equipe, frente aos
avanços técnico-científicos.
18 A eficiência organizacional sempre está associada a
modelos mais rígidos e centralizados de organização, com
maior número de cadeias de comando.
19 A supervisão em saúde e enfermagem inicia-se após a
formação básica do profissional e destina-se a atualizar e
melhorar a sua capacidade e da própria equipe, frente aos
avanços técnico-científicos.
A enfermagem vem buscando, nas últimas décadas, explicar suas práticas
profissionais utilizando-se de correntes filosóficas e teorias
administrativas respaldas em economistas, sociólogos, antropólogos,
psicólogos e outras correntes do pensamento administrativo moderno.
Acerca dos serviços de enfermagem sob essa óptica, julgue os itens que
se seguem.
20 Na administração científica, baseada na teoria de Taylor (1815-1915),
a supervisão funcional é uma característica fundamental. A maior crítica a
essa abordagem é seu aspecto mecanicista, que enfatiza a caracterização
do homem como peça de uma engrenagem, perdendo de vista a
individualidade de cada um.
21 A teoria das relações humanas orienta a enfermagem hospitalar, na
atualidade, para a divisão do trabalho e da responsabilidade; para a
valorização da disciplina; para o estabelecimento de uma unidade de
direção; para a subordinação do interesse particular ao interesse geral; e
para a equidade.
A enfermagem vem buscando, nas últimas décadas, explicar suas práticas
profissionais utilizando-se de correntes filosóficas e teorias
administrativas respaldas em economistas, sociólogos, antropólogos,
psicólogos e outras correntes do pensamento administrativo moderno.
Acerca dos serviços de enfermagem sob essa óptica, julgue os itens que
se seguem.
20 Na administração científica, baseada na teoria de Taylor (1815-1915),
a supervisão funcional é uma característica fundamental. A maior
crítica a essa abordagem é seu aspecto mecanicista, que enfatiza a
caracterização do homem como peça de uma engrenagem, perdendo
de vista a individualidade de cada um.
21 A teoria das relações humanas orienta a enfermagem hospitalar, na
atualidade, para a divisão do trabalho e da responsabilidade; para a
valorização da disciplina; para o estabelecimento de uma unidade de
direção; para a subordinação do interesse particular ao interesse geral; e
para a equidade.
A enfermagem vem buscando, nas últimas décadas, explicar suas práticas
profissionais utilizando-se de correntes filosóficas e teorias
administrativas respaldas em economistas, sociólogos, antropólogos,
psicólogos e outras correntes do pensamento administrativo moderno.
Acerca dos serviços de enfermagem sob essa óptica, julgue os itens que
se seguem.
20 Na administração científica, baseada na teoria de Taylor (1815-1915),
a supervisão funcional é uma característica fundamental. A maior
crítica a essa abordagem é seu aspecto mecanicista, que enfatiza a
caracterização do homem como peça de uma engrenagem, perdendo
de vista a individualidade de cada um.
21 A teoria das relações humanas orienta a enfermagem hospitalar, na
atualidade, para a divisão do trabalho e da responsabilidade; para a
valorização da disciplina; para o estabelecimento de uma unidade de
direção; para a subordinação do interesse particular ao interesse geral;
e para a equidade.
22 Quanto à motivação humana, à liderança, à
comunicação e à dinâmica de grupo, a enfermagem se
beneficia das contribuições da teoria clássica. As críticas
que se fazem à adoção dessa teoria baseia-se nos excessos
de sua aplicação, que levaram a comportamentos
paternalistas na administração.
23 A filosofia do serviço de enfermagem deve ser absorvida
pelo profissional de enfermagem de modo que, a qualquer
momento, ele possa refletir sobre suas decisões e agir com
plena consciência do significado das soluções que escolhe
no contexto histórico em que ele se encontra.
22 Quanto à motivação humana, à liderança, à
comunicação e à dinâmica de grupo, a enfermagem se
beneficia das contribuições da teoria clássica. As críticas
que se fazem à adoção dessa teoria baseia-se nos excessos
de sua aplicação, que levaram a comportamentos
paternalistas na administração.
23 A filosofia do serviço de enfermagem deve ser absorvida
pelo profissional de enfermagem de modo que, a qualquer
momento, ele possa refletir sobre suas decisões e agir com
plena consciência do significado das soluções que escolhe
no contexto histórico em que ele se encontra.
22 Quanto à motivação humana, à liderança, à
comunicação e à dinâmica de grupo, a enfermagem se
beneficia das contribuições da teoria clássica. As críticas
que se fazem à adoção dessa teoria baseia-se nos excessos
de sua aplicação, que levaram a comportamentos
paternalistas na administração.
23 A filosofia do serviço de enfermagem deve ser
absorvida pelo profissional de enfermagem de modo que,
a qualquer momento, ele possa refletir sobre suas
decisões e agir com plena consciência do significado das
soluções que escolhe no contexto histórico em que ele se
encontra.
No serviço de enfermagem, entendido como um grupo organizado de
pessoas em que é grande o número, a complexidade e a diversidade
das atividades realizadas, é evidente a necessidade de distribuição do
trabalho entre os seus elementos, bem como o estabelecimento do
padrão de relações entre eles. Com isso os esforços são coordenados
para o alcance do objetivo proposto, que é a prestação da assistência
de enfermagem, resultando na necessidade de definição da estrutura
organizacional desse serviço.
P. Kurcgant. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991
(com adaptações).
Tendo o texto acima como referência, julgue os próximos itens.
24-A estrutura do serviço de enfermagem deve se basear em uma
filosofia que contemple suas especificidades, tais como o volume e a
complexidade das atividades a serem realizadas, os objetivos a serem
alcançados e os recursos e a estrutura física disponíveis.
No serviço de enfermagem, entendido como um grupo organizado de
pessoas em que é grande o número, a complexidade e a diversidade
das atividades realizadas, é evidente a necessidade de distribuição do
trabalho entre os seus elementos, bem como o estabelecimento do
padrão de relações entre eles. Com isso os esforços são coordenados
para o alcance do objetivo proposto, que é a prestação da assistência
de enfermagem, resultando na necessidade de definição da estrutura
organizacional desse serviço.
P. Kurcgant. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991
(com adaptações).
Tendo o texto acima como referência, julgue os próximos itens.
24-A estrutura do serviço de enfermagem deve se basear em uma
filosofia que contemple suas especificidades, tais como o volume e a
complexidade das atividades a serem realizadas, os objetivos a
serem alcançados e os recursos e a estrutura física disponíveis.
25 Na especialização vertical ocorre o preparo em
atividades e conhecimentos contribuindo para a
departamentalização segundo critérios pré-estabelecidos.
Na especialização horizontal, a organização está voltada
para o aumento da qualidade da supervisão, conhecida
como processo escalar e o crescimento ocorre na cadeia de
comando.
26 A centralização do poder nas organizações tem a
vantagem de permitir uma visão geral da organização,
enquanto a descentralização favorece a rapidez na tomada
de decisões e permite a ação das pessoas que estão
efetivamente em contato com os problemas.
25 Na especialização vertical ocorre o preparo em
atividades e conhecimentos contribuindo para a
departamentalização segundo critérios pré-estabelecidos.
Na especialização horizontal, a organização está voltada
para o aumento da qualidade da supervisão, conhecida
como processo escalar e o crescimento ocorre na cadeia
de comando.
26 A centralização do poder nas organizações tem a
vantagem de permitir uma visão geral da organização,
enquanto a descentralização favorece a rapidez na tomada
de decisões e permite a ação das pessoas que estão
efetivamente em contato com os problemas.
25 Na especialização vertical ocorre o preparo em
atividades e conhecimentos contribuindo para a
departamentalização segundo critérios pré-estabelecidos.
Na especialização horizontal, a organização está voltada
para o aumento da qualidade da supervisão, conhecida
como processo escalar e o crescimento ocorre na cadeia
de comando.
26 A centralização do poder nas organizações tem a
vantagem de permitir uma visão geral da organização,
enquanto a descentralização favorece a rapidez na
tomada de decisões e permite a ação das pessoas que
estão efetivamente em contato com os problemas.
Ministério da saúde 2008
Considerando que um enfermeiro deva participar de um
processo de compra de materiais utilizados nas unidades de
enfermagem de um hospital, julgue os itens subseqüentes.
27__ Caso o enfermeiro seja responsável pela seleção e
aquisição de materiais para uma unidade de internação de um
hospital público, por exemplo, será necessário ter um
relacionamento muito próximo com os outros enfermeiros dessa
unidade, conhecer as necessidades e os problemas em relação
aos recursos materiais a serem adquiridos e negociar
diretamente com os fornecedores, realizando negociações livres
com estes, para adquirir produtos de boa qualidade.
Ministério da saúde 2008
Considerando que um enfermeiro deva participar de um
processo de compra de materiais utilizados nas unidades de
enfermagem de um hospital, julgue os itens subseqüentes.
27__ Caso o enfermeiro seja responsável pela seleção e
aquisição de materiais para uma unidade de internação de um
hospital público, por exemplo, será necessário ter um
relacionamento muito próximo com os outros enfermeiros
dessa unidade, conhecer as necessidades e os problemas em
relação aos recursos materiais a serem adquiridos e negociar
diretamente com os fornecedores, realizando negociações
livres com estes, para adquirir produtos de boa qualidade.
28__ O enfermeiro responsável em adquirir materiais para uma
unidade pediátrica pode adotar a padronização, conhecendo os
materiais semelhantes e os que podem ser substituídos entre si,
como, por exemplo, padronizando cateteres intravenosos de
calibre e comprimento menores e adequados para a clientela.
29__ A primeira avaliação de um produto que deverá sofrer
testes de controle de qualidade deve exigir verificação em
relação a acabamento, embalagem, instrução de uso, presença
de data de validade no invólucro e outros aspectos inerentes a
esse produto.
28__ O enfermeiro responsável em adquirir materiais para uma
unidade pediátrica pode adotar a padronização, conhecendo os
materiais semelhantes e os que podem ser substituídos entre
si, como, por exemplo, padronizando cateteres intravenosos de
calibre e comprimento menores e adequados para a clientela.
29__ A primeira avaliação de um produto que deverá sofrer
testes de controle de qualidade deve exigir verificação em
relação a acabamento, embalagem, instrução de uso, presença
de data de validade no invólucro e outros aspectos inerentes a
esse produto.
28__ O enfermeiro responsável em adquirir materiais para uma
unidade pediátrica pode adotar a padronização, conhecendo os
materiais semelhantes e os que podem ser substituídos entre
si, como, por exemplo, padronizando cateteres intravenosos de
calibre e comprimento menores e adequados para a clientela.
29__ A primeira avaliação de um produto que deverá sofrer
testes de controle de qualidade deve exigir verificação em
relação a acabamento, embalagem, instrução de uso, presença
de data de validade no invólucro e outros aspectos inerentes a
esse produto.
No que concerne ao planejamento em saúde, julgue os itens a
seguir.
30_      No planejamento normativo, há a figura de um
planejador que, utilizando-se de conhecimentos sistemáticos, se
responsabiliza pelo estudo da eficiência da utilização de
recursos, centralizando as decisões relativas à definição de
prioridades no campo da saúde.
31_ No planejamento normativo, prega-se a influência do
planejador na definição do diagnóstico científico e trabalha-se
com sistemas abertos, levando-se em consideração a
historicidade e dinamicidade dos fenômenos.
No que concerne ao planejamento em saúde, julgue os itens a
seguir.
30_      No planejamento normativo, há a figura de um
planejador que, utilizando-se de conhecimentos sistemáticos,
se responsabiliza pelo estudo da eficiência da utilização de
recursos, centralizando as decisões relativas à definição de
prioridades no campo da saúde.
31_ No planejamento normativo, prega-se a influência do
planejador na definição do diagnóstico científico e trabalha-se
com sistemas abertos, levando-se em consideração a
historicidade e dinamicidade dos fenômenos.
No que concerne ao planejamento em saúde, julgue os itens a
seguir.
30_      No planejamento normativo, há a figura de um
planejador que, utilizando-se de conhecimentos sistemáticos,
se responsabiliza pelo estudo da eficiência da utilização de
recursos, centralizando as decisões relativas à definição de
prioridades no campo da saúde.
31_ No planejamento normativo, prega-se a influência do
planejador na definição do diagnóstico científico e trabalha-se
com sistemas abertos, levando-se em consideração a
historicidade e dinamicidade dos fenômenos.
32__ No planejamento estratégico situacional,
trabalha-se com a visão dialética situacional-
estratégica, reconhecendo-se e trabalhando-se os
conflitos e as relações de poder, admitindo-se não
haver neutralidade do sujeito que planeja.
33__ O planejamento estratégico situacional, no
campo das políticas públicas, é um método que
trabalha no processamento de problemas atuais, de
problemas relacionados a ameaças ou potencialidades
e dos macroproblemas.
32__ No planejamento estratégico situacional,
trabalha-se com a visão dialética situacional-
estratégica, reconhecendo-se e trabalhando-se os
conflitos e as relações de poder, admitindo-se não
haver neutralidade do sujeito que planeja.
33__ O planejamento estratégico situacional, no
campo das políticas públicas, é um método que
trabalha no processamento de problemas atuais, de
problemas relacionados a ameaças ou potencialidades
e dos macroproblemas.
32__ No planejamento estratégico situacional,
trabalha-se com a visão dialética situacional-
estratégica, reconhecendo-se e trabalhando-se os
conflitos e as relações de poder, admitindo-se não
haver neutralidade do sujeito que planeja.
33__ O planejamento estratégico situacional, no
campo das políticas públicas, é um método que
trabalha no processamento de problemas atuais, de
problemas      relacionados     a     ameaças   ou
potencialidades e dos macroproblemas.
Polícia civil PA 2007
34-Os resíduos dos serviços de saúde possuem potencial de
risco, em função da presença de materiais biológicos
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  • 3. Acesse www.cursoinvictus.com.br e compre seu livro da coleção Quimo
  • 4. Conceito A teoria geral da administração (TGA) é o conjunto de teorias da administração que busca fundamentar esta atividade e elevá-la à condição de ciência. Cada teoria apresenta as influências do momento histórico de sua criação sob a forma de ênfases, ou seja, cada teoria administrativa evidencia um aspecto das organizações negando ou colocando em segundo plano os outros aspectos. 4
  • 5. 5
  • 6. • Teoria Científica – Principal autor : Frederick Taylor • Ênfase: Nas tarefas • Proposta: aumento da produção pela eficiência do nível operacional. O homem é motivado pela remuneração material (Homo economicus). • Princípios: Divisão do trabalho, especialização do operário, padronização de tarefas e atividades. Os trabalhadores possuíam incentivos salariais e prêmios compatíveis com a produção, estudo dos tempos e movimentos (motion-time study), supervisão funcional, condições ambientais do trabalho, estudo da fadiga humana. • Crítica: aspecto mecanicista: o homem era visto como uma peça da engrenagem e não como um ser humano. A padronização induz ao bloqueio da iniciativa e da criatividade dos trabalhadores. • Influência na Enfermagem: Divisão de Atividades, Procedimento padronizados (princípios científicos).
  • 7.
  • 8. • Teoria Clássica – Principal autor: Henry Fayol • Ênfase: Na estrutura • Proposta: visa a eficiência da organização pela adoção de uma estrutura e de um funcionamento compatível com essa estrutura. Os seguidores desta teoria foram denominados “anatomistas” e “fisiologistas” da organização. • Para Fayol, em uma empresa coexistem 6 funções: • Técnica; • Comercial; • Financeira; • De Segurança; • Contábil e • Administrativa (definida como função de prever, organizar, coordenar, comandar, controlar).
  • 9. O processo administrativo (POCCC): • Prever – Visualizar o futuro; • Organizar – Constituir o duplo organismo material e social da empresa; • Comandar – Dirigir e orientar o pessoal; • Coordenar – Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços; • Controlar – Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas. • Quanto mais organizado, maior a produção. • Princípios: divisão horizontal do trabalho (subordinação total do trabalhador ao seu chefe imediato), autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando e direção, remuneração do pessoal, centralização, subordinação e hierarquia, estrutura linear. • Crítica: não admite a informalidade ,construída pelo relacionamento interpessoal, e inibe a criatividade, por fixar as atividades administrativas com regras. • Influência na Enfermagem: organogramas representativos da hierarquização do serviço de enfermagem em uma instituição hospitalar. A preocupação com a quantidade do trabalho é maior do que com a qualidade do trabalho.
  • 10. Funções administrativas Técnicas Financeiras Contábeis Segurança Comerciais Prever Coordenar organizar Administrativas Controlar Comandar
  • 12. • Teoria das Relações Humanas –Principal autor: Elton Mayo • Ênfase: Nas pessoas • Proposta: enfatiza a variável pessoa ao invés da variável estrutura, preocupando-se com o homem no trabalho (aspecto psicológico) e com os grupos (aspecto sociológico), em lugar da inquietação com os métodos de trabalho, as regras e as normas. Surge o “HOMEM SOCIAL”, ou seja, motivado pela interação social. • Princípios: recompensa social e enfoque de temas como: motivação humana, liderança e comunicação e dinâmica de grupo. Conceito de “organização informal”. • A tarefa básica da administração é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar; A pessoa humana é motivada pela necessidade de “estar junto” e de “ser reconhecido” • Crítica: forma paternalista de Administração. • Influência na Enfermagem: liderança como estratégia para conduzir grupos e comunicação adequada (Registro de Enfermagem).
  • 13. 13
  • 14. TEORIA BUROCRÁTICA DA ADMINISTRAÇÃO 14
  • 15. • Teoria Burocrática – Principal autor: Max Weber • Ênfase: Na estrutura • Proposta: visava a organização sob o ponto de vista estruturalista com enfoque na racionalidade. Organização, controle, autoridade e poder de dominação. Mantém uma sistemática divisão de trabalho. • Princípios: valorização da especialização profissional, remuneração de acordo com o cargo e possibilidade de ascensão profissional, meritocracia, • Conceitos importantes: • Autoridade = probabilidade de que um comando ou ordem seja obedecido; Poder institucionalizado e oficializado. Poder = Probabilidade de impor sua própria vontade dentro de uma relação social. • Para ter poder e autoridade é preciso ter Legitimidade = que é a capacidade de justificar o seu exercício. • Autoridade + poder gera dominação = significa que a vontade da autoridade será obedecida; • Para ter Dominação é necessário um Aparato administrativo.(burocracia).
  • 16. Disfunções da burocracia: • Internalização das regras e apego aos regulamentos; • Excesso de formalismo e de papelório, • Resistência a mudanças; • Despersonalização do relacionamento; Categorização como base do processo decisorial; • Superconformidade a rotinas e procedimentos; • Exibição de sinais de autoridade; • Conflitos com o público; • Crítica: valorização das normas e regras em detrimento ao contingente humano. • Influência na Enfermagem: especialização da profissão, valorização das regras e normas, disfunções da burocracia
  • 17. 17
  • 18. Teoria comportamental ou Behaviorista
  • 19. • Teoria Comportamental. • Ênfase: Nas pessoas e na estrutura • Proposta: Na abordagem comportamental, a preocupação com a “estrutura” transferiu-se para o “processo” e para a “dinâmica organizacional”, ou seja, para o comportamento organizacional. A teoria comportamentalista busca equilibrar o comportamento e a motivação do funcionário com as necessidades da empresa. • Princípios: Teoria das necessidades básicas (Maslow), Teoria dos 2 fatores de Hezberg (fatores motivacionais x fatores higiênicos), Conceito de Homem administrativo, Teoria das decisões. Teoria X e Teoria Y (Mc Gregor)
  • 20. • Hertzberg, que formulou a Teoria dos Dois Fatores, estudando o comportamento humano em situações de trabalho, denominou de fatores “higiênicos” aqueles que a própria pessoa não podia controlar (exemplos: salário, tipo de chefia), e de “motivacionais” os que estavam sob o controle do individuo (exemplo: sentimento), concluindo que esses últimos tinham resultado mais efetivo e duradouro no desempenho do trabalhador. • A Teoria Comportamentalista evidenciou os diferentes estilos com que os administradores dirigiam seu pessoal, e uniu a escolha do estilo às convicções que os administradores tinham a respeito do comportamento humano. 20
  • 21. Teoria X e Y (Mc Gregor) • O primeiro, que denominou de Teoria X, concebeu o homem como um ser indolente, preguiçoso, irresponsável, dependente e resistente a mudanças. A Teoria X representou o estilo administrativo proposto pela Teoria Cientifica de Taylor, pela Teoria Clássica de Fayol e pela Teoria da Burocracia de Weber. • O segundo pressuposto foi denominado de Teoria Y, e concebeu o homem como um ser responsável, adepto do trabalho, criativo e independente propiciando um estilo de chefia aberta, dinâmica, inovadora e democrática. Segundo a Teoria Y,as decisões poderiam ser descentralizadas, haveria maior participação dos trabalhadores e a auto-avaliação poderia ser adotada. 21
  • 22. • Crítica: Relatividade da Teoria da motivação humana. • Influência na Enfermagem: Valorização da motivação humana e do fenômeno da liderança. 22
  • 23. Teoria estruturalista • Ênfase: Estrutura e ambiente • Principais autores: Amitai Etzioni, Jean Viet, Blau & Scott • A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.
  • 24. Homem Organizacional • Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o homo economicus e a Teoria das Relações Humanas "o homem social", a Teoria Estruturalista focaliza o "homem organizacional", a pessoa que desempenha diferentes papéis em várias organizações. • Na sociedade de organizações, moderna e industrializada, avulta a figura do homem organizacional que participa de várias organizações.
  • 25. O Homem Organizacional • Flexibilidade, em face das constantes mudanças que ocorrem na vida moderna e da diversidade de papéis desempenhados nas organizações. • Tolerância às frustrações para evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre necessidades organizacionais e necessidades individuais, cuja mediação é feita através de normas racionais, escritas e exaustivas. • Capacidade de adiar as recompensas e poder de compensar o trabalho rotineiro na organização em detrimento de preferências pessoais. • Permanente desejo de realização para garantir cooperação e conformidade com as normas organizacionais para obter recompensas sociais e materiais.
  • 26. Abordagem sistêmica • Principal autor: L. V. Bertalanffy • Ênfase: No ambiente e na estrutura • Foi desenvolvida no início da década de 1960 com origem na biologia. Trata-se de uma teoria muldisciplinar • Conceito de sistema: Conjunto de unidades reciprocamente relacionadas que se caracteriza pela proposição de objetivos, globalismo ou totalidade do sistema, entropia e homeostasia. • Quanto à natureza, os sistemas podem ser abertos ou fechados. Os fechados não intercambiam com o meio ambiente. Os abertos. Os abertos intercambiam com o meio ambiente (matéria e energia). Ex: Seres vivos, empresas.
  • 27.
  • 28. Elementos dos sistemas: • Entrada/insumo (input); • Processamento/transformação • Saída/resultado (output) • Retroalimentação (feedback) • Ambiente
  • 29. O Homem Funcional  A teoria dos sistemas baseia-se no conceito de “homem funcional”, que se caracteriza pelo relacionamento interpessoal com outras pessoas num sistema aberto. As organizações são consideradas um sistema de papéis, e os indivíduos constituem atores que desempenham estes papéis.  Críticas à teoria dos sistemas: A teoria dos sistemas não foi alvo delas por ser recente (1960).  A teoria dos sistemas e a enfermagem: Os serviços de saúde atuais buscam modelos organizacionais semelhantes aos propostos pela T.S. Neste caso os serviços de saúde seriam um subsistema de um sistema maior que seria o sistema de saúde.
  • 30. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL • A estrutura organizacional refere-se à maneira como um grupo é formado, suas linhas de comunicação e seus meios de canalização de autoridade e de tomada de decisão. • Cada organização possui uma estrutura formal (planejada e informada/conhecida) e uma informal (não planejada e oculta). 30
  • 31. Tipos de Representações Gráficas • Organograma – representação gráfica e abreviada da estrutura organizacional, onde mostra as funções desenvolvidas pelos órgãos, as atividades e/ou as relações de interdependência entre os órgãos, os níveis administrativos que compõem a organização e representa a hierarquia institucional. • Funcionograma – é um gráfico de organização, que tem por finalidade o detalhamento das atividades/tarefas que compõem uma função, da qual se originou um órgão no organograma. 31
  • 32. Elementos • Figura geométrica – retângulo – Unidade de comando – Representação dos órgãos – Tamanho dos retângulos deve ser proporcional à importância da hierarquia – A hierarquia deve ser lida no sentido de cima para baixo (vertical) – Órgãos de mesma hierarquia permanecem na mesma linha (horizontal) • Linhas verticais e horizontais cheia. • Linhas pontilhadas ou quebradas – representam os cargos do corpo de funcionários (cargos de assessoria) 32
  • 33. Significado dos componentes Linhas de comunicação Autoridade e hierarquia (cadeia de comando) Unidades de trabalho (cargos e departamentos) Divisão horizontal do trabalho 33
  • 34. 34
  • 35. Tipos de estruturas Organizacionais • Organização linear – não possuem cargos de assessoria, apenas supervisão linear. • Organização linha –staff, ou linha assessoria – possuem cargos de assessoria • Organização funcional - possuem cargos de assessoria e de supervisão funcional • Organização Matricial – Associa a estrutura tradicional a uma estrutura de projetos 35
  • 36. 36
  • 37. 37
  • 39. Estrutura matricial Presidência Diretoria de Diretoria de Diretoria de Diretoria de Projetos Produção Qualidade Recursos Humanos Projeto A Projeto B 39
  • 40. 40
  • 41. Conceitos importantes: • Supervisão linear – Autoridade de um chefe sobre tudo que acontece num setor. Ex: Chefe de enfermagem da clínica médica. • Supervisão funcional – Autoridade de chefe sobre uma função onde quer que ela aconteça. Ex: Comissão de curativos, Educação continuada. • Assessoria – Não possui autoridade. Tem a função de reunir, informações e dados para auxiliar o processo de decisão dos chefes. • Projeto – Atividade que possui prazo determinado para acabar. 41
  • 42. Aspectos relativos a estrutura • A-Divisão do trabalho e especialização: • Tipos: • Especialização Horizontal (departamentalização)- especialização de atividades num mesmo nível hierárquico. • Especialização vertical (processo escalar)- Especialização de atividades em níveis hierárquicos diferentes. 42
  • 43. Tipos de autoridade • Autoridade técnica: Autoridade apenas sobre aspectos técnicos. • Autoridade administrativa: Autoridade apenas sobre aspectos administrativos. • Autoridade integral: Autoridade sobre aspectos técnicos e administrativos. 43
  • 45. • “Planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente o que se deve fazer e quais os objetivos que devem ser atingidos. É um modelo teórico pra a ação futura.” 45
  • 46. • Inativo – Os inativistas entendem que o statu quo é o ambiente desejável. • Reativo – Planejamento ocorre como reação a um problema. • Pré-ativo – Planejamento voltado para o futuro sem levar em conta as experiências passadas. • Pro-ativo – Planejamento voltado para o futuro considerando o presente e o passado. 46
  • 47. • Conhecimento do sistema como um todo (sistema técnico e sistema social). • Determinação dos objetivos: Princípio da comunicação total, princípio da coerência vertical, princípio da coerência horizontal. • Estabelecimento de prioridades; • Seleção de recursos disponíveis. • Estabelecimento do plano operacional: Planejamento estratégico, tático, operacional; • Desenvolvimento; • Aperfeiçoamento; 47
  • 48. 48
  • 49. Missão • Filosofia • Metas • Objetivos • Políticas • Procedimentos • Normas 49
  • 50. Planejamento Estratégico situacional (PES) • A metodologia do planejamento estratégico situacional (PES) tem como precursores os professores Carlos Matus e Mário Testa. O seu pressuposto é de que não existe uma só racionalidade no planejamento (a econômica) no campo das políticas públicas, há também a influência de fatores políticos e sociais. • O Planejamento Estratégico e Situacional, sistematizado originalmente pelo Economista chileno Carlos Matus, diz respeito à gestão de governo, à arte de governar. by Ismael Costa ismac@globo.com
  • 51. by Ismael Costa ismac@globo.com
  • 52. A técnica dos cenários  Cenários - as diversas realidades  Atores – participantes (executam ações/jogadas)  Paisagens - a parte fixa ou pouco mutável do cenário (como organizações, estruturas e funções que pouco se alteram durante o projeto).  Regras estabelecidas, que podem ser leis, normas, regulamentos, preceitos, costumes, princípios, tradições ou crenças.  Acumulações- conhecimentos pessoais, poder econômico, poder político, liderança,  Fluxos -representam as ações ou movimentos que se realizam dentro das regras by Ismael Costa ismac@globo.com
  • 53. A governabilidade • Diz-se que um ator tem Governabilidade sobre um problema quando controla os recursos necessários para realizar as jogadas. • Do contrário, ele não terá governabilidade, mas pode fazer demandas junto a outro ator que tenha essa governabilidade. Caso esse outro seja da oposição e, portanto, sem chances de aderir ao projeto do ator, resta denunciá-lo. by Ismael Costa ismac@globo.com
  • 54. Zonas de governabilidade • Zona I - Espaço de governabilidade. É o espaço onde se situam as regras, acumulações e fluxos sobre os quais o ator do problema tem governabilidade. • Zona II - Espaço fora de governabilidade. É o espaço onde se situam as regras, acumulações e fluxos fora de governabilidade do ator, mas que fazem parte do problema. • Zona III - Espaço fora do jogo. São as regras, acumulações e fluxos fora do jogo, mas que podem influenciá-lo. by Ismael Costa ismac@globo.com
  • 55. Tipos de Poder (MATUS 1996): • Poder Político: relacionado a mandatos políticos. • Poder econômico: relacionado a quem detém o controle de recursos financeiros • Poder administrativo: relacionado a que detém cargo público nas 3 esferas de poder • Poder Técnico: quem detém o conhecimento técnico by Ismael Costa ismac@globo.com
  • 56. Os momentos do PES • Momento Explicativo (substitui o antigo “diagnóstico): A realidade é explicada mediante a seleção de problemas relevantes, buscando-se uma compreensão mais amplia de por que estes ocorrem e identificando-se os nós críticos, isto é , os centros práticos de ação. • Momento Normativo: inclui a identificação dos atores que fazem parte do problema, a identificação dos recursos de que esses atores dispõem para controlar as operações e o peso de cada ator. Nos diferentes cenários , faz-se a projeção de cada uma das operações pensadas. by Ismael Costa ismac@globo.com
  • 57. • Momento Estratégico: Busca responder às seguintes indagações: As operações do plano são viáveis nesse momento? Quais as possíveis reações de cada ator envolvido no problema? Como construir a viabilidade para as ações inviáveis? O momento estratégico permeia todos os momentos de elaboração e execução do plano. • Momento Tático-Operacional : Consiste no momento de implementação das ações propostas. Nesse momento , é necessário fazer a mediação do plano na realidade, isto é, adequá-lo diante das situações que se apresentam. by Ismael Costa ismac@globo.com
  • 58. Explicativo: como explicar a realidade? • Normativo: como conceber o plano? • Estratégico: como tornar viável o plano? • Tático-operacional: como agir no cotidiano de forma planejada? by Ismael Costa ismac@globo.com
  • 60. Importância • Os recursos materiais representam cerca de 75% do capital das organizações; Os sistemas de recursos materiais das organizações hospitalares têm registrado cerca de 3000 a 6000 itens de consumo. • Estudos mostram que a diversidade de itens em uma unidade básica de saúde é bem menor: aproximadamente 110 itens. • Um aspecto fundamental no gerenciamento de recursos materiais nas organizações de saúde refere-se à sua finalidade que é a assistência aos clientes por meio de ações que não podem ser interrompidas.
  • 61. Conceitos • Administração de RM: envolve a totalidade dos fluxos de materiais de uma organização(programação, compra, recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação, transporte interno, armazenamento no depósito de produtos acabados). • Suprimento: designa todas as atividades visam o abastecimento de materiais para a produção, ou seja não envolve o depósito de produtos acabados. • Logística: é empregado para o armazenamento dos produtos acabados e sua movimentação, ou seja, a distribuição física até o cliente.
  • 62.
  • 63. FASES DA ADM. DE REC. MATERIAIS Padronização Especificação Previsão por finalidade por duração Suprimento Classificação por porte por custo por matéria-prima Concorrência Compra* Licitação Recebimento Armazenamento Distribuição* Logística de qualidade Controle de quantidade
  • 64. Etapas • Programação: inclui a padronização, a especificação e a previsão. • Padronização – determinação do tipo de material a ser utilizado; • Especificação – descrição das características de cada material. • Previsão – cálculo (estimativa) da quantidade de material necessária para realizar as atividades da organização ou setor.
  • 65. Previsão ES= 10 a 20% do CMM + CTR Fórmula: CM = CMM + ES CTR=CMM/30 x N • CM = cota mensal, CMM= Consumo médio mensal, ES = Estoque de segurança. • Obs: A CMM é a média de valores utilizada nos últimos meses (não inferior à 3 e não superior a 12 meses) • Ex: Jan – 200, Fev-240, Mar-220 . CMM= soma dos 3 meses dividida por 3 , ou seja, 660/3. CMM= 220. • ES= 10 a 20% do CMM + CTR • CTR=CMM/30 x N onde CTR = Consumo diário durante o tempo de reposição e N= número de dias de espera para reposição.
  • 66. Continuação • Quando a questão não informar o número de dias de reposição , basta acrescentar o percentual de estoque de segurança. • Ex: CMM=220 + 10% = CM=242.
  • 67. Continuação • Quando a questão informar o número de dias de reposição calcular o CTR para acrescentar ao estoque de segurança • ES= 10 a 20% do CMM + CTR • CTR=CMM/30 x N onde CTR = Consumo diário durante o tempo de reposição e N= número de dias de espera para reposição. • Ex: Dias de reposição : 15, CMM=220 • CTR= (CMM/30 )x N • CTR= 220/30 x 15 • CTR=110 • ES = 10 a 20%CMM + CTR • ES = 22+110 • ES= 132 • CM= CMM+ES ,ou seja, CM = 220+132, CM=352
  • 68. Provisão • Técnica para manter o serviço abastecido de material. São técnicas de reposição. • Tipos: • Sistema de provisão do tipo QUANTIDADE (considera o cálculo do estoque mínimo). • Sistema de provisão do tipo TEMPO (considera a média de consumo por tempo) • Sistema de provisão do tipo QUANTIDADE-TEMPO (utilizada a média do tempo com o estoque mínimo) • Sistema de provisão do tipo IMEDIATA POR QUANTIDADE.
  • 69. Processo de compra de material • O processo de compra de material poderá ocorrer na forma de concorrência nas instituições privadas ou sob a forma de licitação nas instituições públicas.
  • 70. Licitação (lei 8666/93): • É o processo administrativo mediante a qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse, visando proporcionar oportunidades iguais aos fornecedores. • Modalidades de licitação (lei 8666/1993) • Convite: Mínimo de 3 empresas (cadastradas ou não). (produtos de baixo preço) • Tomada de preço: A todos os interessados devidamente cadastrados ou que tendam as condições do cadastramento. (preços médios) • Concorrência: Interessados que comprovem possuir os requisitos mínimos na fase de habilitação preliminar (altos preços) • Concurso: Utilizada entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico e científico. • Leilão: Utilizadas entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou legalmente apreendidos.
  • 71. Pregão • Uma nova modalidade de licitação chamada pregão foi instituída pela lei 10.520 de 2002. • Observações sobre o pregão: • VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório; • VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;
  • 72. Pregão • IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos; • X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;
  • 73. Controle de materiais • Quantidade: controle de consumo, ficha de estoque, livros, etc... • Qualidade:Controle de uso, Manutenção preventiva e corretiva, empréstimos e transporte, emissão de parecer técnico.
  • 74. Classificação dos RM • Classificam-se quanto à: • Finalidade: uso a que se destina. • Duração: • Permanente: materiais com duração superior a 2 anos; • Consumo: duração prevista para 2 anos no máximo. • Porte : • Pequeno: inaladores, pacotes de curativo. • Médio: ventiladores respiratórios, aspiradores. • Grande: autoclaves (vapor ou de óxido de etileno) • Custo: Alto custo, baixo custo • Matéria-prima: determina a forma de utilização, limpeza, esterilização, acondicionamento, guarda e manutenção. Os mais utilizados são os plásticos, silicones, vidros
  • 75. Dimensionamento de pessoal, recrutamento e seleção, educação continuada,avaliação de desempenho
  • 76. • Dimensionamento de pessoal é a prática da estimativa de profissionais necessários pra realização de uma atividade. Para isso é necessário levar em conta dois aspectos: o quantitativo e o qualitativo. • A literatura sobre o assunto habitualmente refere o aspecto qualitativo como o mais importante para o dimensionamento da equipe, pois a capacidade de trabalho de cada profissional é bastante heterogênea variando de acordo com a formação, condições físicas, idade e etc.
  • 77. • CCP – Cálculo dos cuidados progressivos • SCP – Cuidados progressivos + constante marinho • Carga de Trabalho - GAIDZINSKY
  • 78. • 1º Passo: Estimativa do perfil de cuidado (horas de assistência do serviço): Cuidados mínimos (autocuidado), intermediários, semi-intensivos e intensivos. • Parâmetros da res.293/2004 do COFEN: • 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou autocuidado; • 5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intermediária; • 9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semi- intensiva; • 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intensiva.
  • 79. Sistema de classificação de pacientes • Paciente de Cuidado Mínimo (PCM): cliente/paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem e auto-suficientes quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas; • Paciente de Cuidados Intermediários (PCI): cliente/paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, requerendo avaliações médicas e de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; • Pacientes de Cuidados Semi-Intensivos (PCSI): cliente/paciente recuperável, sem risco iminente de morte, passíveis de instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. • Paciente de Cuidados Intensivos(PCIt): cliente/paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeitos à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada.
  • 80. • 2º passo – Cálculo da FTE (força de trabalho de enfermagem) • Obs: para cada tipo de cuidado , um cálculo diferente. • Fórmula – FTE= (NC X HA X DS)/CHS • NC = número de clientes, HA = horas de assistência, DS= dias da semana, CHS= carga horária semanal
  • 81. • 3º passo : Cálculo do pessoal de enfermagem (PE) • PE = (FTE1 + FTE2 ... FTEN ) + ITS • ITS = ÍNDICE TÉCNICO DE SEGURANÇA
  • 82. • § 2º - O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido de um índice de segurança técnica (IST) não inferior a 15% do total. • 1 - Para assistência mínima e intermediária: de 33 a 37% são Enfermeiros (mínimo de seis) e os demais, Auxiliares e/ ou Técnicos de Enfermagem; • 2 - Para assistência semi-intensiva: de 42 a 46% são Enfermeiros e os demais, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem; • 3 - Para assistência intensiva: de 52 a 56% são Enfermeiros e os demais, Técnicos de Enfermagem.
  • 83. Carga de Trabalho (GAIDZINSKY) • O cálculo de GAIDZINSKY inclui as seguintes variáveis: Carga de trabalho , tempo efetivo do trabalho do profissional e índice técnico de segurança. • Carga de trabalho - C= Nj . Hj ONDE Nj=qte média diária de pacientes segundo o grau de dependência (j), Hj é o tempo média diário de cuidado por grau de dependência , j=grau de dependência • Tempo efetivo de trabalho- T(efetivo) = t.p ONDE t=jornada de trabalho e p = proporção do tempo produtivo (cerca de 85% ou 0,85).
  • 84. Continuação • Ausências previstas por folga semanal (E%) – E%= (e/d-e) .100 onde e=nº de dias de folga; d=número de dias trabalhados. • Ausências previstas por feriados (F%)- F%=(f/D-f).100 onde f-dias de feriados, D=dias do ano • Ausências previstas por férias (Vk%) – Vk%=(vk/D-vk) onde vk-média de dias de férias; D=dias do ano • Ausências não previstas (Ak%) – Ak%=(∑a k,i/D-∑a k,i).100 onde ∑a k,i=somatório dos dias médios de ausência por cat. Profissional, D= dias do ano. • Logo ISTk%= {[(1+(E%/100) (1+(F%/100) (1+(Vk%/100) (1+(Ak%/100)] - 1}.100 • Assim Q=quantidade de profissionais • Q=(∑C/∑t(efetivo)) . IST
  • 86. Recursos físicos • Compreendem as áreas externas e internas que compõem um serviço de saúde. • Unidade: compreende o espaço físico determinado e especializado para o desenvolvimento de atividades assistenciais. • Dimensão: refere-se ao tamanho da unidade em função do equipamento, da população a ser atendida e das atividades a serem realizadas.
  • 87. • Estabelecimento de assistência à saúde (EAS) : é entendido como qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população em qualquer nível de complexidade.
  • 88. Gerenciamento de recursos físicos • Consiste na participação do enfermeiro na alocação deste recursos, com o objetivo de promover segurança, privacidade, conforto e adequadas condições de trabalho. • Para isso devemos considerar a legislação em vigor como a RDC 50 da ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária).
  • 89. Outros fatores a considerar • Modelo assistencial • Aspectos técnicos • Econômicos • Ambientais • Arquitetura • Instalações (elétrica, hidráulica, climatização etc...)
  • 90. Gerenciamento de recursos ambientais Resíduos
  • 91. • Tem como objetivo a atenção e cuidados com o meio ambiente, no que se refere ao uso e descarte de materiais e substâncias químicas e radioativas. • Existem inúmeras divergências entre as legislações que regulamentam estas atividades.
  • 92. Responsabilidade • É de responsabilidade dos serviços de saúde TODO o processo de gerenciamento de resíduos oriundos de seu funcionamento.
  • 93. Biossegurança • É o conjunto de ações voltadas para a preservação, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
  • 94. Conceito • Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são os restos provenientes de todo tipo de operações e atividades, oriundas da prestação de assistência médica, sanitária, farmacêuticas,enfermagens, odontológicas, análises clínicas e áreas de atuação congêneres, no desenvolvimento normal de seus profissionais.
  • 95. Classificação • Os resíduos de serviços de saúde quanto aos riscos potenciais poluidores do meio ambiente e prejudiciais à saúde pública, segundo as suas características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para o seu manejo seguro, são agrupados com termos técnicos definidos Resolução RDC nº 33, de 25 de maio de 2003 (Anvisa) e RDC 306/2004. A ABNT tem outra referência de classificação (NBR 12807-1993). Há ainda a resolução do CONAMA 358/2005.
  • 96. Classificação • Grupo A: Resíduos infectantes, que por suas características de maior virulência, infectividade e concentração de patógenos, apresenta risco potencial adicional à saúde pública;
  • 97. Grupo A • GRUPO A1: culturas e estoques de microrganismos resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética. Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio. • GRUPO A2: Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final.
  • 98. • GRUPO A3 -Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou seus familiares.
  • 99. GRUPO A4 - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores; filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares; sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons; tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo; recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo- patológicos ou de confirmação diagnóstica; carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; cadáveres de animais provenientes de serviços de assistência; Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
  • 100. • GRUPO A5- Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons.
  • 101. • Grupo B: Químicos - resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
  • 102. • Grupo C: Rejeitos radioativos . • São considerados rejeitos radioativos quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados na norma Cnen-NE-6.02 . .Licenciamento de Instalações Radiativas., e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
  • 103. • Grupo D: Resíduos comuns - são todos os resíduos gerados nos serviços de saúde e que, por suas características, não necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser considerados resíduos sólidos urbanos . RSU. Por sua semelhança aos resíduos domiciliares, não apresentam risco adicional à saúde pública. • Grupo E: Perfurocortantes - são os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar.
  • 105. Conceitos CONAMA • estação de transferência de resíduos de serviços de saúde: é uma unidade com instalações exclusivas, com licença ambiental expedida pelo órgão competente, para executar transferência de resíduos gerados nos serviços de saúde, garantindo as características originais de acondicionamento, sem abrir ou transferir conteúdo de uma embalagem para a outra; • príon: estrutura protéica alterada relacionada como agente etiológico das diversas formas de encefalite espongiforme;
  • 106. • redução na fonte: atividade que reduza ou evite a geração de resíduos na origem, no processo, ou que altere propriedades que lhe atribuam riscos, incluindo modificações no processo ou equipamentos, alteração de insumos, mudança de tecnologia ou procedimento, substituição de materiais, mudanças na prática de gerenciamento, administração interna do suprimento e aumento na eficiência dos equipamentos e dos processos.
  • 107. Observações – Res. CONAMA 358/2005 • Art. 5o O PGRSS deverá ser elaborado por profissional de nível superior, habilitado pelo seu conselho de classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica-ART, Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber. • Art. 14. É obrigatória a segregação dos resíduos na fonte e no momento da geração, de acordo com suas características, para fins de redução do volume dos resíduos a serem tratados e dispostos, garantindo a proteção da saúde e do meio ambiente. • Art. 26. Aos órgãos ambientais competentes, integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente-SISNAMA, incumbe a aplicação desta Resolução, cabendo-lhes a fiscalização, bem como a imposição das penalidades administrativas previstas na legislação pertinente.
  • 108. Termos RDC 306 • 1 - MANEJO: O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas: • 1.1 - SEGREGAÇÃO - Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. • 1.2 - ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.
  • 109. Termos RDC 306 • 1.3 - IDENTIFICAÇÃO - Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS. • 1.4 - TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta. • 1.4.2 - Os recipientes para transporte interno devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e serem identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo neles contidos, de acordo com este Regulamento Técnico.
  • 110. • 1.5 - ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO - Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. • 1.5.2 - A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resíduos deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto de iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes coletores, para o posterior traslado até a área de armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de resíduos, deve estar identificada como “SALA DE RESÍDUOS”.
  • 111. • 1.6 TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. • 1.7 - ARMAZENAMENTO EXTERNO - Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. • 1.7.1 - No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados. • 1.8 COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS -Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
  • 112. • 1.9 - DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97.
  • 114. Plano de Gerenciamento RSS • Os resíduos produzidos pelos estabelecimentos de saúde devem ser gerenciados, intra e extra empreendimento, Todo gerador de RSS deverá elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), de acordo com as Normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
  • 115. Saco Branco x Saco vermelho • Saco vermelho: resíduos que, obrigatoriamente, devem ser tratados, ou seja: • 1. Quando há agentes biológicos Classe de Risco 4 ,microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido. • 2. Peças anatômicas e produtos de fecundação sem sinais vitais, visando ao transporte para incineração ou cremação. • Ressalta-se que o órgão ambiental competente pode aprovar outros processos alternativos de destinação desses resíduos. • 3. Resíduos contaminados com príons. Nesse caso, devem-se usar dois sacos vermelhos, para fins de acondicionamento e transporte para a incineração obrigatória • Saco branco: resíduos do grupo A que não precisam ser tratados (subgrupo A4) e para o re-acondicionamento dos resíduos que já foram tratados, mas que não houve desestruturação das suas características físicas. Quando há desestruturação das características físicas após o tratamento, podem ser reacondicionados em saco para resíduo do grupo D, para fins de descarte.
  • 117. Introdução • A necessidade de: • reduzir os riscos de iatrogenia, • de reduzir os custos com ações judiciais, • de fazer a melhor adequação custo x eficiência impõe aos serviços de saúde a prática do controle de qualidade.
  • 118. Conceito • Refere-se às atividades que avaliam, monitoram ou regulamentam os serviços prestados aos consumidores. Na enfermagem, o objetivo do cuidado com qualidade é assegurar qualidade e, o mesmo tempo, atender as metas planejadas. • Segundo DONABEDIAM (1980) “Qualidade da assistência à saúde deve maximizar medidas abrangentes para o bem-estar do cliente, em todas as suas partes, tomando em consideração o equilíbrio entre ganhos e perdas, inerentes ao processo de atenção médico hospitalar”.
  • 119. Evolução do conceito de qualidade
  • 120. Características • A qualidade se dá em um continuum , de inaceitável a excelente; • O foco recai nos serviços oferecidos pelo sistema de prestação de cuidados em saúde, em oposição aos comportamentos individuais; • A qualidade pode ser avaliada a partir da perspectiva dos indivíduos, populações ou comunidades. • A ênfase está nos resultados de saúde desejados; • Evidências de pesquisas definirão aquilo que melhora os resultados de saúde.
  • 121. Etapas • É determinado um critério ou padrão. • São coletadas informações pra observar se o padrão foi alcançado. • São tomadas medidas educativas ou corretivas se o critério não foi atendido
  • 122. Desenvolvimento de padrões • Um padrão é um nível predeterminado de excelência que funciona como um modelo a ser seguido e praticado. Os padrões possuem características distintivas, são predeterminados, estabelecidos por uma autoridade e comunicados às pessoas influenciadas por eles, sendo aceitos pelos indivíduos. Pelo fato de os padrões serem empregados como instrumentos de medida, devem ser objetivos, mensuráveis e atingíveis. • Exemplo: “A coleta de dados sobre o estado de saúde dos clientes é sistemática e contínua. Os dados são acessíveis, comunicados e registrados”. (ANA[1], 1973) • [1] Associação Norte-americana de enfermagem.
  • 123. Conceitos - Donabediam • ESTRUTURA - recursos físicos, humanos, materiais e financeiros necessários para a assistência médica. Inclui financiamento e disponibilidade de mão-de- obra qualificada. • PROCESSO - atividades envolvendo profissionais de saúde e pacientes, com base em padrões aceitos. A análise pode ser sob o ponto de vista técnico e/ou administrativo. • RESULTADO - produto final da assistência prestada, considerando saúde, satisfação de padrões e de expectativas.
  • 124. Os 7 pilares de Donabediam 1. EFICÁCIA - capacidade de a arte e a ciência da medicina produzirem melhorias na saúde e no bem-estar. Significa o melhor que se pode fazer nas condições mais favoráveis, dado o estado do paciente e mantidas constantes as demais circunstâncias. 2. EFETIVIDADE - melhoria na saúde, alcançada ou alcançável nas condições usuais da prática cotidiana. Ao definir e avaliar a qualidade, a efetividade pode ser mais precisamente especificada como sendo o grau em que o cuidado, cuja qualidade está sendo avaliada, alça-se ao nível de melhoria da saúde que os estudos de eficácia têm estabelecido como alcançáveis. 3. EFICIÊNCIA - é a medida do custo com o qual uma dada melhoria na saúde é alcançada. Se duas estratégias de cuidado são igualmente eficazes e efetivas, a mais eficiente é a de menor custo.
  • 125. 4. OTIMIZAÇÃO - torna-se relevante à medida que os efeitos do cuidado da saúde não são avaliados em forma absoluta, mas relativamente aos custos. Numa curva ideal, o processo de adicionar benefícios pode ser tão desproporcional aos custos acrescidos, que tais "adições" úteis perdem a razão de ser. 5. ACEITABILIDADE - sinônimo de adaptação do cuidado aos desejos, expectativas e valores dos pacientes e de suas famílias. Depende da efetividade, eficiência e otimização, além da acessibilidade do cuidado, das características da relação médico-paciente e das amenidades do cuidado. 6. LEGITIMIDADE - aceitabilidade do cuidado da forma em que é visto pela comunidade ou sociedade em geral. 7. EQÜIDADE - princípio pelo qual se determina o que é justo ou razoável na distribuição do cuidado e de seus benefícios entre os membros de uma população. A eqüidade é parte daquilo que torna o cuidado aceitável para os indivíduos e legítimo para a sociedade.
  • 126. Os 5s - conceito • O 5S foi desenvolvido há décadas no Japão, e a prática, junto com o conceito de Qualidade Total, tornou-se eficiente ferramenta para a melhoria contínua da qualidade e produtividade. • O processo do 5S, isto é, a prática de “bons hábitos”, parte do princípio de que as pessoas mudam o comportamento influenciadas por projetos bem- sucedidos de comportamento grupal e pelas condições ambientais que o cercam
  • 127. Os elementos dos 5s SEIRI: Seleção, utilização, descarte. Tem como objetivo eliminar o que não tem utilidade. Liberar espaço para realizar a arrumação e a organização. SEITON: Arrumação, organização. Depois de jogar fora o que não serve pra nada, é hora jogar coisas importantes no lugar apropriado. Uma boa arrumação permite diminuir o desperdício de tempo e materiais, além de reduzir custos desnecessários (com manutenção, espaço, limpeza, etc.). Lembre-se do princípio da ordem da teoria clássica da administração: “Um lugar pra cada coisa, cada coisa em seu lugar”.
  • 128. Cont. SEISO: limpeza. É mais fácil manter a limpeza daquilo que está organizado e tem utilidade certa. SEIKETSU: padronização. Utilizando muitas vezes a descrição de processos que objetivam padronizar a organização, arrumação e rotina de limpeza, o verdadeiro foco é a transformação cultural das pessoas. SHITSUKE: autodisciplina, ordem mantida. Significa atitude positiva, colaboração, responsabilidade e respeito ao próximo. As pessoas adquirem a compreensão dos valores necessários para a convivência com o grupo de trabalho e com o público em geral.
  • 129. O benchmarking • O Benchmarking é um método que tem como objetivo a comparação entre referências (benchmarks) de processos, práticas ou medidas de desempenho (exemplos: satisfação do cliente, motivação dos empregados, resultados da empresa) entre organizações, para levá-las a níveis de superioridade e vantagem competitiva. Baseia-se no enfoque de que a maneira eficaz para promover uma mudança é aprendendo com a experiência dos outros.
  • 130. Cont. O benchmarking deve estar focalizado naqueles poucos processos vitais que exercerão maior influência na obtenção dos objetivos da empresa.
  • 131. Tipos de avaliação • Habilitação ou Alvará: trata-se de uma avaliação executada pela autoridade sanitária jurisdicional. Pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ou por entidade delegada para esse propósito. • Categorização: refere-se à classificação de unidades ambulatoriais ou de internação, de acordo com critérios determinados como: graus de complexidade e prevenção de riscos, de especialidades médicas e de outros serviços; • Programas de auto-avaliação: são métodos de monitoração como: reuniões anátomo-patológicas Discussões de casos clínicos ou revisões de prontuários.
  • 132. • Outras maneiras, também, podem ser utilizadas, considerando critérios explícitos e aceitáveis de desempenho que são comparados com a atenção oferecida (controle de infecção, morbidade, grau de satisfação individual e da familia, referência e contra-referência entre uma rede de serviços);
  • 134. Indicadores • O indicador é uma unidade de medida de uma atividade, com a qual está relacionado, ou, ainda, uma medida quantitativa que pode ser usada como um guia para monitorar e avaliar a qualidade assistencial e as atividades de um serviço (JCAHO, 1992). • Constata-se que os indicadores são construídos mediante uma expressão matemática, em que o numerador representa o total de eventos predefinidos e o denominador, a população de risco selecionada, observando-se a confiabilidade, a validade, a sensibilidade, a especificidade e o valor preditivo dos dados. • BITTAR (2001) refere que o indicador é um sinalizador que identifica ou dirige a atenção para assuntos específicos de resultados em uma organização de saúde, devendo periodicamente ser revisto.
  • 135. AUDITORIA • É a análise de diversos processos verificando a exatidão e a fidelidade dos procedimentos e relatórios, de acordo com os princípios da lei ou da instituição.
  • 136. Tipos de auditoria • Retrospectiva- após a alta : até 50 altas/mês(100%),mais de 50 altas/mês (10%) + 100% dos óbitos em qualquer situação. • Operacional ou concorrente: feita enquanto o paciente está hospitalizado ou em atendimento ambulatorial.
  • 137. Classificação • Quanto à forma de intervenção: interna ou externa. • Quanto ao tempo: contínua ou periódica. • Quanto à natureza: Normal ou específica. • Quanto ao limite: Total ou parcial
  • 138. ACREDITAÇÃO • Processo de avaliação de unidades de saúde relativamente novo e que é definido como um sistema de avaliação e certificação da qualidade dos serviços de saúde. Pode ser visto como um programa de educação permanente, e não como fiscalizador. • Diferentemente da auditoria, o processo de acreditação não avalia um serviço, ele avalia todo o complexo de saúde. A acreditação é dividida por níveis e para alcançar o nível mais alto de todos os níveis anteriores devem ser contemplados
  • 139. • Organizações acredidatoras no Brasil: • JCAHO/CBA – Joint Comition (internacional) • ONA – Organização nacional de acreditação (nacional) • CQH – Consórcio qualidade hospitalar (nacional)
  • 140. NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO Níveis Critérios de Avaliação Nível 1 Segurança Nível 2 Segurança e organização Nível 3 Segurança, organização e as práticas de gestão e qualidade.
  • 142. Conceitos de Liderança • A liderança pode ser visualizada sob diversos ângulos, a saber: 1. Liderança como um fenômeno de influência interpessoal; 2. Liderança como um processo de redução de incerteza de um grupo; 3. Liderança como uma relação funcional entre líder e subordinado; 4. Liderança como um processo em função do líder, dos seguidores e de variáveis da situação. 142
  • 143. Teorias sobre liderança • Teoria do Grande Homem • Teoria dos traços de personalidade • Teorias dos estilos de liderança • Teorias situacionais de liderança • Teoria interacional de liderança. 143
  • 144. • Teoria do Grande Homem – Liderança como vocação inata (uns nascem para liderar outros para serem liderados) • Teorias de Traços de Personalidade - Um traço é uma qualidade ou característica distintiva da personalidade. • Segundo estas teorias, o líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas. Assim, o líder apresenta características marcantes de personalidade através das quais pode influenciar o comportamento das demais pessoas. • Obs: As duas teorias acima caíram em descrédito. 144
  • 145. Teoria dos estilos de liderança • São as teorias que estudam a liderança em termos de estilos de comportamento do líder em relação aos seus subordinados, isto é, maneiras pelas quais o líder orienta sua conduta. • Liderança autocrática, • Liberal (laissez-faire), • Democrática. 145
  • 146. Teorias situacionais de liderança • São as teorias que procuram explicar a liderança dentro de um contexto bem mais amplo do que as teorias anteriormente apresentadas. • Enquanto as teorias de traços de personalidade são demasiado simplistas e limitadas , as teorias sobre estilos de liderança também deixam de considerar variáveis situacionais importantes e que não podem ser desprezadas. • As teorias situacionais partem do principio de que não existe um único estilo ou característica de liderança válida para toda e qualquer situação. • A recíproca é que é verdadeira: cada tipo de situação requer um tipo de liderança diferente para se alcançar a eficácia dos subordinados. 146
  • 147. O "Continuum" de Liderança -Tannenbaum e Schmidt (1958) 147
  • 148. Teoria interacional de liderança • A premissa básica da teoria interacional é a de que o comportamento de liderança costuma ser determinado pela relação entre a personalidade do líder e a situação específica. 148
  • 149. Líder Transformacional x Líder Transacional • Segundo Burns (1978), líderes e liderados possuem capacidade de elevar uns aos outros a níveis mais altos de motivação e moralidade. Identificando tal idéia como liderança transformacional, ele defendeu a existência de dois tipos de líderes em cargos administrativos. • O administrador tradicional, preocupado com as operações cotidianas, foi chamado de líder transacional; o administrador comprometido, que possui maior visão e é capaz de fortalecer os outros com ela foi chamado de líder transformacional. • Ainda que qualidades transformacionais sejam desejáveis, precisam ser acompanhadas de qualidades transacionais, pois estas fazem parte do processo administrativo do dia-a-dia. 149
  • 150. Líder Transacional x Transformacional • TRANSACIONAL • TRANSFORMACIONAL • Tem o foco nas tarefas • Identifica valores comuns administrativas • É comprometido • É zeloso • Inspira os outros com a • Usa a negociação para visão alcançar as metas • Tem uma visão a longo • Valores partilhados não são prazo identificados • Busca os efeitos • Examina as causas • Delega poder. • Usa recompensa por contingência 150
  • 151. Banco da Amazônia A utilização da biossegurança nos serviços de saúde e na enfermagem é atualmente essencial para o processo de controle de infecções e para despertar a consciência ambiental com relação à manipulação e ao descarte de resíduos dos tipos comuns, recicláveis, infectantes, farmacêuticos e químicos. Com relação a esse assunto, julgue os itens a seguir. 1 Os materiais perfurocortantes são considerados infectantes e devem ser descartados em recipiente rígido e impermeável. 2 As luvas de procedimento são consideradas resíduos comuns e não precisam de acondicionamento especial.
  • 152. Banco da Amazônia A utilização da biossegurança nos serviços de saúde e na enfermagem é atualmente essencial para o processo de controle de infecções e para despertar a consciência ambiental com relação à manipulação e ao descarte de resíduos dos tipos comuns, recicláveis, infectantes, farmacêuticos e químicos. Com relação a esse assunto, julgue os itens a seguir. 1 Os materiais perfurocortantes são considerados infectantes e devem ser descartados em recipiente rígido e impermeável. 2 As luvas de procedimento são consideradas resíduos comuns e não precisam de acondicionamento especial.
  • 153. Banco da Amazônia A utilização da biossegurança nos serviços de saúde e na enfermagem é atualmente essencial para o processo de controle de infecções e para despertar a consciência ambiental com relação à manipulação e ao descarte de resíduos dos tipos comuns, recicláveis, infectantes, farmacêuticos e químicos. Com relação a esse assunto, julgue os itens a seguir. 1 Os materiais perfurocortantes são considerados infectantes e devem ser descartados em recipiente rígido e impermeável. 2 As luvas de procedimento são consideradas resíduos comuns e não precisam de acondicionamento especial.
  • 154. 3 Os recipientes que recebem materiais perfurocortantes devem ser lacrados, etiquetados e descartados quando atingirem a metade de sua capacidade. 4 A coleta seletiva dos resíduos sólidos de saúde, iniciada com o acondicionamento dos materiais biológicos, deve ser realizada por profissional da limpeza devidamente treinado para esse tipo de serviço. 5 Caixas de papelão utilizadas apenas para armazenar frascos de soro fisiológico são consideradas resíduos recicláveis.
  • 155. 3 Os recipientes que recebem materiais perfurocortantes devem ser lacrados, etiquetados e descartados quando atingirem a metade de sua capacidade. 4 A coleta seletiva dos resíduos sólidos de saúde, iniciada com o acondicionamento dos materiais biológicos, deve ser realizada por profissional da limpeza devidamente treinado para esse tipo de serviço. 5 Caixas de papelão utilizadas apenas para armazenar frascos de soro fisiológico são consideradas resíduos recicláveis.
  • 156. 3 Os recipientes que recebem materiais perfurocortantes devem ser lacrados, etiquetados e descartados quando atingirem a metade de sua capacidade. 4 A coleta seletiva dos resíduos sólidos de saúde, iniciada com o acondicionamento dos materiais biológicos, deve ser realizada por profissional da limpeza devidamente treinado para esse tipo de serviço. 5 Caixas de papelão utilizadas apenas para armazenar frascos de soro fisiológico são consideradas resíduos recicláveis.
  • 157. 3 Os recipientes que recebem materiais perfurocortantes devem ser lacrados, etiquetados e descartados quando atingirem a metade de sua capacidade. 4 A coleta seletiva dos resíduos sólidos de saúde, iniciada com o acondicionamento dos materiais biológicos, deve ser realizada por profissional da limpeza devidamente treinado para esse tipo de serviço. 5 Caixas de papelão utilizadas apenas para armazenar frascos de soro fisiológico são consideradas resíduos recicláveis.
  • 158. Correios 2011 Os resíduos dos serviços de saúde, quando não gerenciados adequadamente, são uma ameaça à saúde e à segurança de pacientes e de trabalhadores e, por seu poder periculoso, atribuído de acordo com sua toxicidade e patogenicidade, causam grande impacto ao meio ambiente. Acerca do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS), julgue os itens a seguir. 6 Devido ao alto grau de inter-relacionamento entre os diversos setores e funcionários de um hospital, a segregação é a etapa mais complexa do gerenciamento de resíduos. 7 Conforme a resolução pertinente, o profissional técnico de enfermagem do trabalho, desde que treinado, pode elaborar um PGRSS.
  • 159. Correios 2011 Os resíduos dos serviços de saúde, quando não gerenciados adequadamente, são uma ameaça à saúde e à segurança de pacientes e de trabalhadores e, por seu poder periculoso, atribuído de acordo com sua toxicidade e patogenicidade, causam grande impacto ao meio ambiente. Acerca do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS), julgue os itens a seguir. 6 Devido ao alto grau de inter-relacionamento entre os diversos setores e funcionários de um hospital, a segregação é a etapa mais complexa do gerenciamento de resíduos. 7 Conforme a resolução pertinente, o profissional técnico de enfermagem do trabalho, desde que treinado, pode elaborar um PGRSS.
  • 160. Correios 2011 Os resíduos dos serviços de saúde, quando não gerenciados adequadamente, são uma ameaça à saúde e à segurança de pacientes e de trabalhadores e, por seu poder periculoso, atribuído de acordo com sua toxicidade e patogenicidade, causam grande impacto ao meio ambiente. Acerca do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS), julgue os itens a seguir. 6 Devido ao alto grau de inter-relacionamento entre os diversos setores e funcionários de um hospital, a segregação é a etapa mais complexa do gerenciamento de resíduos. 7 Conforme a resolução pertinente, o profissional técnico de enfermagem do trabalho, desde que treinado, pode elaborar um PGRSS.
  • 161. 8 As bolsas transfusionais contendo sangue devem ser encaminhadas para aterro sanitário licenciado para disposição final.
  • 162. 8 As bolsas transfusionais contendo sangue devem ser encaminhadas para aterro sanitário licenciado para disposição final.
  • 163. Governo Sergipe - SAMU Quanto à liderança em enfermagem, julgue os itens seguintes. 9 Um administrador eficiente deve unir as habilidades de realizar suas funções administrativas às de um líder, sendo fundamental adotar estilo de liderança caracterizado pela ênfase no grupo, na ausência de críticas, no baixo poder de controle e na busca de motivação do grupo. 10 As teorias da liderança situacional e contingencial buscam valorizar novas variáveis, que consideram importantes para uma liderança eficiente, como a cultura da organização, os valores do líder e dos comandados, o trabalho, o ambiente, a influência do líder/administrador e a complexidade das situações.
  • 164. Governo Sergipe - SAMU Quanto à liderança em enfermagem, julgue os itens seguintes. 9 Um administrador eficiente deve unir as habilidades de realizar suas funções administrativas às de um líder, sendo fundamental adotar estilo de liderança caracterizado pela ênfase no grupo, na ausência de críticas, no baixo poder de controle e na busca de motivação do grupo. 10 As teorias da liderança situacional e contingencial buscam valorizar novas variáveis, que consideram importantes para uma liderança eficiente, como a cultura da organização, os valores do líder e dos comandados, o trabalho, o ambiente, a influência do líder/administrador e a complexidade das situações.
  • 165. Governo Sergipe - SAMU Quanto à liderança em enfermagem, julgue os itens seguintes. 9 Um administrador eficiente deve unir as habilidades de realizar suas funções administrativas às de um líder, sendo fundamental adotar estilo de liderança caracterizado pela ênfase no grupo, na ausência de críticas, no baixo poder de controle e na busca de motivação do grupo. 10 As teorias da liderança situacional e contingencial buscam valorizar novas variáveis, que consideram importantes para uma liderança eficiente, como a cultura da organização, os valores do líder e dos comandados, o trabalho, o ambiente, a influência do líder/administrador e a complexidade das situações.
  • 166. 11 De acordo com a liderança transformacional, existem dois tipos de líderes em cargos administrativos: o administrador tradicional — preocupado com as operações cotidianas — e o administrador comprometido — aquele que possui visão mais ampla e é capaz de fortalecer os outros com ela. 12 O líder transacional é capaz de identificar valores comuns entre os liderados, é comprometido, tem visão a longo prazo, busca conhecer os efeitos futuros e delega poder. 13 Os primeiros trabalhos que trataram do estudo científico da liderança focalizaram as características dos liderados e o ambiente de trabalho.
  • 167. 11 De acordo com a liderança transformacional, existem dois tipos de líderes em cargos administrativos: o administrador tradicional — preocupado com as operações cotidianas — e o administrador comprometido — aquele que possui visão mais ampla e é capaz de fortalecer os outros com ela. 12 O líder transacional é capaz de identificar valores comuns entre os liderados, é comprometido, tem visão a longo prazo, busca conhecer os efeitos futuros e delega poder. 13 Os primeiros trabalhos que trataram do estudo científico da liderança focalizaram as características dos liderados e o ambiente de trabalho.
  • 168. 11 De acordo com a liderança transformacional, existem dois tipos de líderes em cargos administrativos: o administrador tradicional — preocupado com as operações cotidianas — e o administrador comprometido — aquele que possui visão mais ampla e é capaz de fortalecer os outros com ela. 12 O líder transacional é capaz de identificar valores comuns entre os liderados, é comprometido, tem visão a longo prazo, busca conhecer os efeitos futuros e delega poder. 13 Os primeiros trabalhos que trataram do estudo científico da liderança focalizaram as características dos liderados e o ambiente de trabalho.
  • 169. 11 De acordo com a liderança transformacional, existem dois tipos de líderes em cargos administrativos: o administrador tradicional — preocupado com as operações cotidianas — e o administrador comprometido — aquele que possui visão mais ampla e é capaz de fortalecer os outros com ela. 12 O líder transacional é capaz de identificar valores comuns entre os liderados, é comprometido, tem visão a longo prazo, busca conhecer os efeitos futuros e delega poder. 13 Os primeiros trabalhos que trataram do estudo científico da liderança focalizaram as características dos liderados e o ambiente de trabalho.
  • 170. Em uma estrutura organizacional, é possível identificar a maneira como um grupo é formado, suas linhas de comunicação, seus meios de lidar com a autoridade e a tomada de decisão. Com relação a essas ideias, julgue os itens a seguir. 14 As linhas horizontais contínuas, no quadro organizacional de um hospital, representam a comunicação entre pessoas com responsabilidades e poderes semelhantes, e as linhas verticais pontilhadas entre cargos denotam a cadeia oficial de comando. 15 Entre os diferentes tipos de padrões da estrutura organizacional usada pelos departamentos de enfermagem está o tipo ad hoc, que representa uma modificação da estrutura burocrática, em que é possível, aos profissionais, lidar com abordagem de tarefas, usando equipe de projetos que se extingue após a conclusão dos trabalhos.
  • 171. Em uma estrutura organizacional, é possível identificar a maneira como um grupo é formado, suas linhas de comunicação, seus meios de lidar com a autoridade e a tomada de decisão. Com relação a essas ideias, julgue os itens a seguir. 14 As linhas horizontais contínuas, no quadro organizacional de um hospital, representam a comunicação entre pessoas com responsabilidades e poderes semelhantes, e as linhas verticais pontilhadas entre cargos denotam a cadeia oficial de comando. 15 Entre os diferentes tipos de padrões da estrutura organizacional usada pelos departamentos de enfermagem está o tipo ad hoc, que representa uma modificação da estrutura burocrática, em que é possível, aos profissionais, lidar com abordagem de tarefas, usando equipe de projetos que se extingue após a conclusão dos trabalhos.
  • 172. Em uma estrutura organizacional, é possível identificar a maneira como um grupo é formado, suas linhas de comunicação, seus meios de lidar com a autoridade e a tomada de decisão. Com relação a essas ideias, julgue os itens a seguir. 14 As linhas horizontais contínuas, no quadro organizacional de um hospital, representam a comunicação entre pessoas com responsabilidades e poderes semelhantes, e as linhas verticais pontilhadas entre cargos denotam a cadeia oficial de comando. 15 Entre os diferentes tipos de padrões da estrutura organizacional usada pelos departamentos de enfermagem está o tipo ad hoc (MATRICIAL), que representa uma modificação da estrutura burocrática, em que é possível, aos profissionais, lidar com abordagem de tarefas, usando equipe de projetos que se extingue após a conclusão dos trabalhos.
  • 173. 16 A estrutura organizacional por matriz permite que o administrador de enfermagem seja consultor, colaborador e criador de ambiente propício à atuação da enfermagem. Nessa estrutura, o processo decisório é compartilhado entre os enfermeiros, assim como as prestações de contas. 17 As organizações modernas de saúde têm adotado o projeto organizacional da governança, em que há distribuição de tarefas para diferentes comitês, que se encarregam da comunicação entre os níveis superiores da hierarquia.
  • 174. 16 A estrutura organizacional por matriz permite que o administrador de enfermagem seja consultor, colaborador e criador de ambiente propício à atuação da enfermagem. Nessa estrutura, o processo decisório é compartilhado entre os enfermeiros, assim como as prestações de contas. 17 As organizações modernas de saúde têm adotado o projeto organizacional da governança, em que há distribuição de tarefas para diferentes comitês, que se encarregam da comunicação entre os níveis superiores da hierarquia.
  • 175. 16 A estrutura organizacional por matriz permite que o administrador de enfermagem seja consultor, colaborador e criador de ambiente propício à atuação da enfermagem. Nessa estrutura, o processo decisório é compartilhado entre os enfermeiros, assim como as prestações de contas. 17 As organizações modernas de saúde têm adotado o projeto organizacional da governança, em que há distribuição de tarefas para diferentes comitês, que se encarregam da comunicação entre os níveis superiores da hierarquia.
  • 176. 18 A eficiência organizacional sempre está associada a modelos mais rígidos e centralizados de organização, com maior número de cadeias de comando. 19 A supervisão em saúde e enfermagem inicia-se após a formação básica do profissional e destina-se a atualizar e melhorar a sua capacidade e da própria equipe, frente aos avanços técnico-científicos.
  • 177. 18 A eficiência organizacional sempre está associada a modelos mais rígidos e centralizados de organização, com maior número de cadeias de comando. 19 A supervisão em saúde e enfermagem inicia-se após a formação básica do profissional e destina-se a atualizar e melhorar a sua capacidade e da própria equipe, frente aos avanços técnico-científicos.
  • 178. 18 A eficiência organizacional sempre está associada a modelos mais rígidos e centralizados de organização, com maior número de cadeias de comando. 19 A supervisão em saúde e enfermagem inicia-se após a formação básica do profissional e destina-se a atualizar e melhorar a sua capacidade e da própria equipe, frente aos avanços técnico-científicos.
  • 179. A enfermagem vem buscando, nas últimas décadas, explicar suas práticas profissionais utilizando-se de correntes filosóficas e teorias administrativas respaldas em economistas, sociólogos, antropólogos, psicólogos e outras correntes do pensamento administrativo moderno. Acerca dos serviços de enfermagem sob essa óptica, julgue os itens que se seguem. 20 Na administração científica, baseada na teoria de Taylor (1815-1915), a supervisão funcional é uma característica fundamental. A maior crítica a essa abordagem é seu aspecto mecanicista, que enfatiza a caracterização do homem como peça de uma engrenagem, perdendo de vista a individualidade de cada um. 21 A teoria das relações humanas orienta a enfermagem hospitalar, na atualidade, para a divisão do trabalho e da responsabilidade; para a valorização da disciplina; para o estabelecimento de uma unidade de direção; para a subordinação do interesse particular ao interesse geral; e para a equidade.
  • 180. A enfermagem vem buscando, nas últimas décadas, explicar suas práticas profissionais utilizando-se de correntes filosóficas e teorias administrativas respaldas em economistas, sociólogos, antropólogos, psicólogos e outras correntes do pensamento administrativo moderno. Acerca dos serviços de enfermagem sob essa óptica, julgue os itens que se seguem. 20 Na administração científica, baseada na teoria de Taylor (1815-1915), a supervisão funcional é uma característica fundamental. A maior crítica a essa abordagem é seu aspecto mecanicista, que enfatiza a caracterização do homem como peça de uma engrenagem, perdendo de vista a individualidade de cada um. 21 A teoria das relações humanas orienta a enfermagem hospitalar, na atualidade, para a divisão do trabalho e da responsabilidade; para a valorização da disciplina; para o estabelecimento de uma unidade de direção; para a subordinação do interesse particular ao interesse geral; e para a equidade.
  • 181. A enfermagem vem buscando, nas últimas décadas, explicar suas práticas profissionais utilizando-se de correntes filosóficas e teorias administrativas respaldas em economistas, sociólogos, antropólogos, psicólogos e outras correntes do pensamento administrativo moderno. Acerca dos serviços de enfermagem sob essa óptica, julgue os itens que se seguem. 20 Na administração científica, baseada na teoria de Taylor (1815-1915), a supervisão funcional é uma característica fundamental. A maior crítica a essa abordagem é seu aspecto mecanicista, que enfatiza a caracterização do homem como peça de uma engrenagem, perdendo de vista a individualidade de cada um. 21 A teoria das relações humanas orienta a enfermagem hospitalar, na atualidade, para a divisão do trabalho e da responsabilidade; para a valorização da disciplina; para o estabelecimento de uma unidade de direção; para a subordinação do interesse particular ao interesse geral; e para a equidade.
  • 182. 22 Quanto à motivação humana, à liderança, à comunicação e à dinâmica de grupo, a enfermagem se beneficia das contribuições da teoria clássica. As críticas que se fazem à adoção dessa teoria baseia-se nos excessos de sua aplicação, que levaram a comportamentos paternalistas na administração. 23 A filosofia do serviço de enfermagem deve ser absorvida pelo profissional de enfermagem de modo que, a qualquer momento, ele possa refletir sobre suas decisões e agir com plena consciência do significado das soluções que escolhe no contexto histórico em que ele se encontra.
  • 183. 22 Quanto à motivação humana, à liderança, à comunicação e à dinâmica de grupo, a enfermagem se beneficia das contribuições da teoria clássica. As críticas que se fazem à adoção dessa teoria baseia-se nos excessos de sua aplicação, que levaram a comportamentos paternalistas na administração. 23 A filosofia do serviço de enfermagem deve ser absorvida pelo profissional de enfermagem de modo que, a qualquer momento, ele possa refletir sobre suas decisões e agir com plena consciência do significado das soluções que escolhe no contexto histórico em que ele se encontra.
  • 184. 22 Quanto à motivação humana, à liderança, à comunicação e à dinâmica de grupo, a enfermagem se beneficia das contribuições da teoria clássica. As críticas que se fazem à adoção dessa teoria baseia-se nos excessos de sua aplicação, que levaram a comportamentos paternalistas na administração. 23 A filosofia do serviço de enfermagem deve ser absorvida pelo profissional de enfermagem de modo que, a qualquer momento, ele possa refletir sobre suas decisões e agir com plena consciência do significado das soluções que escolhe no contexto histórico em que ele se encontra.
  • 185. No serviço de enfermagem, entendido como um grupo organizado de pessoas em que é grande o número, a complexidade e a diversidade das atividades realizadas, é evidente a necessidade de distribuição do trabalho entre os seus elementos, bem como o estabelecimento do padrão de relações entre eles. Com isso os esforços são coordenados para o alcance do objetivo proposto, que é a prestação da assistência de enfermagem, resultando na necessidade de definição da estrutura organizacional desse serviço. P. Kurcgant. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991 (com adaptações). Tendo o texto acima como referência, julgue os próximos itens. 24-A estrutura do serviço de enfermagem deve se basear em uma filosofia que contemple suas especificidades, tais como o volume e a complexidade das atividades a serem realizadas, os objetivos a serem alcançados e os recursos e a estrutura física disponíveis.
  • 186. No serviço de enfermagem, entendido como um grupo organizado de pessoas em que é grande o número, a complexidade e a diversidade das atividades realizadas, é evidente a necessidade de distribuição do trabalho entre os seus elementos, bem como o estabelecimento do padrão de relações entre eles. Com isso os esforços são coordenados para o alcance do objetivo proposto, que é a prestação da assistência de enfermagem, resultando na necessidade de definição da estrutura organizacional desse serviço. P. Kurcgant. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991 (com adaptações). Tendo o texto acima como referência, julgue os próximos itens. 24-A estrutura do serviço de enfermagem deve se basear em uma filosofia que contemple suas especificidades, tais como o volume e a complexidade das atividades a serem realizadas, os objetivos a serem alcançados e os recursos e a estrutura física disponíveis.
  • 187. 25 Na especialização vertical ocorre o preparo em atividades e conhecimentos contribuindo para a departamentalização segundo critérios pré-estabelecidos. Na especialização horizontal, a organização está voltada para o aumento da qualidade da supervisão, conhecida como processo escalar e o crescimento ocorre na cadeia de comando. 26 A centralização do poder nas organizações tem a vantagem de permitir uma visão geral da organização, enquanto a descentralização favorece a rapidez na tomada de decisões e permite a ação das pessoas que estão efetivamente em contato com os problemas.
  • 188. 25 Na especialização vertical ocorre o preparo em atividades e conhecimentos contribuindo para a departamentalização segundo critérios pré-estabelecidos. Na especialização horizontal, a organização está voltada para o aumento da qualidade da supervisão, conhecida como processo escalar e o crescimento ocorre na cadeia de comando. 26 A centralização do poder nas organizações tem a vantagem de permitir uma visão geral da organização, enquanto a descentralização favorece a rapidez na tomada de decisões e permite a ação das pessoas que estão efetivamente em contato com os problemas.
  • 189. 25 Na especialização vertical ocorre o preparo em atividades e conhecimentos contribuindo para a departamentalização segundo critérios pré-estabelecidos. Na especialização horizontal, a organização está voltada para o aumento da qualidade da supervisão, conhecida como processo escalar e o crescimento ocorre na cadeia de comando. 26 A centralização do poder nas organizações tem a vantagem de permitir uma visão geral da organização, enquanto a descentralização favorece a rapidez na tomada de decisões e permite a ação das pessoas que estão efetivamente em contato com os problemas.
  • 190. Ministério da saúde 2008 Considerando que um enfermeiro deva participar de um processo de compra de materiais utilizados nas unidades de enfermagem de um hospital, julgue os itens subseqüentes. 27__ Caso o enfermeiro seja responsável pela seleção e aquisição de materiais para uma unidade de internação de um hospital público, por exemplo, será necessário ter um relacionamento muito próximo com os outros enfermeiros dessa unidade, conhecer as necessidades e os problemas em relação aos recursos materiais a serem adquiridos e negociar diretamente com os fornecedores, realizando negociações livres com estes, para adquirir produtos de boa qualidade.
  • 191. Ministério da saúde 2008 Considerando que um enfermeiro deva participar de um processo de compra de materiais utilizados nas unidades de enfermagem de um hospital, julgue os itens subseqüentes. 27__ Caso o enfermeiro seja responsável pela seleção e aquisição de materiais para uma unidade de internação de um hospital público, por exemplo, será necessário ter um relacionamento muito próximo com os outros enfermeiros dessa unidade, conhecer as necessidades e os problemas em relação aos recursos materiais a serem adquiridos e negociar diretamente com os fornecedores, realizando negociações livres com estes, para adquirir produtos de boa qualidade.
  • 192. 28__ O enfermeiro responsável em adquirir materiais para uma unidade pediátrica pode adotar a padronização, conhecendo os materiais semelhantes e os que podem ser substituídos entre si, como, por exemplo, padronizando cateteres intravenosos de calibre e comprimento menores e adequados para a clientela. 29__ A primeira avaliação de um produto que deverá sofrer testes de controle de qualidade deve exigir verificação em relação a acabamento, embalagem, instrução de uso, presença de data de validade no invólucro e outros aspectos inerentes a esse produto.
  • 193. 28__ O enfermeiro responsável em adquirir materiais para uma unidade pediátrica pode adotar a padronização, conhecendo os materiais semelhantes e os que podem ser substituídos entre si, como, por exemplo, padronizando cateteres intravenosos de calibre e comprimento menores e adequados para a clientela. 29__ A primeira avaliação de um produto que deverá sofrer testes de controle de qualidade deve exigir verificação em relação a acabamento, embalagem, instrução de uso, presença de data de validade no invólucro e outros aspectos inerentes a esse produto.
  • 194. 28__ O enfermeiro responsável em adquirir materiais para uma unidade pediátrica pode adotar a padronização, conhecendo os materiais semelhantes e os que podem ser substituídos entre si, como, por exemplo, padronizando cateteres intravenosos de calibre e comprimento menores e adequados para a clientela. 29__ A primeira avaliação de um produto que deverá sofrer testes de controle de qualidade deve exigir verificação em relação a acabamento, embalagem, instrução de uso, presença de data de validade no invólucro e outros aspectos inerentes a esse produto.
  • 195. No que concerne ao planejamento em saúde, julgue os itens a seguir. 30_ No planejamento normativo, há a figura de um planejador que, utilizando-se de conhecimentos sistemáticos, se responsabiliza pelo estudo da eficiência da utilização de recursos, centralizando as decisões relativas à definição de prioridades no campo da saúde. 31_ No planejamento normativo, prega-se a influência do planejador na definição do diagnóstico científico e trabalha-se com sistemas abertos, levando-se em consideração a historicidade e dinamicidade dos fenômenos.
  • 196. No que concerne ao planejamento em saúde, julgue os itens a seguir. 30_ No planejamento normativo, há a figura de um planejador que, utilizando-se de conhecimentos sistemáticos, se responsabiliza pelo estudo da eficiência da utilização de recursos, centralizando as decisões relativas à definição de prioridades no campo da saúde. 31_ No planejamento normativo, prega-se a influência do planejador na definição do diagnóstico científico e trabalha-se com sistemas abertos, levando-se em consideração a historicidade e dinamicidade dos fenômenos.
  • 197. No que concerne ao planejamento em saúde, julgue os itens a seguir. 30_ No planejamento normativo, há a figura de um planejador que, utilizando-se de conhecimentos sistemáticos, se responsabiliza pelo estudo da eficiência da utilização de recursos, centralizando as decisões relativas à definição de prioridades no campo da saúde. 31_ No planejamento normativo, prega-se a influência do planejador na definição do diagnóstico científico e trabalha-se com sistemas abertos, levando-se em consideração a historicidade e dinamicidade dos fenômenos.
  • 198. 32__ No planejamento estratégico situacional, trabalha-se com a visão dialética situacional- estratégica, reconhecendo-se e trabalhando-se os conflitos e as relações de poder, admitindo-se não haver neutralidade do sujeito que planeja. 33__ O planejamento estratégico situacional, no campo das políticas públicas, é um método que trabalha no processamento de problemas atuais, de problemas relacionados a ameaças ou potencialidades e dos macroproblemas.
  • 199. 32__ No planejamento estratégico situacional, trabalha-se com a visão dialética situacional- estratégica, reconhecendo-se e trabalhando-se os conflitos e as relações de poder, admitindo-se não haver neutralidade do sujeito que planeja. 33__ O planejamento estratégico situacional, no campo das políticas públicas, é um método que trabalha no processamento de problemas atuais, de problemas relacionados a ameaças ou potencialidades e dos macroproblemas.
  • 200. 32__ No planejamento estratégico situacional, trabalha-se com a visão dialética situacional- estratégica, reconhecendo-se e trabalhando-se os conflitos e as relações de poder, admitindo-se não haver neutralidade do sujeito que planeja. 33__ O planejamento estratégico situacional, no campo das políticas públicas, é um método que trabalha no processamento de problemas atuais, de problemas relacionados a ameaças ou potencialidades e dos macroproblemas.
  • 201. Polícia civil PA 2007 34-Os resíduos dos serviços de saúde possuem potencial de risco, em função da presença de materiais biológicos capazes de causar infecção, de objetos perfurantes/cortantes potencialmente ou efetivamente contaminados de produtos químicos perigosos ou de rejeitos radioativos. A separação dos resíduos no momento e no local de sua geração é conhecida por a) incineração. b) segregação. c) reciclagem. d) esterilização.