A oficina teve como objetivos analisar o contexto regional da Floresta Fóssil, identificando pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças; estabelecer propostas de ação para a zona de abrangência e zona de amortecimento; e definir uma matriz de colaboração institucional. Os participantes realizaram análises do ambiente interno e externo da Floresta Fóssil e estabeleceram propostas de ação e formas de colaboração entre instituições para melhor gerir a área.
2. EQUIPE TÉCNICA
ECOM UESPI
Mateus Cairo – Eng.º Ambiental Profa. MSc. Ana Angélica
Olavo P. da Silva F. – Arquiteto e Costa
Urbanista
Acadêmicos:
Juan Carlos – Paleontólogo
Duane Ciríaco
Adão Pereira - Biólogo Islândia Sousa
Pedro Ferreira - Engenheiro Agrônomo Luciano Soares
Laudenides Brito – Gestora Ambiental Luís Diego
Joylla Maria – Gestora Ambiental Wyara Ibiapina
Tiago
3. OBJETIVO DA OFICINA
O objetivo da Oficina de Planejamento é obter subsídios que
orientem a abordagem técnica do diagnóstico e a definição de
uma estratégia para o manejo da Unidade de Conservação e de
sua Zona de Amortecimento, incentivando o comprometimento
dos diversos atores sociais envolvidos com a UC.
4. OBJETIVO DA OFICINA
-análise da área estudada e do contexto regional, identificando pontos fortes, pontos
fracos, oportunidades e ameaças a área de estudo;
-identificação e caracterização das áreas estratégicas internas e externas do
patrimônio tombado e seu entorno, inclusive para auxiliar a delimitação da Zona de
Amortecimento;
-estabelecimento de propostas de ação para Zona de Abrangência (Patrimônio
Tombado “Floresta Fóssil do Rio Poti”) e Zona de Amortecimento (entorno);
- estabelecimento de uma matriz de colaboração institucional;
5. OBJETIVO DO PLANO
• Definir os direcionamentos
técnicos e conceituais para o
manejo, conservação e gestão
integrada do patrimônio cultural e
ambiental – Plano de Gestão,
Manejo e Conservação Integrada;
• Estratégias para conservação do
patrimônio paleontológico e
arqueológico e manejo integrado das
unidades de conservação;
6. OBJETIVO DO PLANO
• Propor a gestão participativa do
Parque “Floresta Fóssil do Rio Poti”
através do manejo integrado das
unidades de conservação envolvidas
e sua unificação (caso cabível);
7. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Unidades de conservação são espaços com características naturais
relevantes, que têm a função de assegurar a representatividade de
amostras significativas e ecologicamente viáveis das diferentes
populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das
águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente.
As UC asseguram o uso sustentável dos recursos naturais e ainda
propiciam às comunidades envolvidas o desenvolvimento de
atividades econômicas sustentáveis em seu interior ou entorno.
10. OFICINAS DE PLANEJAMENTO
As oficinas de planejamento no enfoque
participativo constituem a expressão da
vontade e dos interesses da sociedade, como
protagonista do desenvolvimento local
sustentável. Constitui uma etapa básica e
imprescindível para a elaboração técnica do
Plano de Manejo da Floresta Fóssil.
11. OFICINAS DE PLANEJAMENTO
Diagnostico Ambiental - identificando os
pontos fortes / oportunidades e pontos
fracos / ameaças;
Definição de diretrizes e propostas de ação;
Matriz de colaboração institucional;
13. ABRANGÊCIA
Área dos Parques municipais de Ilhotas, Floresta Fóssil
e Noivos, e seu entorno até a ponte Wall Ferraz localizados no
município de Teresina-PI
14. SNUC – Art. 2º
ZONEAMENTO: definição de setores ou zonas em uma unidade de conservação com
objetivos de manejo e normas específicos ;
ZONA DE AMORTECIMENTO: o entorno de uma unidade de conservação, onde as
atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito
de minimizar os impactos negativos sobre a unidade;
Art.º 25; Cap. IV. As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e
Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de
amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos
20. Importância da Floresta Fóssil:
Possui fósseis da época em que os continentes
estavam juntos
21.
22. ANÁLISE DO CONTEXTO REGIONAL
A análise do contexto regional, identificando as
oportunidades e ameaças, bem como, os pontos
fracos e fortes, referentes a Floresta Fóssil
23. PONTOS FORTES _ AMBIENTE INTERNO
• Raridade pela posição de vida da maioria dos
troncos
• Fonte de pesquisa para estudiosos brasileiros
e estrangeiros
• Raridade de existência de Florestas Fósseis
pelo mundo, porque, para que um vegetal se
petrifique em vez de apodrecer, são
necessárias condições ambientais particulares.
24. PONTOS FORTES _ AMBIENTE INTERNO
• Espécie Endêmica da Flora Paleozóica –
Teresinoxylon-
Teresinoxylon eusebioi Mussa, 1989
Localidade: Margem do rio Poti, na cidade de Teresina,
Piauí.
Coleção: Laboratório de Paleontologia, Univ. Federal do
Ceará.
Fonte:CPRM, 2009.
25. OPORTUNIDADES _ AMBIENTE EXTERNO
• Explica a evolução da vida vegetal no planeta.
• Fornece dados para compreender como a
paisagem e o clima mudaram ao longo do
tempo
26. PONTOS FRACOS _ AMBIENTE INTERNO
• Ausência de gestão eficaz
• As enchentes, que têm sido responsáveis pela
degradação e deslocamentos de muitos
exemplares
27. PONTOS FRACOS _ AMBIENTE INTERNO
• Ausência de infra-estrutura de proteção
• Exploração dos troncos como suvenir
• Vandalismo
• Fogueiras
28. PONTOS FRACOS _ AMBIENTE INTERNO
• Desmatamento continuo da mata ciliar nativa
que expõe os fósseis
29. PONTOS FRACOS _ AMBIENTE INTERNO
• Acampamento de pesca
• Zona de prostituição
• Campo de futebol
30. PONTOS FRACOS _ AMBIENTE INTERNO
• Depósito de lixo
• Depósito de esgoto
31. AMEAÇAS_ AMBIENTE EXTERNO
• Má gestão de Resíduos Sólidos do município
acarreta em grandes quantidades de lixos
depositados no local, pelas águas pluviais;
Impactos da Gestão de
Resíduos Sólidos Municipal
sobre a área.
32. AMEAÇAS_ AMBIENTE EXTERNO
• Pressão por urbanização devido sua
localização.
- PROJETO _ Praça da Juventude (SEMPLAN)
- PROJETO _ Galerias Zona Leste Drenagem de
Águas Pluviais (SEMPLAN)
- PROJETO _ Bairro residencial (WR Consult)
33. PROJETOS
• Tombamento da Floresta Fóssil_IPHAN
• Bairro Residencial _ WR Consult
• Galerias de Drenagem de Águas Pluviais ZE _
SEMPLAN
• Praça da Juventude _ SEMPLAN
• Centro Cultural _ SESC
34. ENVOLVIMENTO DOS CONVIDADOS
NA ANÁLISE DO CONTEXTO REGIONAL
Com apresentação dos projetos que exercem
influências sobre a Floresta Fóssil os participantes
agora preencherão uma tabela a ser distribuída
identificando:
• as oportunidades e ameaças, bem como, os pontos
fracos e fortes;
• as premissas de recuperação (pontos fracos) ou de
avanço (pontos fortes);
• matriz de colaboração institucional;
37. PROPOSTAS DE AÇÃO
Na continuidade, serão estabelecidas as
propostas de ação, visando tanto o manejo da
Floresta Fóssil quanto sua integração com o
entorno.
39. MATRIZ DE COLABORAÇÃO INSTITUCIONAL
Finalmente, com a participação dos integrantes da Oficina
será organizada uma matriz de colaboração institucional, na
qual os membros convidados identificarão de quais maneiras
sua instituição ou o grupo que representam poderão auxiliar o
Parque Floresta Fóssil.