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Arte no Egito
Antiga arte do Egito

• A história do Egito foi a mais longa de todas
  as civilizações antigas que floresceram em
  torno do Mediterrâneo, estendendo-se, quase
  sem interrupção, desde aproximadamente o
  ano 3000 a.C. até o século IV d.C.
• Edifícios, pinturas, esculturas e artes aplicadas
  do antigo Egito.
Rio Nilo
• A natureza do país — desenvolvido em torno do Nilo, que o banha
  e fertiliza, em quase total isolamento de influências culturais
  exteriores — produziu um estilo artístico que mal sofreu
  mudanças ao longo de seus mais de 3.000 anos de história. Todas
  as manifestações artísticas estiveram, basicamente, a serviço do
  estado, da religião e do faraó, considerado como um deus sobre a
  terra. Desde os primeiros tempos, a crença numa vida depois da
  morte ditou a norma de enterrar os corpos com seus melhores
  pertences, para assegurar seu trânsito na eternidade.
• A regularidade dos ciclos naturais, o crescimento e a inundação
  anual do rio Nilo, a sucessão das estações e o curso solar que
  provocava o dia e a noite foram considerados como presentes dos
  deuses às pessoas do Egito. O pensamento, a cultura e a moral
  egípcias eram baseados num profundo respeito pela ordem e pelo
  equilíbrio. A arte pretendia ser útil: não se falava em peças ou em
  obras belas, e sim em eficazes ou eficientes.
Intercambio Cultural
• O intercâmbio cultural e a novidade nunca foram
  considerados como algo importante por si mesmos.
  Assim, as convenções e o estilo representativos da arte
  egípcia, estabelecidos desde o primeiro momento,
  continuaram praticamente imutáveis através dos
  tempos. Para o espectador contemporâneo a linguagem
  artística pode parecer rígida e estática. Sua intenção
  fundamental, sem dúvida, não foi a de criar uma
  imagem real das coisas tal como apareciam, mas sim
  captar para a eternidade a essência do objeto, da pessoa
  ou do animal representado.
Período pré-dinástico(5.000 - 3.200 a.C)


  Neste período o Egito era habitado por diversos povos
  organizados em clãs, chamados nomos. Cada nomo era
  governado por um “nomarca”. Mesmo com estruturas políticas
  independentes, estes nomos atuavam unidos quando se tratava
  de assuntos que envolvessem todo o Egito. Esta união era bem
  definida em dois reinos independentes:
• • Reino do Norte (região do delta do Nilo);
  • Reino do Sul (região do vale do Nilo).
• Por volta de 3.200 a.C, um homem chamado Menés unificou
  os dois reinos, formando um único império e tornando-se o
  primeiro faraó. Assim se inicia o período dinástico, época de
  grande crescimento territorial, econômico e militar do Egito.
Período Dinástico

• O período dinástico é divido em
  três etapas: antigo império,
  médio império e novo império
  Egípcio.
Antigo império (3200 - 2400 a.C)




•   Durante as primeiras dinastias, construíram-se importantes complexos funerários para
    os faraós em Abidos e Sakkara. Os hieróglifos (escrita figurativa), forma de escrever a
    língua egípcia, encontravam-se então em seu primeiro nível de evolução e já mostravam
    seu caráter de algo vivo, como o resto da decoração.
•   Na III dinastia, a capital mudou-se para Mênfis e os faraós iniciaram a construção de
    pirâmides, que substituíram as mastabas como tumbas reais. O arquiteto, cientista e
    pensador Imhotep construiu para o faraó Zoser (c. 2737-2717 a.C.) uma pirâmide em
    degraus de pedra e um grupo de templos, altares e dependências afins. Deste período é o
    famoso conjunto monumental de Gizé, onde se encontram as pirâmides de Quéops,
    Quéfren e Miquerinos.
•   A escultura caracterizava-se pelo estilo hierático, a rigidez, as formas cúbicas e
    a frontalidade. Primeiro, talhava-se um bloco de pedra de forma retangular;
    depois, desenhava-se na frente e nas laterais da pedra a figura ou objeto a ser
    representado. Destaca-se, dessa época, a estátua rígida do faraó Quéfren (c.
    2530 a.C.).
•   A escultura em relevo servia a dois propósitos fundamentais: glorificar o faraó
    (feita nos muros dos templos) e preparar o espírito em seu caminho até a
    eternidade (feita nas tumbas).
•   Na cerâmica, as peças ricamente decoradas do período pré-dinástico foram
    substituídas por belas peças não decoradas, de superfície polida e com uma
    grande variedade de formas e modelos, destinadas a servir de objetos de uso
    cotidiano. Já as jóias eram feitas em ouro e pedras semipreciosas,
    incorporando formas e desenhos, de animais e de vegetais.
    Ao finalizar a VI dinastia, o poder central do Egito havia diminuído e os
    governantes locais decidiram fazer as tumbas em suas próprias províncias, em
    lugar de serem enterrados perto das necrópoles dos faraós a quem serviam.
    Desta dinastia data a estátua em metal mais antiga que se conhece no Egito:
    uma imagem em cobre (c. 2300 a.C.) de Pepi I (c. 2395-2360 a.C.).
A estátua em pedra




A estátua em pedra e em tamanho natural de Quéfren de Gizé(2530 a.C.).Foi
esculpida a partir de um sólido bloco de diorita, a pedra mais resistente que se
podia obter durante o Antigo Império egípcio. Mede 1,65 m e representa o
soberano de forma idealizada, com linhas geométricas e proporções dramáticas.
Médio império (2100 – 1788 a.C)




•   Mentuhotep II, faraó da XI dinastia, foi o primeiro faraó do novo Egito
    unificado do Médio Império (2134-1784 a.C.). Criou um novo estilo ou uma
    nova tipologia de monumento funerário, provavelmente inspirado nos
    conjuntos funerários do Antigo Império. Na margem oeste do Tebas, até o
    outro lado do Nilo, no lugar denominado de Deir el Bahari, construiu-se um
    templo no vale ligado por um longo caminho real a outro templo que se
    encontrava instalado na encosta da montanha. Formado por uma mastaba
    coroada por uma pirâmide e rodeado de pórticos em dois níveis, os muros
    foram decorados com relevos do faraó em companhia dos deuses.
•   A escultura do Médio Império se caracterizava pela tendência ao
    realismo. Destacam-se os retratos de faraós como Amenemés III e
    Sesóstris III.

•   O costume entre os nobres de serem enterrados em tumbas construídas
    em seus próprios centros de influência, em vez de na capital, manteve-se
    vigente. Ainda que muitas delas estivessem decoradas com relevos, como
    as tumbas de Asuán, no sul, outras, como as de Beni Hassan e El Bersha,
    no Médio Egito, foram decoradas exclusivamente com pinturas. A
    pintura também decorava os sarcófagos retangulares de madeira, típicos
    deste período. Os desenhos eram muito lineares e mostravam grande
    minúcia nos detalhes.
•   No Médio Império, também foram produzidos magníficos trabalhos de
    arte decorativa, particularmente jóias feitas em metais preciosos com
    incrustação de pedras coloridas. Neste período aparece a técnica do
    granulado e o barro vidrado alcançou grande importância para a
    elaboração de amuletos e pequenas figuras.
Novo império  (1570-1070 a.C.)

• O Novo Império (1570-1070 a.C.) começou com a
  XVIII dinastia e foi uma época de grande poder,
  riqueza e influência. Quase todos os faraós deste
  período preocuparam-se em ampliar o conjunto de
  templos de Karnak, centro de culto a Amon, que
  se converteu, assim, num dos mais
  impressionantes complexos religiosos da história.
  Próximo a este conjunto, destaca-se também o
  templo de Luxor.
O templo de Luxor




•   O gigantesco templo de Abu Simbel na Núbia, Baixo Egito, foi construído por
    ordem de Ramsés II, faraó do Egito entre 1279 e 1212a.C.. A obra foi talhada
    na banda íngreme da montanha e sua entrada é assinalada por quatro estátuas
    de Ramsés II, também esculpidas na própria rocha.
•   Do Novo Império, também se destaca o insólito templo da rainha
    Hatshepsut, em Deir el Bahari, levantado pelo arquiteto Senemut
    (morto no ano de 1428 a.C.) e situado diante dos alcantilados do rio
    Nilo, junto ao templo de Mentuhotep II.
Obra de arquiteto Senemut
•   Durante a XIX Dinastia, na época de Ramsés II, um dos mais importantes faraós do
    Novo Império, foram construídos os gigantescos templos de Abu Simbel, na Núbia, ao
    sul do Egito. A escultura, naquele momento, alcançou uma nova dimensão e surgiu um
    estilo cortesão, no qual se combinavam perfeitamente a elegância e a cuidadosa atenção
    aos detalhes mais delicados. Tal estilo alcançaria a maturidade nos tempos de Amenófis
    III. A pintura predominou então na decoração das tumbas privadas. A necrópole de
    Tebas é uma rica fonte de informação sobre a lenta evolução da tradição artística, assim
    como de excelentes ilustrações da vida naquela época.
•    Durante o Novo Império, a arte decorativa, a pintura e a
    escultura alcançaram as mais elevadas etapas de perfeição e
    beleza. Os objetos de uso cotidiano, utilizados pela corte real e a
    nobreza, foram maravilhosamente desenhados e elaborados com
    grande destreza técnica. Não há melhor exemplo para ilustrar
    esta afirmação do que o enxoval funerário da tumba (descoberta
    em 1922) de Tutankhamen.
Peitoral egípcio 




  Esta jóia egípcia foi encontrada na tumba do faraó Tutankhamen, que reinou
durante a XVIII dinastia (c.1330 a.C.). É uma peça de ouro com forma de abutre,
                        esmalte aplicado e pedras preciosas.
Época tardia 
•   Em Madinat Habu, perto de Tebas, na margem ocidental do Nilo, Ramsés III,
    o último da poderosa saga de faraós da XX dinastia, levantou um enorme
    templo funerário (1198-1167 a.C.), cujos restos são os mais conservados na
    atualidade.
•   O rei assírio Assurbanipal conquistou o Egito, convertendo-o em província
    assíria até que Psamético I (664-610 a.C.) libertou o país da dominação e criou
    uma nova dinastia, a XXVI, denominada saíta. Desse período, destacam-se os
    trabalhos de escultura em bronze, de grande suavidade e brandura na
    modelagem, com tendência a formas torneadas. Os egípcios tiveram então
    contato com os gregos, alguns dos quais haviam servido em seu exército como
    mercenários, e também com os judeus, através de uma colônia que estes
    tinham no sul, perto de Asuán.
•   A conquista do país por Alexandre Magno, em 332 a.C., e pelos romanos, no
    ano 30 a.C., introduziu o Egito na esfera do mundo clássico, embora
    persistissem suas antigas tradições artísticas. Alexandre (fundador da cidade
    de Alexandria, que se converteu num importante foco da cultura helenística) e
    seus sucessores aparecem representados em relevo nos muros dos templos
    como se fossem autênticos faraós — e num claro estilo egípcio, e não clássico.
    Os templos construídos durante o período ptolomaico (helênico) repetem os
    modelos arquitetônicos tradicionais do Egito.
Livro de broze
E.E Professor Alberto Salotti

• Nomes:
Camila costa – 3ºC
Elizabeth Costa – 3ºD
Fernanda - 3º C
Islana Dantas – 3ºC
Isabella Silveira – 3ºC
Jhonny Rodrigues – 3º C
Thaiana Bomfim da Silva – 3ºC
Thais Freitas Borges – 3ºD

•   Professora: Dalva Disciplina: Artes


                             São Paulo, 2012

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Arte no egito.thaiana

  • 2. Antiga arte do Egito • A história do Egito foi a mais longa de todas as civilizações antigas que floresceram em torno do Mediterrâneo, estendendo-se, quase sem interrupção, desde aproximadamente o ano 3000 a.C. até o século IV d.C. • Edifícios, pinturas, esculturas e artes aplicadas do antigo Egito.
  • 3. Rio Nilo • A natureza do país — desenvolvido em torno do Nilo, que o banha e fertiliza, em quase total isolamento de influências culturais exteriores — produziu um estilo artístico que mal sofreu mudanças ao longo de seus mais de 3.000 anos de história. Todas as manifestações artísticas estiveram, basicamente, a serviço do estado, da religião e do faraó, considerado como um deus sobre a terra. Desde os primeiros tempos, a crença numa vida depois da morte ditou a norma de enterrar os corpos com seus melhores pertences, para assegurar seu trânsito na eternidade. • A regularidade dos ciclos naturais, o crescimento e a inundação anual do rio Nilo, a sucessão das estações e o curso solar que provocava o dia e a noite foram considerados como presentes dos deuses às pessoas do Egito. O pensamento, a cultura e a moral egípcias eram baseados num profundo respeito pela ordem e pelo equilíbrio. A arte pretendia ser útil: não se falava em peças ou em obras belas, e sim em eficazes ou eficientes.
  • 4. Intercambio Cultural • O intercâmbio cultural e a novidade nunca foram considerados como algo importante por si mesmos. Assim, as convenções e o estilo representativos da arte egípcia, estabelecidos desde o primeiro momento, continuaram praticamente imutáveis através dos tempos. Para o espectador contemporâneo a linguagem artística pode parecer rígida e estática. Sua intenção fundamental, sem dúvida, não foi a de criar uma imagem real das coisas tal como apareciam, mas sim captar para a eternidade a essência do objeto, da pessoa ou do animal representado.
  • 5. Período pré-dinástico(5.000 - 3.200 a.C) Neste período o Egito era habitado por diversos povos organizados em clãs, chamados nomos. Cada nomo era governado por um “nomarca”. Mesmo com estruturas políticas independentes, estes nomos atuavam unidos quando se tratava de assuntos que envolvessem todo o Egito. Esta união era bem definida em dois reinos independentes: • • Reino do Norte (região do delta do Nilo); • Reino do Sul (região do vale do Nilo). • Por volta de 3.200 a.C, um homem chamado Menés unificou os dois reinos, formando um único império e tornando-se o primeiro faraó. Assim se inicia o período dinástico, época de grande crescimento territorial, econômico e militar do Egito.
  • 6. Período Dinástico • O período dinástico é divido em três etapas: antigo império, médio império e novo império Egípcio.
  • 7. Antigo império (3200 - 2400 a.C) • Durante as primeiras dinastias, construíram-se importantes complexos funerários para os faraós em Abidos e Sakkara. Os hieróglifos (escrita figurativa), forma de escrever a língua egípcia, encontravam-se então em seu primeiro nível de evolução e já mostravam seu caráter de algo vivo, como o resto da decoração. • Na III dinastia, a capital mudou-se para Mênfis e os faraós iniciaram a construção de pirâmides, que substituíram as mastabas como tumbas reais. O arquiteto, cientista e pensador Imhotep construiu para o faraó Zoser (c. 2737-2717 a.C.) uma pirâmide em degraus de pedra e um grupo de templos, altares e dependências afins. Deste período é o famoso conjunto monumental de Gizé, onde se encontram as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos.
  • 8. A escultura caracterizava-se pelo estilo hierático, a rigidez, as formas cúbicas e a frontalidade. Primeiro, talhava-se um bloco de pedra de forma retangular; depois, desenhava-se na frente e nas laterais da pedra a figura ou objeto a ser representado. Destaca-se, dessa época, a estátua rígida do faraó Quéfren (c. 2530 a.C.). • A escultura em relevo servia a dois propósitos fundamentais: glorificar o faraó (feita nos muros dos templos) e preparar o espírito em seu caminho até a eternidade (feita nas tumbas).
  • 9. Na cerâmica, as peças ricamente decoradas do período pré-dinástico foram substituídas por belas peças não decoradas, de superfície polida e com uma grande variedade de formas e modelos, destinadas a servir de objetos de uso cotidiano. Já as jóias eram feitas em ouro e pedras semipreciosas, incorporando formas e desenhos, de animais e de vegetais. Ao finalizar a VI dinastia, o poder central do Egito havia diminuído e os governantes locais decidiram fazer as tumbas em suas próprias províncias, em lugar de serem enterrados perto das necrópoles dos faraós a quem serviam. Desta dinastia data a estátua em metal mais antiga que se conhece no Egito: uma imagem em cobre (c. 2300 a.C.) de Pepi I (c. 2395-2360 a.C.).
  • 10. A estátua em pedra A estátua em pedra e em tamanho natural de Quéfren de Gizé(2530 a.C.).Foi esculpida a partir de um sólido bloco de diorita, a pedra mais resistente que se podia obter durante o Antigo Império egípcio. Mede 1,65 m e representa o soberano de forma idealizada, com linhas geométricas e proporções dramáticas.
  • 11. Médio império (2100 – 1788 a.C) • Mentuhotep II, faraó da XI dinastia, foi o primeiro faraó do novo Egito unificado do Médio Império (2134-1784 a.C.). Criou um novo estilo ou uma nova tipologia de monumento funerário, provavelmente inspirado nos conjuntos funerários do Antigo Império. Na margem oeste do Tebas, até o outro lado do Nilo, no lugar denominado de Deir el Bahari, construiu-se um templo no vale ligado por um longo caminho real a outro templo que se encontrava instalado na encosta da montanha. Formado por uma mastaba coroada por uma pirâmide e rodeado de pórticos em dois níveis, os muros foram decorados com relevos do faraó em companhia dos deuses.
  • 12. A escultura do Médio Império se caracterizava pela tendência ao realismo. Destacam-se os retratos de faraós como Amenemés III e Sesóstris III. • O costume entre os nobres de serem enterrados em tumbas construídas em seus próprios centros de influência, em vez de na capital, manteve-se vigente. Ainda que muitas delas estivessem decoradas com relevos, como as tumbas de Asuán, no sul, outras, como as de Beni Hassan e El Bersha, no Médio Egito, foram decoradas exclusivamente com pinturas. A pintura também decorava os sarcófagos retangulares de madeira, típicos deste período. Os desenhos eram muito lineares e mostravam grande minúcia nos detalhes.
  • 13. No Médio Império, também foram produzidos magníficos trabalhos de arte decorativa, particularmente jóias feitas em metais preciosos com incrustação de pedras coloridas. Neste período aparece a técnica do granulado e o barro vidrado alcançou grande importância para a elaboração de amuletos e pequenas figuras.
  • 14. Novo império  (1570-1070 a.C.) • O Novo Império (1570-1070 a.C.) começou com a XVIII dinastia e foi uma época de grande poder, riqueza e influência. Quase todos os faraós deste período preocuparam-se em ampliar o conjunto de templos de Karnak, centro de culto a Amon, que se converteu, assim, num dos mais impressionantes complexos religiosos da história. Próximo a este conjunto, destaca-se também o templo de Luxor.
  • 15. O templo de Luxor • O gigantesco templo de Abu Simbel na Núbia, Baixo Egito, foi construído por ordem de Ramsés II, faraó do Egito entre 1279 e 1212a.C.. A obra foi talhada na banda íngreme da montanha e sua entrada é assinalada por quatro estátuas de Ramsés II, também esculpidas na própria rocha.
  • 16. Do Novo Império, também se destaca o insólito templo da rainha Hatshepsut, em Deir el Bahari, levantado pelo arquiteto Senemut (morto no ano de 1428 a.C.) e situado diante dos alcantilados do rio Nilo, junto ao templo de Mentuhotep II.
  • 17. Obra de arquiteto Senemut
  • 18. Durante a XIX Dinastia, na época de Ramsés II, um dos mais importantes faraós do Novo Império, foram construídos os gigantescos templos de Abu Simbel, na Núbia, ao sul do Egito. A escultura, naquele momento, alcançou uma nova dimensão e surgiu um estilo cortesão, no qual se combinavam perfeitamente a elegância e a cuidadosa atenção aos detalhes mais delicados. Tal estilo alcançaria a maturidade nos tempos de Amenófis III. A pintura predominou então na decoração das tumbas privadas. A necrópole de Tebas é uma rica fonte de informação sobre a lenta evolução da tradição artística, assim como de excelentes ilustrações da vida naquela época.
  • 19. Durante o Novo Império, a arte decorativa, a pintura e a escultura alcançaram as mais elevadas etapas de perfeição e beleza. Os objetos de uso cotidiano, utilizados pela corte real e a nobreza, foram maravilhosamente desenhados e elaborados com grande destreza técnica. Não há melhor exemplo para ilustrar esta afirmação do que o enxoval funerário da tumba (descoberta em 1922) de Tutankhamen.
  • 20. Peitoral egípcio  Esta jóia egípcia foi encontrada na tumba do faraó Tutankhamen, que reinou durante a XVIII dinastia (c.1330 a.C.). É uma peça de ouro com forma de abutre, esmalte aplicado e pedras preciosas.
  • 21. Época tardia  • Em Madinat Habu, perto de Tebas, na margem ocidental do Nilo, Ramsés III, o último da poderosa saga de faraós da XX dinastia, levantou um enorme templo funerário (1198-1167 a.C.), cujos restos são os mais conservados na atualidade. • O rei assírio Assurbanipal conquistou o Egito, convertendo-o em província assíria até que Psamético I (664-610 a.C.) libertou o país da dominação e criou uma nova dinastia, a XXVI, denominada saíta. Desse período, destacam-se os trabalhos de escultura em bronze, de grande suavidade e brandura na modelagem, com tendência a formas torneadas. Os egípcios tiveram então contato com os gregos, alguns dos quais haviam servido em seu exército como mercenários, e também com os judeus, através de uma colônia que estes tinham no sul, perto de Asuán. • A conquista do país por Alexandre Magno, em 332 a.C., e pelos romanos, no ano 30 a.C., introduziu o Egito na esfera do mundo clássico, embora persistissem suas antigas tradições artísticas. Alexandre (fundador da cidade de Alexandria, que se converteu num importante foco da cultura helenística) e seus sucessores aparecem representados em relevo nos muros dos templos como se fossem autênticos faraós — e num claro estilo egípcio, e não clássico. Os templos construídos durante o período ptolomaico (helênico) repetem os modelos arquitetônicos tradicionais do Egito.
  • 23. E.E Professor Alberto Salotti • Nomes: Camila costa – 3ºC Elizabeth Costa – 3ºD Fernanda - 3º C Islana Dantas – 3ºC Isabella Silveira – 3ºC Jhonny Rodrigues – 3º C Thaiana Bomfim da Silva – 3ºC Thais Freitas Borges – 3ºD • Professora: Dalva Disciplina: Artes São Paulo, 2012