O documento descreve as principais divisões do reino vegetal, incluindo suas características e processos reprodutivos. É dividido em briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Cada grupo evoluiu adquirindo novas características, como vasos condutores, sementes e flores. A reprodução depende de esporos, grãos de pólen ou animais polinizadores, resultando em embriões protegidos em sementes ou frutos.
3. Características gerais
São eucariontes e multicelulares.
Todos são autótrofos fotossintetizantes.
As plantas carnívoras complementam sua alimentação.
O cipó-chumbo é uma planta parasita.
A área da Biologia que estuda as plantas é a Botânica.
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6. Briófitas
È o grupo de plantas mais
primitivo.
São pequenas, com no máximo 20
cm de altura.
São avasculares, por isso são
pequenas.
Vivem em ambientes úmidos, pois
o gameta masculino é flagelado e
depende da água para locomoção.
Não apresentam raiz, caule ou
folhas verdadeiros.
É bem representada pelos musgos.
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9. As plantas e o ambiente
Reprodução
Gametófitos: plantas
masculinas e femininas que
produzem gametas.
A água é muito
importante na reprodução
sexuada dos musgos: o
gameta masculino
(anterozoide) vai ao
encontro do gameta
feminino (oosfera)
nadando com seus
flagelos.
filoides
cauloides
rizoides
oosfera
anterozoides esporófito
Esporos caem no solo e originam novas plantas (gametófitos).
Gametófito masculino Gametófito feminino Gametófito feminino
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10. Hepáticas
As hepáticas
receberam esse
nome porque sua
forma lembra
a de um
fígado humano.
São briófitas de forma achatada, encontradas em locais úmidos. Os
filoides têm de 2 cm a 10 cm de comprimento.
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13. Pteridófitas
Foram o primeiro grupo de plantas
vasculares.
Apresentam tecidos de sustentação
(lignina).
Possuem raiz, caule e folhas
(cormo).
Também dependem da água para
reprodução.
São encontradas em regiões
árticas, tropicais e áridas.
São as samambaias, avencas e
cavalinhas.
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14. As pteridófitas apresentam várias características que estão
ausentes nos musgos:
• Possuem vasos
condutores de seiva
Existem grandes samambaias
arborescentes que podem atingir
vários metros de altura, como a
samambaiaçu. A samambaia
amazônica pode chegar a 3 m de
comprimento.
Samambaia.
• Podem atingir tamanhos
muito maiores que os
musgos
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15. Reprodução
Também dependem da água
para a reprodução sexuada e,
por isso, são mais comuns em
regiões úmidas.
As pteridófitas
apresentam um ciclo
reprodutivo semelhante
ao das briófitas,
com alternância entre
reprodução sexuada
e assexuada. folha
raiz
caule
soros
oosfera
O anterozoide
nada até a
oosfera e a
fecunda.
nova planta
anterozoide
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Os esporos caem no
solo e germinam,
originando prótalos.
Órgãos onde são
produzidos os esporos,
em certas épocas do ano.
esporos
prótalo
16. Os soros produzem esporos, os
quais caem no solo e germinam,
originando uma pequena planta
chamada
de prótalo.
O prótalo é o gametófito das
pteridófitas. Ao contrário do que
acontece nos musgos, nessas
plantas o esporófito é a fase
mais desenvolvida e
duradoura do ciclo.
Plantinha germinando em prótalo.
Os soros ficam
na parte inferior
das folhas.
18. Gimnospermas
A principal aquisição desse grupo foi
as sementes.
Pelo fato de não apresentarem frutos,
suas sementes são nuas.
Não dependem da água para
reprodução.
A reprodução é feita por estróbilos.
A fecundação ocorre pelo vento
(anemofilia).
São abundantes em regiões
temperadas (Taigas).
No Brasil, são encontradas na região
sul as espécies de araucárias e
pinheiro-do-paraná.
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19. Nas gimnospermas, além de folhas encarregadas de realizar a
fotossíntese, vamos encontrar ramos com folhas especializadas na
reprodução: os estróbilos ou cones.
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estróbilo ou
cone masculino
Pinheiro-do-paraná (atinge
até 50 m de altura).
Pinha (cone feminino após
fecundação; 10 cm a 20 cm de
diâmetro).
estróbilo ou
cone feminino
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20. Os órgãos reprodutores (estróbilos ou cones)
masculinos e femininos são diferentes.
Veja um estróbilo feminino e um estróbilo
masculino de uma planta do gênero Cycas:
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21. Reprodução
O gameta masculino é levado
de uma planta a outra pelo
vento, protegido dentro do
grão de pólen.
Grãos de pólen de um pinheiro.
A produção de grãos de
pólen foi uma das adaptações
das gimnospermas
responsáveis pelo seu
sucesso na colonização do
ambiente terrestre.
22. Nas coníferas encontram-se os estróbilos, ou cones masculinos,
especializados na produção de grãos de pólen. Levados pelo vento,
alguns grãos de pólen podem cair sobre o cone ou estróbilo feminino de
outra planta.
Estróbilo liberando
grãos de pólen.
grão de pólen
JEROME
WEXLER
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PHOTORESEARCHERS
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LATINSTOCK
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23. Observe o ciclo reprodutivo das gimnospermas:
cone
masculino
cone
feminino
grão de pólen
Grãos de pólen
levados pelo
vento.
oosfera
Tubo polínico
que cresce.
fecundação
oosfera
embrião
semente
reserva de
alimento
nova planta
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24. A oosfera, o gameta feminino, encontra-se dentro de uma
cápsula chamada de óvulo. Na fecundação, um dos núcleos
espermáticos do tubo polínico se une a oosfera dando origem
a um zigoto.
Pinhão aberto com a reserva nutritiva (em branco) ao
redor do embrião da planta.
Após a fecundação, forma-se uma casca resistente em volta
do óvulo. Dentro dela encontram-se o embrião e uma reserva
de alimento. Esse conjunto é a semente.
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FABIO
COLOMBINI
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ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
25. Além de proteger e alimentar o
embrião, a semente facilita a
dispersão do vegetal, pois pode ser
levada pelo vento ou por animais para
longe da planta de origem.
A semente pode resistir por longo
tempo ao frio e à falta de água e só
germinar quando as condições forem
favoráveis.
Quando a semente germina, o embrião
utiliza sua reservas para se nutrir até
que as primeiras raízes e folhas se
desenvolvam.
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26. A semente do pinheiro-do-
paraná serve de alimento para
vários animais: capivaras,
cutias, macacos, esquilos,
papagaios e gralhas-azuis.
A gralha-azul transporta o
pinhão de uma árvore para
outra e, quando o deixa cair no
chão, a semente pode
germinar e originar outra
árvore. Gralha-azul.
FABIO
COLOMBINI
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ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
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27. Sequóias
As sequóias estão entre as
maiores árvores do mundo,
chegando a 120 metros de
altura.
São milenares, com mais 4000
anos.
São encontradas nos EUA, no
estado da Califórnia.
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29. Angiospermas
É o maior e mais
diversificado grupo de
plantas.
A principal aquisição do
grupo é o fruto, que protege
a semente.
A estrutura de reprodução
sexuada são as flores.
O ovário origina o fruto e o
óvulo, a semente.
PROF.: GILMAR MARQUES 29
30. As flores
Ela é produzida nos ramos floríferos e todas as partes da flor são
folhas modificadas.
A flor é a estrutura reprodutora das angiospermas. Nela ocorrem a
fecundação, a formação do fruto e a produção da semente.
estame
antera
filete
estame
pistilo
pétalas
sépalas
pedúnculo
receptáculo (porção
dilatada do pedúnculo)
pistilo
ovário
HIROE
SASAKI
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31. As pétalas geralmente são
coloridas e perfumadas, o que
facilita a localização da flor
pelos animais polinizadores.
Nos estames são produzidos
os grãos de pólen. O
conjunto de estames forma o
androceu.
Na parte dilatada do pistilo, o ovário, é produzida
a oosfera. Depois da fecundação, a oosfera vai
originar o zigoto, que se transformará no embrião.
pistilo
ovário
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FABIO
COLOMBINI
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ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
FABIO
COLOMBINI
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DO
FOTÓGRAFO
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32. A polinização
Esse é mais um caso de
mutualismo, ou seja,
uma associação entre
duas espécies em que
ambas se beneficiam.
O transporte de pólen dos estames para o pistilo chama-se
polinização. Os insetos e outros animais que se alimentam de
néctar ou de pólen fazem esse transporte e são chamados de
polinizadores.
FABIO
COLOMBINI
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ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
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33. Muitas plantas polinizadas por
insetos apresentam pétalas
coloridas, que os insetos
distinguem com facilidade.
As flores noturnas não são muito
coloridas, pois no escuro é mais
fácil atrair seus polinizadores
com substâncias aromáticas.
Abelha polinizando
flor do melão.
Flores de dama-da-noite.
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34. A fecundação
Dentro do ovário podemos
encontrar os óvulos. No interior do
óvulo está a oosfera, o gameta
feminino da planta.
Corte do pistilo do lírio.
Ao atingir o estigma da flor, o grão de pólen germina e forma o tubo polínico,
que cresce em direção ao ovário.
óvulos
FABIO
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DO
FOTÓGRAFO
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35. Dentro do tubo polínico existem dois núcleos espermáticos,
os gametas masculinos.
Um dos núcleos espermáticos se une à oosfera e produz o
zigoto, que origina o embrião.
antera
filete
estame polinização
grãos de pólen
estilete
estigma
ovário
óvulo
pistilo
gametas
masculinos
grãos de pólen
tubo
polínico
ovário
óvulo
oosfera
fecundação
semente
fruto
embrião dentro
da semente
O óvulo
desenvolve-se em
semente, e o
ovário, em fruto.
HIROE
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36. Após a fecundação, as partes do óvulo que envolvem o embrião
se desenvolvem, e o conjunto todo forma a semente.
Flor do tomateiro. Tomates.
O ovário também se desenvolve e origina o fruto.
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KZENON
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SHUTTERSTOCK
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GLOW
IMAGES
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37. Plantas Tóxicas
Toda planta produz substâncias
tóxicas, mas para ser considerada
tóxica deve gerar alguma reação
alérgica, quando ingerida ou tocada.
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