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REINO DAS PLANTAS
PROFESSORA: ISAMARA
Evolução
2
Características gerais
São eucariontes e multicelulares.
Todos são autótrofos fotossintetizantes.
As plantas carnívoras complementam sua alimentação.
 O cipó-chumbo é uma planta parasita.
A área da Biologia que estuda as plantas é a Botânica.
3
Divisões
4
BRYOPHYTA
Briófitas
È o grupo de plantas mais
primitivo.
São pequenas, com no máximo 20
cm de altura.
São avasculares, por isso são
pequenas.
Vivem em ambientes úmidos, pois
o gameta masculino é flagelado e
depende da água para locomoção.
Não apresentam raiz, caule ou
folhas verdadeiros.
É bem representada pelos musgos.
6
7
8
As plantas e o ambiente
Reprodução
Gametófitos: plantas
masculinas e femininas que
produzem gametas.
A água é muito
importante na reprodução
sexuada dos musgos: o
gameta masculino
(anterozoide) vai ao
encontro do gameta
feminino (oosfera)
nadando com seus
flagelos.
filoides
cauloides
rizoides
oosfera
anterozoides esporófito
Esporos caem no solo e originam novas plantas (gametófitos).
Gametófito masculino Gametófito feminino Gametófito feminino
INGEBORG
ASBACH
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
9
Hepáticas
As hepáticas
receberam esse
nome porque sua
forma lembra
a de um
fígado humano.
São briófitas de forma achatada, encontradas em locais úmidos. Os
filoides têm de 2 cm a 10 cm de comprimento.
10
Divisões
Antoceros Musgos
11
PTERIDÓFITAS
Pteridófitas
Foram o primeiro grupo de plantas
vasculares.
Apresentam tecidos de sustentação
(lignina).
Possuem raiz, caule e folhas
(cormo).
Também dependem da água para
reprodução.
São encontradas em regiões
árticas, tropicais e áridas.
São as samambaias, avencas e
cavalinhas.
13
As pteridófitas apresentam várias características que estão
ausentes nos musgos:
• Possuem vasos
condutores de seiva
Existem grandes samambaias
arborescentes que podem atingir
vários metros de altura, como a
samambaiaçu. A samambaia
amazônica pode chegar a 3 m de
comprimento.
Samambaia.
• Podem atingir tamanhos
muito maiores que os
musgos
14
Reprodução
Também dependem da água
para a reprodução sexuada e,
por isso, são mais comuns em
regiões úmidas.
As pteridófitas
apresentam um ciclo
reprodutivo semelhante
ao das briófitas,
com alternância entre
reprodução sexuada
e assexuada. folha
raiz
caule
soros
oosfera
O anterozoide
nada até a
oosfera e a
fecunda.
nova planta
anterozoide
INGEBORG
ASBACH
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
Os esporos caem no
solo e germinam,
originando prótalos.
Órgãos onde são
produzidos os esporos,
em certas épocas do ano.
esporos
prótalo
Os soros produzem esporos, os
quais caem no solo e germinam,
originando uma pequena planta
chamada
de prótalo.
O prótalo é o gametófito das
pteridófitas. Ao contrário do que
acontece nos musgos, nessas
plantas o esporófito é a fase
mais desenvolvida e
duradoura do ciclo.
Plantinha germinando em prótalo.
Os soros ficam
na parte inferior
das folhas.
GIMNOSPERMAS
Gimnospermas
 A principal aquisição desse grupo foi
as sementes.
Pelo fato de não apresentarem frutos,
suas sementes são nuas.
Não dependem da água para
reprodução.
A reprodução é feita por estróbilos.
A fecundação ocorre pelo vento
(anemofilia).
São abundantes em regiões
temperadas (Taigas).
No Brasil, são encontradas na região
sul as espécies de araucárias e
pinheiro-do-paraná.
18
Nas gimnospermas, além de folhas encarregadas de realizar a
fotossíntese, vamos encontrar ramos com folhas especializadas na
reprodução: os estróbilos ou cones.
INGEBORG
ASBACH
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
estróbilo ou
cone masculino
Pinheiro-do-paraná (atinge
até 50 m de altura).
Pinha (cone feminino após
fecundação; 10 cm a 20 cm de
diâmetro).
estróbilo ou
cone feminino
19
Os órgãos reprodutores (estróbilos ou cones)
masculinos e femininos são diferentes.
Veja um estróbilo feminino e um estróbilo
masculino de uma planta do gênero Cycas:
20
Reprodução
O gameta masculino é levado
de uma planta a outra pelo
vento, protegido dentro do
grão de pólen.
Grãos de pólen de um pinheiro.
A produção de grãos de
pólen foi uma das adaptações
das gimnospermas
responsáveis pelo seu
sucesso na colonização do
ambiente terrestre.
Nas coníferas encontram-se os estróbilos, ou cones masculinos,
especializados na produção de grãos de pólen. Levados pelo vento,
alguns grãos de pólen podem cair sobre o cone ou estróbilo feminino de
outra planta.
Estróbilo liberando
grãos de pólen.
grão de pólen
JEROME
WEXLER
/
PHOTORESEARCHERS
/
LATINSTOCK
22
Observe o ciclo reprodutivo das gimnospermas:
cone
masculino
cone
feminino
grão de pólen
Grãos de pólen
levados pelo
vento.
oosfera
Tubo polínico
que cresce.
fecundação
oosfera
embrião
semente
reserva de
alimento
nova planta
INGEBORG
ASBACH
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
23
A oosfera, o gameta feminino, encontra-se dentro de uma
cápsula chamada de óvulo. Na fecundação, um dos núcleos
espermáticos do tubo polínico se une a oosfera dando origem
a um zigoto.
Pinhão aberto com a reserva nutritiva (em branco) ao
redor do embrião da planta.
Após a fecundação, forma-se uma casca resistente em volta
do óvulo. Dentro dela encontram-se o embrião e uma reserva
de alimento. Esse conjunto é a semente.
24
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
Além de proteger e alimentar o
embrião, a semente facilita a
dispersão do vegetal, pois pode ser
levada pelo vento ou por animais para
longe da planta de origem.
A semente pode resistir por longo
tempo ao frio e à falta de água e só
germinar quando as condições forem
favoráveis.
Quando a semente germina, o embrião
utiliza sua reservas para se nutrir até
que as primeiras raízes e folhas se
desenvolvam.
25
A semente do pinheiro-do-
paraná serve de alimento para
vários animais: capivaras,
cutias, macacos, esquilos,
papagaios e gralhas-azuis.
A gralha-azul transporta o
pinhão de uma árvore para
outra e, quando o deixa cair no
chão, a semente pode
germinar e originar outra
árvore. Gralha-azul.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
26
Sequóias
As sequóias estão entre as
maiores árvores do mundo,
chegando a 120 metros de
altura.
São milenares, com mais 4000
anos.
São encontradas nos EUA, no
estado da Califórnia.
27
ANGIOSPERMAS
Angiospermas
É o maior e mais
diversificado grupo de
plantas.
A principal aquisição do
grupo é o fruto, que protege
a semente.
A estrutura de reprodução
sexuada são as flores.
O ovário origina o fruto e o
óvulo, a semente.
PROF.: GILMAR MARQUES 29
As flores
Ela é produzida nos ramos floríferos e todas as partes da flor são
folhas modificadas.
A flor é a estrutura reprodutora das angiospermas. Nela ocorrem a
fecundação, a formação do fruto e a produção da semente.
estame
antera
filete
estame
pistilo
pétalas
sépalas
pedúnculo
receptáculo (porção
dilatada do pedúnculo)
pistilo
ovário
HIROE
SASAKI
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
30
As pétalas geralmente são
coloridas e perfumadas, o que
facilita a localização da flor
pelos animais polinizadores.
Nos estames são produzidos
os grãos de pólen. O
conjunto de estames forma o
androceu.
Na parte dilatada do pistilo, o ovário, é produzida
a oosfera. Depois da fecundação, a oosfera vai
originar o zigoto, que se transformará no embrião.
pistilo
ovário
HIROE
SASAKI
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
31
A polinização
Esse é mais um caso de
mutualismo, ou seja,
uma associação entre
duas espécies em que
ambas se beneficiam.
O transporte de pólen dos estames para o pistilo chama-se
polinização. Os insetos e outros animais que se alimentam de
néctar ou de pólen fazem esse transporte e são chamados de
polinizadores.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
32
Muitas plantas polinizadas por
insetos apresentam pétalas
coloridas, que os insetos
distinguem com facilidade.
As flores noturnas não são muito
coloridas, pois no escuro é mais
fácil atrair seus polinizadores
com substâncias aromáticas.
Abelha polinizando
flor do melão.
Flores de dama-da-noite.
33
A fecundação
Dentro do ovário podemos
encontrar os óvulos. No interior do
óvulo está a oosfera, o gameta
feminino da planta.
Corte do pistilo do lírio.
Ao atingir o estigma da flor, o grão de pólen germina e forma o tubo polínico,
que cresce em direção ao ovário.
óvulos
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
34
Dentro do tubo polínico existem dois núcleos espermáticos,
os gametas masculinos.
Um dos núcleos espermáticos se une à oosfera e produz o
zigoto, que origina o embrião.
antera
filete
estame polinização
grãos de pólen
estilete
estigma
ovário
óvulo
pistilo
gametas
masculinos
grãos de pólen
tubo
polínico
ovário
óvulo
oosfera
fecundação
semente
fruto
embrião dentro
da semente
O óvulo
desenvolve-se em
semente, e o
ovário, em fruto.
HIROE
SASAKI
/
ARQUIVO
DA
EDITORA
35
Após a fecundação, as partes do óvulo que envolvem o embrião
se desenvolvem, e o conjunto todo forma a semente.
Flor do tomateiro. Tomates.
O ovário também se desenvolve e origina o fruto.
FABIO
COLOMBINI
/
ACERVO
DO
FOTÓGRAFO
KZENON
/
SHUTTERSTOCK
/
GLOW
IMAGES
36
Plantas Tóxicas
Toda planta produz substâncias
tóxicas, mas para ser considerada
tóxica deve gerar alguma reação
alérgica, quando ingerida ou tocada.
37
PROF.: GILMAR MARQUES 38

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  • 3. Características gerais São eucariontes e multicelulares. Todos são autótrofos fotossintetizantes. As plantas carnívoras complementam sua alimentação.  O cipó-chumbo é uma planta parasita. A área da Biologia que estuda as plantas é a Botânica. 3
  • 6. Briófitas È o grupo de plantas mais primitivo. São pequenas, com no máximo 20 cm de altura. São avasculares, por isso são pequenas. Vivem em ambientes úmidos, pois o gameta masculino é flagelado e depende da água para locomoção. Não apresentam raiz, caule ou folhas verdadeiros. É bem representada pelos musgos. 6
  • 7. 7
  • 8. 8
  • 9. As plantas e o ambiente Reprodução Gametófitos: plantas masculinas e femininas que produzem gametas. A água é muito importante na reprodução sexuada dos musgos: o gameta masculino (anterozoide) vai ao encontro do gameta feminino (oosfera) nadando com seus flagelos. filoides cauloides rizoides oosfera anterozoides esporófito Esporos caem no solo e originam novas plantas (gametófitos). Gametófito masculino Gametófito feminino Gametófito feminino INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 9
  • 10. Hepáticas As hepáticas receberam esse nome porque sua forma lembra a de um fígado humano. São briófitas de forma achatada, encontradas em locais úmidos. Os filoides têm de 2 cm a 10 cm de comprimento. 10
  • 13. Pteridófitas Foram o primeiro grupo de plantas vasculares. Apresentam tecidos de sustentação (lignina). Possuem raiz, caule e folhas (cormo). Também dependem da água para reprodução. São encontradas em regiões árticas, tropicais e áridas. São as samambaias, avencas e cavalinhas. 13
  • 14. As pteridófitas apresentam várias características que estão ausentes nos musgos: • Possuem vasos condutores de seiva Existem grandes samambaias arborescentes que podem atingir vários metros de altura, como a samambaiaçu. A samambaia amazônica pode chegar a 3 m de comprimento. Samambaia. • Podem atingir tamanhos muito maiores que os musgos 14
  • 15. Reprodução Também dependem da água para a reprodução sexuada e, por isso, são mais comuns em regiões úmidas. As pteridófitas apresentam um ciclo reprodutivo semelhante ao das briófitas, com alternância entre reprodução sexuada e assexuada. folha raiz caule soros oosfera O anterozoide nada até a oosfera e a fecunda. nova planta anterozoide INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA Os esporos caem no solo e germinam, originando prótalos. Órgãos onde são produzidos os esporos, em certas épocas do ano. esporos prótalo
  • 16. Os soros produzem esporos, os quais caem no solo e germinam, originando uma pequena planta chamada de prótalo. O prótalo é o gametófito das pteridófitas. Ao contrário do que acontece nos musgos, nessas plantas o esporófito é a fase mais desenvolvida e duradoura do ciclo. Plantinha germinando em prótalo. Os soros ficam na parte inferior das folhas.
  • 18. Gimnospermas  A principal aquisição desse grupo foi as sementes. Pelo fato de não apresentarem frutos, suas sementes são nuas. Não dependem da água para reprodução. A reprodução é feita por estróbilos. A fecundação ocorre pelo vento (anemofilia). São abundantes em regiões temperadas (Taigas). No Brasil, são encontradas na região sul as espécies de araucárias e pinheiro-do-paraná. 18
  • 19. Nas gimnospermas, além de folhas encarregadas de realizar a fotossíntese, vamos encontrar ramos com folhas especializadas na reprodução: os estróbilos ou cones. INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA estróbilo ou cone masculino Pinheiro-do-paraná (atinge até 50 m de altura). Pinha (cone feminino após fecundação; 10 cm a 20 cm de diâmetro). estróbilo ou cone feminino 19
  • 20. Os órgãos reprodutores (estróbilos ou cones) masculinos e femininos são diferentes. Veja um estróbilo feminino e um estróbilo masculino de uma planta do gênero Cycas: 20
  • 21. Reprodução O gameta masculino é levado de uma planta a outra pelo vento, protegido dentro do grão de pólen. Grãos de pólen de um pinheiro. A produção de grãos de pólen foi uma das adaptações das gimnospermas responsáveis pelo seu sucesso na colonização do ambiente terrestre.
  • 22. Nas coníferas encontram-se os estróbilos, ou cones masculinos, especializados na produção de grãos de pólen. Levados pelo vento, alguns grãos de pólen podem cair sobre o cone ou estróbilo feminino de outra planta. Estróbilo liberando grãos de pólen. grão de pólen JEROME WEXLER / PHOTORESEARCHERS / LATINSTOCK 22
  • 23. Observe o ciclo reprodutivo das gimnospermas: cone masculino cone feminino grão de pólen Grãos de pólen levados pelo vento. oosfera Tubo polínico que cresce. fecundação oosfera embrião semente reserva de alimento nova planta INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA 23
  • 24. A oosfera, o gameta feminino, encontra-se dentro de uma cápsula chamada de óvulo. Na fecundação, um dos núcleos espermáticos do tubo polínico se une a oosfera dando origem a um zigoto. Pinhão aberto com a reserva nutritiva (em branco) ao redor do embrião da planta. Após a fecundação, forma-se uma casca resistente em volta do óvulo. Dentro dela encontram-se o embrião e uma reserva de alimento. Esse conjunto é a semente. 24 FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
  • 25. Além de proteger e alimentar o embrião, a semente facilita a dispersão do vegetal, pois pode ser levada pelo vento ou por animais para longe da planta de origem. A semente pode resistir por longo tempo ao frio e à falta de água e só germinar quando as condições forem favoráveis. Quando a semente germina, o embrião utiliza sua reservas para se nutrir até que as primeiras raízes e folhas se desenvolvam. 25
  • 26. A semente do pinheiro-do- paraná serve de alimento para vários animais: capivaras, cutias, macacos, esquilos, papagaios e gralhas-azuis. A gralha-azul transporta o pinhão de uma árvore para outra e, quando o deixa cair no chão, a semente pode germinar e originar outra árvore. Gralha-azul. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 26
  • 27. Sequóias As sequóias estão entre as maiores árvores do mundo, chegando a 120 metros de altura. São milenares, com mais 4000 anos. São encontradas nos EUA, no estado da Califórnia. 27
  • 29. Angiospermas É o maior e mais diversificado grupo de plantas. A principal aquisição do grupo é o fruto, que protege a semente. A estrutura de reprodução sexuada são as flores. O ovário origina o fruto e o óvulo, a semente. PROF.: GILMAR MARQUES 29
  • 30. As flores Ela é produzida nos ramos floríferos e todas as partes da flor são folhas modificadas. A flor é a estrutura reprodutora das angiospermas. Nela ocorrem a fecundação, a formação do fruto e a produção da semente. estame antera filete estame pistilo pétalas sépalas pedúnculo receptáculo (porção dilatada do pedúnculo) pistilo ovário HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA 30
  • 31. As pétalas geralmente são coloridas e perfumadas, o que facilita a localização da flor pelos animais polinizadores. Nos estames são produzidos os grãos de pólen. O conjunto de estames forma o androceu. Na parte dilatada do pistilo, o ovário, é produzida a oosfera. Depois da fecundação, a oosfera vai originar o zigoto, que se transformará no embrião. pistilo ovário HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 31
  • 32. A polinização Esse é mais um caso de mutualismo, ou seja, uma associação entre duas espécies em que ambas se beneficiam. O transporte de pólen dos estames para o pistilo chama-se polinização. Os insetos e outros animais que se alimentam de néctar ou de pólen fazem esse transporte e são chamados de polinizadores. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 32
  • 33. Muitas plantas polinizadas por insetos apresentam pétalas coloridas, que os insetos distinguem com facilidade. As flores noturnas não são muito coloridas, pois no escuro é mais fácil atrair seus polinizadores com substâncias aromáticas. Abelha polinizando flor do melão. Flores de dama-da-noite. 33
  • 34. A fecundação Dentro do ovário podemos encontrar os óvulos. No interior do óvulo está a oosfera, o gameta feminino da planta. Corte do pistilo do lírio. Ao atingir o estigma da flor, o grão de pólen germina e forma o tubo polínico, que cresce em direção ao ovário. óvulos FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO 34
  • 35. Dentro do tubo polínico existem dois núcleos espermáticos, os gametas masculinos. Um dos núcleos espermáticos se une à oosfera e produz o zigoto, que origina o embrião. antera filete estame polinização grãos de pólen estilete estigma ovário óvulo pistilo gametas masculinos grãos de pólen tubo polínico ovário óvulo oosfera fecundação semente fruto embrião dentro da semente O óvulo desenvolve-se em semente, e o ovário, em fruto. HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA 35
  • 36. Após a fecundação, as partes do óvulo que envolvem o embrião se desenvolvem, e o conjunto todo forma a semente. Flor do tomateiro. Tomates. O ovário também se desenvolve e origina o fruto. FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO KZENON / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES 36
  • 37. Plantas Tóxicas Toda planta produz substâncias tóxicas, mas para ser considerada tóxica deve gerar alguma reação alérgica, quando ingerida ou tocada. 37