O texto descreve a história de um cão que levava um pedaço de carne na boca e, ao ver o reflexo da carne na água, soltou a que tinha para tentar pegar a do reflexo, perdendo ambas por causa da correnteza. A moral da história é que é melhor ter algo certo do que arriscar perder tudo atrás de algo maior. O texto também discute a independência de gatos em relação a cachorros, explicando que gatos não passaram por completa domesticação. Por fim, fala sobre o aumento de denúncias
1. 2ª ATIVIDADE DE INTERPRETAÇÃO
Professora: Isadora Morgado
D15 – Estabelecer relações lógico-discursivos
presentes no texto marcadas por conjuntos,
advérbios, etc.
1. Leia o texto abaixo:
Um Cão levava na boca um pedaço de carne, e, ao
atravessar um rio, vendo a carne refletida na água,
pareceu-lhe esta maior e soltou a que levava nos
dentes para apanhar a que via dentro de água.
Porém, como a corrente do rio arrastou a carne
verdadeira, com ela foi também o seu reflexo, e
ficou o Cão sem uma e sem outro.
Moral da história Este Cão significa a cobiça
daqueles que, muitas vezes, por terem maiores
interesses, arriscam o que possuem e perdem tudo;
como diz bem o provérbio: mais vale um pássaro na
mão do que dois a voar.
No trecho “Porém, como a corrente do rio arrastou
a carne verdadeira, com ela foi também o seu
reflexo, e ficou o Cão sem uma e sem outro” a
conjunção destacada introduz uma informação:
A) comparativa.
B) conclusiva.
C) condicional.
D) conformativa.
E) adversativa.
D12- Identificar a finalidade de diferentes gêneros.
2. Leia o texto:
Por que os gatos são mais independentes que os
cachorros?
Por causa da história, da socialização e até da genética
dos felinos. Enquanto cães já convivem com os seres
humanos há 50 mil anos, os gatos nos acompanham há
apenas 8 mil, o que demonstra que eles que eles ainda
não passaram por um processo completo de
domesticação. Além disso, cachorros têm uma
predisposição natural a aceitar ordens, “herdada” de
sua vida selvagem, já que os caninos evoluíram em
bando, com uma hierarquia bem estruturada.
Leia mais em: https://super.abril.com.br/especiais/por-que-gatossao-
mais-independentes-que-cachorros/
O objetivo comunicativo desse texto é A)
alertar sobre um fato.
B) dar uma informação.
C) defender um ponto de vista.
D) divulgar uma pesquisa.
E) noticiar um acontecimento.
D03 – Inferir o sentido de uma palavra
3. Leia o texto abaixo:
A intolerância tem sido um assunto constante quando
se fala do mundo, especialmente no que respeita à
xenofobia. Acontece que no Brasil a intolerância tem
aumentado largamente em vários campos, passando
de forma despercebida por alguns.
Não só a intolerância racial ou sexual, como a
intolerância religiosa tem crescido no País. Ao passo
que a diversidade religiosa aumenta, também aumenta
esse tipo de discriminação entre os brasileiros. Por isso,
desde 2007, há um dia dedicado a esse tipo de
intolerância - Dia Nacional de Combate à
Intolerância Religiosa.
De acordo com a Ouvidoria Nacional de Direitos
Humanos (ONDH), o número de denúncias
relacionadas à intolerância religiosa aumentou - apenas
no primeiro semestre de 2020 - em cerca de 40%. A
palavra “xenofobia” (l. 3) pode ser substituída sem
alteração do sentido por:
a) Preconceito religioso
b) Preconceito com pessoas de diferentes regiões
c) Preconceito com as mulheres
d) Preconceito linguístico
e) Capacitismo
D15 – Estabelecer relações lógico-discursivos
presentes no texto marcadas por conjuntos,
advérbios, etc.
4. Leia o texto abaixo:
Múmia mil anos mais velha do que se esperava pode
mudar a história egípcia
O achado, que data do período do Reino Antigo (2649
a 2130 a.C.), pode mudar o que se sabe sobre a história
do Antigo Egito, já que antecede também em um milênio
a data de quando se imaginava que técnicas
sofisticadas de mumificação começaram a ser usadas.
O corpo mumificado é prova de que tais métodos já
preservavam os mortos de modo altamente avançado
há mais de 4 mil anos.
Antes da descoberta, não se imaginava que alguns
itens encontrados na múmia, como linho fino e resina
de alta qualidade, já eram utilizados pelos egípcios
naquela época. A confirmação do achado, portanto,
pode mudar o que dizem os livros de história.
O termo em destaque pode ser classificado como:
a) Advérbio de tempo
b) Conjunção conclusiva
c) Advérbio de modo
d) Conjunção explicativa
e) Conjunção concessiva
5. Leia o texto abaixo:
Na frase “Quando ocorreu o encontro entre as
civilizações pré-colombianas e pré-cabralianas, os
colonizadores foram capazes de superar a tragédia do
enfrentamento...”, a conjunção destacada pode ser
substituída, sem alteração de sentido, por: a) assim
que
b) contudo
c) sempre que
d) à medida que
2. e) antes que
D12- Identificar a finalidade de diferentes gêneros.
6. Leia o texto:
Prestes a bater vários recordes na Netflix, Round 6 não
me levou além da violência e de um cenário estonteante
A série coreana Round 6 está prestes a se tornar a mais
assistida da Netflix. No meu círculo de amizades,
poucas são as pessoas que viram e não gostaram da
incensada atração. Pois, sou do contra. Demorei a me
render à série e, agora que está assistida, não gostei.
Round 6 mostra uma brincadeira pela vida. É isso
mesmo. Uma espécie de máfia reúne 456 pessoas que
devem muito dinheiro e se envolvem num jogo em que
podem sair ricos ou mortos. Não tem meio termo. Para
vencer, eles têm que passar por provas que lembram
brincadeiras infantis, como bola de gude e batatinha
frita 1, 2, 3, cuja “boneca” da série viralizou.
Espécie de Jogos mortais das séries, Round 6 demora
demais a engrenar. E talvez esse seja o maior erro dela
— muitas vezes, punido com o abandono, o que para
um programa pode significar a morte. Somente lá pelo
quinto, sexto episódios, eu me vi envolvido. Mas são
apenas nove no total.
Alguns fatores me afastaram de Round 6. Não costumo
me incomodar com cenas de violência, mas são muitas
e, muitas vezes, soam gratuitas. A ideia é torturar um
jogador, o obrigando a ouvir os tiros que matam os
colegas, mas o sofrimento acaba ultrapassando a tela.
O objetivo desse texto é A)
dar uma informação.
B) descrever um experimento.
C) ensinar um procedimento.
D) fazer uma crítica.
E) relatar um fato.
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
7. Leia o texto abaixo
Pela primeira vez, cirurgiões transplantaram rim de
porco em humano
A cirurgia foi realizada no dia 25 de setembro no centro
médico Langone Health, da Universidade de Nova
York. Segundo o médico Robert Montgomery, que
liderou o procedimento, o paciente foi observado
durante um período de 54 horas e nenhum sinal de
rejeição foi detectado. Pelo contrário: o rim passou a
funcionar normalmente, produzindo urina e eliminando
creatinina, substância produzida pelos músculos e
que é despachada por esse órgão. Os porcos são um
dos animais mais promissores para os estudos de
xenotransplantes, uma vez que alguns de seus órgãos
são bem parecidos com os nossos. Em pesquisas
anteriores, tanto os rins quanto o coração de porco já
foram transplantados com sucesso em outros
primatas.
https://super.abril.com.br/saude/pela-primeira-vez-
cirurgioestransplantam-rim-de-porco-em-paciente-humano/
De acordo com o texto o transplante foi bem sucedido
pois:
a) O transplante ocorreu por intermédio de uma equipe
multidisciplinar
b) Os médicos haviam realizado outros transplantes em
primatas.
c) Os órgãos dos porcos são parecidos com os dos
humanos
d) O rim passou a funcionar normalmente.
e) Os porcos são um dos animais mais promissores
8. Leia o texto abaixo:
De acordo com Boletim Epidemiológico de 2020, 920
mil pessoas vivem com o HIV no Brasil. O Ministério
da Saúde revela que a maior concentração de casos
está entre jovens de 25 a 39 anos, de ambos os sexos
(52,4% são homens e 48,4% são do sexo feminino).
O relatório aponta que houve queda no número de
infecções por aids nos últimos anos. A taxa passou de
21,9 casos por 100 mil habitantes, em 2012; para 17,8
por 100 mil habitantes em 2019. Apesar desse
decréscimo, houve aumento de 21,7% no índice de
gestantes infectadas. E o maior número de novas
infecções está entre jovens de 20 a 24 anos, que
concentra 27,6% dos casos. Apesar de essa faixa
etária ter informações sobre como evitar o contágio,
pode ter pedido o medo da doença, enquanto a
geração mais velha se lembra bem da doença em sua
forma mais grave. Quando uma pessoa contrai o HIV,
ela se torna soropositiva, mas isso não significa que
desenvolverá a aids. Caso o infectado realize o
diagnóstico precoce e siga todas as recomendações
médicas, é possível ter uma vida saudável sem
desenvolver a doença. Porém eles ainda podem
transmitir o vírus.
Leia mais em:
https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/jovenssao-a-
maioria-entre-os-novos-casos-de-aids-no-brasil/
Segundo o texto:
a) Toda pessoa que contrai o vírus HIV desenvolve a
aids;
b) Os jovens entre 20 e 27 anos são os mais infectados;
c) Os jovens de 25 a 39 anos esqueceram os riscos de
contrair HIV;
d) Houve aumento no número de infecções nos últimos
anos;
e) Os jovens entre 20 a 24 anos perderam o
medo da doença.
GABARITO
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