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O Populismo; 
A República Liberal; 
Período Democrático. 
(1946 – 1964)
Constituição de 1946 
• Princípios Básicos: 
– Regime político: Democracia, Forma de 
governo: República, Forma de Estado: 
Federação e sistema de Governo: 
Presidencialismo. 
• Cinco anos de mandato para o presidente; 
• Garantia de liberdade de expressão; 
– Voto secreto e universal (excluindo-se analfabetos, 
soldados e cabos). 
• Direitos Trabalhistas: Legislação da Era Vargas 
foi preservada; Sindicatos atrelados ao governo – 
restrições a greves.
Governo Dutra (1946-1950) 
• Contexto: Guerra Fria e anticomunismo. 
• Promulgação da Constituição de 1946; 
• Abertura econômica; 
• Alinhamento internacional com os EUA 
(Guerra Fria): 
– Rompimento de relações com URSS. 
– 1947 – cancelamento do PCB. 
• Liberalismo econômico – facilidades para 
importações. 
– Esgotamento de reservas financeiras. 
– Retração da indústria nacional. 
– Endividamento. 
– Arrocho salarial = Redução do poder de compra dos salários; 
– Descontentamento de trabalhadores.
Governo Dutra (1946-1950) 
• Estabelecimento do Plano SALTE; 
– Política de investimentos em setores públicos 
considerados prioritários: Saúde, 
Alimentação, Transporte e Energia. 
– Sem dinheiro suficiente e competência 
administrativa, o governo realizou pouco dos 
objetivos. 
• Conclusão da rodovia Rio-São Paulo, denominada 
Rodovia Presidente Dutra.
A Volta de Vargas: 1951-1954. 
• Nacionalismo econômico e política 
trabalhista. 
• Getúlio (48,7%) venceu Eduardo Gomes 
(29,7%) da UDN. 
• Procurou apagar a imagem de ditador e 
construiu uma nova: de homem 
democrático: 
– Eleito pelo voto direto – “nos braços do 
povo”.
Oposição de Getúlio: 
• UDN (União Democrática Nacional): 
– Segunda maior força política. 
– Antigetulistas. 
– Contra a intervenção do Estado na economia. 
– Contra as leis trabalhistas. 
– Apoiavam o liberalismo e o alinhamento com os EUA. 
– Banqueiros, grandes empresários ligados aos EUA, 
donos de veículos de comunicação. 
– Exemplos: Carlos Lacerda, Assis Chateaubriand, 
Júlio Mesquita, família Marinho, José Sarney, Antônio 
Carlos Magalhães.
NACIONALISMO: 
• Para Vargas, era preciso atacar a exploração 
das forças internacionais para que o país 
conquistasse sua independência econômica. 
• Nacionalismo era combatido por 
representantes do EUA e de empresas 
estrangeiras instaladas no Brasil. 
– Muitos adeptos desta política atuavam na mídia e 
no Congresso, ficaram chamados de 
Internacionalistas ou entreguistas.
NACIONALISMO: 
• Campanha o Petróleo é nosso! 
– Os nacionalistas queriam que a extração do 
petróleo fosse realizada por uma empresa estatal 
brasileira, seus oponentes defendiam a 
exploração por grupos internacionais. 
– Campanha favorável aos nacionalistas, com a 
fundação em 1953 da Petrobrás. 
• Governo ainda propôs a Lei dos Lucros 
Extraordinários (1953); 
– Limitando a remessa de lucros da empresas 
estrangeiras ao exterior. 
– Lei foi barrada no Congresso, devido a pressão 
de grupos internacionais.
Campanha “O petróleo é nosso” e criação 
da Petrobras
Outras realizações: 
• Criação do BNDE - investimentos industriais 
nacionais. 
• Criação da Eletrobrás. 
TRABALHISMO: 
• Aumento de 100% para o salário mínimo 
(MAI/1954). 
– Atendendo à proposta do Ministro do Trabalho João 
Goulart (Jango). 
• Reforço do sindicalismo; 
• Apoio aos trabalhadores.
Crise política: 
• Críticas generalizadas da oposição. 
– UDN (Carlos Lacerda), empresários ligados aos EUA, 
setores das forças armadas (ESG) e dos meios de 
comunicação (Assis Chateaubriand). 
• Denúncias de corrupção! 
• Atentado da Rua Toneleros, no Rio de Janeiro 
(05/08/1954). 
– Lacerda escapou com vida, mas o major da aeronáutica 
Rubem Vaz morreu. 
– República do Galeão = Investigações conduzidas pela 
aeronáutica indicaram que o assassino cumpria ordens do 
chefe da guarda presidencial (Gregório Fortunato).
Atentado contra Carlos Lacerda
Crise política: 
• O crime teve grande repercussão, a oposição 
multiplicava os ataques ao governo federal e 
tramava derrubar o presidente. 
– 22 e 23 de agosto manifestações de oficias e 
militares que exigiam a renúncia de Getúlio Vargas. 
• Isolado politicamente, escreveu uma carta-testamento 
ao povo brasileiro e, em seguida, 
suicidou-se com um tiro no coração no dia 24 de 
agosto de 1954.
Suicídio de Vargas
A MORTE DE VARGAS:
O FINAL DO MANDATO DE VARGAS 
(1954 – 1956): 
• Café Filho (PSD – vice): 
– aproximação com UDN. 
– Afastamento por doença. 
• Carlos Luz (PSD - Presidente do 
Congresso Nacional) assume: 
– Tentativa de golpe. 
– Impedido pelo Marechal Henrique T. Lott 
• Nereu Ramos (Presidente do Senado) 
completa o mandato (de 11 de novembro de 
1955 a 31 de janeiro de 1956).
Governo Juscelino Kubitschek 
(1956-1961) 
• PSD + PTB 
• Democrata, hábil politicamente. 
– “Presidente Bossa Nova”. 
• Clima de liberdade política. 
• Desenvolvimentismo. 
– “50 anos em 5” 
– Plano de Metas – ênfase na indústria. 
• Mas prometia investimentos na produção de energia, 
transportes, alimentos, indústria de base e educação.
Governo Juscelino Kubitschek 
(1956-1961) 
• Construção de 20 mil km de estradas 
– entre elas Belém-Brasília 
• Usinas: Furnas e Três Marias. 
• Implantação da Industria automobilística, 
– que produzia mais de 300 mil veículos por ano 
• Ampliação da produção de petróleo de 2 milhões para 5,4 
milhões de barris; 
• Criação do Conselho Nacional de Energia Nuclear; 
• Criação da SUDENE 
– Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste. 
– Tentativa de desenvolver o Nordeste (fracasso).
Construção de Brasília: 
• Plano urbanístico traçado por Lúcio 
Costa e os projetos arquitetônicos 
coordenados por Oscar Niemayer. 
• Três anos de obras, milhares de 
trabalhadores (Candangos) envolvidos dia 
e noite. 
• Inauguração 21 de abril de 1960.
UMA NOVA CAPITAL SURGE 
DO NADA
Consequências da política 
desenvolvimentista: 
• Urbanização intensa e desordenada, o Oeste e o Sudeste 
passaram ser o destino de milhares de brasileiros. 
– Em 1960, 45% da população total do país vivia nas cidades. 
• Empréstimos – endividamento externo. 
• Multinacionais controlaram importantes setores da 
indústria (eletrodomésticos, automóveis, produtos químicos, 
farmacêuticos e cigarros). 
• Inflação e concentração de renda, aumento das 
disparidades regionais. 
• 1960 – Rompimento com FMI. 
– Emissão monetária.
A cultura nos anos 1950 e 
1960 no Brasil: 
• Anos Dourados: 
• Início da Televisão no Brasil; 
• Conquistas do futebol brasileiro; 
• Surgimento da Bossa Nova.
Governo Jânio Quadros 
(1961): 
• Jânio Quadros do PTN (apoiado pela UDN) 
– PTN (Partido Trabalhista Nacional), de 
representação inexpressiva. 
– venceu o marechal Henrique Teixeira Lott 
candidato PTB-PSD. 
– João Goulart, do PTB, foi eleito para vice. 
• Herdeiro político do getulismo;
Vassoura: símbolo da 
campanha eleitoral: 
• Jânio chegou à presidência da república 
coroando uma carreira política rápida e 
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• Fenômeno político; 
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– Defesa da austeridade nos gastos públicos; 
– Combate à inflação; 
– Apoio da classe média e do proletariado;
Governo Jânio Quadros 
(1961): 
• Política interna: conservadorismo econômico 
– Congelamento de salários. 
– Corte de subsídios para o trigo e o petróleo. 
– Inflação. 
• Moralismo: 
– Proibição de brigas de galo. 
– Proibição de corridas de cavalo em dias úteis. 
– Proibição do uso do biquíni.
Governo Jânio Quadros (1961): 
• Política externa “independente” 
– não alinhamento. 
– Reatou relações diplomáticas com URSS, CHINA e CUBA. 
– Em 19 de agosto de 1961 condecorou Ernesto “Chê” Guevara com 
a Ordem do Cruzeiro do Sul. 
• Diante de tais atitudes, a UDN rompeu com o 
governo. 
– Também fica sem apoio dos grandes empresário e dos 
grupos que dominavam a Imprensa. 
• Em 25 de agosto de 1961, uma atitude inesperada: 
a Renúncia!
Ernesto “Chê” Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul.
A Crise para a posse: João Goulart (1961-1964) 
• João Goulart estava em visita oficial à China 
comunista, 
– A presidência foi entregue ao Presidente da Câmara dos 
Deputados, Ranieri Mazzilli. 
– Forte oposição dos militares e de setores conservadores 
(UDN e grandes empresários nacionais e estrangeiros); 
– MEDO DO COMUNISMO!! 
• Formação da campanha da legalidade ou Frente 
Legalista: 
– Liderada por Leonel Brizola (governador RS) e o 
comandante do III Exército, Gen. Machado Lopes. 
– defesa pelo direito de posse de Jango; 
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A Crise para a posse: João Goulart (1961-1964) 
• O confronto parecia encaminhar para um 
Guerra Civil. 
• Para que isso não ocorresse, foi 
negociado a Implementação do 
Parlamentarismo (1961); 
– Jango assumiria a presidência com poderes 
limitados e vigiados pelo Congresso Nacional. 
– Tancredo Neves era o primeiro-ministro. 
• Realização do plebiscito de 1963: vitória 
do presidencialismo;
João Goulart (1961-1964) 
• Adoção de uma política nacionalista e 
reformista; 
• Plano Trienal de Desenvolvimento. 
– Organizado por Celso Furtado. 
• Desapropriar latifundios improdutivos, 
• encampar as refinarias particulares de petróleo, 
• reduzir a dívida externa, diminuir a inflação 
• e manter o crescimento econômico sem sacrificar 
os trabalhadores.
João Goulart (1961-1964) 
• Atuação intensa dos movimentos sociais: 
– Ligas Camponesas ( de Francisco Julião); 
(UNE) União Nacional dos Estudantes, (JUC) 
Juventude Universitária Católica, (CGT) 
Central Geral dos Trabalhadores. 
• Reivindicações sociais populares com a 
intenção de transformar o Brasil numa 
sociedade mais justa e igualitária.
Movimentos Sociais: 
www.memoriaviva.com.br 
Manifestação das Ligas Camponesas criadas por 
Francisco Julião, no município de Vitória de Santo 
Antão em 1955 em Pernambuco.
Forte oposição: 
• da UDN; 
– Políticos de oposição recebiam verbas para as 
campanhas e depois de eleitos, eram subornados 
para votar contra Jango. 
• Em oposição aos movimentos sociais surgem 
associações políticas, financiadas por 
empresários brasileiros e estrangeiros. 
– IBAD – Instituto Brasileiro de Ação Democrática; 
– IPEAS – Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais. 
• Propaganda contra o governo por meio de: 
– Livros, jornais,revistas, rádio e televisão.
João Goulart (1961-1964) 
• Em 13 de maio de 1964, comício da Central do Brasil. 
– Presença de 300 mil pessoas. 
• Anunciou as Reformas de Base: 
– AGRÁRIA: 
• facilitar o acesso à terra e melhorar a condição de vida no campo. 
– EDUCACIONAL: 
• Matricular todas as crianças brasileiras e combater o analfabetismo. 
– ELEITOAL: 
• Dar analfabeto o direito 
– TRIBUTÁRIA: 
• Corrigir as desigualdades sociais na distribuição dos deveres entre ricos e 
pobres, patrões e empregados. 
• Lei de Remessa de Lucros: 
– Descontentamento dos EUA e da oposição ligada a UDN.
Comício da Central do 
Brasil
• Marcha da família com Deus e pela Liberdade; 
• Manifestação organizada no dia 19 de março de 1964, em São 
Paulo. 
• Contrária ao governo. 
• Participaram: 500 mil pessoas. 
• Entre 19 de março a 8 de junho de 1964, 49 marchas pelo país.
João Goulart (1961-1964) 
• Agitação política e social 
tomava corpo no país: 
– Rebelião dos sargentos (em 
Brasília) que exigiam o 
direito de voto; 
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greves: 
• Militares responsabilizaram 
o governo pelo “clima de 
desordem”.
GOLPE DE 1964 
o Em 31 de março de 1964 eclodiu a rebelião das 
forças armadas contra o governo de João 
Goulart. 
o O movimento contou com o apoio dos 
governadores: 
o Adhemar de Barros (São Paulo), Magalhães Pinto, 
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Populismo 1945 1964

  • 1. O Populismo; A República Liberal; Período Democrático. (1946 – 1964)
  • 2. Constituição de 1946 • Princípios Básicos: – Regime político: Democracia, Forma de governo: República, Forma de Estado: Federação e sistema de Governo: Presidencialismo. • Cinco anos de mandato para o presidente; • Garantia de liberdade de expressão; – Voto secreto e universal (excluindo-se analfabetos, soldados e cabos). • Direitos Trabalhistas: Legislação da Era Vargas foi preservada; Sindicatos atrelados ao governo – restrições a greves.
  • 3. Governo Dutra (1946-1950) • Contexto: Guerra Fria e anticomunismo. • Promulgação da Constituição de 1946; • Abertura econômica; • Alinhamento internacional com os EUA (Guerra Fria): – Rompimento de relações com URSS. – 1947 – cancelamento do PCB. • Liberalismo econômico – facilidades para importações. – Esgotamento de reservas financeiras. – Retração da indústria nacional. – Endividamento. – Arrocho salarial = Redução do poder de compra dos salários; – Descontentamento de trabalhadores.
  • 4. Governo Dutra (1946-1950) • Estabelecimento do Plano SALTE; – Política de investimentos em setores públicos considerados prioritários: Saúde, Alimentação, Transporte e Energia. – Sem dinheiro suficiente e competência administrativa, o governo realizou pouco dos objetivos. • Conclusão da rodovia Rio-São Paulo, denominada Rodovia Presidente Dutra.
  • 5. A Volta de Vargas: 1951-1954. • Nacionalismo econômico e política trabalhista. • Getúlio (48,7%) venceu Eduardo Gomes (29,7%) da UDN. • Procurou apagar a imagem de ditador e construiu uma nova: de homem democrático: – Eleito pelo voto direto – “nos braços do povo”.
  • 6. Oposição de Getúlio: • UDN (União Democrática Nacional): – Segunda maior força política. – Antigetulistas. – Contra a intervenção do Estado na economia. – Contra as leis trabalhistas. – Apoiavam o liberalismo e o alinhamento com os EUA. – Banqueiros, grandes empresários ligados aos EUA, donos de veículos de comunicação. – Exemplos: Carlos Lacerda, Assis Chateaubriand, Júlio Mesquita, família Marinho, José Sarney, Antônio Carlos Magalhães.
  • 7. NACIONALISMO: • Para Vargas, era preciso atacar a exploração das forças internacionais para que o país conquistasse sua independência econômica. • Nacionalismo era combatido por representantes do EUA e de empresas estrangeiras instaladas no Brasil. – Muitos adeptos desta política atuavam na mídia e no Congresso, ficaram chamados de Internacionalistas ou entreguistas.
  • 8. NACIONALISMO: • Campanha o Petróleo é nosso! – Os nacionalistas queriam que a extração do petróleo fosse realizada por uma empresa estatal brasileira, seus oponentes defendiam a exploração por grupos internacionais. – Campanha favorável aos nacionalistas, com a fundação em 1953 da Petrobrás. • Governo ainda propôs a Lei dos Lucros Extraordinários (1953); – Limitando a remessa de lucros da empresas estrangeiras ao exterior. – Lei foi barrada no Congresso, devido a pressão de grupos internacionais.
  • 9. Campanha “O petróleo é nosso” e criação da Petrobras
  • 10. Outras realizações: • Criação do BNDE - investimentos industriais nacionais. • Criação da Eletrobrás. TRABALHISMO: • Aumento de 100% para o salário mínimo (MAI/1954). – Atendendo à proposta do Ministro do Trabalho João Goulart (Jango). • Reforço do sindicalismo; • Apoio aos trabalhadores.
  • 11. Crise política: • Críticas generalizadas da oposição. – UDN (Carlos Lacerda), empresários ligados aos EUA, setores das forças armadas (ESG) e dos meios de comunicação (Assis Chateaubriand). • Denúncias de corrupção! • Atentado da Rua Toneleros, no Rio de Janeiro (05/08/1954). – Lacerda escapou com vida, mas o major da aeronáutica Rubem Vaz morreu. – República do Galeão = Investigações conduzidas pela aeronáutica indicaram que o assassino cumpria ordens do chefe da guarda presidencial (Gregório Fortunato).
  • 13. Crise política: • O crime teve grande repercussão, a oposição multiplicava os ataques ao governo federal e tramava derrubar o presidente. – 22 e 23 de agosto manifestações de oficias e militares que exigiam a renúncia de Getúlio Vargas. • Isolado politicamente, escreveu uma carta-testamento ao povo brasileiro e, em seguida, suicidou-se com um tiro no coração no dia 24 de agosto de 1954.
  • 15. A MORTE DE VARGAS:
  • 16. O FINAL DO MANDATO DE VARGAS (1954 – 1956): • Café Filho (PSD – vice): – aproximação com UDN. – Afastamento por doença. • Carlos Luz (PSD - Presidente do Congresso Nacional) assume: – Tentativa de golpe. – Impedido pelo Marechal Henrique T. Lott • Nereu Ramos (Presidente do Senado) completa o mandato (de 11 de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956).
  • 17. Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) • PSD + PTB • Democrata, hábil politicamente. – “Presidente Bossa Nova”. • Clima de liberdade política. • Desenvolvimentismo. – “50 anos em 5” – Plano de Metas – ênfase na indústria. • Mas prometia investimentos na produção de energia, transportes, alimentos, indústria de base e educação.
  • 18. Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) • Construção de 20 mil km de estradas – entre elas Belém-Brasília • Usinas: Furnas e Três Marias. • Implantação da Industria automobilística, – que produzia mais de 300 mil veículos por ano • Ampliação da produção de petróleo de 2 milhões para 5,4 milhões de barris; • Criação do Conselho Nacional de Energia Nuclear; • Criação da SUDENE – Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste. – Tentativa de desenvolver o Nordeste (fracasso).
  • 19.
  • 20. Construção de Brasília: • Plano urbanístico traçado por Lúcio Costa e os projetos arquitetônicos coordenados por Oscar Niemayer. • Três anos de obras, milhares de trabalhadores (Candangos) envolvidos dia e noite. • Inauguração 21 de abril de 1960.
  • 21. UMA NOVA CAPITAL SURGE DO NADA
  • 22. Consequências da política desenvolvimentista: • Urbanização intensa e desordenada, o Oeste e o Sudeste passaram ser o destino de milhares de brasileiros. – Em 1960, 45% da população total do país vivia nas cidades. • Empréstimos – endividamento externo. • Multinacionais controlaram importantes setores da indústria (eletrodomésticos, automóveis, produtos químicos, farmacêuticos e cigarros). • Inflação e concentração de renda, aumento das disparidades regionais. • 1960 – Rompimento com FMI. – Emissão monetária.
  • 23. A cultura nos anos 1950 e 1960 no Brasil: • Anos Dourados: • Início da Televisão no Brasil; • Conquistas do futebol brasileiro; • Surgimento da Bossa Nova.
  • 24. Governo Jânio Quadros (1961): • Jânio Quadros do PTN (apoiado pela UDN) – PTN (Partido Trabalhista Nacional), de representação inexpressiva. – venceu o marechal Henrique Teixeira Lott candidato PTB-PSD. – João Goulart, do PTB, foi eleito para vice. • Herdeiro político do getulismo;
  • 25. Vassoura: símbolo da campanha eleitoral: • Jânio chegou à presidência da república coroando uma carreira política rápida e repleta de sucessos. • Fenômeno político; – Político personalista e carismático; – Defesa da austeridade nos gastos públicos; – Combate à inflação; – Apoio da classe média e do proletariado;
  • 26. Governo Jânio Quadros (1961): • Política interna: conservadorismo econômico – Congelamento de salários. – Corte de subsídios para o trigo e o petróleo. – Inflação. • Moralismo: – Proibição de brigas de galo. – Proibição de corridas de cavalo em dias úteis. – Proibição do uso do biquíni.
  • 27. Governo Jânio Quadros (1961): • Política externa “independente” – não alinhamento. – Reatou relações diplomáticas com URSS, CHINA e CUBA. – Em 19 de agosto de 1961 condecorou Ernesto “Chê” Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul. • Diante de tais atitudes, a UDN rompeu com o governo. – Também fica sem apoio dos grandes empresário e dos grupos que dominavam a Imprensa. • Em 25 de agosto de 1961, uma atitude inesperada: a Renúncia!
  • 28. Ernesto “Chê” Guevara com a Ordem do Cruzeiro do Sul.
  • 29. A Crise para a posse: João Goulart (1961-1964) • João Goulart estava em visita oficial à China comunista, – A presidência foi entregue ao Presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli. – Forte oposição dos militares e de setores conservadores (UDN e grandes empresários nacionais e estrangeiros); – MEDO DO COMUNISMO!! • Formação da campanha da legalidade ou Frente Legalista: – Liderada por Leonel Brizola (governador RS) e o comandante do III Exército, Gen. Machado Lopes. – defesa pelo direito de posse de Jango; – Líderes sindicais, trabalhadores, profissionais liberais,
  • 30. A Crise para a posse: João Goulart (1961-1964) • O confronto parecia encaminhar para um Guerra Civil. • Para que isso não ocorresse, foi negociado a Implementação do Parlamentarismo (1961); – Jango assumiria a presidência com poderes limitados e vigiados pelo Congresso Nacional. – Tancredo Neves era o primeiro-ministro. • Realização do plebiscito de 1963: vitória do presidencialismo;
  • 31. João Goulart (1961-1964) • Adoção de uma política nacionalista e reformista; • Plano Trienal de Desenvolvimento. – Organizado por Celso Furtado. • Desapropriar latifundios improdutivos, • encampar as refinarias particulares de petróleo, • reduzir a dívida externa, diminuir a inflação • e manter o crescimento econômico sem sacrificar os trabalhadores.
  • 32. João Goulart (1961-1964) • Atuação intensa dos movimentos sociais: – Ligas Camponesas ( de Francisco Julião); (UNE) União Nacional dos Estudantes, (JUC) Juventude Universitária Católica, (CGT) Central Geral dos Trabalhadores. • Reivindicações sociais populares com a intenção de transformar o Brasil numa sociedade mais justa e igualitária.
  • 33. Movimentos Sociais: www.memoriaviva.com.br Manifestação das Ligas Camponesas criadas por Francisco Julião, no município de Vitória de Santo Antão em 1955 em Pernambuco.
  • 34. Forte oposição: • da UDN; – Políticos de oposição recebiam verbas para as campanhas e depois de eleitos, eram subornados para votar contra Jango. • Em oposição aos movimentos sociais surgem associações políticas, financiadas por empresários brasileiros e estrangeiros. – IBAD – Instituto Brasileiro de Ação Democrática; – IPEAS – Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais. • Propaganda contra o governo por meio de: – Livros, jornais,revistas, rádio e televisão.
  • 35. João Goulart (1961-1964) • Em 13 de maio de 1964, comício da Central do Brasil. – Presença de 300 mil pessoas. • Anunciou as Reformas de Base: – AGRÁRIA: • facilitar o acesso à terra e melhorar a condição de vida no campo. – EDUCACIONAL: • Matricular todas as crianças brasileiras e combater o analfabetismo. – ELEITOAL: • Dar analfabeto o direito – TRIBUTÁRIA: • Corrigir as desigualdades sociais na distribuição dos deveres entre ricos e pobres, patrões e empregados. • Lei de Remessa de Lucros: – Descontentamento dos EUA e da oposição ligada a UDN.
  • 36. Comício da Central do Brasil
  • 37. • Marcha da família com Deus e pela Liberdade; • Manifestação organizada no dia 19 de março de 1964, em São Paulo. • Contrária ao governo. • Participaram: 500 mil pessoas. • Entre 19 de março a 8 de junho de 1964, 49 marchas pelo país.
  • 38. João Goulart (1961-1964) • Agitação política e social tomava corpo no país: – Rebelião dos sargentos (em Brasília) que exigiam o direito de voto; – Crescente número de greves: • Militares responsabilizaram o governo pelo “clima de desordem”.
  • 39. GOLPE DE 1964 o Em 31 de março de 1964 eclodiu a rebelião das forças armadas contra o governo de João Goulart. o O movimento contou com o apoio dos governadores: o Adhemar de Barros (São Paulo), Magalhães Pinto, (Minas Gerais), e Carlos Lacerda (estado da Guanabara). o Sem condições de resistir, João Goulart deixou Brasília rumo ao Uruguai como exilado político