3. LOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICACARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
Clima: excelente (temperaturas constantes)
Relevo: muito acidentado, montanhoso
Solo: infértil (árido e pedregoso)
Litoral: recortado (baías e enseadas), excelente para a navegação.
6. POVOAMENTO DA GRÉCIA
Os primeiros povos que chegaram na região foram de origem Indo-
Européia e eram denominados de PELASGOS = povos de longe. Em
sucessivas migrações no território, destacaram-se:
Os Aqueus = originaram os micênicos
Os Eólios = originaram os tebanos.
Os Jônios = originaram os atenienses.
Os Dórios = originaram os espartanos.
7. Civilização Cretense ou minóica:
posição geográfica privilegiada
Exerceu hegemonia comercial sobre a região ( talassocracia )
rei lendário – Minos
principal cidade Cnossos ( cidade que chegou a 100 mil hab. )
escrita : linear A e linear B – duvidas sobre essas escritas.
As cidades cretenses dotavam de sistema de saneamento e
luxuosos palácios ( inúmeros compartimentos – “ideia do labirinto” )
principal divindade era feminina ( grande mãe)
civilização creto-micênica
8.
9.
10.
11. PERÍODO HOMÉRICOPERÍODO HOMÉRICO
Corresponde a fase das comunidades gentílicas (genos=famílias). Foi um
período narrado a partir dos poemas de Homero:
- "Ilíada": retrata a Guerra de Tróia (Gregos X Troianos)
- "Odisséia": narrativa sobre a volta de Ulisses para a Grécia. Esse
retorno foi repleto de aventuras mitológicas.
16. • Os Dórios trouxeram a
decadência para a Grécia,
provocaram um colapso comercial
e cultural, o que quase levou ao
desaparecimento da escrita nessa
região.
17.
18. • Os refugiados da primeira diáspora grega fundaram pequenas
unidades autossuficientes baseadas no coletivismo – os genos, ou
comunidades gentílicas.
• Essas unidades eram compostas de membros de uma mesma
família, sob a chefia do pater.
• Por volta do ano 800 a.C., as disputas por terras cultiváveis e o
crescimento populacional acabaram com o sistema gentílico.
• Alguns paters se apropriaram das melhores terras, originando a
propriedade privada, e muitas outras famílias se dispersaram
para o sul da Itália e para outras regiões, ocasionando a
segunda diáspora grega.
19. A escrita, o artesanato, o comércio deixaram de ser
praticados. Os gregos viveram um momento de
regressão – fase obscura.
20.
21. A desintegração dos genos
provocou a formação das pólis e a
colonização da região
correspondente ao sul da Itália e à
ilha da Sicília,área denominada
Magna Grécia. Com as mudanças
foram reforçadas as diferenças
sociais.
22. PERÍODO ARCAICOPERÍODO ARCAICO
• Com o surgimento da propriedade
privada,iniciaram os conflitos entre os grupos, e,
para lidar com as constantes crises, os
proprietários de terra passaram a formar
associações, as fratrias, que formaram as
tribos, que, por sua vez, se organizaram em
demos.
• Os demos deram origem às cidades-Estados, ou
pólis – a principal transformação do período
Arcaico .
23.
24. • Cada cidade-Estado grega era um centro político, social e
religioso autônomo, com uma classe dominante, deuses e um
sistema de vida próprios.
25. A PÓLISA PÓLIS
A Pólis grega era uma cidade com leis próprias, costumes próprios e
governos próprios, completamente autônoma em relação às outras. O
traço comum entre elas era a religião, a cultura e a língua.
26. ATENASATENAS
• Conhecida como a cidade exemplar da
Grécia Antiga, por sua cultura e
prosperidade econômica, Atenas, se
desenvolveu na Ática, região cercada
de montanhas. Por causa da falta de
terras férteis, os atenienses voltaram-
se para a pesca, a navegação e o
comércio marítimo.
27.
28. • Eupátridas (grandes proprietários de
terra)
• Georgóis (pequenos proprietários)
• Demiurgos (comerciantes)
• Thetas (camponeses sem terra)
• Thecnays (thetas que viviam do
artesanato)
• Metecos (estrangeiros) e escravos.
SOCIEDADE DE ATENASSOCIEDADE DE ATENAS
29. Evolução política:
• Monarquia. Forma de governo em que o rei governava sozinho ou com um
conselho de nobres. O rei comandava o exército, era responsável pela justiça,
além de exercer a função de sumo sacerdote. Essa forma de governo
prevaleceu durante o período Homérico, após a formação das cidades-estados.
• Oligarquia. Governo de poucos, geralmente formado por donos de terras.
• Tirania. Governo de um único homem que assumia o poder pela força.
Frequentemente tinha o apoio da população contra a aristocracia.
• Democracia. Sistema no qual todos os cidadãos participavam da elaboração
das leis por meio de uma espécie de Assembleia. Mulheres, crianças, escravos
e estrangeiros não eram considerados cidadãos, por isso não tinham direito a
tomar decisões políticas.
30. • Eclésia (assembléia popular que
aprovava as medidas da Bulé)
• Bulé (ou Conselho dos 400 que
elaboravam as leis a serem votadas
pela assembléia popular)
• Arcontado (exerciam a justiça e
administração)
• Estrategos (cuidavam do exército)
• Helieu (tribunal de justiça popular)
POLÍTICA EM ATENASPOLÍTICA EM ATENAS
31. LEGISLADORES DE ATENASLEGISLADORES DE ATENAS
• Drácon: redigiu as leis – até então orais -,
dificultando sua manipulação pelos eupátridas.
• Sólon: Aboliu a escravidão por dívidas, libertou os
devedores da prisão e determinou a devolução de
terras confiscadas pelos credores eupátridas. Também
dividiu a sociedade de forma censitária em quatro
classes sociais e instituiu o princípio da eunomia
(igualdade perante a lei). Criou órgãos legislativos; a
Bulé (ou Conselho dos 400), que preparava leis, e a
Eclésia (Assembléia Popular), que as votava.
32. TIRANOS DE ATENASTIRANOS DE ATENAS
• Pisístrato: estabeleceu a tirania. Procurou
amenizar as diferenças sociais,
patrocinando várias obras públicas, gerando
emprego a thetas e georgóis descontentes.
• Hiparco e Hípias: filhos de Pisístrato, não
deram seguimento as reformas.
• Clístenes: Foi neste contexto que ocorreu
uma grande revolta liderada por Clístenes,
que instituiu a democracia na cidade .
33. DEMOCRACIA ATENIENSE
• A democracia ateniense era
formada com a participação de
cidadãos atenienses (adultos,
filhos de pai e mãe ateniense)
que correspondiam a uma
minoria, pois eram excluídos os
estrangeiros, escravos e
mulheres.
34.
35. ESPARTAESPARTA
Representou os valores de
austeridade, espírito cívico,
submissão total do indivíduo ao
Estado. Sociedade conservadora,
patriarcal, aristocrática, guerreira
e eugênica (não se admite defeitos
físicos nos cidadãos).
36.
37. SOCIEDADE ESPARTANASOCIEDADE ESPARTANA
1. Espartanos: principal grupo social e
elite militar.
2. Periecos: eram pequenos
proprietários que se dedicavam ao
artesanato e ao comércio em
pequena escala.
3. Hilotas: Servos de propriedade do
Estado, sem direito políticos.
38. • Sistema Oligárquico.
• O governo era Diarquia (dois
Reis).
• A Assembléia (Ápela) era
formada por espartanos com mais
de 30 anos.
• A Ápela era responsável pela
eleição da Gerúsia e do eforato.
POLÍTICA em EspartaPOLÍTICA em Esparta
39. 5. A gerúsia, formada por 28
espartanos com mais de 60 anos,
tinha atribuições legislativas e
judiciárias.
6. Os cinco éforos tinham funções
executivas.
7. Os Reis tinham funções religiosas
e militares
40.
41.
42. PERÍODO CLÁSSICO
• Esse período foi marcado por violentas lutas
dos gregos contra os povos invasores (persas)
e entre si.
• Foi considerado o apogeu da antiga civilização
grega, concentrando suas maiores realizações
culturais.
• A primeira das grandes guerras de gregos
contra persas ficou conhecida como Guerras
Médicas.(por causa dos Medos que habitavam
o Império Persa).
43. Guerras Médicas
• Gregos X Persas.
• Causas: imperialismo persa (expansão persa
na Ásia Menor).
• Batalha em Maratona: vitória grega.
Desfiladeiro de Termópilas: o exército
espartano comandado por Leônidas é
derrotado por Xerxes. Batalha Naval de
Salamina: os persas são derrotados. Batalha
de Platéia: Xerxes é derrotado. Paz de
Címon ou Calias: os persas se comprometiam
a abandonar o mar Egeu.
46. • A hegemonia ateniense, com a expansão de sua influência
política, foi combatida por Esparta, que não desejava que
o império de Atenas colocasse em risco as alianças de
Esparta com outras cidades. A formação da Liga do
Peloponeso inseriu-se nesse contexto.
• Foram 28 anos de lutas, que terminaram com a derrota
ateniense. A supremacia espartana teve curta duração,
sendo seguida pelo predomínio de Tebas e por um período
de perturbações generalizadas. As principais cidades
gregas estavam esgotadas por décadas de guerra. Eram
alvos fáceis para um inimigo exterior: a Macedônia.
GUERRA DO PELOPONESO
47.
48. PERÍODO HELENÍSTICOPERÍODO HELENÍSTICO
• Período caracterizado pela invasão da Grécia
pelos macedônios comandados por Filipe II
(Batalha de Queronéia).
• A política expansionista iniciada por Filipe II
teve continuidade com seu filho e sucessor
Alexandre Magno, que consolidou a dominação da
Grécia e conquistou a Pérsia, o Egito e a
Mesopotâmia.
49. • Alexandre respeitou as instituições
políticas e religiosas dos povos vencidos
e promoveu casamentos entre seus
oficiais e jovens das populações locais;
ele próprio desposou uma princesa
persa.
• A fusão dos valores gregos com as
tradições das várias regiões asiáticas
conquistadas deu origem a uma nova
manifestação cultural, o helenismo.
50. HELENISMO
• Fusão dos elementos gregos
com as culturas locais.
• Recebeu este nome pois os
gregos chamavam a si mesmos
de helenos
51.
52.
53. Correntes filosóficas:
Sofistas – eram hábeis nos discursos / alguns sofistas manipulavam
os discursos ( coisas absurdas apresentadas como verdadeiras)
exemplo: existem pessoas que não fumam e tem câncer no pulmão.
Logo, o cigarro não provoca câncer no pulmão...
Hedonistas – defendiam que a felicidade está na vida de prazeres.
Estóicos – o prazer só seria alcançado através de prazeres superiores:
estudo, amizade, arte...
céticos ou pirrônicos – diziam que não é possível encontrar nenhuma
verdade.
Obs.: todo o conhecimento grego só foi possível graças ao “ócio
criativo”