Apresentação realizada durante a oficina de trabalho do Ipea: Federalismo, a Agenda 2030 e os ODS. Evento realizado na sede da instituição, em Brasília, em 20/07/2017.
3. ODS COMO QUADRO INICIAL PARA
ORIENTAR POLÍTICAS PÚBLICAS
Os ODS não são vinculantes,
mas são ferramentas de planejamento
a médio e longo prazo que viabilizam
o alinhamento nacional e subnacional
de políticas sociais, ambientais e econômicas.
4. LOCALIZAÇÃO DOS ODS
“Localização” é o processo de levar em consideração
os contextos subnacionais na realização da Agenda
2030, desde o estabelecimento de objetivos e metas até a
determinação dos meios de implementação, bem como o
uso de indicadores para medir e acompanhar o progresso.
Localização refere-se tanto à forma como os governos
locais e regionais podem apoiar a realização dos ODS por
meio de ações “de baixo para cima”, quanto a forma como
os ODS podem fornecer um arcabouço para uma política de
desenvolvimento local.
5. ODS PRECISAM DE AJUSTES PARA SE
TORNAREM OBJETIVOS LOCAIS
Elementos chaves para a localização:
Participação e coordenação
Prazos
Requisitos de dados
Recursos e parcerias
Estabelecimento de metas municipais
estaduais intermediárias e finais
Integração das metas aos planos e políticas
locais e adequação dos meios de
implementação
Modalidades de acompanhamento
6. Estratégias
setoriais
Plano de desenvolvimento
local de médio prazo
17 ODS
169 metas
Visão
Planejamento e orçamento anual Prioridades anuais
Estratégias setoriais
a médio prazo
Estratégia local de
médio prazo
Objetivos gerais de
desenvolvimento
Quadro de
desenvolvimento a
longo prazo
Estratégias
setoriais
Estratégias
setoriais
7.
8.
9. AGORA AO LONGO DO TEMPO
PLANEJAR
1 - Conscientização pública
2 - Abordagem a multi-
stakeholders
3 - Revisão de planos e
adaptação aos ODS
FAZER
4 - Coerência política
horizontal (quebrando o
silos)
5 - Coerência política
vertical (do global para o
local)
6 - Orçamento futuro
ACOMPANHAR
7 - Acompanhamento,
relatórios e accountability
8 - Avaliação de riscos e
promoção de adaptação
INTEGRANDOS OS ODS EM ÂMBITO LOCAL
10. COMUNICAR
Produtos Esperados Indicadores de Produto* FONTE DO DADO
Linha de Base METAS
Método de Coleta do dado
Valor Ano
Ano Ano Ano Ano
1 2 3 4
1.1 Ações de fortalecimento da
Rede de Serviços de Proteção
Social Básica e Especial da SUAS
IDCRAS SNAS 2,42 2015 2,64 2,85 3,00 3,50
Informações obtidas via
dados secundários
IDCREAS SNAS 2,84 2015 3,00 3,25 3,50 3,75
Informações obtidas via
dados secundários
1.2 Ações de aprimoramento
dos Programas Redistributivos
de Renda
Índice de Gestão Descentralizada
do Programa Bolsa Família (IGD-
M)
MDS 0,62 2017 0,64 0,66 0,68 0,7
Informações obtidas via
dados secundários
1.3 Fomento as Politicas
públicas de direitos humanos,
igualdade racial e de gênero
Percentual de mulheres negras
no CadÚnico com 16 anos ou
mais e grau de instrução inferior
ao fundamental completo (com
cadastro ou atualização
realizada nos últimos 36 meses)
MDS 7,36% 2017 7,00% 6,85% 6,50% 6,25%
Informações obtidas via
dados secundários
1.4 Apoio ao projeto de
expansão das vagas do ensino
infantil municipal
Percentual de crianças de 0 a 3
anos que estão matriculadas em
creches
MEC 36,60% 2016 40% 42% 45% 50%
Informações obtidas via
dados secundários
11. MAPS – MAINSTREAMING, ACCELERATION
AND POLICY SUPPORT
Integração Aceleração Suporte a
políticas públicas
• Sensibilização– Plataformas do PNUD Brasil: Atlas (IDHM),
Agenda 2030
• Advocacy – Eventos, publicações
• Implementação – Projetos desenvolvidos e/ou em
desenvolvimento nos estados do Piaui, Maranhão e Bahia
• Acompanhamento – Parceria com o Tribunal de Contas da
União - TCU, Observatório acadêmico na Paraíba
Aterrizando os ODS Direcionamento de
recursos
Conhecimento
especializado
12. INTEGRAÇÃO COMO SOLUÇÃO!
Os 17 ODS oferecem um quadro global inicial
por meio do qual diferentes setores podem traçar suas
conexões com as diferentes áreas de prioridade local.
13.
14. INTEGRAÇÃO COMO SOLUÇÃO!
Integração: processos de decisão política que
levam em conta as interdependências entre
dimensões e setores. (UNDESA, 2015)
Desafios
• Considerar interdependências entre setores;
• Priorizar a multidimensionalidade na
construção dos planos e políticas públicas;
• Participação social nas políticas públicas;
• Foco nas interligações e interdependências
das regiões e territórios.
[SLIDE 14]
Mencionei, há pouco, as conquistas que os ODM favoreceram. Lembrei, de maneira genérica, o passivo ainda a saldar, um passivo global que não se pode esconder.
Para compreender a necessidade desse novo quadro para o desenvolvimento – ou seja, o porquê dessa nova agenda de desenvolvimento – farei uso dos dados e conclusões do mais recente Relatório de Desenvolvimento Humano para a América Latina e o Caribe, do PNUD.
[SLIDE 21]
Um organismo multilateral como a ONU tem papel fundamental nesse processo, pois consolida as aspirações de pessoas de 193 países e estimula os governos a cumprirem sua parte.
Vocês sabem a diferença que fazem as políticas públicas. Elas permitem dar escala a iniciativas pontuais. Muitas delas funcionam. Outras não.
Por isso, é importante uma narrativa comum que aproxime diversos segmentos sociais e permita um diálogo democrático e contínuo, para que se corrijam rumos quando for necessário.
A Agenda 2030 e os ODS são essa narrativa comum.
[SLIDE 21]
Um organismo multilateral como a ONU tem papel fundamental nesse processo, pois consolida as aspirações de pessoas de 193 países e estimula os governos a cumprirem sua parte.
Vocês sabem a diferença que fazem as políticas públicas. Elas permitem dar escala a iniciativas pontuais. Muitas delas funcionam. Outras não.
Por isso, é importante uma narrativa comum que aproxime diversos segmentos sociais e permita um diálogo democrático e contínuo, para que se corrijam rumos quando for necessário.
A Agenda 2030 e os ODS são essa narrativa comum.
[SLIDE 21]
Um organismo multilateral como a ONU tem papel fundamental nesse processo, pois consolida as aspirações de pessoas de 193 países e estimula os governos a cumprirem sua parte.
Vocês sabem a diferença que fazem as políticas públicas. Elas permitem dar escala a iniciativas pontuais. Muitas delas funcionam. Outras não.
Por isso, é importante uma narrativa comum que aproxime diversos segmentos sociais e permita um diálogo democrático e contínuo, para que se corrijam rumos quando for necessário.
A Agenda 2030 e os ODS são essa narrativa comum.
[SLIDE 14]
Mencionei, há pouco, as conquistas que os ODM favoreceram. Lembrei, de maneira genérica, o passivo ainda a saldar, um passivo global que não se pode esconder.
Para compreender a necessidade desse novo quadro para o desenvolvimento – ou seja, o porquê dessa nova agenda de desenvolvimento – farei uso dos dados e conclusões do mais recente Relatório de Desenvolvimento Humano para a América Latina e o Caribe, do PNUD.
[SLIDE 14]
Mencionei, há pouco, as conquistas que os ODM favoreceram. Lembrei, de maneira genérica, o passivo ainda a saldar, um passivo global que não se pode esconder.
Para compreender a necessidade desse novo quadro para o desenvolvimento – ou seja, o porquê dessa nova agenda de desenvolvimento – farei uso dos dados e conclusões do mais recente Relatório de Desenvolvimento Humano para a América Latina e o Caribe, do PNUD.
[SLIDE 14]
Mencionei, há pouco, as conquistas que os ODM favoreceram. Lembrei, de maneira genérica, o passivo ainda a saldar, um passivo global que não se pode esconder.
Para compreender a necessidade desse novo quadro para o desenvolvimento – ou seja, o porquê dessa nova agenda de desenvolvimento – farei uso dos dados e conclusões do mais recente Relatório de Desenvolvimento Humano para a América Latina e o Caribe, do PNUD.
[SLIDE 14]
Mencionei, há pouco, as conquistas que os ODM favoreceram. Lembrei, de maneira genérica, o passivo ainda a saldar, um passivo global que não se pode esconder.
Para compreender a necessidade desse novo quadro para o desenvolvimento – ou seja, o porquê dessa nova agenda de desenvolvimento – farei uso dos dados e conclusões do mais recente Relatório de Desenvolvimento Humano para a América Latina e o Caribe, do PNUD.
[SLIDE 30]
Ela permite enxergar as conexões entre a economia, a sociedade e o meio ambiente, pois são vistas como peças de encaixe.
Permite ainda a visualização da mudança do paradigma de desenvolvimento provocada pelo ODS: afastando-se da atual abordagem setorial onde o desenvolvimento social, econômico e ambiental são vistos como partes separadas.
Atualmente, vivemos um período de transição para um entendimento de mundo que enxerga que a economia serve a sociedade para que ela evolua dentro do espaço operacional seguro do planeta.
Um organismo multilateral como a ONU tem papel fundamental no processo de articular PARCERIAS para juntos traçarmos caminhos em direção a uma Amazônia mais sustentável. A ONU e o PNUD articulam aspirações de pessoas de 193 países (?) e estimula os governos a cumprirem sua parte.
Vocês sabem, a boa execução das políticas públicas faz toda a diferença. Elas permitem dar escala a iniciativas pontuais. Muitas delas funcionam. Outras não.
Por isso, é importante uma narrativa comum que aproxime diversos segmentos sociais e permita um diálogo democrático e contínuo, para que se corrijam rumos quando for necessário.
A Agenda 2030 e os ODS são essa narrativa comum.
[SLIDE 24]
Nesse cenário – é preciso reforçar - a integração de políticas se faz necessária. Para preencher a lacuna entre as estruturas institucionais em níveis nacionais, regionais e internacionais e a realidade em que diferentes dimensões e setores estão interligadas, será necessário pensar de maneira holística nossos problemas.
Desenvolvimento sustentável exigirá ponderação dos diferentes objetivos que se reconhecem sistematicamente e lidar com todas as principais ligações. Afinal, ações de um setor muitas vezes têm implicações positivas ou negativas em um ou mais outros setores.
Uma forma mais simples de se compreender as áreas de atuação compreendidas pela Agenda 2030, é por meio dos chamados 5 Ps:
Pessoas.
Prosperidade.
Paz.
Parcerias.
Planeta.
Essas cinco palavras contemplam a proposta da agenda e seus objetivos, que devem ser integrados e indivisíveis. Ou seja, a separação entre eles é meramente didática. Todos estão interligados de maneira direta ou indireta.
[SLIDE 7]
Quando chegamos em 2015, havia uma expectativa para transformar todas essas discussões em ação global.
Durante o ano, foram realizadas três reuniões internacionais de alto nível que traçaram uma nova era de desenvolvimento sustentável; uma chamada sem precedentes para a mudança global.