O documento resume 5 artigos sobre diferentes temas: 1) moda sob medida voltando à moda, 2) projetos de lei para criação de conselhos de comunicação que podem censurar a mídia, 3) como a sociedade está se tornando mais compacta devido à falta de espaço, 4) a mobilização mundial da campanha Outubro Rosa contra o câncer de mama, 5) o documentário "Influencers" sobre como pessoas influenciam comportamentos e tendências.
2. Moda sob medida
Em tempos de super fast-fashion, parece loucura e
um tanto caro pensar em exclusividade. Encontrar
por aí um prato, um lugar ou uma roupa com a
nossa cara pode ser missão impossível. É aí que
surge um novo luxo, e não no sentido das altas
cifras, mas sim no que ele tem de raro e único. As
roupas feitas sob medida, costuradas pelos quase
esquecidos alfaiates, estão chamando a atenção
dos mais antenados e ganhando espaço em seus
guarda-roupas. A italiana Sara Checcuci voltou ao
início de tudo e abriu um ateliê em Galluzzo, Itália,
para fazer roupas sob medida. Em Saint-Tropez, as
sandálias tropeziennes da Rondini, que desde 1927
fazem sucesso por causa das tiras de couro criadas
a partir do formato de cada pé, nunca foram tão
requisitadas. Até a Ralph Lauren voltou sua
atenção para as roupas sob medida: na nova loja
da marca, em Nova York, haverá a disposição dos
clientes mais de 200 tecidos e uma ótima equipe
de alfaiates. E para as brasileiras, foi aberta nesta
semana na Oscar Freire a nova loja do Amir Slama,
que fará biquinis sob medida em um ateliê
especial. E viva a fita métrica!
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3. Censurado!
De repente temos a sensação de termos voltado no
tempo, para algum lugar na década de 60, durante
a ditadura militar. Culpa do fantasma da censura. A
Assembléia Legislativa do Ceará aprovou a criação
de um conselho com a função de "orientar",
"fiscalizar” e "monitorar" os meios de comunicação
do estado. E os estados do Piauí, Alagoas, Bahia,
Mato Grosso e São Paulo têm projetos semelhantes
em tramitação. Os termos usados para descrever as
funções de tais conselhos são eufêmicos, mas
permitem cercear a livre expressão e vetar
informações que não sejam de seu interesse. A
OAB já se manifestou contrária a estes conselhos
pois os consideram incostitucionais e declararam
que recorrerão ao STF. Julgam que sejam
incompatíveis com o estado democrático de direito.
A recomendação de criação destes conselhos veio
da Conferência Nacional de Comunicação em
dezembro de 2009 e só esta semana a criação de
tais conselhos chegou ao conhecimento públiico. A
presidente eleita garantiu liberdade de imprensa em
seu discurso após a vitória, mas os acontecimentos
mostram que de alguma forma a censura já vigora.
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4. Compactando
O crescimento da população mundial e a diminuição
dos espaços coletivos está sendo cada vez mais
discutido entre arquitetos e designers, mas cabe a
todos a reflexão. A febre dos automóveis ultra-
compactos, residências cada vez menores e móveis
multifuncionais são indícios que já estamos vivendo
da era da compactação. A indústria automobilística é
um grande exemplo desse fenômeno: com a
diminuição das vagas de estacionamento e aumento
dos combustíveis, os veículos ultra-compactos são a
solução para uma sociedade em que o espaço é raro.
Até a Aston Martin, marca de luxo, lançará seu
primeiro ultra-compacto, o Cygnet, já no próximo
ano. Outro movimento que vem ganhando força no
mercado são os móveis multifuncionais. Com os
apartamentos ficando cada vez menores, seus
moradores precisam adaptá-los para maximizar o
conforto. Para viver em um espaço cada vez mais
reduzido, o design se coloca como a ferramenta mais
inteligente na elaboração do mobiliário, que além de
ser esteticamente mais interessante, agregam várias
funções, como no caso do bar-móvel criado pelo
arquiteto brasileiro Issay Weinfeld. Tudo para
aprender a ter mais com (um pouco) menos.
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5. Tudo rosa
A mobilização contra o câncer de mama não sai de
moda. Mais uma prova foi a campanha mundial
Outubro Rosa que ganhou força na mídia e apoio
das corporações. A cor rosa foi adotada como
símbolo da luta contra o câncer de mama,
chamando a atenção do público para a causa e,
além de estampar produtos foi projetado até em
monumentos públicos como a Torre de Pisa, na
Itália; o Arco do Triunfo, em Paris, as Pirâmides do
Egito e em outras edificações pelo mundo. No
Brasil, a maior repercussão foi em torno do Cristo
Redentor, no Rio de Janeiro; na Pinacoteca, em São
Paulo; na Ópera de Arame, em Curitiba e no
Memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília. Dessa
vez, outro fato surpreendeu: a mobilização das
empresas pela causa, que desenvolveram novas
linhas e colaborações alusivas. A Adidas
desenvolveu uma linha de chuteiras cor de rosa
sinalizando seu apoio, a companhia aérea Azul
apresentou seu novo avião envelopado na cor
símbolo da campanha, e será tripulado apenas por
mulheres. Já s Havaianas apoiou a Corrida de Cura,
realizada no Rio de Janeiro, onde distribuiu um par
de sandálias rosa para cada participante.
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6. Influência
O lançamento nesta semana do documentário
“Influencers”, disponível gratuitamente na internet,
causou burburinho entre trendsetters do mundo
todo. O filme mostra como as tendências e a
criatividade podem se tornar contagiosas e como
pessoas se tornam influenciadoras e transformam
comportamentos, atitudes, escolhas e produtos em
movimentos. São pessoas que vão desde Confucio,
Gandhi, passando por Jim Morrison, Coco Chanel e
Michael Jordan. O tema é cada vez mais atual e
mostra o poder mobilizador das pessoas que, em
tempos de redes sociais, pode ser catapultado e
acelerado a toda velocidade. É o que cria os
modismos da cultura pop e o fascínio sobre as
novidades nas vitrines. O filme mostra que a
influência vai muito além da criação de um novo
movimento. Tem a ver com a força de influenciar
opiniões e transformá-las em engajamento.
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