SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 81
Downloaden Sie, um offline zu lesen
CAPACITAÇÃO EM
GESTÃO DE PESSOAS
NO CAMPO SOCIAL
| PROFA. DRA. MONICA BOSE
dezembro de 2015
Programa
ESPECIFICIDADES DOTERCEIRO SETOR
• liderança e gestão social
• mercado de trabalho
• voluntariado – seleção e retenção
CONTRATANDO PESSOAS
• planejamento e preparação
• recrutamento e seleção
• socialização
AVALIANDO E DESENVOLVENDO EQUIPES
• performance e feedback
• desenvolvimento de competências
VALORIZANDOAS CONTRIBUIÇÕES INDIVIDUAIS
• políticas de remuneração e reconhecimento
CONSTRUINDO RELAÇÕES DE RESPEITO E DE CONFIANÇACOMAS PESSOAS
• papel e competências de liderança
• clima organizacional e motivação
Profa. Monica Bose
Quais destas características estão presentes
na organização em que você trabalha?
1. Flexibilidade e
Agilidade
2. Ambiente agradável
3. Proximidade dos
Dirigentes
4. Afeição e confiança
5. Líderes carismáticos
6. Processos
Participativos de
Gestão
7. Ambiente favorável
para Trabalho em
Equipe
8. Comprometimento
dos colaboradores
1. Administração Informal
2. Resistência a adoção
de práticas gerenciais
3. Atribuições e
responsabilidades
pouco claras
4. Conflito ou duplicidade
de ação
5. Retenção de pessoas
pouco qualificadas
6. Seleção assistemática e
desestruturada
7. Desenvolvimento e
valorização pouco
enfatizados
8. Aceitação de baixos
patamares de
desempenho e
produtividade
Fonte: Bose, M.. (2004)
Demandas em Gestão de Pessoas
noTerceiro Setor
 Promover o desenvolvimento, a
inovação e a gestão do conhecimento
 Atrair e reter profissionais qualificados
e talentos (remunerados e voluntários)
 Administrar recursos escassos ou pré-
determinados
 Mensurar e recompensar desempenho
 Manter motivação e clima
característicos da gestão social
Processos básicos de
gestão:
• Captação de
Pessoas
• Desenvolvimento de
Pessoas
• Valorização de
Pessoas
• Liderança, cultura e
clima organizacional
Especificidade da Gestão no
Terceiro Setor:
Gestão Social, Mercado de Trabalho e
Voluntariado
Gestão Social eTerceiro Setor
Gestão social é o conjunto de processos sociais
no qual a ação gerencial se desenvolve por
meio de uma ação negociada entre seus
atores. Mantém relação direta entre o
processo administrativo e a múltipla
participação social e política.
(Tenório, 1998)
Profa. Monica Bose
Gestão Social eTerceiro Setor
Terceiro Setor Setor Privado
Modelo Organizações Substantivas Organizações Produtivas
Valores Auto-realização e
satisfação social
Razão instrumental
Objetivos Valores emancipatórios Submissão ao Mercado
Tomada de Decisão Entendimento Poder hierárquico
Organização doTrabalho Autonomia Controle
Fonte: Cabral (2007)
Diferentes lógicas, diferentes pressupostos de gestão
Gestão no Campo Social
Habilidades:
 Dirigir a reunião de pessoas em torno de objetivos comuns;
 Delinear modelos flexíveis de organização;
 Introduzir visão ágil e inventiva do planejamento de estratégias
em condições de incerteza;
 Alcançar nova performance na gestão;
 Criar condições para que os recursos humanos da organização
respondam com criatividade e autonomia a objetivos gerais,
os quais são objetivos desse próprio grupo.
(Kliksberg)
Liderança
Profa. Monica Bose
Capacidade de exercer influência sobre um grupo para
que este atinja os objetivos esperados.
(Robbins, 2010)
Orientação para pessoas
Orientação para resultados
Liderança Eficaz
O Papel da Liderança
• O líder coach é um profissional que inspira pessoas e conquista pelo exemplo
de suas atitudes, e não pelo autoritarismo ou imposição.
• Esse é um líder que sempre objetiva o desenvolvimento pessoal e de sua
equipe, motivando e estimulando a todos continuamente. Para isso, o coach
utiliza diversas ferramentas com foco em crescimento e melhoria contínua.
• Além disso, o líder coach dá feedbacks construtivos e assertivos, estimula o
aprimoramento da comunicação entre sua equipe, bem como de aspectos
como foco, produtividade, automotivação, negociação, inovação, criatividade,
relacionamento interpessoal, planejamento, visão sistêmica, entre outras
coisas.
http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/o-que-significa-ser-um-lider-coach/
O Papel da Liderança
QualidadesCentrais de Liderança (Liderança Horizontal):
• DIRIGIR os esforços das pessoas para um objetivo comum.
• DESENVOLVER capacidades, talentos e competências que agreguem valor
para a missão e para os objetivos organizacionais
• INSPIRAR o comportamento e as atitudes das pessoas por meio do exemplo
e da prática de valores
• INTERVIR de forma assertiva para corrigir a rota da equipe ou para estimular
o desempenho e o desenvolvimento individual.
Beckman, A. Liderança Horizontal. Ed. Setembro
Terceiro Setor como mercado de trabalho
Funcionários
assalariados
2002 2005 2010 2010/2002
0 212 165 268 887 210 019 -1,0%
1 a 2 25 825 28 151 32 228 24,8%
3 a 4 9 421 10 138 11 645 23,6%
5 a 9 9 782 10 689 12 388 26,6%
10 a 49 13 774 14 628 17 340 25,9%
50 a 99 2 495 2 737 3 459 38,6%
100 a 499 2 198 2 445 2 975 35,4%
500 ou mais 415 487 638 53,7%
TOTAL organizações 275 895 338 162 290 692 5,4%
2 128 007 funcionários assalariados
Fonte: IBGE, IPEA, ABONG, GIFE, 2010
Fonte: IBGE, IPEA, ABONG, GIFE, 2010
Área de atuação Assalariados
2002
Assalariados
2005
Assalariados
2010
2010/2002
Habitação 187 308 578 209,1%
Saúde 351 890 414 978 574 474 63,3%
Cultura e Recreação 119 692 136 450 157 641 31,7%
Educação e Pesquisa 446 965 509 265 562 684 25,9%
Assistência Social 226 510 253 651 310 730 37,2%
Religião 101 513 121 260 150 552 48,3%
Associações Patronais e
Profissionais
84 402 96 264 113 897
34,9%
Meio Ambiente e Proteção Animal 3 006 3 762 10 337 243,9%
Desenvolvimento e Defesa de
Direitos
68 972 84 627 120 410
74,6%
Outras 138 153 88 591 126 704 -8,3%
TOTAL Funcionários 1 541 290 1 709 156 2 128 007 38,1%
Terceiro Setor como mercado de trabalho
Fonte: IBGE, IPEA, ABONG, GIFE, 2010
Área de atuação Salário
Médio 2002*
Salário Médio
2005
Salário
Médio 2010
2010/2002
Habitação 499,00 796,00 1581,00 216,8%
Saúde 1 021,00 1 023,00 1683,00 64,8%
Cultura e Recreação 1 075,00 1 081,00 1785,00 66,0%
Educação e Pesquisa 1 452,00 1 474,00 2040,00 40,5%
Assistência Social 682,00 731,00 1224,00 79,5%
Religião 693,00 718,00 1122,00 61,9%
Associações Patronais e
Profissionais
970,00 940,00 1683,00 73,5%
Meio Ambiente e Proteção Animal 1 252,00 1 218,00 1581,00 26,3%
Desenvolvimento e Defesa de
Direitos
993,00 989,00 1530,00 54,1%
Outras 1 105,00 1 091,00 1632,00 47,7%
TOTAL Funcionários 1 082,00 1 094,00 1683,00 55,5%
Terceiro Setor como mercado de trabalho
Expectativas dos profissionais que atuam
noTerceiro Setor
(Fonte: Hipólito, 2004)
 Atuar numa organização com alto padrão ético.
 Atuar numa organização que provoque impactos
positivos na sociedade.
 Oportunidade de desenvolver o trabalho num clima
favorável e de respeito mútuo.
 Trabalhar num ambiente em que se estabeleça uma
relação cordial e de confiança entre os profissionais,
com transparência e abertura para que se assuma
erros.
(Fonte: Hipólito, 2004)
 Enxergar os resultados concretos obtidos com seu
trabalho.
 Exercer um trabalho que propicie um sentimento de
contribuição/de propósito/de utilidade.
 Possibilidade de exercer um trabalho
estimulante/interessante.
 Estar num ambiente que propicie sentir-se membro de
um grupo/de trabalhar num time com objetivos
comuns.
 Exercer um trabalho que desenvolva um sentimento
de auto-estima/auto-respeito.
Expectativas das pessoas que atuam no
Terceiro Setor
Voluntariado
Profa. Monica Bose
“o voluntário é aquele que, motivado pelos
valores de participação e solidariedade, doa seu
tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea
e não-remunerada, para causas de interesse
social e comunitário”. (Instituto Brasil Voluntário)
Voluntariado
“Antigo” voluntariado “NovoVoluntariado”
Atores promotores Igreja, profissionais de
serviço social
Estado, empresariado
Motivação Militância Cidadania
Perfil doVoluntário Classes B e C / populares Classes A e B / elite
Fonte: Cunha. (2010)
“Antigo” voluntariado “NovoVoluntariado”
Como atrair Rede de contatos
Busca na comunidade
Jovens e aposentados
Parceria com empresas
Parceria com centros e sites de
voluntariado
Processo seletivo anual
Como reter Engajamento com a causa
Valorização da contribuição
individual para a atividade-fim
Flexibilidade na gestão
Responsabilização
Consideração individualizada
Controle de frequência e de
desempenho
Gestão doVoluntariado
CasoViva e DeixeViver
Como ser voluntário doViva
A AssociaçãoViva e DeixeViver é uma entidade que tem como missão fomentar a Educação e Cultura na
Saúde através da leitura e do brincar, transformando o atendimento clínico e a internação hospitalar de
crianças e adolescentes em um momento mais alegre, agradável e terapêutico, contribuindo para o bem estar
de seus familiares e equipe multidisciplinar.
Para tornar-se voluntário da AssociaçãoViva e DeixeViver, é necessário preencher os seguintes requisitos:
- Conhecer e concordar com a missão, causa, princípios e visão da AssociaçãoViva e DeixeViver.
-Ter idade superior a 18 anos.
-Ter disponibilidade para atuar uma vez por semana durante 2 horas no hospital e participar de oficinas de
capacitação, que ocorrem na Sede da Associação, para aperfeiçoamento da atividade de contar histórias.
- Pesquisar e manter-se atualizado sobre literatura infantil.
- Gostar de ler, ter disponibilidade para estudar livros infantis e interesse em ser Contador de Histórias, pois as
atividades desenvolvidas no hospital são baseadas exclusivamente da apresentação de histórias e utilização
do livro.
- Saber que o trabalho voluntário não será considerado como um estágio.
- Não buscar colocação profissional nos hospitais parceiros da AssociaçãoViva e DeixeViver.
No Curso de Formação deVoluntários são realizadas palestras, vivências, dinâmicas e treinamento nos
hospitais, que visam avaliar alguns requisitos essenciais para atuar no ambiente hospitalar e a disposição do
candidato em realizar trabalho voluntário com compromisso e responsabilidade.
O curso dura aproximadamente 8 meses
http://www.vivaedeixeviver.org.br/Seja-um-voluntario
Gestão doVoluntariado
CasoViva e DeixeViver
• https://www.youtube.com/watch?v=Lkv59zx9288
Como motivar, reter e liderar bons
profissionais (contratados e voluntários)?
Profa. Monica Bose
1. Definir e dizer às pessoas o que deve ser feito e quais são suas
responsabilidades;
2. Buscar, identificar e contratar talentos que agreguem valor à
organização, de forma ativa e estruturada;
3. Prover feedback por meio da avaliação de desempenho e
estimular o desenvolvimento de competências dos profissionais;
4. Reconhecer e remunerar profissionais por meio de práticas e
políticas de reconhecimento justas e transparentes;
5. Construir relações de respeito e de confiança com as pessoas,
assegurando boas práticas de comunicação, liderança e
participação.
Processos e práticas de Gestão de Pessoas
Gestão de
Pessoas
ORGANIZAÇÃO
Missão, estratégia
e objetivos
organizacionais
INDIVÍDUO
Necessidades
Competências
Expectativas
1. Captação de Pessoas
2. Desenvolvimento de Pessoas
3. Valorização de Pessoas
4. Liderança, cultura e clima organizacional
1. Buscar, identificar
e contratar talentos
que agreguem valor
à organização, de
forma ativa e
estruturada
Profa. Monica Bose
Captação e Seleção de Pessoas
Fonte: Almeida, 2009
4. Decisão
3. Avaliação
2. Triagem de currículos
1. Captação
Contratação
Requisitos básicos
Competências
Ações de captação
Tempo
Planejamento
Recrutamento externo:
Divulgação das vagas existentes para potenciais candidatos
inseridos no mercado de trabalho
Formas:
Apresentação espontânea dos candidatos
Indicações e redes de relacionamentos
Sites Corporativos e Anúncios (jornais, revistas, internet)
Redes Sociais (também para seleção)
Parcerias com escolas e faculdades
Agências de empregos e consultorias
Cuidados:
Definição clara e precisa do perfil e tipo de vínculo
Adequar a mídia ao público-alvo
Captação e Seleção de Pessoas
Entrevistas:
Planejamento (“detalhes que deixamos passar”):
1. Informações sobre o cargo, sobre a organização e
sobre o perfil ideal (capacidades e competências)
2. Elaboração de questões/roteiro de entrevista
3. Elaboração de dinâmicas e/ou provas e testes
4. Preparação de material e infra-estrutura
5. Estudo do currículo
6. Local adequado
Condução:
1. Rapport (aquecimento)
2. Questões para avaliação do perfil: roteiro e
flexibilidade para dúvidas e aprofundamento
3. Esclarecimento de dúvidas
4. Informação sobre etapas posteriores
Captação e Seleção de Pessoas
Exemplo de Processo Seletivo:
• Hoje, o nosso processo seletivo é surpreendentemente
simples. Não há dinâmicas, apenas entrevistas.
Idealmente acontecem quatro conversas.
• O candidato responde a perguntas hipotéticas e
comportamentais, mas sempre sobre assuntos de
trabalho. Isso é o suficiente.
• Ao fim dessa fase, o recrutador prepara um dossiê, com
o currículo, informações de referência e um relatório das
entrevistas.
• O dossiê é submetido a um comitê interno, que faz a
recomendação final sobre a contratação.
Profa. Monica Bose
Exemplo de Processo Seletivo:
• Nós buscamos quatro elementos num profissional.O primeiro é
inteligência ou capacidade cognitiva. Significa compreender e resolver
problemas e ser capaz de aprender coisas novas.
• O segundo ponto tem a ver com a experiência relacionada ao cargo. Isso
tem uma importância um pouco relativa. Para nós, importa mais o
potencial do que o histórico do candidato.
• Também procuramos pessoas com perfil de liderança, e não só para
posições de gestores ou gerentes.Todos aqui precisam ter iniciativa e
capacidade de mobilizar pessoas, até o estagiário. Mas também ser
capaz de trabalhar em grupo.
• O quarto e último elemento é a adaptação do candidato à cultura da
empresa. O que é isso? Basicamente, significa ser colaborativo e pensar
diferente dos demais.Também é ser uma pessoa interessante, com
quem é gostoso trabalhar.
Exemplo de Processo Seletivo:
Que organização é esta?
• Multinacional no topo de rankings de empregadoras mais desejadas por
profissionais em diversas áreas.
• A empresa recebe 2 milhões de currículos anualmente em todo o
planeta.
• No escritório paulistano, a decoração descolada e os "mimos" para os
funcionários - como jogos, salas de massagem e comida à vontade -
convivem com um clima de trabalho intenso e exigente.
Exemplo de Processo Seletivo:
Que organização é esta?
• Multinacional no topo de rankings de empregadoras mais desejadas por
profissionais em diversas áreas.
• A empresa recebe 2 milhões de currículos anualmente em todo o
planeta.
• No escritório paulistano, a decoração descolada e os "mimos" para os
funcionários - como jogos, salas de massagem e comida à vontade -
convivem com um clima de trabalho intenso e exigente.
O que observar em um processo
seletivo
•1º Experiência técnica na área (habilidades)
•2º Formação acadêmica (conhecimentos)
•3º Entusiasmo do candidato (atitude)
•4º Relacionamento interpessoal (competência)
•5º Resultados alcançados anteriormente (entrega)
•6º Reputação das organizações em que atuou
•7º Estabilidade empregatícia (atitude)
•8º Experiência anterior em supervisão de pessoas
(habilidades)
•9º Aparência profissional
Profa. Monica Bose
Fonte: pesquisa realizada pela Catho Online em 2009.
http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/os-itens-mais-avaliados-pelos-selecionadores-na-
hora-da-contratacao
Praticando:
•Monte um processo seletivo para uma vaga existente em sua
organização (ou potencialmente existente ou recentemente
preenchida)
Pense sobre:
1.Perfil da vaga: Responsabilidades, atribuições e competências.
2.Fontes de captação de candidatos.
3.Etapas do processo seletivo.
4.Prazos e pessoas envolvidas.
Dicas para realizar uma boa entrevista:
http://brasil.smetoolkit.org/brasil/pt_br/content/pt_br/514/Modelo-
deroteiro-de-entrevista
Integração de novos membros
(processo de socialização organizacional)
Conjunto de atividades voltadas para a integração do profissional ao
ambiente de trabalho, logo após a sua contratação.
“Processo pelo qual a pessoa aprende valores, normas e
comportamentos esperados” (Van Maanen, 1976)
• Objetivos:
1. Domínio daTarefa: aprender como desempenhar seu trabalho;
2. Clarificação do Papel: compreender seu papel na organização;
3. Aculturação: aprender a cultura da organização e ajustar-se a ela;
4. Integração Social: conhecer e relacionar-se com os colegas.
Atividades Formais
• Treinamento de Integração
• Manual de Integração
• Integração à área e ao cargo
Atividades Informais
• Grupos de trabalho
• Tutores ou padrinhos
• Atribuições iniciais
Exemplos:
Unimed http://youtu.be/JzK7cu73dww
Lange Cosméticos http://www.langecosmeticos.com.br/intranet/pol/rh02.pdf
Integração de novos membros
(processo de socialização organizacional)
2. Prover feedback
por meio da avaliação
de desempenho e
estimular o
desenvolvimento de
competências dos
profissionais.
Profa. Monica Bose
Questões centrais
Por que avaliar?
•Objetivos
•Resultados esperados para a organização
•Resultados esperados para o colaborador
O que avaliar?
•Desempenho, desenvolvimento, metas, potencial
Como avaliar?
•Escolha dos métodos e dos meios
Quando avaliar?
•Periodocidade
Profa. Monica Bose
Formas de Avaliação de Desempenho
Profa. Monica Bose
“Avaliação 360º”
Consiste em coletar avaliações dos
comportamentos de um empregado
no ambiente interno e externo da
organização.
Usado, principalmente, para cargos
de liderança
“Linha de Comando (180º)”
A avaliação ocorre entre
gestor e subordinado,
preferencialmente com o uso
de auto-avaliação e
consenso.
Exemplo de formulário para avaliação
Profa. Monica Bose
Competência Fatores de avaliação
Escala de Avaliação
NA D A S
Articulação
Relaciona-se adequadamente com os diferentes
públicos com os quais interage. O relacionamento com
os diferentes públicos é pautado pela postura
profissional, comunicação adequada, diplomacia e
ética. Apresenta flexibilidade para negociar e conciliar
múltiplos interesses.
Gestão do
Conhecimento
Mantém-se atualizado, buscando ativamente novos
conhecimentos e informações sobre os temas
presentes em sua área de atuação. Dissemina novos
conhecimentos na equipe em que atua e na
organização, propondo aplicações práticas e inovações.
Comunicação
Mantém excelência na comunicação com os diferentes
públicos com os quais interage, adequando a
linguagem oral e a linguagem escrita aos diferentes
contextos e culturas. Sua comunicação se caracteriza
pela sensibilidade, respeito, cuidado e clareza na
interação com públicos de diferentes origens,
contextos e culturas.
Planejamento
Estabelece e cumpre planos para as diversas frentes
sob sua responsabilidade no âmbito de sua área ou
programa. Prioriza adequadamente as atividades a
serem realizadas. Zela pelo melhor uso dos recursos
disponíveis para suas atividades. Observa e cumpre os
prazos definidos.
Capacidades Fatores de avaliação
Escala de
Avaliação
NA D A S
Formação
Nível superior em ciências
sociais ou áreas correlatas.
Pós-graduação na área de
atuação.
Bons conhecimentos em
informática (softwares,
aplicativos de comunicação e
redes sociais).
Domínio da língua inglesa
para leitura, redação e
conversação.
Experiência
Experiência mínima de 3 anos
na área de atuação.
Legenda:
NA – Não Atende
D – Em Desenvolvimento
A – Atende
S - Supera
Ciclo do Desenvolvimento de Pessoas (180º)
Profa. Monica Bose
Acompanhamento
Avaliação pelo
Gestor
Resultados
Plano de
Desenvolvimento
Auto
Avaliação
Feedback e
Consenso
Feedback
Profa. Monica Bose
OU ?
Planejamento e preparação prévios;
Conduzir processo de maneira negociada;
Reforce o entendimento da Avaliação como um “mapa” do
desenvolvimento e não um “julgamento final” (Foco no
futuro e não no passado);
Promova o entendimento de que lacunas são
oportunidades de melhoria - o desenvolvimento é contínuo;
Ao emitir feedback, apóie-se em fatos e não em
julgamentos (“Acho que....” “Você é ....”.)
Inicie com feedback de aspectos positivos;
Como dar Feedback?
Profa. Monica Bose
Permaneça aberto (escuta ativa), inclusive para
mudança de ponto de vista - empatia e humildade;
Certifique-se que seu interlocutor está participando do
processo - deixe-o falar;
Reforce os pontos comuns (entre avaliador e avaliado)
e procure consenso no que é divergente (até certo
ponto....);
Fechamento: confirmar entendimento;
Utilize os resultados da avaliação como subsídio para
ações concretas (plano de desenvolvimento
individual).
Como dar Feedback?
Profa. Monica Bose
Desenvolvimento de Pessoas
Profa. Monica Bose
“É a capacidade para assumir atribuições e
responsabilidades em níveis crescentes de complexidade”
Dutra, 2004
Níveis de
Complexidade =
Agregação
de Valor
 Nível de atribuições e
responsabilidades
 Conjunto de
capacidades
COMPETÊNCIA
Baixo nível
de
autonomia
Autonomia e
Grau de Supervisão
Eixo de
Desenvolvimento
Estratégica
Tática
Operacional
Organização
Várias
Unidades,
Áreas ou
Programas
Unidade
Área ou
Programa
Atividades
Baixo nível de
padronização,
estruturação e
rotina
Alto nível de
padronização,
estruturação
e rotina
Nível de
Atuação
Escopo de
Responsabilidade
Nível de Estruturação
das Atividades
Alto nível de
autonomia
I
II
III
IV
V
VI
Baixo nível
de
autonomia
Fonte: Dutra, 2004; Hipolito e Dutra, 2012
Níveis de Complexidade
Profa. Monica Bose
Ansiedade
Frustração
Aborrecimento
Escaladosdesafios
(atribuiçõeseresponsabilidades)
Conjunto de Capacidades
Perplexidade
Medo
Ansiedade
Propósito do desenvolvimento de pessoas
Profa. Monica Bose
Plano de Desenvolvimento Individual
Profa. Monica Bose
Acompanhamento:
deve ser feito periodicamente, através da consulta aos compromissos
estabelecidos, num processo de feedback constante. Sempre que houver
necessidade, devem ser feitos ajustes e correções.
Competência a
ser desenvolvida
Ações Prazo de
conclusão das
ações
Resultados
esperados
Recursos
necessários
indicação ou
definição da
competência a ser
desenvolvida
definição de uma
ou mais ações de
desenvolvimento
definição do prazo
para conclusão de
cada ação,
preferencialmente
anterior ao
próximo ciclo.
mudanças
observáveis no
desempenho e/ou
no
comportamento a
partir da ação
definição do tipo
de recurso e
condições
necessárias para
que a ação se
efetive.
Ações de Desenvolvimento
Programas de
Treinamento
Programas de
Educação
Continuada
Workshop/
Palestra
Educação Formal
Estágios e
Visitas
Grupos de
Trabalho
Rotação de
Áreas
“On the Job”
Capacitação “on
the job”
Auto
Desenvolvimento
Tutoria/
Coaching
Iniciativas Individualizadas
Profa. Dra. Monica Bose
Consultora em Gestão e Pesquisa
Mais indicadas para:
•estágios iniciais de
desenvolvimento
•desenvolvimento de
competências de natureza
técnica
Mais indicadas para:
•estágios intermediários de
desenvolvimento
•desenvolvimento de competências de
natureza técnica aplicada e de natureza
social
Mais indicadas para:
•estágios superiores de
desenvolvimento
•desenvolvimento de
competências de natureza
social e de natureza estratégica
Identifique de 1 a 3 competências que sua equipe, um membro de sua
equipe, ou mesmo você precisa desenvolver para melhorar a qualidade
do desempenho diário.
Trace um plano de desenvolvimento desta (s) competência (s),
considerando duas ações (para cada competência) a serem realizadas
no período de um ano.
Exemplos de Competências:
Liderança
Trabalho em Equipe
Comunicação
Planejamento
Gestão de Projetos
Visão Estratégica
Inovação
Praticando:
3. Reconhecer e
remunerar
profissionais por meio
de práticas e políticas
de reconhecimento
justas e
transparentes.
Profa. Monica Bose
A valorização é concretizada com as
recompensas recebidas pelas pessoas como
contrapartida de seu trabalho para a
organização.
Recompensas = Atendimento de expectativas
e necessidades das pessoas:
Econômicas
Crescimento pessoal e profissional
Segurança
Projeção social
Reconhecimento
Expressão através de seu trabalho
(Fonte: Dutra, 2002)
Valorização de Pessoas
Profa. Monica Bose
Remuneração:
Valor simbólico: indica “o quanto o indivíduo
vale para a organização”, seja na forma do
montante recebido, seja na comparação com
outros
Objetivos:
1. estimular, reconhecer e recompensar as
contribuições individuais
2. estimular o desenvolvimento profissional
3. atrair e reter pessoas
4. sustentar o comprometimento dos trabalhadores
com a organização
(Fonte: Hipólito, 2001)
Conceitos e pressupostos da gestão de
cargos e salários
Profa. Monica Bose
A Gestão de Cargos e Salários visa criar
mecanismos para que a organização remunere
seus profissionais de forma planejada,
estratégica e justa.
Parâmetros:
• Equilíbrio Interno
• Equilíbrio Externo
Equilíbrio Interno
Profa. Monica Bose
II
I
III
IV
V
Assessor II
Assessor III
Coordenador
Diretor
Assessor I
Níveis salariais Faixas salariais
Equilíbrio Externo
Profa. Monica Bose
II
I
III
IV
V
Assessor II
Assessor III
Coordenador
Diretor
Assessor I
Mínimo
Menor valor
para o
mercado
pesquisado
Média
Média do
conjunto de
salários
Máximo
Maior valor
para o
mercado
pesquisado
Posicionamento da organização em
relação ao mercado pesquisado
Salários praticados no mercado pesquisado
As políticas salariais são as ferramentas disponíveis
para reconhecer e valorizar o desempenho e o
desenvolvimento de competências.
São constituídas pelos critérios para remuneração:
1. Movimentação Vertical: “promoção”, com mudança de faixa salarial e
de cargo.
2. Movimentação Horizontal: “reajuste por mérito”, com mudança de
salário dentro da faixa salarial, no mesmo cargo.
3. Periodicidade da movimentação: quando será feita a análise sobre
movimentações e intervalos mínimos entre movimentações.
4. Formas de avaliação: preferencialmente objetiva.
Políticas Salariais
Profa. Monica Bose
Políticas Salariais
Profa. Monica Bose
Exemplo:
1. Os funcionários poderão ter reajustes por mérito (progressão na faixa),
conforme resultados obtidos na avaliação de desempenho realizada
anualmente e orçamento disponível. Os reajustes serão concedidos
uma vez ao ano, preferencialmente no mês de agosto, limitados a 7%
do salário atual, além do reajuste concedido por ocasião do acordo
coletivo ou dissídio da categoria.
2. Os funcionários poderão ser promovidos para a faixa salarial
imediatamente posterior, quando satisfeitas as seguintes condições:
i. Existência de vaga;
ii. Funcionário deve estar no nível médio ou superior da faixa salarial
atual;
iii. Resultado da avaliação de desempenho superior a 90 pontos e
aprovação em processo seletivo interno;
iv. Concordância da chefia imediata e aceitação da nova chefia, se for
o caso.
Recompensas não financeiras
Profa. Monica Bose
1. Oportunidade de encontrar desafios, realizar trabalhos diferenciados
que exijam a mobilização de conhecimentos e habilidades
2. Oportunidade de desenvolvimento profissional
3. Possibilidade de realizar o trabalho com autonomia
4. Percepção de responsabilidade em relação ao trabalho como um
todo e aos resultados decorrentes
5. Status proveniente do cargo ou da organização
6. Obtenção de feedback
7. Variáveis do contexto (clima, relacionamento)
(Fonte: Hipólito, 2004)
São as oportunidades existentes para reconhecer e valorizar o
desempenho e o desenvolvimento de competências.
Se aplicam a profissionais remunerados e a voluntários
Praticando:
Poder expressar-se através de seu trabalho
Demonstrações de reconhecimento pela
organização e/ou pela gestão
Projeção e interação social (status, pertencer
a um grupo)
Oportunidades de crescimento pessoal e
profissional
Segurança (emocional, física etc.)
Econômicas (salários e benefícios)
Hierarquize as recompensas a seguir de acordo com
a importância que elas têm em seu atual emprego:
Profa. Dra. Monica Bose
Consultora em Gestão e Pesquisa
5. Construir relações
de respeito e de
confiança com as
pessoas.
Profa. Monica Bose
Como construir relações de respeito e
de confiança com as pessoas?
•clima organizacional e
motivação
•comunicação e participação
• papel e competências
de liderança
Profa. Monica Bose
Liderança
Profa. Monica Bose
Capacidade de exercer influência sobre um
grupo para que este atinja os objetivos
esperados.
(Robbins, 2010)
LiderançaTransformacional
•Carisma
• Oferece visão e sentido da missão, estimula o orgulho, adquire
respeito e confiança
•Inspiração
• Comunica altas expectativas, direciona esforços, expressa
propósitos importantes
•Estímulo Intelectual
• Promove a inteligência, a racionalidade e a resolução conjunta
de problemas
•Consideração Individualizada
• Dá atenção personalizada, aconselha e orienta.
Profa. Monica Bose
Fonte: Robbins, S.P. Comportamento organizacional.
São Paulo, Pearson Education, 2007. 11 ed.
Questões Contemporâneas sobre
Liderança
“As evidências indicam que a liderança
transformacional está mais fortemente
correlacionada com índices mais baixos de
rotatividade, maior produtividade e maior
satisfação dos funcionários” (Robbins, 2007)
A liderança transformacional pode ser
desenvolvida?
Profa. Monica Bose
Habilidades a serem desenvolvidas:
•Construção de conteúdos de uma visão eficaz;
•Construção de confiança;
•Função de treinador, orientador;
•Análise situacional e ajuste comportamental;
•Habilidades interpessoais, democracia, empatia;
•Carisma como comportamento aprendido.
Profa. Monica Bose
Fonte: Robbins, S.P. Comportamento organizacional.
São Paulo, Pearson Education, 2007. 11 ed.
Questões Contemporâneas sobre
Liderança
Motivação
Processo responsável pela intensidade, direção e
persistência dos esforços de uma pessoa para o
alcance de uma determinada meta.
Profa. Monica Bose
Motivação
Processo responsável pela intensidade, direção e persistência
dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada
meta.
Profa. Monica Bose
Fatores Externos:
Estímulos e incentivos do
ambiente
Fatores Psicossociais:
Necessidades Sociais,
Necessidades de Estima,
Necessidades deAuto-realização
Fatores Básicos:
Necessidades vitais,
Necessidades de segurança
Dan Pink e a surpreendente ciência da
motivação
http://youtu.be/J_tTf2g-7AI
Profa. Monica Bose
Fatores Motivacionais
•Reconhecer as diferenças individuais
• compreender as necessidades individuais
• individualizar as metas, os níveis de envolvimento e recompensas
•Direcionar os objetivos e dar feedback
• criar objetivos específicos e desafiantes,
• feedback em relação ao progresso em direção a essas metas
•Enriquecer os cargos
• ampliar objetivos, responsabilidades e desafios
• adequar permanentemente ao crescimento profissional das pessoas
•Vincular recompensas ao desempenho
• vínculo claro entre as recompensas e desempenho individual
Profa. Monica Bose
Clima Organizacional
Definições:
•“indicador do grau de satisfação dos membros da empresa,
em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade da
organização.” (Coda, 1992)
•“o reflexo do estado de ânimo ou do grau de satisfação dos
funcionários de uma empresa, num dado momento.” (Luz, 2003)
•“percepções comuns que os funcionários de uma organização
têm com relação à empresa e ao ambiente de trabalho.” (Robbins
et.al., 2010)
Profa. Monica Bose
Dimensões que compõem o Clima
Organizacional
Dimensões:
1. Ambiente de Trabalho
2. Utilização dos Recursos Materiais
3. Motivação Pessoal / Grupo
4. Relações Hierárquicas
5. Remuneração / Benefícios
6. Organização: Modelo de Gerenciamento
7. Percepção sobre Clientes / Associados / Fornecedores
8. Comunicação
9. Satisfação Geral
Profa. Monica Bose
Conhecimento das expectativas e do grau de satisfação
dos colaboradores de uma organização.
Formas:
• Entrevistas com gestores
• Entrevistas com amostras de funcionários
• Pesquisa de Clima Organizacional / Pesquisa de
Opinião
• Dados do ambiente, observação
• Técnicas mistas
Diagnóstico de Clima Organizacional
Profa. Monica Bose
Exemplo de Questionário (1)
Profa. Monica Bose
Grau de Concordância
5 4 3 2 1
1. O [organização] é um lugar agradável para se trabalhar
2. Eu recebo os equipamentos e recursos necessários para
realizar meu trabalho
3. As pessoas aqui estão dispostas a dar mais de si para concluir
um trabalho
4. Posso contar com a colaboração das pessoas na minha área
5. Meu gestor direto deixa claro o que espera do meu trabalho
6. Posso fazer qualquer pergunta razoável ao meu gestor direto
e obter respostas diretas
A seguir você encontrará [X] frases sobre o [nome da organização]. Informe, para cada
afirmação, o quanto ela reflete sua percepção ou sentimento, assinalando com X na coluna à
direita, de acordo com a seguinte escala:
5 - Concordo sempre
4 - Concordo na maioria das vezes
3 - Às vezes discordo, às vezes concordo
2 - Discordo na maioria das vezes
1 - Discordo sempre
Satisfação
4 3 2 1
1. As condições de trabalho
2. O interesse pelo trabalho
3. A variedade das tarefas
4. A carga de trabalho
5. Os horários de trabalho
A seguir você encontrará [X] fatores de trabalho no [nome da organização]. Informe, para
cada fator, o seu grau de satisfação, assinalando com X na coluna à direita, de acordo
com a seguinte escala:
4 – Muito satisfeito
3 - Satisfeito
2 – Pouco satisfeito
1 – Nada satisfeito
Exemplo de Questionário (2)
Profa. Monica Bose
Comunicação e Participação
Profa. Monica Bose
Graus de Participação Esferas de Decisão
Informação Tarefas
Consulta facultativa Execução das ações
Consulta obrigatória
Alocação de recursos e administração
de operações
Elaboração / Recomendação Elaboração de planos e projetos
Co-Gestão (comitês)
Determinação de objetivos e de
estratégias
Delegação (autonomia limitada)
Formulação da política e da doutrina
institucional
Autogestão
(adaptado de Bordenave, 1994)
Comunicação e Participação: Empowerment
Empoderamento = O poder está diluído em toda a
organização, pertence a todos os seus membros.
Como?
• Assumindo a responsabilidade por suas atividades, pela sua
área/projeto e pela missão da organização;
• Compartilhando informações e tomada de decisão; e
• Assegurando que todos estejam comprometidos com seus resultados.
Profa. Monica Bose
Condições:
• permissão para “errar” pois arriscam mais e excedem seus
limites
• mas gerando oportunidade, criatividade e aperfeiçoamento.
• compartilhamento das informações para a tomada de decisão
desenvolve a confiança
• ambiente de responsabilidade, apoio e delegação por parte dos
líderes
• foco nos resultados e não nos controles
• processos, fluxos, meios e formas de comunicação bem
definidos e eficazes
Profa. Monica Bose
Comunicação e Participação: Empowerment
“Se existe um ponto em comum nas organizações
da sociedade civil ou no ‘Terceiro Setor’ é o de
colocar no centro do cenário o social, as pessoas.
Se a política se estrutura cada vez mais ao redor
do poder e a economia em relação ao lucro, o
espaço comum do ‘Terceiro Setor’ são as
necessidades humanas, uma certa utopia com
relação ao social”.
(Andrés A. Thompson, 2000)
Referências e Indicações Bibliográficas
ALBUQUERQUE, Lindolfo Galvão. A Gestão estratégica de Pessoas. In: FLEURY,
Maria Tereza Leme (org).As Pessoas na Organização. São Paulo, Gente, 2002.
ALMEIDA,Walnice. Captação e Seleção deTalentos. São Paulo. Atlas, 2009.
BOSE, Monica. Gestão de Pessoas noTerceiro Setor. Dissertação (mestrado). São
Paulo, FEA/USP, 2004.
(http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-02032005-000942/pt-
br.php)
CABRAL, Eloisa Helena de Souza Cabral.Terceiro Setor – Gestão e Controle Social.
São Paulo, Saraiva, 2007.
CUNHA, Marcia Pereira. Os Andaimes do NovoVoluntariado. São Paulo, Cortez,
2010.
DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas – Modelo, Processos,Tendências e
Perspectivas. São Paulo. Atlas, 2002.
DUTRA, Joel Souza. Competências – Conceitos e Instrumentos para a Gestão de
Pessoas na Empresa Moderna. São Paulo. Atlas, 2004.
FISCHER,André Luiz. Um Resgate Histórico e Conceitual dos Modelos de Gestão de
Pessoas. In: FLEURY, MariaTereza Leme (org). As Pessoas na Organização. São
Paulo, Gente, 2002.
FISCHER, Rosa Maria. Gestão de Pessoas nas Organizações deTerceiro Setor. In:
VOLTOLINI, Ricardo (org).Terceiro Setor: Planejamento e Gestão. São Paulo,
SENAC, 2004.
FLEURY, Afonso; FLEURY, MariaTereza Leme. Estratégias Empresariais e
Formação de Competências. 2 ed. São Paulo, Atlas, 2001.
HIPÓLITO, José Antonio Monteiro. Administração Salarial – A Remuneração por
Competências como Diferencial Competitivo. São Paulo, Atlas, 2001.
HIPÓLITO, José Antonio Monteiro. Recompensas em organizações que atuam no
terceiro setor. Tese (Doutorado). São Paulo, FEA/USP, 2004.
HIPÓLITO, J.A.M.; PLOTHOW, C. Remuneração por Competências: Alternativas e
Implicações. In: Dutra, Fleury, Ruas (orgs).Competências: conceitos, métodos
e experiências. São Paulo, Atlas, 2008.
Referências e Indicações Bibliográficas
Profa. Monica Bose
HIPÓLITO, José Antônio M.; REIS,Germano G. A avaliação como instrumento
de gestão. In: Fleury, MariaT.L.(coord.). As pessoas na organização. 7.
ed. São Paulo: Gente, 2002.
HIPÓLITO, José Antônio M.; DUTRA, Joel S. Remuneração e Recompensas.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
IBGE, IPEA,ABONG, GIFE:As Fundações Privadas e Associações Sem Fins
Lucrativos no Brasil - 2010”.
IDIS. Roteiro para criação e implantação de programas deVoluntariado
Empresarial, 2006.
MARCOUSÉ, I.; GILLESPIE,A.; SURRIDGE M. Recursos Humanos - Série
Processos Gerenciais. São Paulo: Saraiva, 2013.
RUAS, Roberto Lima. A Problemática do Desenvolvimento de Competências
e a Contribuição da Aprendizagem Organizacional. Seminário Internacional
Competitividade Baseada no Conhecimento. São Paulo, Agosto, 1999.
Referências e Indicações Bibliográficas
OBRIGADA!
| Monica Bose
monicabose1@gmail.com

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Treinamento & Desenvolvimento de Equipes: Modelos, Feramentas e estratégias
Treinamento & Desenvolvimento de Equipes: Modelos, Feramentas e estratégiasTreinamento & Desenvolvimento de Equipes: Modelos, Feramentas e estratégias
Treinamento & Desenvolvimento de Equipes: Modelos, Feramentas e estratégiasRicardo Silva Coqueiro
 
Desenvolvimento de carreira sustentável
Desenvolvimento de carreira sustentávelDesenvolvimento de carreira sustentável
Desenvolvimento de carreira sustentávelJorge Purgly
 
2015_07 Debora Miceli - RH aplicado à Seguranca: Treinamento e desenvolvimento
2015_07 Debora Miceli - RH aplicado à Seguranca: Treinamento e desenvolvimento2015_07 Debora Miceli - RH aplicado à Seguranca: Treinamento e desenvolvimento
2015_07 Debora Miceli - RH aplicado à Seguranca: Treinamento e desenvolvimentoDebora Miceli
 
Desenvolvimento de carreiras
Desenvolvimento de carreirasDesenvolvimento de carreiras
Desenvolvimento de carreirasmarcomarques-oeag
 
312 desenvolvimento de carreiras
312 desenvolvimento de carreiras312 desenvolvimento de carreiras
312 desenvolvimento de carreirasEurides Soares
 
Plano de Carreira
Plano de CarreiraPlano de Carreira
Plano de CarreiraCompanyWeb
 
[Joinville/SC] Programa Formação em Mentoring e Coaching Holo-Sistêmico ISOR®
[Joinville/SC] Programa Formação em Mentoring e Coaching Holo-Sistêmico ISOR®[Joinville/SC] Programa Formação em Mentoring e Coaching Holo-Sistêmico ISOR®
[Joinville/SC] Programa Formação em Mentoring e Coaching Holo-Sistêmico ISOR®Maryze Dal Borba
 
Apresentacao metodologia-pj
Apresentacao metodologia-pjApresentacao metodologia-pj
Apresentacao metodologia-pjroris_01
 
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 11 e 12
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 11 e 12Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 11 e 12
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 11 e 12Wandick Rocha de Aquino
 
Técnicas para Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas - Aula 1 Momento 1
Técnicas para Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas -  Aula 1 Momento 1Técnicas para Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas -  Aula 1 Momento 1
Técnicas para Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas - Aula 1 Momento 1alfamacursos
 
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 13 e 14
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 13 e 14Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 13 e 14
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 13 e 14Wandick Rocha de Aquino
 
Programa de Planejamento e Gestão de Carreira Fase 1
Programa de Planejamento e Gestão de Carreira Fase 1Programa de Planejamento e Gestão de Carreira Fase 1
Programa de Planejamento e Gestão de Carreira Fase 1CTC CONSULTING
 
Management 3.0, como evoluir pessoas em conjunto com sua organizacao
Management 3.0, como evoluir pessoas em conjunto com sua organizacaoManagement 3.0, como evoluir pessoas em conjunto com sua organizacao
Management 3.0, como evoluir pessoas em conjunto com sua organizacaotdc-globalcode
 
PALESTRA Desenvolvimento de Equipes (Secretaria de Educação - Ouricuri)
PALESTRA Desenvolvimento de Equipes (Secretaria de Educação - Ouricuri)PALESTRA Desenvolvimento de Equipes (Secretaria de Educação - Ouricuri)
PALESTRA Desenvolvimento de Equipes (Secretaria de Educação - Ouricuri)humberto145
 

Was ist angesagt? (20)

Treinamento & Desenvolvimento de Equipes: Modelos, Feramentas e estratégias
Treinamento & Desenvolvimento de Equipes: Modelos, Feramentas e estratégiasTreinamento & Desenvolvimento de Equipes: Modelos, Feramentas e estratégias
Treinamento & Desenvolvimento de Equipes: Modelos, Feramentas e estratégias
 
Desenvolvimento de carreira sustentável
Desenvolvimento de carreira sustentávelDesenvolvimento de carreira sustentável
Desenvolvimento de carreira sustentável
 
2015_07 Debora Miceli - RH aplicado à Seguranca: Treinamento e desenvolvimento
2015_07 Debora Miceli - RH aplicado à Seguranca: Treinamento e desenvolvimento2015_07 Debora Miceli - RH aplicado à Seguranca: Treinamento e desenvolvimento
2015_07 Debora Miceli - RH aplicado à Seguranca: Treinamento e desenvolvimento
 
Desenvolvimento de carreiras
Desenvolvimento de carreirasDesenvolvimento de carreiras
Desenvolvimento de carreiras
 
Plano de carreira e sucessão
Plano de carreira e sucessãoPlano de carreira e sucessão
Plano de carreira e sucessão
 
312 desenvolvimento de carreiras
312 desenvolvimento de carreiras312 desenvolvimento de carreiras
312 desenvolvimento de carreiras
 
Plano de Carreira
Plano de CarreiraPlano de Carreira
Plano de Carreira
 
Desenvolvimento uma EQUIPE produtiva
Desenvolvimento uma EQUIPE produtivaDesenvolvimento uma EQUIPE produtiva
Desenvolvimento uma EQUIPE produtiva
 
[Joinville/SC] Programa Formação em Mentoring e Coaching Holo-Sistêmico ISOR®
[Joinville/SC] Programa Formação em Mentoring e Coaching Holo-Sistêmico ISOR®[Joinville/SC] Programa Formação em Mentoring e Coaching Holo-Sistêmico ISOR®
[Joinville/SC] Programa Formação em Mentoring e Coaching Holo-Sistêmico ISOR®
 
Apresentacao metodologia-pj
Apresentacao metodologia-pjApresentacao metodologia-pj
Apresentacao metodologia-pj
 
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 11 e 12
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 11 e 12Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 11 e 12
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 11 e 12
 
Técnicas para Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas - Aula 1 Momento 1
Técnicas para Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas -  Aula 1 Momento 1Técnicas para Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas -  Aula 1 Momento 1
Técnicas para Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas - Aula 1 Momento 1
 
Treinamento e desenvolvimento
Treinamento e desenvolvimentoTreinamento e desenvolvimento
Treinamento e desenvolvimento
 
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 13 e 14
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 13 e 14Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 13 e 14
Gestão e Liderança de Pessoas - Aulas 13 e 14
 
Gestão de Pessoas - Aula 1
Gestão de Pessoas - Aula 1Gestão de Pessoas - Aula 1
Gestão de Pessoas - Aula 1
 
Programa de Planejamento e Gestão de Carreira Fase 1
Programa de Planejamento e Gestão de Carreira Fase 1Programa de Planejamento e Gestão de Carreira Fase 1
Programa de Planejamento e Gestão de Carreira Fase 1
 
Management 3.0, como evoluir pessoas em conjunto com sua organizacao
Management 3.0, como evoluir pessoas em conjunto com sua organizacaoManagement 3.0, como evoluir pessoas em conjunto com sua organizacao
Management 3.0, como evoluir pessoas em conjunto com sua organizacao
 
3. liderança, atitude e comportamento gerencial
3. liderança, atitude e comportamento gerencial3. liderança, atitude e comportamento gerencial
3. liderança, atitude e comportamento gerencial
 
Gestão de Carreira
Gestão de CarreiraGestão de Carreira
Gestão de Carreira
 
PALESTRA Desenvolvimento de Equipes (Secretaria de Educação - Ouricuri)
PALESTRA Desenvolvimento de Equipes (Secretaria de Educação - Ouricuri)PALESTRA Desenvolvimento de Equipes (Secretaria de Educação - Ouricuri)
PALESTRA Desenvolvimento de Equipes (Secretaria de Educação - Ouricuri)
 

Andere mochten auch

Como é que a Formação e Desenvolvimento aumenta a capacidade de retenção dos ...
Como é que a Formação e Desenvolvimento aumenta a capacidade de retenção dos ...Como é que a Formação e Desenvolvimento aumenta a capacidade de retenção dos ...
Como é que a Formação e Desenvolvimento aumenta a capacidade de retenção dos ...Tchissole Carvalho
 
Laboratório de Planejamento Estratégico
Laboratório de Planejamento EstratégicoLaboratório de Planejamento Estratégico
Laboratório de Planejamento EstratégicoLara Selem
 
Avaliação do Processo Formativo
Avaliação do Processo FormativoAvaliação do Processo Formativo
Avaliação do Processo FormativoJoão Lima
 
Conceitos Avaliação da Formação
Conceitos Avaliação da FormaçãoConceitos Avaliação da Formação
Conceitos Avaliação da FormaçãoJoão Lima
 
Como fazer um plano de carreira
Como fazer um plano de carreiraComo fazer um plano de carreira
Como fazer um plano de carreiraPortal_Ecaderno
 
Plano Desenvolvimento Individual
Plano Desenvolvimento IndividualPlano Desenvolvimento Individual
Plano Desenvolvimento IndividualDiogo Santos
 
Modelo de plano de desenvolvimento individual 1
Modelo  de plano de desenvolvimento individual 1Modelo  de plano de desenvolvimento individual 1
Modelo de plano de desenvolvimento individual 1Kelry Carvalho
 

Andere mochten auch (8)

Clima organizacional
Clima organizacionalClima organizacional
Clima organizacional
 
Como é que a Formação e Desenvolvimento aumenta a capacidade de retenção dos ...
Como é que a Formação e Desenvolvimento aumenta a capacidade de retenção dos ...Como é que a Formação e Desenvolvimento aumenta a capacidade de retenção dos ...
Como é que a Formação e Desenvolvimento aumenta a capacidade de retenção dos ...
 
Laboratório de Planejamento Estratégico
Laboratório de Planejamento EstratégicoLaboratório de Planejamento Estratégico
Laboratório de Planejamento Estratégico
 
Avaliação do Processo Formativo
Avaliação do Processo FormativoAvaliação do Processo Formativo
Avaliação do Processo Formativo
 
Conceitos Avaliação da Formação
Conceitos Avaliação da FormaçãoConceitos Avaliação da Formação
Conceitos Avaliação da Formação
 
Como fazer um plano de carreira
Como fazer um plano de carreiraComo fazer um plano de carreira
Como fazer um plano de carreira
 
Plano Desenvolvimento Individual
Plano Desenvolvimento IndividualPlano Desenvolvimento Individual
Plano Desenvolvimento Individual
 
Modelo de plano de desenvolvimento individual 1
Modelo  de plano de desenvolvimento individual 1Modelo  de plano de desenvolvimento individual 1
Modelo de plano de desenvolvimento individual 1
 

Ähnlich wie (Transformar) Gestão de Pessoas

Políticas de reconhecimento e meritocracia
Políticas de reconhecimento e meritocraciaPolíticas de reconhecimento e meritocracia
Políticas de reconhecimento e meritocraciaEly Moraes Bisso
 
Dianova Rumo a Sustentabilidade Psicologia 2009
Dianova Rumo a Sustentabilidade Psicologia 2009Dianova Rumo a Sustentabilidade Psicologia 2009
Dianova Rumo a Sustentabilidade Psicologia 2009Dianova
 
(ConSePS 2015) Planejamento Estratégico
(ConSePS 2015) Planejamento Estratégico(ConSePS 2015) Planejamento Estratégico
(ConSePS 2015) Planejamento EstratégicoInk_conteudos
 
Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade
Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade
Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade Dialogus Consultoria
 
(Transformar 16) planejamento estratégico 1
(Transformar 16) planejamento estratégico 1(Transformar 16) planejamento estratégico 1
(Transformar 16) planejamento estratégico 1Ink_conteudos
 
Rh Estrategico
Rh EstrategicoRh Estrategico
Rh Estrategicokeity
 
Palestragestores 130915174239-phpapp02 (1)
Palestragestores 130915174239-phpapp02 (1)Palestragestores 130915174239-phpapp02 (1)
Palestragestores 130915174239-phpapp02 (1)professoramichele
 
Seminário EGP-UPBS Fev 2010
Seminário EGP-UPBS Fev 2010Seminário EGP-UPBS Fev 2010
Seminário EGP-UPBS Fev 2010Dianova
 
Aula 4 2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gp
Aula 4   2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gpAula 4   2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gp
Aula 4 2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gpAngelo Peres
 
Aula 4 2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gp
Aula 4   2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gpAula 4   2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gp
Aula 4 2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gpAngelo Peres
 
Conferencia IbéRica GlicéRia Gil
Conferencia IbéRica GlicéRia GilConferencia IbéRica GlicéRia Gil
Conferencia IbéRica GlicéRia GilGlicéria Gil
 
Cultural empresarial.docx
Cultural empresarial.docxCultural empresarial.docx
Cultural empresarial.docxMelSilva38
 
Superando os Desafios da Carreira
Superando os Desafios da CarreiraSuperando os Desafios da Carreira
Superando os Desafios da CarreiraGrupo E. Fabris
 
Tcc pronto
Tcc prontoTcc pronto
Tcc prontorozilane
 
liderdofuturoemummundoexponencial-manhacomrh-190326202235.pptx
liderdofuturoemummundoexponencial-manhacomrh-190326202235.pptxliderdofuturoemummundoexponencial-manhacomrh-190326202235.pptx
liderdofuturoemummundoexponencial-manhacomrh-190326202235.pptxPedro Luis Moraes
 

Ähnlich wie (Transformar) Gestão de Pessoas (20)

Políticas de reconhecimento e meritocracia
Políticas de reconhecimento e meritocraciaPolíticas de reconhecimento e meritocracia
Políticas de reconhecimento e meritocracia
 
Dianova Rumo a Sustentabilidade Psicologia 2009
Dianova Rumo a Sustentabilidade Psicologia 2009Dianova Rumo a Sustentabilidade Psicologia 2009
Dianova Rumo a Sustentabilidade Psicologia 2009
 
(ConSePS 2015) Planejamento Estratégico
(ConSePS 2015) Planejamento Estratégico(ConSePS 2015) Planejamento Estratégico
(ConSePS 2015) Planejamento Estratégico
 
Atps final
Atps finalAtps final
Atps final
 
Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade
Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade
Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade
 
(Transformar 16) planejamento estratégico 1
(Transformar 16) planejamento estratégico 1(Transformar 16) planejamento estratégico 1
(Transformar 16) planejamento estratégico 1
 
Rh Estrategico
Rh EstrategicoRh Estrategico
Rh Estrategico
 
Palestragestores 130915174239-phpapp02 (1)
Palestragestores 130915174239-phpapp02 (1)Palestragestores 130915174239-phpapp02 (1)
Palestragestores 130915174239-phpapp02 (1)
 
M
MM
M
 
Porque os líderes são necessários?
Porque os líderes são necessários?Porque os líderes são necessários?
Porque os líderes são necessários?
 
Seminário EGP-UPBS Fev 2010
Seminário EGP-UPBS Fev 2010Seminário EGP-UPBS Fev 2010
Seminário EGP-UPBS Fev 2010
 
Aula 4 2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gp
Aula 4   2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gpAula 4   2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gp
Aula 4 2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gp
 
Aula 4 2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gp
Aula 4   2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gpAula 4   2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gp
Aula 4 2014.1 ucam - rsa - praticas responsáveis em gp
 
5, 6, 7, 9 e 10S
5, 6, 7, 9 e 10S5, 6, 7, 9 e 10S
5, 6, 7, 9 e 10S
 
10 Ss
10 Ss10 Ss
10 Ss
 
Conferencia IbéRica GlicéRia Gil
Conferencia IbéRica GlicéRia GilConferencia IbéRica GlicéRia Gil
Conferencia IbéRica GlicéRia Gil
 
Cultural empresarial.docx
Cultural empresarial.docxCultural empresarial.docx
Cultural empresarial.docx
 
Superando os Desafios da Carreira
Superando os Desafios da CarreiraSuperando os Desafios da Carreira
Superando os Desafios da Carreira
 
Tcc pronto
Tcc prontoTcc pronto
Tcc pronto
 
liderdofuturoemummundoexponencial-manhacomrh-190326202235.pptx
liderdofuturoemummundoexponencial-manhacomrh-190326202235.pptxliderdofuturoemummundoexponencial-manhacomrh-190326202235.pptx
liderdofuturoemummundoexponencial-manhacomrh-190326202235.pptx
 

Mehr von Ink_conteudos

[Trevisan] Exemplos de slides
[Trevisan] Exemplos de slides[Trevisan] Exemplos de slides
[Trevisan] Exemplos de slidesInk_conteudos
 
(Transformar 16) capacitação preparação para projeto final 1
(Transformar 16) capacitação preparação para projeto final 1(Transformar 16) capacitação preparação para projeto final 1
(Transformar 16) capacitação preparação para projeto final 1Ink_conteudos
 
(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1.1 (mão na massa)
(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1.1 (mão na massa)(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1.1 (mão na massa)
(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1.1 (mão na massa)Ink_conteudos
 
(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1
(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1
(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1Ink_conteudos
 
(Transformar 16) capacitação comunicação 2
(Transformar 16) capacitação comunicação 2(Transformar 16) capacitação comunicação 2
(Transformar 16) capacitação comunicação 2Ink_conteudos
 
(Transformar 16) capacitação comunicação 1
(Transformar 16) capacitação comunicação 1(Transformar 16) capacitação comunicação 1
(Transformar 16) capacitação comunicação 1Ink_conteudos
 
(Transformar 16) capacitação novas estruturas físicas de trabalho
(Transformar 16) capacitação novas estruturas físicas de trabalho(Transformar 16) capacitação novas estruturas físicas de trabalho
(Transformar 16) capacitação novas estruturas físicas de trabalhoInk_conteudos
 
(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1
(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1
(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1Ink_conteudos
 
(Transformar 16) capacitação gerenciamento de informações
(Transformar 16) capacitação gerenciamento de informações(Transformar 16) capacitação gerenciamento de informações
(Transformar 16) capacitação gerenciamento de informaçõesInk_conteudos
 
(Transformar 16) aspectos financeiros 1
(Transformar 16) aspectos financeiros 1(Transformar 16) aspectos financeiros 1
(Transformar 16) aspectos financeiros 1Ink_conteudos
 
(Transformar 16) gestão de equipe contratada 2
(Transformar 16) gestão de equipe contratada 2(Transformar 16) gestão de equipe contratada 2
(Transformar 16) gestão de equipe contratada 2Ink_conteudos
 
(Transformar 16) gestão de equipe contratada 1
(Transformar 16) gestão de equipe contratada 1(Transformar 16) gestão de equipe contratada 1
(Transformar 16) gestão de equipe contratada 1Ink_conteudos
 
(Transformar 16) gestão de voluntariado 2.1
(Transformar 16) gestão de voluntariado 2.1(Transformar 16) gestão de voluntariado 2.1
(Transformar 16) gestão de voluntariado 2.1Ink_conteudos
 
(Transformar 16) gestão de voluntariado 1
(Transformar 16) gestão de voluntariado 1(Transformar 16) gestão de voluntariado 1
(Transformar 16) gestão de voluntariado 1Ink_conteudos
 
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2Ink_conteudos
 
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 1
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais   dia 1(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais   dia 1
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 1Ink_conteudos
 
(Conseps 2016) imersão 2
(Conseps 2016) imersão 2(Conseps 2016) imersão 2
(Conseps 2016) imersão 2Ink_conteudos
 
(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 2 (13.09)
(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 2 (13.09)(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 2 (13.09)
(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 2 (13.09)Ink_conteudos
 
(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 1 (12.09)
(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 1 (12.09)(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 1 (12.09)
(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 1 (12.09)Ink_conteudos
 
(ConSePS 2016) Informações sobre o diagnóstico
(ConSePS 2016) Informações sobre o diagnóstico(ConSePS 2016) Informações sobre o diagnóstico
(ConSePS 2016) Informações sobre o diagnósticoInk_conteudos
 

Mehr von Ink_conteudos (20)

[Trevisan] Exemplos de slides
[Trevisan] Exemplos de slides[Trevisan] Exemplos de slides
[Trevisan] Exemplos de slides
 
(Transformar 16) capacitação preparação para projeto final 1
(Transformar 16) capacitação preparação para projeto final 1(Transformar 16) capacitação preparação para projeto final 1
(Transformar 16) capacitação preparação para projeto final 1
 
(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1.1 (mão na massa)
(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1.1 (mão na massa)(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1.1 (mão na massa)
(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1.1 (mão na massa)
 
(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1
(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1
(Transformar 16) capacitação desenvolvimento de website 1
 
(Transformar 16) capacitação comunicação 2
(Transformar 16) capacitação comunicação 2(Transformar 16) capacitação comunicação 2
(Transformar 16) capacitação comunicação 2
 
(Transformar 16) capacitação comunicação 1
(Transformar 16) capacitação comunicação 1(Transformar 16) capacitação comunicação 1
(Transformar 16) capacitação comunicação 1
 
(Transformar 16) capacitação novas estruturas físicas de trabalho
(Transformar 16) capacitação novas estruturas físicas de trabalho(Transformar 16) capacitação novas estruturas físicas de trabalho
(Transformar 16) capacitação novas estruturas físicas de trabalho
 
(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1
(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1
(Transformar 16) aspectos financeiros 2.1
 
(Transformar 16) capacitação gerenciamento de informações
(Transformar 16) capacitação gerenciamento de informações(Transformar 16) capacitação gerenciamento de informações
(Transformar 16) capacitação gerenciamento de informações
 
(Transformar 16) aspectos financeiros 1
(Transformar 16) aspectos financeiros 1(Transformar 16) aspectos financeiros 1
(Transformar 16) aspectos financeiros 1
 
(Transformar 16) gestão de equipe contratada 2
(Transformar 16) gestão de equipe contratada 2(Transformar 16) gestão de equipe contratada 2
(Transformar 16) gestão de equipe contratada 2
 
(Transformar 16) gestão de equipe contratada 1
(Transformar 16) gestão de equipe contratada 1(Transformar 16) gestão de equipe contratada 1
(Transformar 16) gestão de equipe contratada 1
 
(Transformar 16) gestão de voluntariado 2.1
(Transformar 16) gestão de voluntariado 2.1(Transformar 16) gestão de voluntariado 2.1
(Transformar 16) gestão de voluntariado 2.1
 
(Transformar 16) gestão de voluntariado 1
(Transformar 16) gestão de voluntariado 1(Transformar 16) gestão de voluntariado 1
(Transformar 16) gestão de voluntariado 1
 
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 2
 
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 1
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais   dia 1(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais   dia 1
(Transformar 16) gestão de conselhos institucionais dia 1
 
(Conseps 2016) imersão 2
(Conseps 2016) imersão 2(Conseps 2016) imersão 2
(Conseps 2016) imersão 2
 
(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 2 (13.09)
(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 2 (13.09)(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 2 (13.09)
(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 2 (13.09)
 
(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 1 (12.09)
(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 1 (12.09)(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 1 (12.09)
(Transformar 16) Aspectos Jurídicos 1 (12.09)
 
(ConSePS 2016) Informações sobre o diagnóstico
(ConSePS 2016) Informações sobre o diagnóstico(ConSePS 2016) Informações sobre o diagnóstico
(ConSePS 2016) Informações sobre o diagnóstico
 

(Transformar) Gestão de Pessoas

  • 1. CAPACITAÇÃO EM GESTÃO DE PESSOAS NO CAMPO SOCIAL | PROFA. DRA. MONICA BOSE dezembro de 2015
  • 2. Programa ESPECIFICIDADES DOTERCEIRO SETOR • liderança e gestão social • mercado de trabalho • voluntariado – seleção e retenção CONTRATANDO PESSOAS • planejamento e preparação • recrutamento e seleção • socialização AVALIANDO E DESENVOLVENDO EQUIPES • performance e feedback • desenvolvimento de competências VALORIZANDOAS CONTRIBUIÇÕES INDIVIDUAIS • políticas de remuneração e reconhecimento CONSTRUINDO RELAÇÕES DE RESPEITO E DE CONFIANÇACOMAS PESSOAS • papel e competências de liderança • clima organizacional e motivação Profa. Monica Bose
  • 3. Quais destas características estão presentes na organização em que você trabalha? 1. Flexibilidade e Agilidade 2. Ambiente agradável 3. Proximidade dos Dirigentes 4. Afeição e confiança 5. Líderes carismáticos 6. Processos Participativos de Gestão 7. Ambiente favorável para Trabalho em Equipe 8. Comprometimento dos colaboradores 1. Administração Informal 2. Resistência a adoção de práticas gerenciais 3. Atribuições e responsabilidades pouco claras 4. Conflito ou duplicidade de ação 5. Retenção de pessoas pouco qualificadas 6. Seleção assistemática e desestruturada 7. Desenvolvimento e valorização pouco enfatizados 8. Aceitação de baixos patamares de desempenho e produtividade Fonte: Bose, M.. (2004)
  • 4. Demandas em Gestão de Pessoas noTerceiro Setor  Promover o desenvolvimento, a inovação e a gestão do conhecimento  Atrair e reter profissionais qualificados e talentos (remunerados e voluntários)  Administrar recursos escassos ou pré- determinados  Mensurar e recompensar desempenho  Manter motivação e clima característicos da gestão social Processos básicos de gestão: • Captação de Pessoas • Desenvolvimento de Pessoas • Valorização de Pessoas • Liderança, cultura e clima organizacional
  • 5. Especificidade da Gestão no Terceiro Setor: Gestão Social, Mercado de Trabalho e Voluntariado
  • 6. Gestão Social eTerceiro Setor Gestão social é o conjunto de processos sociais no qual a ação gerencial se desenvolve por meio de uma ação negociada entre seus atores. Mantém relação direta entre o processo administrativo e a múltipla participação social e política. (Tenório, 1998) Profa. Monica Bose
  • 7. Gestão Social eTerceiro Setor Terceiro Setor Setor Privado Modelo Organizações Substantivas Organizações Produtivas Valores Auto-realização e satisfação social Razão instrumental Objetivos Valores emancipatórios Submissão ao Mercado Tomada de Decisão Entendimento Poder hierárquico Organização doTrabalho Autonomia Controle Fonte: Cabral (2007) Diferentes lógicas, diferentes pressupostos de gestão
  • 8. Gestão no Campo Social Habilidades:  Dirigir a reunião de pessoas em torno de objetivos comuns;  Delinear modelos flexíveis de organização;  Introduzir visão ágil e inventiva do planejamento de estratégias em condições de incerteza;  Alcançar nova performance na gestão;  Criar condições para que os recursos humanos da organização respondam com criatividade e autonomia a objetivos gerais, os quais são objetivos desse próprio grupo. (Kliksberg)
  • 9. Liderança Profa. Monica Bose Capacidade de exercer influência sobre um grupo para que este atinja os objetivos esperados. (Robbins, 2010) Orientação para pessoas Orientação para resultados Liderança Eficaz
  • 10. O Papel da Liderança • O líder coach é um profissional que inspira pessoas e conquista pelo exemplo de suas atitudes, e não pelo autoritarismo ou imposição. • Esse é um líder que sempre objetiva o desenvolvimento pessoal e de sua equipe, motivando e estimulando a todos continuamente. Para isso, o coach utiliza diversas ferramentas com foco em crescimento e melhoria contínua. • Além disso, o líder coach dá feedbacks construtivos e assertivos, estimula o aprimoramento da comunicação entre sua equipe, bem como de aspectos como foco, produtividade, automotivação, negociação, inovação, criatividade, relacionamento interpessoal, planejamento, visão sistêmica, entre outras coisas. http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/o-que-significa-ser-um-lider-coach/
  • 11. O Papel da Liderança QualidadesCentrais de Liderança (Liderança Horizontal): • DIRIGIR os esforços das pessoas para um objetivo comum. • DESENVOLVER capacidades, talentos e competências que agreguem valor para a missão e para os objetivos organizacionais • INSPIRAR o comportamento e as atitudes das pessoas por meio do exemplo e da prática de valores • INTERVIR de forma assertiva para corrigir a rota da equipe ou para estimular o desempenho e o desenvolvimento individual. Beckman, A. Liderança Horizontal. Ed. Setembro
  • 12. Terceiro Setor como mercado de trabalho Funcionários assalariados 2002 2005 2010 2010/2002 0 212 165 268 887 210 019 -1,0% 1 a 2 25 825 28 151 32 228 24,8% 3 a 4 9 421 10 138 11 645 23,6% 5 a 9 9 782 10 689 12 388 26,6% 10 a 49 13 774 14 628 17 340 25,9% 50 a 99 2 495 2 737 3 459 38,6% 100 a 499 2 198 2 445 2 975 35,4% 500 ou mais 415 487 638 53,7% TOTAL organizações 275 895 338 162 290 692 5,4% 2 128 007 funcionários assalariados Fonte: IBGE, IPEA, ABONG, GIFE, 2010
  • 13. Fonte: IBGE, IPEA, ABONG, GIFE, 2010 Área de atuação Assalariados 2002 Assalariados 2005 Assalariados 2010 2010/2002 Habitação 187 308 578 209,1% Saúde 351 890 414 978 574 474 63,3% Cultura e Recreação 119 692 136 450 157 641 31,7% Educação e Pesquisa 446 965 509 265 562 684 25,9% Assistência Social 226 510 253 651 310 730 37,2% Religião 101 513 121 260 150 552 48,3% Associações Patronais e Profissionais 84 402 96 264 113 897 34,9% Meio Ambiente e Proteção Animal 3 006 3 762 10 337 243,9% Desenvolvimento e Defesa de Direitos 68 972 84 627 120 410 74,6% Outras 138 153 88 591 126 704 -8,3% TOTAL Funcionários 1 541 290 1 709 156 2 128 007 38,1% Terceiro Setor como mercado de trabalho
  • 14. Fonte: IBGE, IPEA, ABONG, GIFE, 2010 Área de atuação Salário Médio 2002* Salário Médio 2005 Salário Médio 2010 2010/2002 Habitação 499,00 796,00 1581,00 216,8% Saúde 1 021,00 1 023,00 1683,00 64,8% Cultura e Recreação 1 075,00 1 081,00 1785,00 66,0% Educação e Pesquisa 1 452,00 1 474,00 2040,00 40,5% Assistência Social 682,00 731,00 1224,00 79,5% Religião 693,00 718,00 1122,00 61,9% Associações Patronais e Profissionais 970,00 940,00 1683,00 73,5% Meio Ambiente e Proteção Animal 1 252,00 1 218,00 1581,00 26,3% Desenvolvimento e Defesa de Direitos 993,00 989,00 1530,00 54,1% Outras 1 105,00 1 091,00 1632,00 47,7% TOTAL Funcionários 1 082,00 1 094,00 1683,00 55,5% Terceiro Setor como mercado de trabalho
  • 15. Expectativas dos profissionais que atuam noTerceiro Setor (Fonte: Hipólito, 2004)  Atuar numa organização com alto padrão ético.  Atuar numa organização que provoque impactos positivos na sociedade.  Oportunidade de desenvolver o trabalho num clima favorável e de respeito mútuo.  Trabalhar num ambiente em que se estabeleça uma relação cordial e de confiança entre os profissionais, com transparência e abertura para que se assuma erros.
  • 16. (Fonte: Hipólito, 2004)  Enxergar os resultados concretos obtidos com seu trabalho.  Exercer um trabalho que propicie um sentimento de contribuição/de propósito/de utilidade.  Possibilidade de exercer um trabalho estimulante/interessante.  Estar num ambiente que propicie sentir-se membro de um grupo/de trabalhar num time com objetivos comuns.  Exercer um trabalho que desenvolva um sentimento de auto-estima/auto-respeito. Expectativas das pessoas que atuam no Terceiro Setor
  • 17. Voluntariado Profa. Monica Bose “o voluntário é aquele que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não-remunerada, para causas de interesse social e comunitário”. (Instituto Brasil Voluntário)
  • 18. Voluntariado “Antigo” voluntariado “NovoVoluntariado” Atores promotores Igreja, profissionais de serviço social Estado, empresariado Motivação Militância Cidadania Perfil doVoluntário Classes B e C / populares Classes A e B / elite Fonte: Cunha. (2010) “Antigo” voluntariado “NovoVoluntariado” Como atrair Rede de contatos Busca na comunidade Jovens e aposentados Parceria com empresas Parceria com centros e sites de voluntariado Processo seletivo anual Como reter Engajamento com a causa Valorização da contribuição individual para a atividade-fim Flexibilidade na gestão Responsabilização Consideração individualizada Controle de frequência e de desempenho
  • 19. Gestão doVoluntariado CasoViva e DeixeViver Como ser voluntário doViva A AssociaçãoViva e DeixeViver é uma entidade que tem como missão fomentar a Educação e Cultura na Saúde através da leitura e do brincar, transformando o atendimento clínico e a internação hospitalar de crianças e adolescentes em um momento mais alegre, agradável e terapêutico, contribuindo para o bem estar de seus familiares e equipe multidisciplinar. Para tornar-se voluntário da AssociaçãoViva e DeixeViver, é necessário preencher os seguintes requisitos: - Conhecer e concordar com a missão, causa, princípios e visão da AssociaçãoViva e DeixeViver. -Ter idade superior a 18 anos. -Ter disponibilidade para atuar uma vez por semana durante 2 horas no hospital e participar de oficinas de capacitação, que ocorrem na Sede da Associação, para aperfeiçoamento da atividade de contar histórias. - Pesquisar e manter-se atualizado sobre literatura infantil. - Gostar de ler, ter disponibilidade para estudar livros infantis e interesse em ser Contador de Histórias, pois as atividades desenvolvidas no hospital são baseadas exclusivamente da apresentação de histórias e utilização do livro. - Saber que o trabalho voluntário não será considerado como um estágio. - Não buscar colocação profissional nos hospitais parceiros da AssociaçãoViva e DeixeViver. No Curso de Formação deVoluntários são realizadas palestras, vivências, dinâmicas e treinamento nos hospitais, que visam avaliar alguns requisitos essenciais para atuar no ambiente hospitalar e a disposição do candidato em realizar trabalho voluntário com compromisso e responsabilidade. O curso dura aproximadamente 8 meses http://www.vivaedeixeviver.org.br/Seja-um-voluntario
  • 20. Gestão doVoluntariado CasoViva e DeixeViver • https://www.youtube.com/watch?v=Lkv59zx9288
  • 21. Como motivar, reter e liderar bons profissionais (contratados e voluntários)? Profa. Monica Bose 1. Definir e dizer às pessoas o que deve ser feito e quais são suas responsabilidades; 2. Buscar, identificar e contratar talentos que agreguem valor à organização, de forma ativa e estruturada; 3. Prover feedback por meio da avaliação de desempenho e estimular o desenvolvimento de competências dos profissionais; 4. Reconhecer e remunerar profissionais por meio de práticas e políticas de reconhecimento justas e transparentes; 5. Construir relações de respeito e de confiança com as pessoas, assegurando boas práticas de comunicação, liderança e participação.
  • 22. Processos e práticas de Gestão de Pessoas Gestão de Pessoas ORGANIZAÇÃO Missão, estratégia e objetivos organizacionais INDIVÍDUO Necessidades Competências Expectativas 1. Captação de Pessoas 2. Desenvolvimento de Pessoas 3. Valorização de Pessoas 4. Liderança, cultura e clima organizacional
  • 23. 1. Buscar, identificar e contratar talentos que agreguem valor à organização, de forma ativa e estruturada Profa. Monica Bose
  • 24. Captação e Seleção de Pessoas Fonte: Almeida, 2009 4. Decisão 3. Avaliação 2. Triagem de currículos 1. Captação Contratação Requisitos básicos Competências Ações de captação Tempo Planejamento
  • 25. Recrutamento externo: Divulgação das vagas existentes para potenciais candidatos inseridos no mercado de trabalho Formas: Apresentação espontânea dos candidatos Indicações e redes de relacionamentos Sites Corporativos e Anúncios (jornais, revistas, internet) Redes Sociais (também para seleção) Parcerias com escolas e faculdades Agências de empregos e consultorias Cuidados: Definição clara e precisa do perfil e tipo de vínculo Adequar a mídia ao público-alvo Captação e Seleção de Pessoas
  • 26. Entrevistas: Planejamento (“detalhes que deixamos passar”): 1. Informações sobre o cargo, sobre a organização e sobre o perfil ideal (capacidades e competências) 2. Elaboração de questões/roteiro de entrevista 3. Elaboração de dinâmicas e/ou provas e testes 4. Preparação de material e infra-estrutura 5. Estudo do currículo 6. Local adequado Condução: 1. Rapport (aquecimento) 2. Questões para avaliação do perfil: roteiro e flexibilidade para dúvidas e aprofundamento 3. Esclarecimento de dúvidas 4. Informação sobre etapas posteriores Captação e Seleção de Pessoas
  • 27. Exemplo de Processo Seletivo: • Hoje, o nosso processo seletivo é surpreendentemente simples. Não há dinâmicas, apenas entrevistas. Idealmente acontecem quatro conversas. • O candidato responde a perguntas hipotéticas e comportamentais, mas sempre sobre assuntos de trabalho. Isso é o suficiente. • Ao fim dessa fase, o recrutador prepara um dossiê, com o currículo, informações de referência e um relatório das entrevistas. • O dossiê é submetido a um comitê interno, que faz a recomendação final sobre a contratação. Profa. Monica Bose
  • 28. Exemplo de Processo Seletivo: • Nós buscamos quatro elementos num profissional.O primeiro é inteligência ou capacidade cognitiva. Significa compreender e resolver problemas e ser capaz de aprender coisas novas. • O segundo ponto tem a ver com a experiência relacionada ao cargo. Isso tem uma importância um pouco relativa. Para nós, importa mais o potencial do que o histórico do candidato. • Também procuramos pessoas com perfil de liderança, e não só para posições de gestores ou gerentes.Todos aqui precisam ter iniciativa e capacidade de mobilizar pessoas, até o estagiário. Mas também ser capaz de trabalhar em grupo. • O quarto e último elemento é a adaptação do candidato à cultura da empresa. O que é isso? Basicamente, significa ser colaborativo e pensar diferente dos demais.Também é ser uma pessoa interessante, com quem é gostoso trabalhar.
  • 29. Exemplo de Processo Seletivo: Que organização é esta? • Multinacional no topo de rankings de empregadoras mais desejadas por profissionais em diversas áreas. • A empresa recebe 2 milhões de currículos anualmente em todo o planeta. • No escritório paulistano, a decoração descolada e os "mimos" para os funcionários - como jogos, salas de massagem e comida à vontade - convivem com um clima de trabalho intenso e exigente.
  • 30. Exemplo de Processo Seletivo: Que organização é esta? • Multinacional no topo de rankings de empregadoras mais desejadas por profissionais em diversas áreas. • A empresa recebe 2 milhões de currículos anualmente em todo o planeta. • No escritório paulistano, a decoração descolada e os "mimos" para os funcionários - como jogos, salas de massagem e comida à vontade - convivem com um clima de trabalho intenso e exigente.
  • 31. O que observar em um processo seletivo •1º Experiência técnica na área (habilidades) •2º Formação acadêmica (conhecimentos) •3º Entusiasmo do candidato (atitude) •4º Relacionamento interpessoal (competência) •5º Resultados alcançados anteriormente (entrega) •6º Reputação das organizações em que atuou •7º Estabilidade empregatícia (atitude) •8º Experiência anterior em supervisão de pessoas (habilidades) •9º Aparência profissional Profa. Monica Bose Fonte: pesquisa realizada pela Catho Online em 2009. http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/os-itens-mais-avaliados-pelos-selecionadores-na- hora-da-contratacao
  • 32. Praticando: •Monte um processo seletivo para uma vaga existente em sua organização (ou potencialmente existente ou recentemente preenchida) Pense sobre: 1.Perfil da vaga: Responsabilidades, atribuições e competências. 2.Fontes de captação de candidatos. 3.Etapas do processo seletivo. 4.Prazos e pessoas envolvidas. Dicas para realizar uma boa entrevista: http://brasil.smetoolkit.org/brasil/pt_br/content/pt_br/514/Modelo- deroteiro-de-entrevista
  • 33. Integração de novos membros (processo de socialização organizacional) Conjunto de atividades voltadas para a integração do profissional ao ambiente de trabalho, logo após a sua contratação. “Processo pelo qual a pessoa aprende valores, normas e comportamentos esperados” (Van Maanen, 1976) • Objetivos: 1. Domínio daTarefa: aprender como desempenhar seu trabalho; 2. Clarificação do Papel: compreender seu papel na organização; 3. Aculturação: aprender a cultura da organização e ajustar-se a ela; 4. Integração Social: conhecer e relacionar-se com os colegas.
  • 34. Atividades Formais • Treinamento de Integração • Manual de Integração • Integração à área e ao cargo Atividades Informais • Grupos de trabalho • Tutores ou padrinhos • Atribuições iniciais Exemplos: Unimed http://youtu.be/JzK7cu73dww Lange Cosméticos http://www.langecosmeticos.com.br/intranet/pol/rh02.pdf Integração de novos membros (processo de socialização organizacional)
  • 35. 2. Prover feedback por meio da avaliação de desempenho e estimular o desenvolvimento de competências dos profissionais. Profa. Monica Bose
  • 36. Questões centrais Por que avaliar? •Objetivos •Resultados esperados para a organização •Resultados esperados para o colaborador O que avaliar? •Desempenho, desenvolvimento, metas, potencial Como avaliar? •Escolha dos métodos e dos meios Quando avaliar? •Periodocidade Profa. Monica Bose
  • 37. Formas de Avaliação de Desempenho Profa. Monica Bose “Avaliação 360º” Consiste em coletar avaliações dos comportamentos de um empregado no ambiente interno e externo da organização. Usado, principalmente, para cargos de liderança “Linha de Comando (180º)” A avaliação ocorre entre gestor e subordinado, preferencialmente com o uso de auto-avaliação e consenso.
  • 38. Exemplo de formulário para avaliação Profa. Monica Bose Competência Fatores de avaliação Escala de Avaliação NA D A S Articulação Relaciona-se adequadamente com os diferentes públicos com os quais interage. O relacionamento com os diferentes públicos é pautado pela postura profissional, comunicação adequada, diplomacia e ética. Apresenta flexibilidade para negociar e conciliar múltiplos interesses. Gestão do Conhecimento Mantém-se atualizado, buscando ativamente novos conhecimentos e informações sobre os temas presentes em sua área de atuação. Dissemina novos conhecimentos na equipe em que atua e na organização, propondo aplicações práticas e inovações. Comunicação Mantém excelência na comunicação com os diferentes públicos com os quais interage, adequando a linguagem oral e a linguagem escrita aos diferentes contextos e culturas. Sua comunicação se caracteriza pela sensibilidade, respeito, cuidado e clareza na interação com públicos de diferentes origens, contextos e culturas. Planejamento Estabelece e cumpre planos para as diversas frentes sob sua responsabilidade no âmbito de sua área ou programa. Prioriza adequadamente as atividades a serem realizadas. Zela pelo melhor uso dos recursos disponíveis para suas atividades. Observa e cumpre os prazos definidos. Capacidades Fatores de avaliação Escala de Avaliação NA D A S Formação Nível superior em ciências sociais ou áreas correlatas. Pós-graduação na área de atuação. Bons conhecimentos em informática (softwares, aplicativos de comunicação e redes sociais). Domínio da língua inglesa para leitura, redação e conversação. Experiência Experiência mínima de 3 anos na área de atuação. Legenda: NA – Não Atende D – Em Desenvolvimento A – Atende S - Supera
  • 39. Ciclo do Desenvolvimento de Pessoas (180º) Profa. Monica Bose Acompanhamento Avaliação pelo Gestor Resultados Plano de Desenvolvimento Auto Avaliação Feedback e Consenso
  • 41. Planejamento e preparação prévios; Conduzir processo de maneira negociada; Reforce o entendimento da Avaliação como um “mapa” do desenvolvimento e não um “julgamento final” (Foco no futuro e não no passado); Promova o entendimento de que lacunas são oportunidades de melhoria - o desenvolvimento é contínuo; Ao emitir feedback, apóie-se em fatos e não em julgamentos (“Acho que....” “Você é ....”.) Inicie com feedback de aspectos positivos; Como dar Feedback? Profa. Monica Bose
  • 42. Permaneça aberto (escuta ativa), inclusive para mudança de ponto de vista - empatia e humildade; Certifique-se que seu interlocutor está participando do processo - deixe-o falar; Reforce os pontos comuns (entre avaliador e avaliado) e procure consenso no que é divergente (até certo ponto....); Fechamento: confirmar entendimento; Utilize os resultados da avaliação como subsídio para ações concretas (plano de desenvolvimento individual). Como dar Feedback? Profa. Monica Bose
  • 43. Desenvolvimento de Pessoas Profa. Monica Bose “É a capacidade para assumir atribuições e responsabilidades em níveis crescentes de complexidade” Dutra, 2004 Níveis de Complexidade = Agregação de Valor  Nível de atribuições e responsabilidades  Conjunto de capacidades COMPETÊNCIA
  • 44. Baixo nível de autonomia Autonomia e Grau de Supervisão Eixo de Desenvolvimento Estratégica Tática Operacional Organização Várias Unidades, Áreas ou Programas Unidade Área ou Programa Atividades Baixo nível de padronização, estruturação e rotina Alto nível de padronização, estruturação e rotina Nível de Atuação Escopo de Responsabilidade Nível de Estruturação das Atividades Alto nível de autonomia I II III IV V VI Baixo nível de autonomia Fonte: Dutra, 2004; Hipolito e Dutra, 2012 Níveis de Complexidade Profa. Monica Bose
  • 46. Plano de Desenvolvimento Individual Profa. Monica Bose Acompanhamento: deve ser feito periodicamente, através da consulta aos compromissos estabelecidos, num processo de feedback constante. Sempre que houver necessidade, devem ser feitos ajustes e correções. Competência a ser desenvolvida Ações Prazo de conclusão das ações Resultados esperados Recursos necessários indicação ou definição da competência a ser desenvolvida definição de uma ou mais ações de desenvolvimento definição do prazo para conclusão de cada ação, preferencialmente anterior ao próximo ciclo. mudanças observáveis no desempenho e/ou no comportamento a partir da ação definição do tipo de recurso e condições necessárias para que a ação se efetive.
  • 47. Ações de Desenvolvimento Programas de Treinamento Programas de Educação Continuada Workshop/ Palestra Educação Formal Estágios e Visitas Grupos de Trabalho Rotação de Áreas “On the Job” Capacitação “on the job” Auto Desenvolvimento Tutoria/ Coaching Iniciativas Individualizadas Profa. Dra. Monica Bose Consultora em Gestão e Pesquisa Mais indicadas para: •estágios iniciais de desenvolvimento •desenvolvimento de competências de natureza técnica Mais indicadas para: •estágios intermediários de desenvolvimento •desenvolvimento de competências de natureza técnica aplicada e de natureza social Mais indicadas para: •estágios superiores de desenvolvimento •desenvolvimento de competências de natureza social e de natureza estratégica
  • 48. Identifique de 1 a 3 competências que sua equipe, um membro de sua equipe, ou mesmo você precisa desenvolver para melhorar a qualidade do desempenho diário. Trace um plano de desenvolvimento desta (s) competência (s), considerando duas ações (para cada competência) a serem realizadas no período de um ano. Exemplos de Competências: Liderança Trabalho em Equipe Comunicação Planejamento Gestão de Projetos Visão Estratégica Inovação Praticando:
  • 49. 3. Reconhecer e remunerar profissionais por meio de práticas e políticas de reconhecimento justas e transparentes. Profa. Monica Bose
  • 50. A valorização é concretizada com as recompensas recebidas pelas pessoas como contrapartida de seu trabalho para a organização. Recompensas = Atendimento de expectativas e necessidades das pessoas: Econômicas Crescimento pessoal e profissional Segurança Projeção social Reconhecimento Expressão através de seu trabalho (Fonte: Dutra, 2002) Valorização de Pessoas Profa. Monica Bose
  • 51. Remuneração: Valor simbólico: indica “o quanto o indivíduo vale para a organização”, seja na forma do montante recebido, seja na comparação com outros Objetivos: 1. estimular, reconhecer e recompensar as contribuições individuais 2. estimular o desenvolvimento profissional 3. atrair e reter pessoas 4. sustentar o comprometimento dos trabalhadores com a organização (Fonte: Hipólito, 2001)
  • 52. Conceitos e pressupostos da gestão de cargos e salários Profa. Monica Bose A Gestão de Cargos e Salários visa criar mecanismos para que a organização remunere seus profissionais de forma planejada, estratégica e justa. Parâmetros: • Equilíbrio Interno • Equilíbrio Externo
  • 53. Equilíbrio Interno Profa. Monica Bose II I III IV V Assessor II Assessor III Coordenador Diretor Assessor I Níveis salariais Faixas salariais
  • 54. Equilíbrio Externo Profa. Monica Bose II I III IV V Assessor II Assessor III Coordenador Diretor Assessor I Mínimo Menor valor para o mercado pesquisado Média Média do conjunto de salários Máximo Maior valor para o mercado pesquisado Posicionamento da organização em relação ao mercado pesquisado Salários praticados no mercado pesquisado
  • 55. As políticas salariais são as ferramentas disponíveis para reconhecer e valorizar o desempenho e o desenvolvimento de competências. São constituídas pelos critérios para remuneração: 1. Movimentação Vertical: “promoção”, com mudança de faixa salarial e de cargo. 2. Movimentação Horizontal: “reajuste por mérito”, com mudança de salário dentro da faixa salarial, no mesmo cargo. 3. Periodicidade da movimentação: quando será feita a análise sobre movimentações e intervalos mínimos entre movimentações. 4. Formas de avaliação: preferencialmente objetiva. Políticas Salariais Profa. Monica Bose
  • 56. Políticas Salariais Profa. Monica Bose Exemplo: 1. Os funcionários poderão ter reajustes por mérito (progressão na faixa), conforme resultados obtidos na avaliação de desempenho realizada anualmente e orçamento disponível. Os reajustes serão concedidos uma vez ao ano, preferencialmente no mês de agosto, limitados a 7% do salário atual, além do reajuste concedido por ocasião do acordo coletivo ou dissídio da categoria. 2. Os funcionários poderão ser promovidos para a faixa salarial imediatamente posterior, quando satisfeitas as seguintes condições: i. Existência de vaga; ii. Funcionário deve estar no nível médio ou superior da faixa salarial atual; iii. Resultado da avaliação de desempenho superior a 90 pontos e aprovação em processo seletivo interno; iv. Concordância da chefia imediata e aceitação da nova chefia, se for o caso.
  • 57. Recompensas não financeiras Profa. Monica Bose 1. Oportunidade de encontrar desafios, realizar trabalhos diferenciados que exijam a mobilização de conhecimentos e habilidades 2. Oportunidade de desenvolvimento profissional 3. Possibilidade de realizar o trabalho com autonomia 4. Percepção de responsabilidade em relação ao trabalho como um todo e aos resultados decorrentes 5. Status proveniente do cargo ou da organização 6. Obtenção de feedback 7. Variáveis do contexto (clima, relacionamento) (Fonte: Hipólito, 2004) São as oportunidades existentes para reconhecer e valorizar o desempenho e o desenvolvimento de competências. Se aplicam a profissionais remunerados e a voluntários
  • 58. Praticando: Poder expressar-se através de seu trabalho Demonstrações de reconhecimento pela organização e/ou pela gestão Projeção e interação social (status, pertencer a um grupo) Oportunidades de crescimento pessoal e profissional Segurança (emocional, física etc.) Econômicas (salários e benefícios) Hierarquize as recompensas a seguir de acordo com a importância que elas têm em seu atual emprego: Profa. Dra. Monica Bose Consultora em Gestão e Pesquisa
  • 59. 5. Construir relações de respeito e de confiança com as pessoas. Profa. Monica Bose
  • 60. Como construir relações de respeito e de confiança com as pessoas? •clima organizacional e motivação •comunicação e participação • papel e competências de liderança Profa. Monica Bose
  • 61. Liderança Profa. Monica Bose Capacidade de exercer influência sobre um grupo para que este atinja os objetivos esperados. (Robbins, 2010)
  • 62. LiderançaTransformacional •Carisma • Oferece visão e sentido da missão, estimula o orgulho, adquire respeito e confiança •Inspiração • Comunica altas expectativas, direciona esforços, expressa propósitos importantes •Estímulo Intelectual • Promove a inteligência, a racionalidade e a resolução conjunta de problemas •Consideração Individualizada • Dá atenção personalizada, aconselha e orienta. Profa. Monica Bose Fonte: Robbins, S.P. Comportamento organizacional. São Paulo, Pearson Education, 2007. 11 ed.
  • 63. Questões Contemporâneas sobre Liderança “As evidências indicam que a liderança transformacional está mais fortemente correlacionada com índices mais baixos de rotatividade, maior produtividade e maior satisfação dos funcionários” (Robbins, 2007) A liderança transformacional pode ser desenvolvida? Profa. Monica Bose
  • 64. Habilidades a serem desenvolvidas: •Construção de conteúdos de uma visão eficaz; •Construção de confiança; •Função de treinador, orientador; •Análise situacional e ajuste comportamental; •Habilidades interpessoais, democracia, empatia; •Carisma como comportamento aprendido. Profa. Monica Bose Fonte: Robbins, S.P. Comportamento organizacional. São Paulo, Pearson Education, 2007. 11 ed. Questões Contemporâneas sobre Liderança
  • 65. Motivação Processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. Profa. Monica Bose
  • 66. Motivação Processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. Profa. Monica Bose Fatores Externos: Estímulos e incentivos do ambiente Fatores Psicossociais: Necessidades Sociais, Necessidades de Estima, Necessidades deAuto-realização Fatores Básicos: Necessidades vitais, Necessidades de segurança
  • 67. Dan Pink e a surpreendente ciência da motivação http://youtu.be/J_tTf2g-7AI Profa. Monica Bose
  • 68. Fatores Motivacionais •Reconhecer as diferenças individuais • compreender as necessidades individuais • individualizar as metas, os níveis de envolvimento e recompensas •Direcionar os objetivos e dar feedback • criar objetivos específicos e desafiantes, • feedback em relação ao progresso em direção a essas metas •Enriquecer os cargos • ampliar objetivos, responsabilidades e desafios • adequar permanentemente ao crescimento profissional das pessoas •Vincular recompensas ao desempenho • vínculo claro entre as recompensas e desempenho individual Profa. Monica Bose
  • 69. Clima Organizacional Definições: •“indicador do grau de satisfação dos membros da empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade da organização.” (Coda, 1992) •“o reflexo do estado de ânimo ou do grau de satisfação dos funcionários de uma empresa, num dado momento.” (Luz, 2003) •“percepções comuns que os funcionários de uma organização têm com relação à empresa e ao ambiente de trabalho.” (Robbins et.al., 2010) Profa. Monica Bose
  • 70. Dimensões que compõem o Clima Organizacional Dimensões: 1. Ambiente de Trabalho 2. Utilização dos Recursos Materiais 3. Motivação Pessoal / Grupo 4. Relações Hierárquicas 5. Remuneração / Benefícios 6. Organização: Modelo de Gerenciamento 7. Percepção sobre Clientes / Associados / Fornecedores 8. Comunicação 9. Satisfação Geral Profa. Monica Bose
  • 71. Conhecimento das expectativas e do grau de satisfação dos colaboradores de uma organização. Formas: • Entrevistas com gestores • Entrevistas com amostras de funcionários • Pesquisa de Clima Organizacional / Pesquisa de Opinião • Dados do ambiente, observação • Técnicas mistas Diagnóstico de Clima Organizacional Profa. Monica Bose
  • 72. Exemplo de Questionário (1) Profa. Monica Bose Grau de Concordância 5 4 3 2 1 1. O [organização] é um lugar agradável para se trabalhar 2. Eu recebo os equipamentos e recursos necessários para realizar meu trabalho 3. As pessoas aqui estão dispostas a dar mais de si para concluir um trabalho 4. Posso contar com a colaboração das pessoas na minha área 5. Meu gestor direto deixa claro o que espera do meu trabalho 6. Posso fazer qualquer pergunta razoável ao meu gestor direto e obter respostas diretas A seguir você encontrará [X] frases sobre o [nome da organização]. Informe, para cada afirmação, o quanto ela reflete sua percepção ou sentimento, assinalando com X na coluna à direita, de acordo com a seguinte escala: 5 - Concordo sempre 4 - Concordo na maioria das vezes 3 - Às vezes discordo, às vezes concordo 2 - Discordo na maioria das vezes 1 - Discordo sempre
  • 73. Satisfação 4 3 2 1 1. As condições de trabalho 2. O interesse pelo trabalho 3. A variedade das tarefas 4. A carga de trabalho 5. Os horários de trabalho A seguir você encontrará [X] fatores de trabalho no [nome da organização]. Informe, para cada fator, o seu grau de satisfação, assinalando com X na coluna à direita, de acordo com a seguinte escala: 4 – Muito satisfeito 3 - Satisfeito 2 – Pouco satisfeito 1 – Nada satisfeito Exemplo de Questionário (2) Profa. Monica Bose
  • 74. Comunicação e Participação Profa. Monica Bose Graus de Participação Esferas de Decisão Informação Tarefas Consulta facultativa Execução das ações Consulta obrigatória Alocação de recursos e administração de operações Elaboração / Recomendação Elaboração de planos e projetos Co-Gestão (comitês) Determinação de objetivos e de estratégias Delegação (autonomia limitada) Formulação da política e da doutrina institucional Autogestão (adaptado de Bordenave, 1994)
  • 75. Comunicação e Participação: Empowerment Empoderamento = O poder está diluído em toda a organização, pertence a todos os seus membros. Como? • Assumindo a responsabilidade por suas atividades, pela sua área/projeto e pela missão da organização; • Compartilhando informações e tomada de decisão; e • Assegurando que todos estejam comprometidos com seus resultados. Profa. Monica Bose
  • 76. Condições: • permissão para “errar” pois arriscam mais e excedem seus limites • mas gerando oportunidade, criatividade e aperfeiçoamento. • compartilhamento das informações para a tomada de decisão desenvolve a confiança • ambiente de responsabilidade, apoio e delegação por parte dos líderes • foco nos resultados e não nos controles • processos, fluxos, meios e formas de comunicação bem definidos e eficazes Profa. Monica Bose Comunicação e Participação: Empowerment
  • 77. “Se existe um ponto em comum nas organizações da sociedade civil ou no ‘Terceiro Setor’ é o de colocar no centro do cenário o social, as pessoas. Se a política se estrutura cada vez mais ao redor do poder e a economia em relação ao lucro, o espaço comum do ‘Terceiro Setor’ são as necessidades humanas, uma certa utopia com relação ao social”. (Andrés A. Thompson, 2000)
  • 78. Referências e Indicações Bibliográficas ALBUQUERQUE, Lindolfo Galvão. A Gestão estratégica de Pessoas. In: FLEURY, Maria Tereza Leme (org).As Pessoas na Organização. São Paulo, Gente, 2002. ALMEIDA,Walnice. Captação e Seleção deTalentos. São Paulo. Atlas, 2009. BOSE, Monica. Gestão de Pessoas noTerceiro Setor. Dissertação (mestrado). São Paulo, FEA/USP, 2004. (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-02032005-000942/pt- br.php) CABRAL, Eloisa Helena de Souza Cabral.Terceiro Setor – Gestão e Controle Social. São Paulo, Saraiva, 2007. CUNHA, Marcia Pereira. Os Andaimes do NovoVoluntariado. São Paulo, Cortez, 2010. DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas – Modelo, Processos,Tendências e Perspectivas. São Paulo. Atlas, 2002. DUTRA, Joel Souza. Competências – Conceitos e Instrumentos para a Gestão de Pessoas na Empresa Moderna. São Paulo. Atlas, 2004.
  • 79. FISCHER,André Luiz. Um Resgate Histórico e Conceitual dos Modelos de Gestão de Pessoas. In: FLEURY, MariaTereza Leme (org). As Pessoas na Organização. São Paulo, Gente, 2002. FISCHER, Rosa Maria. Gestão de Pessoas nas Organizações deTerceiro Setor. In: VOLTOLINI, Ricardo (org).Terceiro Setor: Planejamento e Gestão. São Paulo, SENAC, 2004. FLEURY, Afonso; FLEURY, MariaTereza Leme. Estratégias Empresariais e Formação de Competências. 2 ed. São Paulo, Atlas, 2001. HIPÓLITO, José Antonio Monteiro. Administração Salarial – A Remuneração por Competências como Diferencial Competitivo. São Paulo, Atlas, 2001. HIPÓLITO, José Antonio Monteiro. Recompensas em organizações que atuam no terceiro setor. Tese (Doutorado). São Paulo, FEA/USP, 2004. HIPÓLITO, J.A.M.; PLOTHOW, C. Remuneração por Competências: Alternativas e Implicações. In: Dutra, Fleury, Ruas (orgs).Competências: conceitos, métodos e experiências. São Paulo, Atlas, 2008. Referências e Indicações Bibliográficas
  • 80. Profa. Monica Bose HIPÓLITO, José Antônio M.; REIS,Germano G. A avaliação como instrumento de gestão. In: Fleury, MariaT.L.(coord.). As pessoas na organização. 7. ed. São Paulo: Gente, 2002. HIPÓLITO, José Antônio M.; DUTRA, Joel S. Remuneração e Recompensas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. IBGE, IPEA,ABONG, GIFE:As Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos no Brasil - 2010”. IDIS. Roteiro para criação e implantação de programas deVoluntariado Empresarial, 2006. MARCOUSÉ, I.; GILLESPIE,A.; SURRIDGE M. Recursos Humanos - Série Processos Gerenciais. São Paulo: Saraiva, 2013. RUAS, Roberto Lima. A Problemática do Desenvolvimento de Competências e a Contribuição da Aprendizagem Organizacional. Seminário Internacional Competitividade Baseada no Conhecimento. São Paulo, Agosto, 1999. Referências e Indicações Bibliográficas