SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 51
Análise 
Biomecânica 
do Chute do 
Futsal 
Felipe Caus dos Santos 
Filipe Ritter Biesus 
Myllena Barbosa 
Natan José Garghetti 
Novembro, 2012
INTRODUÇÃO 
 O Futsal é um esporte que exige 
basicamente o trabalho da musculatura 
da região inferior do corpo. É fácil 
observar que o gesto desportivo base, e 
portanto, o mais importante do esporte é 
o chute.
 Garret (2003 p. 586) aborda o chute da 
seguinte maneira; “O chute é um 
movimento motor complexo e, portanto, 
normalmente segue estágios previsíveis”.
 A partir de uma perspectiva histórica, é 
de inerente conhecimento que a ação 
elaborada do chute iniciou-se em jogos 
antigos, como por exemplo, tsc chu na 
China por volta de 3000 a.C. Outros 
jogos, tais como o kemari (Japão), 
harpaston (Itália) e episkiyros (Grécia), 
que foram versões “ancestrais” do futebol 
como o conhecemos e envolviam o 
movimento característico do chute 
(GARRETT, 2003).
 Esse movimento usado em jogos tão 
antigos, não tem utilidade apenas como 
um gesto desportivo isolado, mas o 
esporte como um todo traz ganhos para 
a musculatura que com maior exigência 
no esporte, tornando os membros 
inferiores ao mesmo tempo fortes e 
resistentes.
 O treinamento de futebol faz com que 
aumente a função muscular dos 
membros inferiores sem que haja o 
treinamento com força (GARRETT, 2003).
 Dessa maneira foi analisado o movimento 
do chute separando por etapas que 
podem ser chamadas de aproximação...
 Dessa maneira foi analisado o movimento 
do chute separando por etapas que 
podem ser chamadas de aproximação, 
golpe...
 Dessa maneira foi analisado o movimento 
do chute separando por etapas que 
podem ser chamadas de aproximação, 
golpe e finalização do movimento.
 Em um jogo de futsal, em alguns momentos o objetivo do 
chute não é o de acertar a bola o mais forte possível; mas 
sim o deslocamento da bola de uma variável crucial, 
particularmente com a maturidade do jogador. O objetivo 
do chute será o que definirá a parte angular do movimento 
(GARRETT, 2003).
 As articulações envolvidas e que serão 
abordadas no presente estudo são; A 
articulação do Quadril, a articulação do 
Joelho e a articulação do Tornozelo.
 QUADRIL - Os movimentos do quadril são realizados por 
uma única articulação, a coxofemoral. A cabeça do 
fêmur articula-se com o acetábulo do osso ilíaco (ROSA 
FILHO; RODRIGUES; DA SILVA, 2003). 
 A amplitude da flexão varia de 90° a 120. A extensão 
leva o membro inferior para trás do plano frontal. A 
amplitude da extensão do quadril é notavelmente mais 
fraca que a da flexão. Ela é limitada pela entrada em 
tensão do ligamento iliofemoral, 20° a 30° (ROSA FILHO; 
RODRIGUES; DA SILVA, 2003).
 JOELHO - O joelho é uma articulação intermediária do 
membro inferior (ROSA FILHO; RODRIGUES; DA SILVA, 
2003). 
 É principalmente uma articulação com um grau de 
liberdade, no caso de flexão/extensão, que lhe permite 
aproximar ou afastar a extremidade do membro da sua 
raiz, ou, o que significa o mesmo, de controlar a 
distância do corpo em relação ao solo. O joelho 
trabalha essencialmente em compressão, sob a ação 
do peso (ROSA FILHO; RODRIGUES; DA SILVA, 2003).
 TORNOZELO - O tornozelo é uma estrutura formada a 
partir da união de 3 ossos: tíbia, fíbula e tálus. O 
tornozelo é formado por três articulações: 1) 
articulação talocrural - formado pela extremidade 
inferior da tíbia e fíbula com o dorso do tálus; 2) 
articulação subtalar -entre o tálus e o calcâneo e 3) 
articulação tibiofíbular - formada pela extremidade 
inferior da tíbia e da fíbula. Ou seja todos os ossos tem 
alguma ligação entre si permitindo quatro movimentos 
bem definidos; Flexão plantar, flexão dorsal, inversão e 
eversão (ROSA FILHO; RODRIGUES; DA SILVA, 2003).
 “Flexão Plantar - movimento pelo qual a planta do pé é 
voltada para o chão, os músculos envolvidos neste 
movimento são: gastrocnêmio e sóleo, a amplitude de 
movimento é de 0-50°” (ROSA FILHO; RODRIGUES; DA 
SILVA, 2003 p. 1). “Flexão Dorsal - movimento no qual o 
dorso do pé é voltado para a cabeça, os músculos 
envolvidos neste movimento são: tibial anterior e 
extensor longo dos dedos, a amplitude de movimento 
é de 0-20°” (ROSA FILHO; RODRIGUES; DA SILVA, 2003 p. 
1).
PROCEDIMENTOS 
METODOLÓGICOS 
 Com a parte cinesiológica e anatómica do gesto 
desportiva explicada, devemos então analisar o passo-a- 
passo do movimento estudado. 
 Dividimos o movimento em três fases; Aproximação 
(locomoção horizontal em direção à bola), Golpe 
(movimento do pé de apoio e do pé que efetua o 
chute) e Finalização do movimento (que também 
pode ser considerada como o repouso). 
 Essas três fases foram dividas em seis fotos. Onde foram 
destacadas as articulações dos membros direito e 
esquerdo, e a angulação (aproximada) das mesmas.
MI DIREITO MI ESQUERDO
Foto 1 para foto 2 (Aproximação) 
-Articulação do Quadril Esquerdo: O quadril em 10° realiza 
uma flexão ficando em 30° 
Flexão do quadril- o psoas; o ilíaco; sartório; reto femoral, 
tensor da fáscia lata 
-Articulação do Quadril Direito: O quadril em 5° de flexão 
realiza uma extensão ficando em 15° 
Extensão do quadril- glúteo máximo; fibras posteriores de 
glúteo médio; fibras posteriores de glúteo mínimo; porção 
longa do bíceps femoral; semitendinoso; semimembranoso; 
porção extensora do adutor magno.
-Articulação do Joelho Esquerdo: O joelho em 45° realiza 
uma extensão ficando em 25° 
Extensão do joelho – quadríceps femoral: - reto femoral, 
vasto lateral, vasto 
medial, vasto intermédio; tensor da fáscia lata (auxilia); 
glúteo máximo (auxilia através do tracto iliotibial). 
-Articulação do Joelho Direito: O joelho em 0° realiza uma 
flexão ficando em 15° 
Flexão do joelho – bíceps femoral; semitendinoso; 
semimembranoso; sartório; grácil; gastrocnêmios (auxiliam); 
poplíteo (auxilia); plantar delgado (fraco)
-Articulação do Tornozelo Esquerdo: O pé 
em 80° realiza uma extensão ficando em 
90° 
Plantiflexão do pé – gastrocnêmio e sóleo 
-Articulação do Tornozelo Direito: O pé em 
70° realiza uma extensão ficando em 80° 
Plantiflexão do pé – gastrocnêmio e sóleo
Foto 2 para foto 3 (Aproximação) 
-Articulação do Quadril Esquerdo: O quadril 
em 30° realiza uma extensão ficando em 
15° de flexão 
Extensão do quadril- glúteo máximo; fibras 
posteriores de glúteo médio; fibras 
posteriores de glúteo mínimo; porção longa 
do bíceps femoral; semitendinoso; 
semimembranoso; porção extensora do 
adutor magno. 
-Articulação do Quadril Direito: O quadril 
em 15° de extensão realiza uma flexão 
ficando em 30° (movimento de 45º) 
Flexão do quadril- o psoas; o ilíaco; sartório; 
reto femoral, tensor da fáscia lata
-Articulação do Joelho Esquerdo: O joelho em 25° realiza uma 
extensão ficando em 15° 
Extensão do joelho – medial, vasto intermédio; tensor da fáscia 
lata (auxilia); glúteo máximo (auxilia através do tracto iliotibial). 
-Articulação do Joelho Direito: O joelho de 15° realiza uma flexão 
ficando em 50° 
Flexão do joelho – bíceps femoral; semitendinoso; 
semimembranoso; sartório; grácil; gastrocnêmios (auxiliam); 
poplíteo (auxilia); plantar delgado (fraco) 
-Articulação do Tornozelo Esquerdo: O pé em 90° realiza uma 
flexão ficando em 80° 
Dorsiflexão do pé – tibial anterior e extensor longo dos dedos 
-Articulação do Tornozelo Direito: O pé em 80° realiza uma flexão 
ficando em 70° 
Dorsiflexão do pé – tibial anterior e extensor longo dos dedos
Foto 3 para foto 4 (Aproximação/golpe) 
-Articulação do Quadril Esquerdo: O quadril em 15° realiza 
uma extensão ficando em 10° (extensão de 25º) 
Extensão do quadril- glúteo máximo; fibras posteriores de 
glúteo médio; fibras posteriores de glúteo mínimo; porção 
longa do bíceps femoral; semitendinoso; 
semimembranoso; porção extensora do adutor magno. 
-Articulação do Quadril Direito: O quadril em 30° realiza 
uma flexão acentuada, porém no momento que o pé 
volta a tocar o solo a mesma realiza uma extensão 
voltando aos 30° 
Flexão do quadril- o psoas; o ilíaco; sartório; reto femoral, 
tensor da fáscia lata
-Articulação do Joelho Esquerdo: O joelho 
em 15° realiza uma flexão ficando em 45° 
Flexão de joelho – bíceps femoral; 
semitendinoso; semimembranoso; sartório; 
grácil; gastrocnêmios (auxiliam); poplíteo 
(auxilia); plantar delgado (fraco) 
-Articulação do Joelho Direito: O joelho de 
50° realiza uma extensão ficando em 15° 
Extensão de joelho - medial, vasto 
intermédio; tensor da fáscia lata (auxilia); 
glúteo máximo (auxilia através do tracto 
iliotibial).
-Articulação do Tornozelo Esquerdo: O pé 
em 80° realiza uma extensão ficando em 
90° 
Plantiflexão de pé – gastrocnêmio e sóleo 
-Articulação do Tornozelo Direito: O pé em 
70° realiza uma extensão ficando em 90° 
Plantiflexão do pé– gastrocnêmio e sóleo
Foto 4 para foto 5 (Golpe) 
-Articulação Do Quadril Esquerdo: O quadril em 10º 
de extensão realiza um flexão de 70º ficando em 
60º de flexão 
Flexão do quadril- o psoas; o ilíaco; sartório; reto 
femoral, tensor da fáscia lata 
-Articulação do Quadril Direito: O quadril em 30º faz 
um extensão de 15º, ficando em 15º de flexão 
Extensão do quadril- glúteo máximo; fibras 
posteriores de glúteo médio; fibras posteriores de 
glúteo mínimo; porção longa do bíceps femoral; 
semitendinoso; semimembranoso; porção extensora 
do adutor magno.
-Articulação do Joelho Esquerdo: O joelho 
em 45° realiza uma extensão completa do 
movimento até ficar em 0° 
Extensão de joelho - medial, vasto 
intermédio; tensor da fáscia lata (auxilia); 
glúteo máximo (auxilia através do tracto 
iliotibial). 
-Articulação do Joelho Direito: O joelho em 
15° permanece estático durante o 
movimento, não alterando seu angulo 
Sustentação do movimento.
-Articulação do Tornozelo Esquerdo: O pé 
em 90° realiza uma extensão ficando em 
45° (corrigir na foto) 
Plantiflexão do pé – gastrocnêmio e sóleo 
-Articulação do Tornozelo Direito: O pé em 
90° realiza uma flexão ficando em 80° 
Dorsiflexão do pé – tibial anterior e extensor 
longo dos dedos
Foto 5 para foto 6 (Golpe/finalização do movimento) 
-Articulação do Quadril Esquerdo: O quadril em 60º realiza 
uma extensão para ficar em posição neutra à 
aproximadamente 10º de flexão 
Extensão do quadril- glúteo máximo; fibras posteriores de 
glúteo médio; fibras posteriores de glúteo mínimo; porção 
longa do bíceps femoral; semitendinoso; 
semimembranoso; porção extensora do adutor magno. 
-Articulação do Quadril Direito: O quadril do pé de apoio 
que estava em 15º de flexão, permaneceu nessa posição. 
Sustentação do movimento.
-Articulação do Joelho Esquerdo: O joelho em 0° realiza 
uma pequena flexão ficando em 20° 
Flexão do joelho – bíceps femoral; semitendinoso; 
semimembranoso; sartório; grácil; gastrocnêmios 
(auxiliam); poplíteo (auxilia); plantar delgado (fraco) 
-Articulação do Joelho Direito: O joelho em 15° ainda 
permanece estático durante o movimento, não alterando 
seu ângulo. 
Sustentação do movimento.
-Articulação do Tornozelo Esquerdo: O pé 
em 45° realiza uma dorsiflexão ficando em 
80°, paralelo ao outro tornozelo. 
Dorsiflexão do pé – tibial anterior e extensor 
longo dos dedos 
-Articulação do Tornozelo Direito: O pé 
manteve-se em 80° 
Sustentação do movimento
Análise de uma 
articulação específica 
(Joelho) 
 O joelho constitui a articulação 
intermediária, ou também denominada, 
medial do membro inferior. Do ponto de 
vista mecânico, a articulação do joelho é 
surpreendente, visto que deve conciliar 
dois imperativos contraditórios (BAGNARA 
et. al. 2011).
 Quando o joelho está em flexão, posição 
de instabilidade, o joelho está sujeito a 
lesões ligamentares e dos meniscos. Já na 
posição de extensão é mais vulnerável a 
fraturas articulares e rupturas 
ligamentares, ou seja, no momento em 
que está mais estável e firme (Bagnara 
et. al. 2011).
 Quanto à força em função de 
alavancas, Hall (2005 p. 235) explique 
que; “Como o joelho está posicionado 
entre as duas alavancas ósseas mais 
longas do corpo (o fêmur e a tíbia), é 
muito grande o potencial para o 
desenvolvimento de torque nessa 
articulação”.
 “A atividade dos flexores do quadril e dos 
extensores do joelho torna-se 
concêntrica, resultando em potencia 
durante o movimento do chute para 
frente” (GARRETT, 2003 p. 589).
 Diretamente ligado ao chute Garrett 
(2003 p. 590) reitera dizendo que; “Antes 
do contato com a bola, é produzido um 
grande torque de extensão no joelho 
(230 Nm), promovendo uma rápida 
extensão; entretanto o torque de flexão 
(280Nm) produzido no momento ou 
imediatamente após o contato com a 
bola é maior do que o momento 
extensor“.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Contudo podemos observar que a o chute pode ser 
muito mais complexo e peculiaridades do que parece. 
Pois necessita de inúmeros detalhes para se obter o 
máximo de eficiência técnica com o gesto mecânico. 
Garrett (2003 p. 596) afirma isso dizendo que; “No 
futebol, quanto mais tempo o pé puder manter 
contato com a bola, maior será o momentum. Em 
segundo lugar, o momento que vem após a finalização 
do chute protege o corpo de possíveis lesões”. O 
mesmo ainda diz que; “[...] a firmeza do pé é um fator 
importante que contribui para a efetividade do chute” 
(GARRETT, 2003 p. 596).
 Pode-se concluir com isso que realmente o chute é 
repleto de detalhes primordiais para sua efetividade ser 
aumentada, e consequentemente, buscar o “chute 
perfeito”. 
 Nesse sentido podemos deduzir que os jogadores 
experientes possuem maior eficiência na utilização do 
sistema muscular, por estarem ambientados com essa 
correção de falhas e detalhes muitas vezes quase 
impossíveis de serem notados por pessoas leigas no 
assunto; portanto, reforça a importância do 
desenvolvimento das técnicas motoras e do estudo da 
biomecânica do gesto desportivo visando a evolução 
progressiva através de treinamentos específicos de 
chute (GARRETT, 2003).
 OBRIGADO!
 Referências: 
 BAGNARA, Ivan Carlos; LIZZI, Luciano; DA SILVA, Gilson Luis; EBERHARD, 
Kethlyn; SARTORI, Marcos Rodrigo – Exercícios de Contração Isométrica para 
Recuperação Pós-operatória do Ligamento Cruzado Anterior. 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº, Septiembre de 
2011. http://www.efdeportes.com/. Disponível em 
http://www.efdeportes.com/efd160/recuperacao-do-ligamento-cruzado-anterior.htm 
 GARRETT JR., William E. - A Ciência do exercício e dos esportes / William E. 
Garrett Jr. e Donald T. Kirkendall; trad. Cláudia Ridel Juzwiak ... [et al.] - Porto 
Alegre : Artmed, 2003. 
 HALL, Suzan J. – BASIC BIOMECHANICS (Biomecânica Básica). Traduzido por 
Giuseppe Taranto. Direitos exclusivos para a língua portuguesa. Editora 
Guanabara Koogan S.A. 2005. 
 ROSA FILHO, Blair José; RODRIGUES, Danielle C. G.; DA SILVA, Renata Viana – 
Fisiologia articular do membro inferior. Fisioweb, WGate, 2003. Disponível em 
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/alternativa/fisiologia_membro_

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Treinamento funcional
Treinamento funcionalTreinamento funcional
Treinamento funcional
 
Coordenação motora
Coordenação motoraCoordenação motora
Coordenação motora
 
Biomecanica da marcha
Biomecanica da marchaBiomecanica da marcha
Biomecanica da marcha
 
Manual de goniometria
Manual de goniometriaManual de goniometria
Manual de goniometria
 
Complexo do ombro
Complexo do ombroComplexo do ombro
Complexo do ombro
 
Quadril
QuadrilQuadril
Quadril
 
Foco de atenção em Aprendizagem Motora
Foco de atenção em Aprendizagem MotoraFoco de atenção em Aprendizagem Motora
Foco de atenção em Aprendizagem Motora
 
Slides avaliação física
Slides avaliação físicaSlides avaliação física
Slides avaliação física
 
5ª aula - MÉTODO BOBATH - Cópia.pptx
5ª aula - MÉTODO BOBATH - Cópia.pptx5ª aula - MÉTODO BOBATH - Cópia.pptx
5ª aula - MÉTODO BOBATH - Cópia.pptx
 
Cinesio
CinesioCinesio
Cinesio
 
Ginastica aeróbica aula 5
Ginastica aeróbica aula 5Ginastica aeróbica aula 5
Ginastica aeróbica aula 5
 
Modulo 10
Modulo 10Modulo 10
Modulo 10
 
Periodização
PeriodizaçãoPeriodização
Periodização
 
Williams, mackenzie, klapp e feldenkrais
Williams, mackenzie, klapp e feldenkraisWilliams, mackenzie, klapp e feldenkrais
Williams, mackenzie, klapp e feldenkrais
 
Postura
PosturaPostura
Postura
 
Marcha
MarchaMarcha
Marcha
 
Desenvolvimento Motor - Introdução e conceitos básicos
Desenvolvimento Motor - Introdução e conceitos básicosDesenvolvimento Motor - Introdução e conceitos básicos
Desenvolvimento Motor - Introdução e conceitos básicos
 
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em FisioterapiaTestes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
Testes especiais de coluna lombar e pelve em Fisioterapia
 
Atletismo: História, Modalidades e Regras
Atletismo: História, Modalidades e RegrasAtletismo: História, Modalidades e Regras
Atletismo: História, Modalidades e Regras
 
Atletismo saltos
Atletismo saltosAtletismo saltos
Atletismo saltos
 

Andere mochten auch

Futebol 2ª aula
Futebol 2ª aulaFutebol 2ª aula
Futebol 2ª aulaFelipe Mago
 
Apostila cinesiologia e biomecânica
Apostila cinesiologia e biomecânicaApostila cinesiologia e biomecânica
Apostila cinesiologia e biomecânicaMarcus Prof
 
Interdisciplinaridade no futebol. O que temos avançado?
Interdisciplinaridade no futebol. O que temos avançado?Interdisciplinaridade no futebol. O que temos avançado?
Interdisciplinaridade no futebol. O que temos avançado?Claudionor Delgado
 
Pedagogia de projetos
Pedagogia de projetosPedagogia de projetos
Pedagogia de projetostaniapresotto
 
Riscos do ruido e da luminosidade
Riscos do ruido e da luminosidadeRiscos do ruido e da luminosidade
Riscos do ruido e da luminosidadeDaniel Fabro
 
Lesões mais frequentes no futebol
Lesões mais frequentes no futebolLesões mais frequentes no futebol
Lesões mais frequentes no futebolQuezia Abrahão
 
Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.
Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.
Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.JORGE LUÍS MARTINS DA COSTA
 
Exercícios de motricidade
Exercícios de motricidadeExercícios de motricidade
Exercícios de motricidadeMarcos Junior
 
Pedagogia de projetos fundamentos e implicações
Pedagogia de projetos   fundamentos e implicaçõesPedagogia de projetos   fundamentos e implicações
Pedagogia de projetos fundamentos e implicaçõesFernandes Meira
 
Má iluminação
Má iluminaçãoMá iluminação
Má iluminaçãoPjpilin
 
Correcção do 2º teste de avaliação
Correcção do 2º teste de avaliaçãoCorrecção do 2º teste de avaliação
Correcção do 2º teste de avaliaçãoGabriela Bruno
 
Exercicios biomecanica
Exercicios biomecanicaExercicios biomecanica
Exercicios biomecanicaFelipe Mago
 
Complexo articular do joelho e o seu funcionamento
Complexo articular do joelho e o seu funcionamentoComplexo articular do joelho e o seu funcionamento
Complexo articular do joelho e o seu funcionamentoNeuza Cardeira
 
biomecanica do joelho
biomecanica do joelhobiomecanica do joelho
biomecanica do joelhox.x Costa
 

Andere mochten auch (20)

Apostila cinesiologia
Apostila   cinesiologiaApostila   cinesiologia
Apostila cinesiologia
 
Futebol 2ª aula
Futebol 2ª aulaFutebol 2ª aula
Futebol 2ª aula
 
Biomecânica Básica
Biomecânica BásicaBiomecânica Básica
Biomecânica Básica
 
Biomecanica do pé e tornozelo
Biomecanica do pé e tornozeloBiomecanica do pé e tornozelo
Biomecanica do pé e tornozelo
 
Apostila cinesiologia e biomecânica
Apostila cinesiologia e biomecânicaApostila cinesiologia e biomecânica
Apostila cinesiologia e biomecânica
 
Interdisciplinaridade no futebol. O que temos avançado?
Interdisciplinaridade no futebol. O que temos avançado?Interdisciplinaridade no futebol. O que temos avançado?
Interdisciplinaridade no futebol. O que temos avançado?
 
Pedagogia de projetos
Pedagogia de projetosPedagogia de projetos
Pedagogia de projetos
 
Riscos do ruido e da luminosidade
Riscos do ruido e da luminosidadeRiscos do ruido e da luminosidade
Riscos do ruido e da luminosidade
 
Lesões mais frequentes no futebol
Lesões mais frequentes no futebolLesões mais frequentes no futebol
Lesões mais frequentes no futebol
 
Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.
Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.
Bases biomecânicas e cinesiológicas do movimento humano aula01.
 
Prolapse of Uterus
Prolapse of UterusProlapse of Uterus
Prolapse of Uterus
 
Exercícios de motricidade
Exercícios de motricidadeExercícios de motricidade
Exercícios de motricidade
 
Pedagogia de projetos fundamentos e implicações
Pedagogia de projetos   fundamentos e implicaçõesPedagogia de projetos   fundamentos e implicações
Pedagogia de projetos fundamentos e implicações
 
Má iluminação
Má iluminaçãoMá iluminação
Má iluminação
 
Joelho
JoelhoJoelho
Joelho
 
Correcção do 2º teste de avaliação
Correcção do 2º teste de avaliaçãoCorrecção do 2º teste de avaliação
Correcção do 2º teste de avaliação
 
Exercicios biomecanica
Exercicios biomecanicaExercicios biomecanica
Exercicios biomecanica
 
Complexo articular do joelho e o seu funcionamento
Complexo articular do joelho e o seu funcionamentoComplexo articular do joelho e o seu funcionamento
Complexo articular do joelho e o seu funcionamento
 
Alavancas
AlavancasAlavancas
Alavancas
 
biomecanica do joelho
biomecanica do joelhobiomecanica do joelho
biomecanica do joelho
 

Ähnlich wie Apresentação biomecanica 2012

O complexo articular do tornozelo
O complexo articular do tornozeloO complexo articular do tornozelo
O complexo articular do tornozeloMauro Eduardo
 
Cinesiologia e biomecânica do Ombro
Cinesiologia e biomecânica do OmbroCinesiologia e biomecânica do Ombro
Cinesiologia e biomecânica do OmbroJoão Luiz Pandolphi
 
Manual Eliminando Dor Nas Costas V2.docx
Manual Eliminando Dor Nas Costas V2.docxManual Eliminando Dor Nas Costas V2.docx
Manual Eliminando Dor Nas Costas V2.docxlucasgrassi460
 
Avaliação Postural - Apostila
Avaliação Postural - ApostilaAvaliação Postural - Apostila
Avaliação Postural - ApostilaFernando Valentim
 
Musculatura membro superior e inferior
Musculatura membro superior e inferiorMusculatura membro superior e inferior
Musculatura membro superior e inferiorIvy Nora
 
Os principais movimentos do corpo
Os principais movimentos do corpoOs principais movimentos do corpo
Os principais movimentos do corpoLia Monteiro
 
Avaliação mmss apontamentos
Avaliação mmss   apontamentosAvaliação mmss   apontamentos
Avaliação mmss apontamentosRosana
 
Dor em quadril, joelho, tornozelo e
Dor em quadril, joelho, tornozelo eDor em quadril, joelho, tornozelo e
Dor em quadril, joelho, tornozelo epauloalambert
 
Apostila alongamentos
Apostila alongamentosApostila alongamentos
Apostila alongamentosEliseu Correa
 
Apostila alongamentos
Apostila alongamentosApostila alongamentos
Apostila alongamentosEliseu Correa
 
Avaliação Fisioterapêutica do Joelho - 2015.pdf
Avaliação Fisioterapêutica do Joelho - 2015.pdfAvaliação Fisioterapêutica do Joelho - 2015.pdf
Avaliação Fisioterapêutica do Joelho - 2015.pdfGustavoArouche1
 
ANATOMIA E CINESIOLOGIA DO OMBRO.pptx
ANATOMIA E CINESIOLOGIA DO OMBRO.pptxANATOMIA E CINESIOLOGIA DO OMBRO.pptx
ANATOMIA E CINESIOLOGIA DO OMBRO.pptxSergioTeixeiradeSouz
 
Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro
Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombroCinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro
Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombroRaphael Menezes
 

Ähnlich wie Apresentação biomecanica 2012 (20)

O complexo articular do tornozelo
O complexo articular do tornozeloO complexo articular do tornozelo
O complexo articular do tornozelo
 
Cinesiologia e biomecânica do Ombro
Cinesiologia e biomecânica do OmbroCinesiologia e biomecânica do Ombro
Cinesiologia e biomecânica do Ombro
 
Manual Eliminando Dor Nas Costas V2.docx
Manual Eliminando Dor Nas Costas V2.docxManual Eliminando Dor Nas Costas V2.docx
Manual Eliminando Dor Nas Costas V2.docx
 
Apostila alongamentos
Apostila   alongamentosApostila   alongamentos
Apostila alongamentos
 
Avaliação Postural - Apostila
Avaliação Postural - ApostilaAvaliação Postural - Apostila
Avaliação Postural - Apostila
 
Cadeias musculares
Cadeias muscularesCadeias musculares
Cadeias musculares
 
Musculatura membro superior e inferior
Musculatura membro superior e inferiorMusculatura membro superior e inferior
Musculatura membro superior e inferior
 
Os principais movimentos do corpo
Os principais movimentos do corpoOs principais movimentos do corpo
Os principais movimentos do corpo
 
Joelho
JoelhoJoelho
Joelho
 
Avaliação mmss apontamentos
Avaliação mmss   apontamentosAvaliação mmss   apontamentos
Avaliação mmss apontamentos
 
Desvios posturais
Desvios posturaisDesvios posturais
Desvios posturais
 
Desvios posturais
Desvios posturaisDesvios posturais
Desvios posturais
 
Desvios Posturais
Desvios PosturaisDesvios Posturais
Desvios Posturais
 
Dor em quadril, joelho, tornozelo e
Dor em quadril, joelho, tornozelo eDor em quadril, joelho, tornozelo e
Dor em quadril, joelho, tornozelo e
 
Apostila alongamentos
Apostila alongamentosApostila alongamentos
Apostila alongamentos
 
Apostila alongamentos
Apostila alongamentosApostila alongamentos
Apostila alongamentos
 
Avaliação Fisioterapêutica do Joelho - 2015.pdf
Avaliação Fisioterapêutica do Joelho - 2015.pdfAvaliação Fisioterapêutica do Joelho - 2015.pdf
Avaliação Fisioterapêutica do Joelho - 2015.pdf
 
Alongamentos 1
Alongamentos 1Alongamentos 1
Alongamentos 1
 
ANATOMIA E CINESIOLOGIA DO OMBRO.pptx
ANATOMIA E CINESIOLOGIA DO OMBRO.pptxANATOMIA E CINESIOLOGIA DO OMBRO.pptx
ANATOMIA E CINESIOLOGIA DO OMBRO.pptx
 
Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro
Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombroCinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro
Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro
 

Apresentação biomecanica 2012

  • 1. Análise Biomecânica do Chute do Futsal Felipe Caus dos Santos Filipe Ritter Biesus Myllena Barbosa Natan José Garghetti Novembro, 2012
  • 2.
  • 3.
  • 4. INTRODUÇÃO  O Futsal é um esporte que exige basicamente o trabalho da musculatura da região inferior do corpo. É fácil observar que o gesto desportivo base, e portanto, o mais importante do esporte é o chute.
  • 5.  Garret (2003 p. 586) aborda o chute da seguinte maneira; “O chute é um movimento motor complexo e, portanto, normalmente segue estágios previsíveis”.
  • 6.  A partir de uma perspectiva histórica, é de inerente conhecimento que a ação elaborada do chute iniciou-se em jogos antigos, como por exemplo, tsc chu na China por volta de 3000 a.C. Outros jogos, tais como o kemari (Japão), harpaston (Itália) e episkiyros (Grécia), que foram versões “ancestrais” do futebol como o conhecemos e envolviam o movimento característico do chute (GARRETT, 2003).
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.  Esse movimento usado em jogos tão antigos, não tem utilidade apenas como um gesto desportivo isolado, mas o esporte como um todo traz ganhos para a musculatura que com maior exigência no esporte, tornando os membros inferiores ao mesmo tempo fortes e resistentes.
  • 11.  O treinamento de futebol faz com que aumente a função muscular dos membros inferiores sem que haja o treinamento com força (GARRETT, 2003).
  • 12.  Dessa maneira foi analisado o movimento do chute separando por etapas que podem ser chamadas de aproximação...
  • 13.  Dessa maneira foi analisado o movimento do chute separando por etapas que podem ser chamadas de aproximação, golpe...
  • 14.  Dessa maneira foi analisado o movimento do chute separando por etapas que podem ser chamadas de aproximação, golpe e finalização do movimento.
  • 15.  Em um jogo de futsal, em alguns momentos o objetivo do chute não é o de acertar a bola o mais forte possível; mas sim o deslocamento da bola de uma variável crucial, particularmente com a maturidade do jogador. O objetivo do chute será o que definirá a parte angular do movimento (GARRETT, 2003).
  • 16.  As articulações envolvidas e que serão abordadas no presente estudo são; A articulação do Quadril, a articulação do Joelho e a articulação do Tornozelo.
  • 17.  QUADRIL - Os movimentos do quadril são realizados por uma única articulação, a coxofemoral. A cabeça do fêmur articula-se com o acetábulo do osso ilíaco (ROSA FILHO; RODRIGUES; DA SILVA, 2003).  A amplitude da flexão varia de 90° a 120. A extensão leva o membro inferior para trás do plano frontal. A amplitude da extensão do quadril é notavelmente mais fraca que a da flexão. Ela é limitada pela entrada em tensão do ligamento iliofemoral, 20° a 30° (ROSA FILHO; RODRIGUES; DA SILVA, 2003).
  • 18.  JOELHO - O joelho é uma articulação intermediária do membro inferior (ROSA FILHO; RODRIGUES; DA SILVA, 2003).  É principalmente uma articulação com um grau de liberdade, no caso de flexão/extensão, que lhe permite aproximar ou afastar a extremidade do membro da sua raiz, ou, o que significa o mesmo, de controlar a distância do corpo em relação ao solo. O joelho trabalha essencialmente em compressão, sob a ação do peso (ROSA FILHO; RODRIGUES; DA SILVA, 2003).
  • 19.  TORNOZELO - O tornozelo é uma estrutura formada a partir da união de 3 ossos: tíbia, fíbula e tálus. O tornozelo é formado por três articulações: 1) articulação talocrural - formado pela extremidade inferior da tíbia e fíbula com o dorso do tálus; 2) articulação subtalar -entre o tálus e o calcâneo e 3) articulação tibiofíbular - formada pela extremidade inferior da tíbia e da fíbula. Ou seja todos os ossos tem alguma ligação entre si permitindo quatro movimentos bem definidos; Flexão plantar, flexão dorsal, inversão e eversão (ROSA FILHO; RODRIGUES; DA SILVA, 2003).
  • 20.  “Flexão Plantar - movimento pelo qual a planta do pé é voltada para o chão, os músculos envolvidos neste movimento são: gastrocnêmio e sóleo, a amplitude de movimento é de 0-50°” (ROSA FILHO; RODRIGUES; DA SILVA, 2003 p. 1). “Flexão Dorsal - movimento no qual o dorso do pé é voltado para a cabeça, os músculos envolvidos neste movimento são: tibial anterior e extensor longo dos dedos, a amplitude de movimento é de 0-20°” (ROSA FILHO; RODRIGUES; DA SILVA, 2003 p. 1).
  • 21. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS  Com a parte cinesiológica e anatómica do gesto desportiva explicada, devemos então analisar o passo-a- passo do movimento estudado.  Dividimos o movimento em três fases; Aproximação (locomoção horizontal em direção à bola), Golpe (movimento do pé de apoio e do pé que efetua o chute) e Finalização do movimento (que também pode ser considerada como o repouso).  Essas três fases foram dividas em seis fotos. Onde foram destacadas as articulações dos membros direito e esquerdo, e a angulação (aproximada) das mesmas.
  • 22. MI DIREITO MI ESQUERDO
  • 23.
  • 24. Foto 1 para foto 2 (Aproximação) -Articulação do Quadril Esquerdo: O quadril em 10° realiza uma flexão ficando em 30° Flexão do quadril- o psoas; o ilíaco; sartório; reto femoral, tensor da fáscia lata -Articulação do Quadril Direito: O quadril em 5° de flexão realiza uma extensão ficando em 15° Extensão do quadril- glúteo máximo; fibras posteriores de glúteo médio; fibras posteriores de glúteo mínimo; porção longa do bíceps femoral; semitendinoso; semimembranoso; porção extensora do adutor magno.
  • 25. -Articulação do Joelho Esquerdo: O joelho em 45° realiza uma extensão ficando em 25° Extensão do joelho – quadríceps femoral: - reto femoral, vasto lateral, vasto medial, vasto intermédio; tensor da fáscia lata (auxilia); glúteo máximo (auxilia através do tracto iliotibial). -Articulação do Joelho Direito: O joelho em 0° realiza uma flexão ficando em 15° Flexão do joelho – bíceps femoral; semitendinoso; semimembranoso; sartório; grácil; gastrocnêmios (auxiliam); poplíteo (auxilia); plantar delgado (fraco)
  • 26. -Articulação do Tornozelo Esquerdo: O pé em 80° realiza uma extensão ficando em 90° Plantiflexão do pé – gastrocnêmio e sóleo -Articulação do Tornozelo Direito: O pé em 70° realiza uma extensão ficando em 80° Plantiflexão do pé – gastrocnêmio e sóleo
  • 27.
  • 28. Foto 2 para foto 3 (Aproximação) -Articulação do Quadril Esquerdo: O quadril em 30° realiza uma extensão ficando em 15° de flexão Extensão do quadril- glúteo máximo; fibras posteriores de glúteo médio; fibras posteriores de glúteo mínimo; porção longa do bíceps femoral; semitendinoso; semimembranoso; porção extensora do adutor magno. -Articulação do Quadril Direito: O quadril em 15° de extensão realiza uma flexão ficando em 30° (movimento de 45º) Flexão do quadril- o psoas; o ilíaco; sartório; reto femoral, tensor da fáscia lata
  • 29. -Articulação do Joelho Esquerdo: O joelho em 25° realiza uma extensão ficando em 15° Extensão do joelho – medial, vasto intermédio; tensor da fáscia lata (auxilia); glúteo máximo (auxilia através do tracto iliotibial). -Articulação do Joelho Direito: O joelho de 15° realiza uma flexão ficando em 50° Flexão do joelho – bíceps femoral; semitendinoso; semimembranoso; sartório; grácil; gastrocnêmios (auxiliam); poplíteo (auxilia); plantar delgado (fraco) -Articulação do Tornozelo Esquerdo: O pé em 90° realiza uma flexão ficando em 80° Dorsiflexão do pé – tibial anterior e extensor longo dos dedos -Articulação do Tornozelo Direito: O pé em 80° realiza uma flexão ficando em 70° Dorsiflexão do pé – tibial anterior e extensor longo dos dedos
  • 30.
  • 31. Foto 3 para foto 4 (Aproximação/golpe) -Articulação do Quadril Esquerdo: O quadril em 15° realiza uma extensão ficando em 10° (extensão de 25º) Extensão do quadril- glúteo máximo; fibras posteriores de glúteo médio; fibras posteriores de glúteo mínimo; porção longa do bíceps femoral; semitendinoso; semimembranoso; porção extensora do adutor magno. -Articulação do Quadril Direito: O quadril em 30° realiza uma flexão acentuada, porém no momento que o pé volta a tocar o solo a mesma realiza uma extensão voltando aos 30° Flexão do quadril- o psoas; o ilíaco; sartório; reto femoral, tensor da fáscia lata
  • 32. -Articulação do Joelho Esquerdo: O joelho em 15° realiza uma flexão ficando em 45° Flexão de joelho – bíceps femoral; semitendinoso; semimembranoso; sartório; grácil; gastrocnêmios (auxiliam); poplíteo (auxilia); plantar delgado (fraco) -Articulação do Joelho Direito: O joelho de 50° realiza uma extensão ficando em 15° Extensão de joelho - medial, vasto intermédio; tensor da fáscia lata (auxilia); glúteo máximo (auxilia através do tracto iliotibial).
  • 33. -Articulação do Tornozelo Esquerdo: O pé em 80° realiza uma extensão ficando em 90° Plantiflexão de pé – gastrocnêmio e sóleo -Articulação do Tornozelo Direito: O pé em 70° realiza uma extensão ficando em 90° Plantiflexão do pé– gastrocnêmio e sóleo
  • 34.
  • 35. Foto 4 para foto 5 (Golpe) -Articulação Do Quadril Esquerdo: O quadril em 10º de extensão realiza um flexão de 70º ficando em 60º de flexão Flexão do quadril- o psoas; o ilíaco; sartório; reto femoral, tensor da fáscia lata -Articulação do Quadril Direito: O quadril em 30º faz um extensão de 15º, ficando em 15º de flexão Extensão do quadril- glúteo máximo; fibras posteriores de glúteo médio; fibras posteriores de glúteo mínimo; porção longa do bíceps femoral; semitendinoso; semimembranoso; porção extensora do adutor magno.
  • 36. -Articulação do Joelho Esquerdo: O joelho em 45° realiza uma extensão completa do movimento até ficar em 0° Extensão de joelho - medial, vasto intermédio; tensor da fáscia lata (auxilia); glúteo máximo (auxilia através do tracto iliotibial). -Articulação do Joelho Direito: O joelho em 15° permanece estático durante o movimento, não alterando seu angulo Sustentação do movimento.
  • 37. -Articulação do Tornozelo Esquerdo: O pé em 90° realiza uma extensão ficando em 45° (corrigir na foto) Plantiflexão do pé – gastrocnêmio e sóleo -Articulação do Tornozelo Direito: O pé em 90° realiza uma flexão ficando em 80° Dorsiflexão do pé – tibial anterior e extensor longo dos dedos
  • 38.
  • 39. Foto 5 para foto 6 (Golpe/finalização do movimento) -Articulação do Quadril Esquerdo: O quadril em 60º realiza uma extensão para ficar em posição neutra à aproximadamente 10º de flexão Extensão do quadril- glúteo máximo; fibras posteriores de glúteo médio; fibras posteriores de glúteo mínimo; porção longa do bíceps femoral; semitendinoso; semimembranoso; porção extensora do adutor magno. -Articulação do Quadril Direito: O quadril do pé de apoio que estava em 15º de flexão, permaneceu nessa posição. Sustentação do movimento.
  • 40. -Articulação do Joelho Esquerdo: O joelho em 0° realiza uma pequena flexão ficando em 20° Flexão do joelho – bíceps femoral; semitendinoso; semimembranoso; sartório; grácil; gastrocnêmios (auxiliam); poplíteo (auxilia); plantar delgado (fraco) -Articulação do Joelho Direito: O joelho em 15° ainda permanece estático durante o movimento, não alterando seu ângulo. Sustentação do movimento.
  • 41. -Articulação do Tornozelo Esquerdo: O pé em 45° realiza uma dorsiflexão ficando em 80°, paralelo ao outro tornozelo. Dorsiflexão do pé – tibial anterior e extensor longo dos dedos -Articulação do Tornozelo Direito: O pé manteve-se em 80° Sustentação do movimento
  • 42.
  • 43. Análise de uma articulação específica (Joelho)  O joelho constitui a articulação intermediária, ou também denominada, medial do membro inferior. Do ponto de vista mecânico, a articulação do joelho é surpreendente, visto que deve conciliar dois imperativos contraditórios (BAGNARA et. al. 2011).
  • 44.  Quando o joelho está em flexão, posição de instabilidade, o joelho está sujeito a lesões ligamentares e dos meniscos. Já na posição de extensão é mais vulnerável a fraturas articulares e rupturas ligamentares, ou seja, no momento em que está mais estável e firme (Bagnara et. al. 2011).
  • 45.  Quanto à força em função de alavancas, Hall (2005 p. 235) explique que; “Como o joelho está posicionado entre as duas alavancas ósseas mais longas do corpo (o fêmur e a tíbia), é muito grande o potencial para o desenvolvimento de torque nessa articulação”.
  • 46.  “A atividade dos flexores do quadril e dos extensores do joelho torna-se concêntrica, resultando em potencia durante o movimento do chute para frente” (GARRETT, 2003 p. 589).
  • 47.  Diretamente ligado ao chute Garrett (2003 p. 590) reitera dizendo que; “Antes do contato com a bola, é produzido um grande torque de extensão no joelho (230 Nm), promovendo uma rápida extensão; entretanto o torque de flexão (280Nm) produzido no momento ou imediatamente após o contato com a bola é maior do que o momento extensor“.
  • 48. CONSIDERAÇÕES FINAIS  Contudo podemos observar que a o chute pode ser muito mais complexo e peculiaridades do que parece. Pois necessita de inúmeros detalhes para se obter o máximo de eficiência técnica com o gesto mecânico. Garrett (2003 p. 596) afirma isso dizendo que; “No futebol, quanto mais tempo o pé puder manter contato com a bola, maior será o momentum. Em segundo lugar, o momento que vem após a finalização do chute protege o corpo de possíveis lesões”. O mesmo ainda diz que; “[...] a firmeza do pé é um fator importante que contribui para a efetividade do chute” (GARRETT, 2003 p. 596).
  • 49.  Pode-se concluir com isso que realmente o chute é repleto de detalhes primordiais para sua efetividade ser aumentada, e consequentemente, buscar o “chute perfeito”.  Nesse sentido podemos deduzir que os jogadores experientes possuem maior eficiência na utilização do sistema muscular, por estarem ambientados com essa correção de falhas e detalhes muitas vezes quase impossíveis de serem notados por pessoas leigas no assunto; portanto, reforça a importância do desenvolvimento das técnicas motoras e do estudo da biomecânica do gesto desportivo visando a evolução progressiva através de treinamentos específicos de chute (GARRETT, 2003).
  • 51.  Referências:  BAGNARA, Ivan Carlos; LIZZI, Luciano; DA SILVA, Gilson Luis; EBERHARD, Kethlyn; SARTORI, Marcos Rodrigo – Exercícios de Contração Isométrica para Recuperação Pós-operatória do Ligamento Cruzado Anterior. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº, Septiembre de 2011. http://www.efdeportes.com/. Disponível em http://www.efdeportes.com/efd160/recuperacao-do-ligamento-cruzado-anterior.htm  GARRETT JR., William E. - A Ciência do exercício e dos esportes / William E. Garrett Jr. e Donald T. Kirkendall; trad. Cláudia Ridel Juzwiak ... [et al.] - Porto Alegre : Artmed, 2003.  HALL, Suzan J. – BASIC BIOMECHANICS (Biomecânica Básica). Traduzido por Giuseppe Taranto. Direitos exclusivos para a língua portuguesa. Editora Guanabara Koogan S.A. 2005.  ROSA FILHO, Blair José; RODRIGUES, Danielle C. G.; DA SILVA, Renata Viana – Fisiologia articular do membro inferior. Fisioweb, WGate, 2003. Disponível em http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/alternativa/fisiologia_membro_